Naquela noite, Percy e Annabeth não se desgrudaram. Eles estavam tentando curti os últimos momentos juntos. Os pais deles ainda estavam ali, mas iam embora com no dia seguinte. Percy estava com o pensamento longe. Ele sabia que a cada dia que passava as coisas pioravam, mas pelo menos os dois acampamentos iam se fundi. Pelo menos era isso que ele esperava. Percy olhou para Annabeth. Eles estavam abrasados e ela descansava a cabeça no ombro dele.

– Vamos anda na praia? – Percy perguntou para Annabeth.

– Claro.

Eles se levantaram e foram para a praia de mãos dadas. Todos olharam para eles, Percy apenas sorriu. Quando eles chegaram à praia passaram um tempo andando, eles não falaram nada. Estavam apenas curtindo a companhia um do outro.

– Onde está a sua cabeça? – Annabeth perguntou.

– Em tudo e nada ao mesmo tempo. – ele respondeu soltando a mão dela e passando o barco em seus ombros. – Acho que ainda não estou pronto para me afastar de você.

– Eu sei. Sinto a mesma coisa.

– Tenho uma coisa para você. – ele disse se sentando e fazendo ela se sentar ao lado dele. – Quando eu estava estudando magia, aprendi que o quartzo rosa é a pedra do amor. Como eu não sabia se você ia gosta de um anel, ou se ia achar que ainda é muito cedo. Por isso pedi para fazerem esse colar para você. – Ele tirou uma pequena caixa do bolso e abriu. Dentro tinha um colar com um pingente de um dragão enrolado em um tridente. – Esse é meu símbolo, e uma maneira de ficar sempre com você.

– Percy é lindo. – ela disse tocando o pingente.

– Posso? – ele perguntou apontando para ela.

– Pode.

Annabeth virou e ficou de costas para Percy, enquanto afastava o cabelo. Percy passou o colar por cima da cabeça dela e colocou no pescoço. Depois ele fechou e a virou para olhar. Ele sorriu e passou a mão no rosto dela.

– Linda. – ele disse sorrindo.

– Obrigada. – ela disse o beijando.

Quando eles se separaram ficaram um tempo olhando as ondas.

– Percy acho que está ficando tarde. – Annabeth disse depois de um tempo.

– Também acho. – ele disse se levantando e a ajudando a levantar. – Vou te levar até seu chalé.

Os dois andaram em silêncio. Percy cumprimentava os meios-sangues que eles encontravam no caminho. Quando eles chegaram ao chalé 6 pararam na porta enquanto os irmão dela entravam.

– Que hora vocês vão sair amanhã?

– As cinco. – ele disse passando a mão no rosto dela e colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha. – Você vai se despedir?

– Vou. – ela disse pegando a mão dele e segurando próximo ao peito. – Você pensa que vou deixar você ir sem me despedir?

– Não. Só perguntei para ter certeza.

– Percy está na hora de ir para seu chalé. – Quíron disse se aproximando deles.

– Estou indo pai. – ele disse dando um beijo na bochecha de Annabeth.

Percy sorriu para Quíron e foi para seu chalé. Depois de tomar banho ele se deitou e foi dormi.

Percy teve uma noite agitada, ele sonha com o que ia acontece com os semideuses. Ele viu Reyna chegando com a estatua, viu os meios-sangues conversando entre si. Viu ele e Annabeth abrasados e sorrindo. O sonho mudou. Ele se viu parado em sua ilha. Ele olhava para seu castelo enquanto seus dragões voavam em volta. Ele sentiu dois barcos envoltos da sua cintura. Ele olhou para trás e viu Annabeth sorrido para ele.

– Percy acorde. – ele escutou uma voz distante.

– Mãe?

–Oi querido. – Sally disse se sentando ao lado dele. – Está na hora de levantar.

– Certo. – ele se sentou na cama.

– Dormiu bem?

– Sim. E a senhora?

– Também. Que sorriso é esse?

–Meu sonho foi uma visão, e foi uma visão boa. Pelo que eu vi vou resolver o problema doas acampamentos mais cedo e isso quer dizer que vou ter mais tempo com a Annie. – Percy se levantou e foi para o banheiro. – Por que a senhora não vai tomar café? Já estou indo.

– Tudo bem. – Sally disse se levantando.

Ele tomou um banho rápido e escovou os dentes, depois ele se trocou pegou sua mochila e saiu. Ele foi direto para a colina. Quíron estava lá com Jason, Thalia, Piper, Annabeth, Sally, Paul, Tyson e Ella.

– Bom dia. – ele disse quando chegou perto deles.

– Bom dia. – todos responderam.

Depois de uma rápida despedida Percy entregou para Annabeth a caixa que Afrodite tinha deixando para ela. Quando a filha de Atena abriu, seus olhos brilharam. Ali tinha um livro de Arquitetura raro. Que era quase impossível encontra.

– Como...

– Queria ficar com o crédito, mas esse presente é de Afrodite. – ele disse sorrindo. – Vamos Jason.

Percy colocou a mão no ombro dele e eles sumiram. Eles apareceram perto do acampamento. Eles foram andando até o acampamento. Muitos semideuses já estavam acordados. Eles olharam para Jason e Percy, mas os dois não deram muita importância. Eles foram andando até o senado, Reyna e Octavian estavam brigando.

– Oi. – Percy disse chamando a atenção deles. – Octavian é melhor deixar sua raiva contida. Temos que conversa com Reyna e é mais importante que você. Saia.

Octavian pensou em responder. Mas ele sabia que não era um bom lutador e que ele não teria chance com um deus. Ele saiu. Os três ficaram em silêncio. Percy sorriu e se sentou.

– Jason pode começa.

Reyna e Jason se sentaram e Jason começou a contar tudo o que ele passou no último ano. Desde que saiu do acampamento. Depois falou do tempo que ele passou na casa de Percy e depois do acampamento. Reyna percebeu com os olhos de Jason piscaram quando ele começou a falar do acampamento. Como ele explicou com as coisas eram e como os semideuses eram legais. Ele também contou sobre a estatua e sobre a maldição que Atena lançou. Mas ele não falou nada sobre a Piper ou sobre a irmã. Depois de duas horas Jason terminou a história.

– Você tem que devolver a estatua. – Percy disse pela primeira vez desde que Jason começou a contar a história. – É o único meio de encontra a paz.

– Por que eu?

– Você é a líder. E antes que você fale que Jason também é ele está muito ligado ao outro acampamento para poder fazer alguma coisa.

– Muito ligado? Como assim?

– Se lembra que uma vez eu falei que tinha uma irmã? Ela ainda esta viva e é grega.

– Serio?

– Sim.

– Então Reyna, você vai levar a estatua ou não?

– Vou.

– Ótimo. Partimos amanhã.