Percy ficou olhando para o local onde Sra. O’Leary foi. Ele sabia que não fez a melhor escolha mandando ela levar Octavian para a floresta, mas essa foi a única saída que ele encontrou. Ele sabia que quando as coisas se acalmassem Quíron ia quer falar com ele. Sorte que ele estava com quase tudo pronto para a viajem.

– E você Clarisse vai lavar ajudar as ninfas por uma semana. – Percy disse olhando para ela.

– O que? Por quê?

– Mesmo por um motivo nobre, você entrou em uma briga com um romano, o que eu disse que não era para acontecer. – ele levantou a mão quando ela ameaçou abri a boca. – Essa é minha última palavra. Se você reclamar vou ter que aumentar o castigo.

– Que seja. – ela disse se afastando com seus irmãos logo atrás dela.

– Bom, não era essa a recepção que queria dá a vocês, mas fiquem a vontade. – Percy disse para as meninas. – Annie a gente vamos sair em meia hora.

Sem dizer mais nada Percy foi para o seu chalé. Ele colocou o resto das roupas que faltavam em sua mochila, ele também arrumou as fichas mais antigas que ele iria levar consigo. Percy pegou sua caixa de fotos e colocou junto com suas malas e foi para a praia. Ele estava nervoso. Ele sentia que as coisas estavam fugindo por entre seus dedos, e ele não gostava daquela sensação. Ele sabia que ser deus não ia ser fácil, mas ninguém disse que teria um Octavian na vida dele.

– Pensando muito? – Atena perguntou sentando-se ao lado dele.

– Um pouco. Como está?

– Bem. – ela sorriu para ele. – Ainda confusa, mas não estou mais esquizofrênica.

– Isso é bom. – ele disse sorrindo para ela.

– É sim. E você? Como está?

– Acho que bem. Quero mandar Octavian para o inferno, mas estou me controlando. Será bom passar um tempo longe de tudo isso.

– Seu pai me disse que você e a minha filha vão para a sua ilha.

– É. Eu preciso de um tempo só com ela. – Percy olhou para as ondas.

– Você sabe que vocês ainda são jovens demais para dormirem juntos, não é?

– Bom, eu estava pensando em dormi na mesma cama que ela. – ele disse sentindo as bochechas quentes.

– Você sabe o que eu quis dizer.

– Atena eu não vou falar sobre isso com você. Sei o que é certo e errado. Sei me cuida.

– Eu sei, mas mesmo assim não custa nada falar sobre isso com você.

– Eu vou respeitar a Annie. Vamos dormi no mesmo quarto, na mesma cama. Mas isso não quer dizer que vai acontecer alguma coisa. Pode ficar tranquila.

– Eu confio em você. Mas só por que ajudei na sua criação. – Percy rolou os olhos.

– Acho que meu pai está certo. Está na hora de vocês terem um filho. Assim me deixam em paz.

– Você está passando muito tempo com seu pai, pequenino. – ela disse passando a mão no rosto dele.

– Eu acho que quase não o vejo. – ele disse dando os ombros. – Quando será o casamento de vocês?

– Em pouco tempo. Acho que vamos apenas esperar mais uns dois meses. Temos que arrumar tudo.

– Certo.

– O que foi? – ela perguntou quando viu que ele ficou muito quieto.

– Nada. Apenas pesando.

– Em que?

– Minha mãe.

– Você sente falta dela, não é?

– Sinto. Mas não era sobre isso que eu estava pensando.

– Então...

– Acho que se fosse ela que me perguntasse se eu e Annie íamos dormi juntos, ela não me deixaria escapar da conversa. Ela me explicaria de onde vem os bebês, e como somos jovens para ter um.

– Ela está certa.

– Eu sei o futuro de Annie. E ela não vai ter um bebê na adolescência não está em nenhum. – ele franziu a testa e disse. – Depois dos dezoitos não é mais adolescente, né?

– Sim e não. A pessoa não está mais na fazer critica. Mas ainda não é completamente maduro para se ver como um adolescente. Por quê? – Atena perguntou desconfiada.

– Nada. - ele disse com um sorriso misterioso.

– Não me diga que você vai engravidar minha filha com dezoito anos. – ela disse chocada.

– Se você não quer, eu não falo nada. – ele disse aumentando o sorriso.

– Perseu Jackson. – Atena disse se levantando e colocando as mãos na cintura. – Ela ainda é uma menininha.

– Mas eu não fiz nada. E não te disse que ela engravidaria com dezoito.

– Mas deu a entender.

– Não. Eu disse que ela não teria um bebê na adolescência.

– Eu sabia que não podia confiar em você. É igual ao pai.

– Você ainda não está gravida. – ele disse sorrindo. – Ou está?

Atena ficou vermelha e abriu e fechou a boca várias vezes, mas nada saiu. Percy estava sorrindo como um anjo enquanto olhava para ela levantando as sobrancelhas. A deusa da sabedoria fechou a boca e se sentou ao lado dele novamente.

– Seu pai tem razão. Você é pior do que ele.

– Não sou. Apenas acho que antes de ficar preocupada com a Annie, você deveria confiar em mim. Se ela engravidar, eu caso com ela no mesmo segundo. Eu não posso correr o risco de perde-la.

– Eu sei que você não a deixaria na mão. Sei que se ele engravidar você vai assumi o bebê. Mas mesmo assim me preocupo.

– Não precisa. Eu vou cuidar bem dela.

– Percy? – eles escutaram a voz de Annabeth. Quando eles olharam para trás viram ela ir correndo em sua direção.

– Oi querida. – Atena disse quando ela parou ao lado deles.

– Oi mãe. – ela disse sorrindo. – Como vai?

– Bem, obrigada por pergunta. E você com vai?

– Bem.

Atena escutou um trovão e olhou para o mar.

– Poseidon está me chamando. – ela disse se levantando. – Queria poder conversar com você querida, mas hoje não posso. Quando você voltar da ilha de Percy, mande ele te levar ao reino de Poseidon, vou estar lá.

– Pode deixar.

Atena desapareceu.

– Vamos? – Percy perguntou se levantando e pegando a mão da namorada.

– Sim. – ela disse sorrindo.

Antes de ir atrás de Percy na praia Annabeth, ela passou no chalé dele, e deixou sua mochila lá, então ela ia junto com as coisas de Percy, que convocaria da ilha. Percy sorriu e fez os dois desaparecerem. Quando Annabeth abriu os olhos ela estava na frente de um castelo enorme. Todo verde, azul e cinza.

– Uau. – ela disse encantada.

– Uau dois. – Percy disse soltando a mão dela e passando o braço nos ombros dela. – Venha, vamos conhecer a nossa casa.

E assim os dois andaram em direção ao castelo.