Rune's Quest escrita por Rob Sugar


Capítulo 6
A Guerreira Alli contra o Ladrão da Maldade


Notas iniciais do capítulo

Alli conta sobre uma vez em que foi tentar manusear uma clava de ogro, mas um ladrão a levou.



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Eu me chamo Alli Pierrot. Não conta pra ninguém, mas meu nome de verdade é Aline. Estou escrevendo minha história porque estou com tédio, espere que goste. Vou contar também de uma vez que eu fui comer um bolo enorme de chocolate, passei mal, e não consegui fazer nada a não ser evacuar por três horas.

Eu tenho nove aninhos e sou cinco anos mais nova que Ernest, meu irmão bocó. Ele faz coisas congelarem, mas isso é um detalhe muito inútil, e não quero perder tempo. Meus poderes são para o bem dos outros e eu adoro ajudar as pessoas, e sei que elas gostam de mim. Todo mundo gosta.

Apesar de ter magias defensivas, eu não tenho um escudo ou uma arma pesada, só mágica. Isso me irrita um pouco, mas acho que não daria conta de sair por aí com um escudo para bater na cara das pessoas. Ou uma massa. Uma massa ia ser bem massa...

Piadas infames de lado, teve uma vez que o Rune tentou me ensinar a usar uma clava de ogro, só que acabei falhando, e fiquei no nível Vespa Moribunda mesmo. Ah, quero chegar no último nível do ranking de aprendizagem mágica do Rune, o Ernest vai ter que se esforçar pra me alcançar.

Enfim, de volta à história da clava. O Rune, conselheiro mágico meu e do meu irmão, disse que talvez eu pudesse usar uma arma, caso eu ficasse sem poderes, eu achei ótimo. Era um dia bem ensolarado e tinha um lindo arco-íris no céu.

Eu peguei a clava de ogro e comecei a balançar aquele troço pra lá e pra cá, acabei gostando de usar uma arma pesada, me sentia mais heroína, eu podia proteger as pessoas mesmo sem feitiços. Até que eu sem querer joguei a pesadíssima clava na cara de um homem que estava passando por ali. Ele tropeçou numa pedra, trouxão, escorregou, e rolou barranco abaixo.

Talvez, eu disse talvez, eu devesse levar a culpa por isso, então desci o morro e descobri que ele não era um homem passageiro, ele tinha pego a clava e rolado de propósito! Ele queria afanar meu objeto causador de dor! Safado!

"Ei, seu marmanjão!" eu não disse isso, só disse "Ei!", mas deveria ter dito o resto... Teria ficado muito bom. Ele nem sequer se virou, que cara mal-educado, eu saí correndo atrás dele, me atirei de uma colina e mordi a perna dele. Tinha gosto de maldade. Ele soltou a clava e quase pegou na minha cabeça, eu peguei a clava e dei uma porrada na barriga dele, ele saiu mancando de dor.

VITÓRIA DE ALLI PIERROT, A DEFENSORA GUERREIRA!

Rune disse que eu nunca poderia usar uma clava de novo, "Se fosse alguém importante, nós já éramos. Sabia que eles utilizam técnicas de empalamento por aqui?" ele falou. Não sei o que é empalamento mas deve ter a ver com Opala, uma pedra brilhante que achei na rua uma vez.

Quando Rune me tirou a clava, o arco-íris morreu, o Sol foi se esconder atrás de uma nuvem, que chamou suas amigas nuvens tristes e elas acabaram com a minha moral de guerreira defensora e propagadora do bem.

Espero que da próxima vez não venha um ladrão malvado...


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