Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 20
Quatro anos depois.




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Quando eles chegaram a casa Sally preparou um almoço especial para Percy.  Eles passaram o dia no sofá comendo besteira e assistindo televisão. No dia seguinte Sally levou Percy para a casa de Amanda que passo mais tempo cuidando dele do que a mãe, depois que chegou da escola. Na primeira semana as coisas foram difíceis para Percy. Na casa da sua mãe não tinha nada que ele estava acostumado a fazer. Não tinha treinamento, nem monstro, o que ele achava bom, já que não queria que a mãe corresse perigo por sua causa. Depois de conversa com sua mãe sobre isso ela passou a leva-lo toda tarde depois que ele chagava do trabalho no Central Parque, para ele treina uma pouco de esgrima com uma espada de brinquedo, já que ele não podia ser visto com uma espada de bronze no meio do parque. Depois disso às coisas foram se acertando.

Quando Percy voltou para o acampamento estava cheio de energia acumulada o que deixou Quíron e o Sr. D. de cabelos brancos, já que ele já tinha lutado com praticamente com todo o acampamento e ainda estava animado. Depois de dois dias no mar lutando sem parar com monstro e com os soldados de Poseidon ele estava no seu normal.

O tempo começou a passar e quando Percy percebeu meu dos seus amigos de quando ele entrou no acampamento já não estavam mais lá, ou tinham morrido, ou já não tinham idade para ficarem no acampamento.

Percy e Clarisse ainda eram melhores amigos e viviam aprontando um com o outro. Sempre que podiam fugiam do acampamento para viverem aventuras na floresta e levavam a Sra. O’Leary junto. Quando Quíron descobriu isso deixou os dois de castigo.

Com o passar dos anos todos no acampamento foram se apegando a Percy e muito o considerava alguém da família. Um irmão, mais novo. Clarisse falava que ele estava mais para o primo chato.

Quíron continuava dando aula de mitologia e grego antigo para ele. E era difícil encontra uma história que ele não conhecia. Afinal, Quíron sempre o mandava escrever um relatório sobre a aula e sobre todos os mitos separadamente.

- Querido dessa vez vai dá certo. Ele é um ótimo professor. – Sally disse terminando de pentear o cabelo do filho.

Sally e Quíron já tinham trocado de professor uma dez vezes. Ou o professor não conseguia ensinar Percy ou eles eram atacados por um monstro ou o próprio professor era um monstro. Percy já estava quase indo ao mundo inferior e pedindo para que o tio desce um professor fantasma para ele.

- Como à senhora sabe? – Percy perguntou passando a mão no cabelo e bagunçando tudo de novo.

- Percy eu tinha acabado de pentear. – reclamou olhando para ele. Percy apenas levantou os ombros e continuou olhando para a mãe esperando uma resposta. – Ele foi meu professor. Encontrei-o por acaso na cafeteria ontem de manhã. E começamos a conversar. Ele disse que poderia te dar aula partícula.

- Ele é professor do que?

- Inglês e historia antiga. Ele sabe muito sobre a mitologia grega. – Sally disse sem olhar para o filho, arrumando a cama dele.

- Mãe a senhora gosta desse cara? – perguntou analisando a mãe.

- O que?  Não Percy. Que pergunta é essa?

Eles escutaram a cambainha. Sally passou a mão no cabelo e ajeitou a roupa e saiu apresada do quarto. É, ela gosta dele. Pensou balançando a cabeça e seguindo a mãe.

- Paul, que bom que pode vim. Entre.  – Sally disse abrindo a porta. Percy viu que sua mãe estava nervosa. Ela não parava de mexe no cabelo.

- Eu disse que veria. Esta muito bonita hoje Sally. Não que nos outros dias não esteja. Porque esta.  – falou rapidamente corando e fazendo com que Sally corasse.

- Oi. – Percy disse chamando a atenção dos adultos.

- Paul esse é meu filho Percy, filho esse é o Paul o professor que eu te falei. – Sally apresentou pegando o filho no colo.

Percy o olhou atentamente. Paul tinha cabelo grisalho, estava usando roupas de brim, e jaqueta de couro, ele me lembrava um ator de TV, mas ele era apenas um professor de inglês. Que estava dando em cima da mãe dele.

- Oi Percy. – Paul disse sorrindo para ele. – Fico feliz em finalmente te conhecer.

- Oi Paul. – respondeu balançando as pernas para que a mãe o colocasse no chão. – Venha, vamos conversa na cozinha. – ele olhou para a mãe. – A senhora pode espera aqui mesmo mocinha.

E saiu andando. Quando percebeu que Paul não estava atrás dele. Olhou e o viu ainda parado ao lado da mãe dele. Percy levantou a sobrancelha e fez um gesto com a cabeça em direção a cozinha. Quando se recuperou do choque Paul seguiu Percy.

- Então, o senhor foi professor da minha mãe? – Percy perguntou sentando-se e apontando uma cadeira para ele se sentar também.

- Sim, foi... Senhor – Paul estava se sentindo um adolescente que vai conversar com o pai da primeira namorada.

- O que o senhor sente em relação a ela? – perguntou cruzando os braços.

- Sua mãe é uma mulher incrível. Nunca conheci alguém igual a ela. Sempre animada e extrovertida, vive falando do filho. Quando ela começou a estuda comigo estava triste que pelo o que ela meu disse você estava morando com a família do seu pai. Alguns meses depois ela chegou à escola radiante falando que em dois meses você voltaria para casa. Depois que ela terminou perdemos o contado, mais eu sempre achei sua mãe muito bonita e doce. Eu ai acamá-la para sair no último dia de aula, mas minha irmã ficou doente e eu tive que cuida do meu sobrinho. Depois disso só a encontrei novamente ontem.

- Quais são suas intenções para com ela?

- As minhas intenções são as melhores possíveis. – respondeu. Não parecia que ele estava ali para ver se Percy o queria com professor ou não.

- Olha, meus pais podem não estarem mais juntos, mas se eu falar com meu pai ele acaba com você e eu sei esgrima, artes marciais e vários outros tipos de lutas.

- Certo.

- Minha mãe já sofreu muito e merece ser feliz.

- Eu também acho. – Paul estava soando.

- Se o senhor a magoa, a fazer chorar ou apenas deixa-la triste se prepare para a terceira guerra mundial.

- Certo.

- Mãe você pode namorar com ele. – Percy gritou em direção à sala. – Ele passou no teste.

Sally apareceu pouco tempo depois na porta da cozinha vermelha pelo que o filho disso.

- Percy o que é isso? – perguntou sem graça.

- O que foi? Passou muito tempo com as meninas do chalé 10 no acampamento, sei quando alguém está apaixonado. – Percy desceu da cadeira. – A gente se vê amanhã. Agora tenho que ir fala com meu pai. Quíron esta me esperando lá embaixo. Tchau mãe. Tchau Paul e olhe onde deixa essas mãos.

E saiu do apartamento.

Depois disso Sally e Paul começaram a namora. E um ano depois os dois, Percy e Sally, contaram toda a verdade para ele, quando ele pediu Sally em casamento.

- Espera. Vocês estão me falando que tudo sobre a mitologia grega é verdade? Deuses, monstros tudo? – Paul perguntou sem acredita.

- Isso mesmo. – Sally respondeu. – Eu sei que pode parecer loucura ou que estejamos mentindo, mais isso é tudo verdade.

- Eu não sei no que acredita.

- Paul a gente falamos muitas coisas aqui hoje. Mas o nome do meu pai não foi dito. – Percy disse tirando o tridente de bronze celestial de dentro da camisa. – Meu pai é Poseidon.

- Deus dos mares. – Paul falou pegando o tridente que Percy lhe oferecia.

- Isso não prova nada. – disse Percy. – Mas quem sabe isso não te conversa.

Percy fechou os olhos e fez uma bola de água aparecer em sua mão, depois pegou um copo que estava com suco em cima da mesa e jogou o suco dentro da jarra. Depois colocou a água ali dentro e estendeu o copo para Paul.

- Se quiser bebe, beba. Mas essa água é salgada. – avisou vendo que Paul cheirava o liquido dentro do copo.

- Ai meu deus. – Paul disse depois de dá um gole na água.

- Eu avisei.

- Por que vocês estão me contando isso? – ele perguntou depois de um tempo.

- Você quer se casa com a minha mãe e nada mais justo do que saber a verdade. – Percy disse.

- Que tal nos casarmos em agosto? Além de ser um ótimo mês para isso, Percy estará aqui. – Quando ele disse isso Sally começou a chora abrasada ao pescoço de Paul.

Enquanto Percy sorria. Ele sabia que a mãe seria feliz.

Hoje Percy já esta com nove anos. Em quase nada se parece com aquele menino assustado que chegou ao acampamento, sem saber direito nada do mundo. Hoje com sua pouca idade já vinha visto muito mais coisas que muitos adultos.

Ele estava feliz com tudo o que tinha acontecido até aqui. Apesar das mortes de pessoas queridas, ele seguia em frente. Sua mãe estava casada e feliz. Seus amigos seguiram em frente. Seu lá estava seguro e sem perigo. É, ele estava feliz com tudo o que estava acontecendo.


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