Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 84
Sempre.




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Percy olhava para aquele pequeno embrulho em seus braços. Ele mal podia acreditar que finalmente era pai. Depois de tantos meses, ele podia segurar sua filha. Ele estava a pelo menos meia hora parado ali, com a filha em seus braços. Ele sorriu quando ela tentou pegar o dedo dele. Ele ainda não podia acreditar que a uma semana atrás ela ainda estava no ventre da mãe. Agora, ela estava ali para não deixar com que eles durmam, já que ela passava a maior parte da noite acordada.

Como era um deus e não precisava dormi tanto, Percy levantava à noite, só chamava Annabeth se fosse para alimentar ao alguma coisa que ele não sabia. Ainda com a bebê no colo ele foi até a cadeira de balanço que tinha no quarto e se sentou. Ele sorriu sozinho se lembrando do dia em que a filha nasceu.

Lembrança...

Percy chegou em casa morto de cansaço. Percy e Annabeth tinham voltado para ilha, quando Annabeth completou oito meses, já que ela não queria incomodar os campistas com choro de criança e não queria ter que ir para a ilha com o bebê recém-nascido. Ele tinha passado o dia treinando semideuses e grande parte da noite em reunião com Quíron e os sátiros. Ele sentia como se cada pedaço de seu corpo fosse feito de aço. Ele tomou um banho rápido, como ele não queria incomodar Annabeth ele tomou banho no banheiro de um dos quartos de hospedes, e comeu alguma coisa antes de ir para seu quarto. Annabeth estava deitada de lado abraçada a um travesseiro. Quando Percy se deitou na cama ela largou o travesseiro e se aconchegou nos braços do marido, que sorriu e fechou os olhos.

– Percy. – ele sentiu alguma coisa cutucar seu braço. – Acorda, Percy.

– Annie? – ele perguntou meio tonto. – O que foi?

– O bebê vai nascer. – ela disse colocando a mão na barriga.

– Claro que vai, Annabeth. Ou você achou que ia ficar gravida para sempre? – ele perguntou mais dormindo do que acordado.

– Não, seu burro. O bebê vai nascer agora. A bolsa estourou, estou em trabalho de parto.

– Por que não disse logo? – ele perguntou levantando da cama e indo em direção a porta.

– Onde você vai? – Annabeth perguntou confusa.

– Colocar uma calça para ir chamar Hera e Apolo, ou você quer que eu apareça no Olimpo de cueca?

Percy se trocou e sumiu. Ele apareceu na sala de tronos. Ele foi andando lentamente até o quarto dos tios e bateu na porta.

– Oi, Percy. – Hera disse abrindo um pouco a porta. – Aconteceu alguma coisa?

– Annabeth está em trabalho de parto. Você pode chamar Apolo? Ela está sozinha.

– Claro, pode voltar para perto da sua esposa.

Percy voltou para casa. Apenas quando ele viu a esposa na cama tentando segurar um grito de dor que a ficha caiu. Annabeth estava em trabalho de parto, o que significava que ela estava sentindo dor, que o bebê ia nascer e que depois de tanto tempo de espera ele ia descobri o sexo do bebê, isso sem falar que finalmente ele ia conhecer o filho, ou filha.

– Eles já estão vindo. – ele disse indo para o lado dela. – Vai ficar tudo bem.

Annabeth olhou para ele, ela ia falar alguma coisa mas outra contração veio e ela segurou a coisa mais perto de sua mão, ou seja a perna do marido, perto a região mais sensível a anatomia masculina. Percy aguentou a dor, mas mudou de posição assim que ela liberou sua perna e deu a mão para ela segurar.

– Olá, mamãe. – Apolo disse sorrindo. – Vamos trazer mais crianças ao mundo?

– Cala a boca e tira essa criança de mim. – Annabeth disse com os dentes cerados.

Apolo mostrou a língua para ela e foi examinar.

– Cara, a quanto tempo essa criança quer nascer? Está coroando. Annabeth faça força, já está acabando.

Annabeth respirou fundo e esperou. Quando a contração veio, ela fez toda a força que podia. Depois caiu esgotada na cama. No mesmo momento um choro auto foi ouvido. Depois de dá um beijo na testa da esposa que respirava com dificuldade, mas tinha um pequeno sorriso nos lábios, Percy se aproximou do deus dos médicos.

– É uma menina. – ele disse sorrindo, enquanto entregava a bebê ao pai. – Parabéns.

– Obrigado. – ele disse sorrindo para a filha. – Vamos conhecer a mamãe?

Ele foi até Annabeth que tinha se apoiado nos ombros, mesmo Apolo mandando ela deita, para ver melhor.

– Ela é linda. – ela sussurrou.

– Ela tem cara de joelho. – Percy falou. – Mas, acho que é a cara de joelho mais linda que já vi.

Presente...

Percy segurou a bebê mais perto dele. Ele a amava e isso era uma coisa que nunca ia mudar.

– Será que perdi meu marido para sempre? – ele escutou a voz de Annabeth.

Ele olhou para a porta e a viu para encostada ao batente da porta com os braços cruzados. Ela estava sorrindo, o que o levava a acreditar que mesmo tento acordado de madrugada ela estava de bom humor.

– Não. – ele disse sorrindo. – Quando ela fizer dez anos não vai mais querer o papai por perto. Tenho que aproveitar.

– Percy. – Annabeth disse rindo.

– Só ia deixar ela pegar mais no solo. Senão não chego a porta. – ele se levantou e colocou a filha no berço. – Pronto, sou todo seu.

– Até ela acorda de novo. – Annabeth disse abrasando o pescoço dele. – Eu pensei que seria a única mulher na sua vida.

– E é. Mas, agora temos uma princesa para cuidar. Ela é a nossa garota.

– Nossa. – Annabeth concordou olhando para a filha que dormia tranquilamente.

– Vamos para o quarto. – Percy disse ligando a baba eletrônica e saiu do quarto com a esposa. Quando chegaram a seu quarto eles deitaram. Percy sabia que Annabeth estava cansada. Mesmo os dias serem mais calmos do que as noites a bebê podia ser bem manhosa. Ele beijou a testa da esposa.

– Eu te amo.

Annabeth sorriu.

– Eu também te amo.

– Para sempre? Por que é isso que vamos viver.

– Por toda a eternidade. Eu sempre vou amar você, não importa o que aconteça.

– Não importa o que aconteça. – ele concordou.

Eles dormiram em pouco minutos, apenas para serem acordados pela filha duas horas depois. Afinal, a pequena Dulce estava com fome.

Fim.


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