– Percy? – ele escutou a voz de Annabeth.

– Pode entra. – ele disse ainda olhando para a folha em sua mão.

– Desculpa vim sem te falar nada. – ela disse nervosa.

– Pode me mostra o que tem. – ele disse olhando para ela.

– Como você sabe?

– Eu sempre sei. – Percy levantou e foi para sua cama. – Senta aqui, assim você me explica.

Annabeth sentou-se ao lado dele na cama. Ela estava nervosa, sabia que pelo regulamento ela não podia ficar sozinha com Percy no chalé de Poseidon, sem ter outra pessoa, mas Percy era um deus.

– Bom, eu estava pensando em transforma a parte dos fundos em um pequeno escritório estilo sala de estudo. A gente pode tirar algumas camas, colocar algumas mesas e alguns arquivos também. Acho que podemos pinta uma parede para dá um contraste. Acho que verde mar vai ficar perfeito.

– Acho que seria legal se fosse cinza. – Percy disse olhando para a planta que a filha de Atena lhe entregou. – Acho que meu chalé já tem muito verde e vermelho.

– Por que cinza? – perguntou curiosa.

– Porque foi à cor que sua mãe usou no escritório no palácio do meu pai.

– Minha mãe o que do seu pai?

– Eu sei. Foi engraçado ver os dois tentando trabalhar juntos. Eles brigavam de manhã, ficavam sem se fala a tarde e depois passava o janta e parte da noite conversando. – Percy foi até a sua mesa e pegou um lápis. – Podemos mudar aqui e aqui. Derrubar essa parede e aumenta o espaço. Acho que podemos também colocar uma divisória, sei lá, para separar as camas e o escritório.

– Assim. – Annabeth pegou o lápis e começou a mudar as coisas com ele disse.

– Assim mesmo. – Percy sorriu para ela.

– Seu sorriso é lindo. – Annabeth disse olhando para ele.

– Que? – Percy olhou para ele supresso.

– Seu sorriso é lindo. – ela repetiu corando. – Mas está triste. Desde que você chegou ele está triste. Mas mesmo assim é um lindo sorriso.

– Quando ele tinha três anos e assumi a liderança do acampamento, Emily, uma campista na época, me disse a mesma coisa. Você tem um lindo sorriso Percy, só que ele é triste. – Percy deitou na cama e fechou os olhos. – Com o tempo meu sorriso ficou feliz e ela me disse: Agora eu vou perde meu namorado, se triste sorriso já deixava todas as mulheres doida, feliz então. Talvez algum dia meu sorriso volte a ser feliz.

– No que depender de mim ele será. – ela disse sorrindo para ele. – Não tem mais nada que você queira mudar?

– Não. – Percy abriu os olhos e a olhou. – Assim está bom.

– Então vou falar com meus irmãos e amanhã mesmo começamos.

– Obrigado.

– Fala, primo. – Hermes disse aparecendo no chalé. – Desculpa não sabia que estava com uma menina.

– Tudo bem Hermes. Estamos resolvendo uns assuntos da reforma do meu chalé. – Percy se sentou. – O que foi?

– Tenho algumas coisas para você. – disse pegando uma mochila. – Poseidon te mandou isso. São os papeis que você pediu. Ele disse que vem te ver no sábado. Zeus mandou essa caixa, não sei o que tem dentro. – Enquanto falava Hermes jogava tudo em cima de Percy. Annabeth levantou e foi ajuda-lo. – Deméter mandou você comer cereais. Hades mandou esses relatórios. Afrodite disse que você esta cada dia mais fofo e que vai vim te ver no final de semana, não disse qual. Hera mandou isso. Hefesto mandou essas armas. Hipnos pediu que você entregasse isso para seu filho. Hecante te mandou essa poção, para você dá para Quíron e Atena te mandou essa carta.

– Obrigado. – Percy disse tentando equilibra tudo. – Pode me ajuda?

Hermes foi até ele e Annabeth e ajudou os dois a arrumar as coisas em um canto. Depois o deus desapareceu.

–Ele é sempre assim?- a filha de Atena perguntou sentando-se no vãmente na cama dele.

– Ele não costuma fazer muita entrega para crianças. Quando eu era menor era pior.

– Certo. – Annabeth olhou para ele e esperou. Ela não sabia se devia sair ou não. – Você quer ajuda para levar as armas para o chalé de Hefesto?

– Não. Amanhã peço para eles virem buscar. – Percy sentou-se sua cadeira e começou a olhar os relatórios que seu pai mandou. Ele levantou os olhos e viu que a filha de Atena olhava para suas fotos. – Annabeth.

– Sim. – ela olhou para ele.

– Você sabe se algum dos seus irmãos tem um tempo livre?

– Não sei, por quê?

– Preciso de um assistente. – disse passando a mão pelos cabelos. – É muito papel para organiza e ainda tenho que ajudar no acampamento e cuidar dos dragões.

– Eu posso te ajudar. - ela disse animada. – Depois da aula de grego. Toda noite. Depois que termina meu castigo posso te ajudar de manhã também. E se você quiser posso pegar alguns relatórios e leva comigo organizando sempre que tiver um tempo. Também posso vim te ajuda, depois do almoçou e...

– Annabeth respira. – Percy disse rindo. – Eu agradeço sua animação, mas assim você não terá tempo para nada.

– Não faz mal.

– Certo. – Percy levantou-se e foi até sua cômoda. – Vamos fazer assim, eu vou te tira de parte do castigo. Pode parar de limpa a arena, vou falar com as ninfas amanhã. Mas ainda não poderá participa da caça a bandeira e terá que ajudar seus irmãos.

– Certo. – Percy pegou algumas folhas em cima da cômoda e entregou para ela.

– Esses são os semideuses que já fiz a ficha, você pode arruma-los em ordem alfabética. – Percy pegou uma pasta e entregou para ela. – Você pode colocar aqui.

– Certo. A que horas posso vim amanhã?

– Geralmente eu acordo às cinco da manhã, então se não for pedi muito você podem vim às seis.

– Ás seis estarei aqui. – ela sorriu para ele. Nessa hora alguém bateu na porta.

– Entra. – Luke e uma das ninfas responsável pela limpeza entraram. – O que foi?

– Ele jogou lava em cima do Antony novamente.

– Foi sem querer e ele é um ciclope. – Luke disse rolando os olhos.

– Luke não é por que ele é um ciclope que você pode trata-lo de modo. Se fosse você gostaria que um meio-sangue ficasse jogando lava em você? – Percy perguntou levantando a sobrancelha

– Não.

– Luke eu não sei mais o que faço com você. – Percy suspirou e olhou para sua mesa. – Você tem que aprender a respeitar os outros.

– Percy. – Annabeth chamou chamando a atenção os três. Apenas agora Luke percebeu que ela estava ali.

– Oi?

– A fonte. – disse apontando para a fonte de água salgada no canto. A água estava agitada.

– Luke você ficará mais um mês de castigo e se isso se repeti, eu tenho um castigo especial para você. Pode ir para seu chalé.

– Percy...

– Eu não falarei novamente. Esse é seu último aviso. – Percy voltou-se para seus papeis.

– Você vem Annabeth? – Luke perguntou na porta do chalé.

– Não. – respondeu sentando-se na cadeira em frente ao Percy. – Estou ocupada.

– Certo. – Luke saiu furioso.

– Então, o que tenho que fazer agora? – ela perguntou.