Carlos:

–Você vai ficar bravo comigo, mas eu fiz uma coisa horrivel. -Disse. Sammy parecia realmente triste.

–Eu sei o que você fez e você deveria mesmo se sentir mal por ter feito isso. -Disse bravo. Ela me olhou sem entender.

–Do que você está falando? -Eu odeio essas pessoas que se fazer de desintendidas.

–Você, você deveria ter vergonha do que fez. Trair assim sua prima, deixá- la na mão e ainda por cima se juntar com suas amigas e aprontar para ela se fe... -Ela cortou minha frase.

–Espera, espera, espera, como você ficou sabendo disso?

–Eu liguei para a Agatha agora pouco pra poder avisar que estava vindo aqui. E se ela não estivesse ocupada eu ia alugar alguns filmes pra nós três assistirmos. Só que daí sem querer ela acabou me falando algo sobre não querer ficar perto de você e eu fiz ela me contar o que aconteceu. Eu fiquei tão bravo com você, cheguei até à achar que a Agatha estava mentindo. Mas... -Não tinha mais nada para dizer. Queria ver ela se defender de tudo isso.

–Então, a Agatha ligou pra você só pra fofocar o que eu aprontei? -Dava para perceber a raiva em seu olhar. -Eu vou matar ela.

–NÃO VAI NÃO. -Gritei. Alguém precisava ensinar à aquela garotinha mimada que nem tudo é do jeito que ela quer. Ela me olhava espantada.

–Agora você vai começar a gritar comigo por causa da sua "amiguinha", a Agatha? -Disse aumentando seu tom de voz. -Era só o que me faltava.

–A Agatha é sim minha melhor amiga e eu tenho que defendê- la de pessoas como você. E ela não me ligou para me contar isso, por que ao contrario de você. Ela não é vingativa e não usa todos os erros das pessoas para poder ferrá- las depois. -Ela parecia ofendida.

Eu sabia que estava sendo duro demais com ela, ela nem sempre faz as coisas por mal. E sempre é influenciada pelas amigas, mas estava com tanta raiva que... que. Chega!

–Eu só quero saber uma coisa, se você não tinha me chamado aqui para falar sobre a Agatha; porque tinha me chamado. -Perguntei enquanto tentava me acalmar.

–É que eu tinha derramado todas as folhas da Halston do preparativo do baile numa poça de agua. E eu queria que você me ajudasse a arrumar e a reescrever a música que ela vai cantar no trabalho. Eu sabia que você ficaria bravo porque você odeia a Hals.

–Eu achei que nossa briga seria por esse motivo, a Halston e não por causa da Agatha. -Sammy disse com um olhar triste.

Ela sempre foi a culpada por todas nossas brigas, desde que começamos a namorar à 1 ano e meio atrás. Mas nunca achei que nossa brigas algum dia chegaria ao ponto de me fazer pensar se deveria estar mesmo com a Sam ou se deveria acabar com tudo de uma vez por todas.

–Acho melhor eu ir embora antes que faça alguma besteira. -Saí do quarto e bati a porta com força. Assim ela saberia que nem deveria vir atrás de mim.

Desci as escadas e Agatha continuava no mesmo lugar, só que agora ela estava com um pote enorme de sorvete em seu colo.

–O que tava acontecendo lá em cima Carlitos, porque estavam brigando? -Ela disse vindo correndo até mim, quando ela me viu.

–Por sua causa, estavamos brigando por sua causa.

Pedi para ela me dar licença para que eu pudesse sair. Ela o fez. E eu fui embora, sem explicar nada. Era melhor. Se eu falasse mais alguma coisa hoje, eu acho que iria ser pior.

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Logan:

/Manhã, terça feira/

Como sempre não aconteceu nada de interessante na escola hoje. Saimos mais cedo e eu nem tive tempo de conversar com nenhum dos meninos, muito menos com as meninas. Na verdade eu nem senti a falta deles, finalmente consegui passar um dia em paz sem ter que aguentar aqueles bestas.

Mas com certeza teve uma pessoa que eu senti muita falta. Kimberly. Ela não apareceu na escola, não atendia o celular e eu já estava começando a ficar preocupado. Sabe, apenas preocupação de amigos. Nada de mais.

Como eu não teria nada pra fazer hoje, já que ontem o Kendall disse que não poderia treinar porque tinha que resolver algumas coisa. James disse que iria até a empresa de seus pais fazer sei lá o que e Carlos não apareceu na aula. Eu estava literalmente sem nada para fazer. Então acho que vou visitá- la.

[...]

Não demorou muito e eu já estava na frente de uma casa enorme, em um tom azul bebe, com um lindo jardim e janelas enormes por todos os lados.

Toquei a campainha algumas vezes até Kin abrir a porta.

–O que aconteceu? -Perguntei assim que à vi. Ela estava tão estranhamente estranha.

–Eu tô doente, o que você quer? -Nossa que mau- humor é esse. Nunca tinha visto ela assim.

–Eu estava preocupado, você não apareceu na aula e não atendia minhas ligações. O que você tem? -Ela apontou para que eu sentasse no sofá.

–Dor de cabeça, febre e.. -Colocou a mão na garganta. -Dor de garganta. -Sua voz saiu falhada. -Não atendi o celular porque tava dormindo até agora.

–Seus pais... -Ela riu.

–Não se preocupa, eles não estão em casa.

Não tenho nada contra os pais dela, mas eles tem tudo contra mim. Eles acham que eu não sou uma boa compania para a filha deles, só porque uma vez eu ajudei ela a fugir de carro para uma festa e ela bateu o carro no portão da casa do visinho kkk. Até hoje o visinho me olha de cara feia. Bom, fazer o que?!

–Que bom.

–Desculpa Loggie, mas podemir ir pro meu quarto, eu tô com frio e morrendo de sono. -Ela disse isso já me esperando no pé da escada.

–Assim que você dormir eu vou embora, ok? -Ela sorriu.

Deitei em sua cama, era bem confortável. E ela deitou sua cabeça em meu peitoral, ainda por cima da camisa. Passei meu braço esquerdo em volta de sua cintura. Não demorou muito para ela cair no sono, dei um beijo em sua testa. Me levantei com cuidado e fui embora.

Me senti mal por ter deixado ela dessa forma, mas também não me sentia confortável ficando assim tão perto dela. Droga!

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