Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 22
Missão suicida.




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Percy não conseguiu dormi direito aquela noite. Ele teve vários pesadelos. Sonho com monstros, deuses brigando e pessoas morrendo. Quando deu duas da manhã, ele levantou-se e saiu do seu chalé. Ele foi em direção à praia. Quando ele chegou lá se sentou e ficou olhando as ondas se quebrarem. Percy podia ouvi os monstros na floresta e estava a ponto de ir atrás deles quando escutou passos se aproximando. Ele não precisava olhar para saber quem era.

- Oi mané. – Clarisse disse batendo no braço dele.

- Oi Clarisse. O que faz aqui? – perguntou sem olhar para ela.

- Vi quando você saiu do chalé, vim ver se esta tudo bem.

- Apenas pesadelos. – falou olhando para as ondas. Percy levantou a mão e fez a onda duplicar de tamanho.

- Você é um metido. – disse uma voz atrás deles. Clarisse se virou assustada, mas ele continuou olhando para frente.

- Na verdade não sou não. – respondeu abaixando a mão. – Estou apenas brincando um pouco com meu pai. Olá Hermes.

- Que brincadeira produtiva. – resmungou o deus sentando-se ao lado dele. – Ai como é bom senta e descansar um pouco.

Senhor, Deméter na linha dois. Disse uma voz arrastada e baixa vindo do bolso dele.

- Diga que estou reunião com Percy agora, ligo mais tarde.

Pode deixar. Respondeu outra voz.

- Olá Gorge, Marta. – Percy fala deixando Clarisse confusa.

Oi Percy, trouxe ratos?

- Não. Mais tarde vou ao Olimpo, quem sabe até não encontre algum?

Seria ótimo.

- Chega. – Hermes disse. – Percy vim aqui para lhe pedi um favor e lhe entregar algo.

- O que?

- Primeiro vamos aos negócios.  – Hermes tirou uma caixa do bolso e entregou para ele. –Atena me pediu para lhe entregar isso.

Percy pegou a caixa e viu. Ela era toda azul e dourada. Tinha alguns desenhos dos deuses gregos.  Ele sabia o que tinha lá dentro, então apenas a colocou no bolso do pijama.

- Agora o favor é que você leve isso até o seu pai. – Hermes lhe entregou uma segunda caixa. Dessa vez dourada e sem desenho.

- Por que você não leva? – Clarisse perguntou.

- Porque Zeus está de olho nele. – Percy respondeu. – Essa caixa foi mandada por Atena e Zeus está desconfiando que Atena e meu pai tenham um caso.

- Nossa. – Clarisse disse.

- Pode deixar Hermes, eu entrego antes de sair para a missão.

- Obrigado primo. – respondeu sorrindo. – Agora tenho que ir.

O deus sumiu deixando Clarisse confusa. Percy já ia falar para ela o que o seus queria dizer quando eles escutaram um grito. Percy e Clarisse levantaram na hora e correram para o refeitório. Quando eles chegaram lá Thalia e Luke estavam entre as Harpias.

- Crianças não podem sair depois do toque de recolher. – uma delas disse chagando bem perto do rosto da filha de Zeus.

- Vocês vão fazer o que? Me comer? Meu pai acaba com vocês.

- Lorde Zeus sabe as regras. Quem sai do chalé pode ser comido. Deve ser comido.

- Eles não sabiam. – Percy falou chamando a atenção deles. – Eles chegaram hoje, Celeno.

- Mas alguém deve ter falado para eles. – a harpia disse olhando para Percy.

- Depois daquele ataque? – o filho do deus do mar perguntou. – Nem eu me lembrei desse detalhe. Deixe-os.

- Não é justo. – Ocípete, outra harpia, disse.

- A vida normalmente não é. – Percy respondeu chagando perto delas. – Quíron pegou alguns porcos selvagens que invadiram o chalé de Afrodite ontem. Eles estão atrás da casa grande.

- Vamos irmãs. Aqui não vamos conseguir nada mesmo. – Aelo falou levantando voou.

Todos os meios-sangues ficaram olhando para elas desaparecerem pelos céus. Percy olhou para a casa grande e viu que a luz do sótão estava acesa.

- Vocês não devem sair à noite. Depois que todos vão para a cama. – Percy disse olhando para Thalia e Luke. – Elas iriam comer mesmo vocês.

- Mas elas não fizeram nada contra você. – Luke disse olhando para ele.

- Elas nunca fazem nada contra ele. – Quíron disse aparecendo do lado deles. – Ele tem um treinamento diferente dos outros campistas, elas não teriam chances contra ele.  Percy muitas vezes sai à noite para matar monstros na floresta. Zeus disse que se alguma delas tentarem come-lo, ele pode mata-las.

- Certo. – Luke disse. – Me diz o que tenho que fazer para ter tratamento vip.

- Você não vai quer ter tratamento vip. – Percy disse virando as costas e indo para seu chalé.

- O que deu nele? – Thalia perguntou.

- Edgar. – foi tudo o que Quíron respondeu. – Vão para seus chalés, já aprontaram demais por uma noite.

Thalia, Clarisse e Luke foram para seus chalés sem dizer nada. Enquanto Quíron foi falar com Percy.

Na manhã seguinte quando Percy chegou ao refeitório para o café todos olharam para ele. Ele estava pálido e parecia abatido. Gover tentou o fazer falar o que tinha acontecido, mas ele apenas se limitou a balançar a cabeça e falar que estava bem. Quando terminou ele assobiou e um pegasus negro desceu do céu. Blackjack. O cavalo alado que Percy ganhou do pai em seu aniversario de quatro anos. Apesar de adorar viajar com a Sra. O’Leary, ele não podia ir com ela para o Olimpo. Percy montou no cavalo e eles levantaram voou, deixando todos supressos com a velocidade com que se afastavam.

Percy não falou muito durante o trajeto, apenas que daria torrões de açúcar para Blackjack assim que eles chegarem ao acampamento. Quando chegaram ao Olimpo Percy desceu e foi em direção à sala dos tronos. Todos os olimpianos já o esperavam.  Percy fez uma reverencia a todos e parou no meio da sala. Todos olharam para ele e não falaram nada por um tempo.

- Como vai Percy? – Atena perguntou. – Não tem dormi bem?

- Estou bem, Atena. E não. Estou tendo muitos pesadelos ultimamente. – Percy respondeu dando um sorriso fraco. – O que vocês querem comigo?

- Precisamos que você saia em uma missão atrás de uma coisa que a muito está perdido no acampamento. – Zeus disse.

- O que?

- Ele se chama Perola Azul e é uma bola de mais ou menos um metro e meio. – Poseidon respondeu. – Ele é uma das armas de Ares.

- E você perdeu? – Percy perguntou para o deus da guerra.

- Foi sem querer e eu pensei que colocando ela no acampamento depois poderia encontra, mas não consigo me lembra de onde está.

- Os monstros descobriram que essa arma esta no acampamento e estão maçando para lá. – Atena respondeu.

- Como vou saber se encontrei o que procuro?

- Vou lhe dá a minha benção. – Ares disse a contra gosto. – Você vai saber quando chegar perto dela.

- Certo. Tenho quanto tempo?

- Dois dias até os monstros atacarem, três até destruírem o acampamento. – Apolo respondeu. – Que a luz do sol esteja sempre em seu coração.

- Você precisa de uma profecia, herói. – Ártemis disse. – Não se esqueça de consultar o oráculo. E que os raios lunares iluminem seus passos à noite.

- Boa sorte, herói. – Hera disse.

- Tente não destrói tudo. – Hefesto disse.

- Escute sempre o seu coração. – Afrodite disse. – Ele saberá a coisa certa a se fazer.

- Leve comida. Pode ser cereais. Aliais leve cereais.  – Deméter disse.

- Seja rápido como um ladrão. – Hermes disse piscando.

- Seja forte como um guerreiro. – Ares falou mostrando os músculos do braço.

- Não deixe que o orgulho fale mais auto que a sabedoria. – Atena sorriu para ele.

- Faça o que eu vejo em seus treinamentos. – Dioniso falou indiferente a tudo.

- Olhe para o céu em seus momentos de duvidas. – Zeus disse.

- E nunca se esqueça de onde você veio. – Poseidon terminou. Percy concordou com a cabeça. Ele tinha acaba de receber conselhos dos doze olimpianos e isso era uma coisa rara. – Você pode ir quando quiser, meu filho.

- Certo. – Percy foi até o trono de Hermes e colocou um saco aos pés dele. – Os ratos de Gorge.

Obrigado Percy. Gorge agradeceu, feliz.

- Pai aqui está o que o senhor me pediu. – ele foi até o pai e entregou uma caixa aos seus pés. – Mamãe falou que caprichou no recheio.

- O que é isso? – Zeus perguntou desconfiado.

- Bolo. Sally faz uns bolos deliciosos, pedi para Percy pedi para ela fazer para mim, Percy disse que iria hoje entrega no meu palácio, mas já que estamos aqui. – Poseidon abriu a caixa e tirou um pedaço de bolo de chocolate azul. – Alguém quer?

- Eu. – a metade dos levantou deuses levantaram as mãos.

Poseidon deu um pedaço para cada um. Apolo, Dioniso, Hermes, Atena, Ártemis e Afrodite.

- Nossa. – Apolo disse de boca cheia. – Agora sei porque o senhor se apaixonou por ela. Percy da próxima vez que vê sua mãe pesa para ela fazer alguns para mim também.

- E diga a minha filha que eu mandei um oi. – Zeus falou.

Percy saiu da sala a tempo de escutar o tapa que Hera deu em Zeus. Ele foi para os jardins e viu Blackjack cantando uma égua que estava ali.

- Vamos garoto. – Percy gritou. Blackjack correu até ele e Percy o montou.

Eles foram conversando sobre quantos torrões de açúcar Blackjack iria ganhar. Quando eles chegaram ao acampamento Percy foi direto para casa grande com o cavalo logo atrás dele.

- Oi gente. – Percy disse para Quíron, Thalia e Luke.

- Oi filho. O que aconteceu no Olimpo? – Quíron perguntou.

- O de sempre. Uma missão perigosa, deuses discutindo. Poseidon acabando com os bolos da minha mãe. – Percy foi até o balcão e tirou um saco de açúcar de lá de dentro. Ele tirou alguns e deu para o Pegasus. – Precisamos falar com os lideres dos chalés. O acampamento corre perigo.

- Vou chama-los agora mesmo. – Quíron disse saindo da casa grande em sua cadeira e indo até a concha que tinha na varanda.

- Thalia seu pai te mandou um oi – Percy disse e sentou em sua cadeira.

- Serio?

- Sim. – Percy respondeu na hora em que Maria, Malcolm, Clara e Peter entraram.

- Oi Percy. – todos o cumprimentaram.

Ele apenas acenou com a cabeça. Thalia ficou com ciúme, afinal ela era filha de Zeus. Merecia tratamento igual à Percy. Apesar dela só está no acampamento há um dia e o Percy há seis anos. Mas pelas as historias que ela escuta dele, ele sempre foi o favorito de todos no acampamento. Depois entraram John, Helio, Clarisse, Heitor e Quíron. Eles sentaram na ordem dos chalés, ou seja: Thalia, Maria, Clarisse, John, Helio, Peter, Clara, Heitor e Malcolm. Percy como sempre se sentou na ponta da mesa de frente para todos.

- Ares deixou uma das suas armas cair aqui no acampamento há muito tempo. – Percy começou com Quíron ao seu lado. – Tenho que encontra essa arma, mas os monstros sabem que ela esta aqui e querem ela. Eles estão planejando um ataque. Enquanto eu estiver procurando por ela vocês devem defender o acampamento. Peter quero armadilhas em todas as entradas do acampamento, peça para alguns dos seus irmãos concertarem as que foram quebradas ontem. Maria, você ajuda ele com as plantas. John quero que ainda essa tarde tenha uma estratégia das boas em meu chalé. Clarisse planeje grupos de vigiar. Helio encontre os melhores lugares para atirarem flechas e veja se dá para apresar o processo de cura dos que foram feridos ontem. Heitor e Malcolm vão até a fronteira norte com a metade do chalé de Hermes e tragam as armas que estão lá. Clara prepare metade das suas irmãs para tacarem perfumes em direção a eles e ao outra para arrumar as armaduras.  Quíron quero que você ajude eles na formação. Thalia, você pode me ajuda, se quiser.

- O que temos que fazer? – perguntou ela.

- Primeiro vou para o sótão ver o que o oráculo tem a me dizer, depois pode deixar que eu te falou. – Respondeu. – Bom por enquanto é isso. Estão todos liberados. Thalia me espera aqui.

Percy foi em direção ao sótão e foi até o oráculo.

- Quero uma profecia sobre a Perola Azul. – falou olhando para a múmia.

O filho do mar pela floresta caminhará

O que esta procurando encontrará

No meio da batalha a filha de Zeus uma escolha fará

E tudo o que conhecem irá mudar.

- Eu amo falar com você. Sempre tão produtiva.  – Percy disse virando as costas para ela e saindo do sótão. Quando ele chegou a varando onde Thalia o esperava disse.  – Vamos à arena. Está na hora de você conhecer alguém.


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Notas finais do capítulo

Foi não te postado ontem, minha cabeça esta me matando.