Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 18
Colocamos um monstro para dormi.




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Clarisse e Percy andaram por algum tempo em cima dos cachorros. Clarisse olhava para tudo espantada, já Percy passava pelas coisas sem da muita importância, afinal ele já tinha estava lá e ainda acompanhado pelo deus dos mortos. A Sra. O’Leary latiu para afasta alguns soldados que estava parado na frente deles.  Eles andaram por mais um metro e pararam. Percy pulou de cima da cachorra e tirou um pouco de carne da mochila.

- Eu vou ter que te alimenta também? – perguntou olhando para Cérbero que balançou o rabo. – Certo, certo.

Percy pegou mais carne e colocou aos pés dos cachorros.

- E agora? – Clarisse perguntou.

- Vamos andando. Eles não podem passar da aqui. – Percy arrumou a mochila nas costas, pegou sua espada e começou a andar.

Eles entraram em uma caverna e continuaram andando pelo o que pareceu horas, depois chegaram até um abismo. Clarisse olhou lá para baixo e depois em volta. Percy estava ajoelhado pegando uma corda e um arco.

- Você é boa com um arco? – ele perguntou amarrando a corda em uma flecha.

- Não.

- Nem eu. – Percy colocou a flecha na posição e mirou. Ele soltou a flecha ela atravessou o abismo e se cravou na parede de rocha do outro lado.

- Você disse que não sabia. – Clarisse disse enquanto ele amarrava a corda em uma rocha.

- E não sei. – ele levantou-se e olhou para ela. – Meu pai vive falando que tudo é uma questão de pratica ou de colocar um rosto no alvo. E esse arco é mágico. Ganhei ele de Apolo.

- Você é filho dele? – perguntou ela olhando para o arco.

- Não.

- Você é filho de uma deusa? – perguntou vendo Percy colocando todo seu peço na corda para vez se estava firme.

- Não.

- Como você pode passar tanto tempo com seu pai se ele é um deus?

- Meu pai estava em guerra e eu o ajudei, sou um dos seus generais agora. – Percy pegou a mochila e pegou dois pedaços de couro. – Não vai pergunta de quem sou filho?

- Tenho medo de saber. – falou pegando um dos pedaços. – Mas se Hades é seu tio, você só pode ser filho de Zeus o Poseidon.

- Então você sabe um pouco de mitologia, em? – Percy ouviu o latido da Sra. O’Leary a distancia. – Sou filho de Poseidon.

- O deus dos mares?

- É o que dizem. – Percy foi mais para a beira do abismo e levantou as mangas do casaco.

- O que foi isso? – Clarisse perguntou olhando para a cicatriz no braço dele.

- Foi envenenado quando tinha três anos. – falou sem olhar para o braço. – A cicatriz ficou.

- Como foi?

- Estava na praia do acampamento com a Sra. O’Leary quando senti uma dor no braço. Quando olhei vi que meu meio irmão, Tritão, estava no meu lado. Ele me disse que eu não ia rouba seu pai e me deixou lá para morrer. Fui me arrastando na direção em que a Sra. O’Leary tinha ido, mas ela já vinha na minha direção, ela me levou até meu pai e ele me deu o antídoto. – Percy passou a tira de couro pela corda e pulou deslizando até o outro lado. – Venha.

Clarisse olhou para baixou, olhou para Percy e depois para o couro. Depois de engoli em seco, fechou os olhos e pulou. Quando ela sentiu o chão nos seus pés, ela abriu os olhos. Percy estava sentado no chão olhando para o mapa. Ela foi para o lado dele.

- Temos que ir por ali. – apontou. – Mais umas duas horas e pronto.

Eles seguiram naquela direção em silêncio. Clarisse olhava para todos os lados. Sempre de passavam por um lugar mais sombrio ela tinha a sensação que tinha alguém lá. Quando disse isso para Percy, ele responde que provavelmente eram os prisioneiros de Hades, e que não precisava se preocupa.

- Você já veio aqui? – Clarisse perguntou.

- Não. Venha.

Eles estavam no lugar mais escuro dali. Percy se abaixou e tirou a mochila das costas tirando de lá de dentro. A flor mágica do sono, o talismã antigo para selar a porta do monstro, a chave para as portas do sono eterno e a flauta mágica. Ele colocou todos no chão. E depois começou a fazer um circulo na areia. Quando terminou colocou a talismã no pescoço. E cada um das outras coisa a sua volta.

- Eu tenho que fazer isso sozinho, mais pode acorda alguns mortos. Você terá que manter eles longe de mim. Não se preocupem eles só tentaram me fazer parar, então você está segura.

- Certo.

Percy ficou no meio do circulo e começou a fazer o encantamento. Clarisse não fazia ideia do que ele estava falando. Mas de algum modo sabia que ele estava falando grego antigo. Percy estava concentrado, mas podia sentia a energia mudando. Alguns espíritos começaram a se agitar. Em pouco tempo alguns tinha cercado ele e Clarisse. Mas ele não ligou, continuou o que estava fazendo. A flor aos poucos foi virando pó. A flauta começou a tocar. E a chave sumiu. Começou a venta, primeiro era apenas uma leve brisa, mas aos poucos foi aumentando até que virou um vendaval. Clarisse mantinha os espíritos longe de Percy, mas ela estava ficando preocupada, ele parecia cada vez mais com o tio. Principalmente na palidez. Uma luz forte começou a brilhar no circulo e em pouco tempo tudo voltou ao normal. Percy caiu exaustou no chão.

- Você está bem? – Clarisse perguntou correndo até ele e se ajoelhando ao lado dele.

- Sim. – ele respondeu tirando o talismã. – Temos que pegar as outras coisas e sair daqui. Esse lugar não é para vivos.

- Deixa que eu pego. – Clarisse levantou e foi pegar a flauta e a chave que tinha reaparecido. Percy tirou um pedaço de ambrósia do bolso e deu uma mordida. Enquanto Clarisse colocava as coisas na mochila.

 Com um pouco de esforço, Percy conseguiu levanta e eles foram andando pelo mesmo caminho que eles tinham seguido para chegarem ali. Clarisse colocou a mochila nas costas dela e apoiou Percy em seus ombros e o arrastou até o abismo.

- Como vamos atravessar isso? – ela perguntou. – Você nem se aguenta em pé.

Percy olhou para onde ela falou e depois assobiou. Por um momento nada aconteceu, mas então eles escutaram os latidos e em um segundo a Sra. O’Leary estava do outro lado com Cérbero ao seu lado. Ela latiu mais uma vez e pulou parando do lado do dono e batendo o focinho no rosto dele preocupada. 

- Eu estou bem. – Percy disse passando a mão nela. – Você nos leva até o castelo?

Woolf.

- Boa garota.

Clarisse ajudou Percy à monta nas costas dela e depois subiu. Ela segurou Percy para ele não cai quando a cachorra pulou atravessando o abismo novamente.  Eles foram em direção à saída daquele lugar com Cérbero na cola deles.

- Você tinha que vim com esse pulguento, não Sra. O’Leary? – Percy perguntou fraco.

- Nem quase caindo no sono você para de pegar no pé do pobre cachorro? – Clarisse falou rindo.

- Quando ela encher a arena de filhotes de cães infernais você que vai falar com os campistas e com o meu pai. – Percy disse fechando os olhos.

- Como assim com o seu pai? – ela perguntou, mas ele já tinha dormido.

Quando eles chegaram ao castelo um soldado de esqueleto pegou Percy e o levou para dentro. Hades estava sentado no seu trono com uma armadura grega completa. Clarisse não soube o que fazer então apenas ficou parado ao lado de Percy enquanto um médico fantasma cuidava dele. Quando já se sentia mais disposto Percy contou ao tio tudo o que tinha acontecido. Hades riu quando ele falou que Cérbero estava muito tarado e que o tio tinha que dá um jeito naquilo. Pois, a Sra. O’Leary era uma cachorra de família.

- Não quer ser avo tão cedo Percy? – O deus da morte disse rindo.

- Não sei é o que vou fazer se ela tiver filhotes. – Percy disse passando a mão na barriga de sua cachorra. – Meu pai não vai deixa os filhotes ficarem no acampamento e eu não confio naquele cachorro para educar seus filhos.

 - Se você diz. – Hades disse ainda sorrindo. – Bom, agora que vocês já salvaram o dia, podem ir.

- O que? – Clarisse perguntou.

- Isso mesmo. Podem ir embora. – ele levantou-se e foi em direção à saída do castelo. – Use as cristalinas, Percy. Elas levaram vocês de volta. – e saiu.

- Do que ele estava falando? – Clarisse perguntou olhando para ele.

- Espera um pouco.  – Percy abriu a mochila e procurou alguma coisa lá dentro por um tempo. – Achei.

- O que é isso? – Clarisse perguntou vendo duas bolinhas azuis brilharem na mão dele.

- São esferas d’água, é só pisar em uma delas e ela te levará ao mar. Cada uma para a parte do mar em que foi tirada. Essas, segundo Hades, vão nos levar para o acampamento.

- Certo. – falou pegando uma.

- Garota você pode ficar mais um pouquinho, mas esteja de volta amanhã cedo. – Percy disse para a Sra. O’Leary que o lambeu e saiu correndo.

Percy e Clarisse pisaram nas esferas e de repente não estavam mais no castelo do deus dos mortos. Eles estavam dentro d’água. Percy fez uma bolha de água e os levou até a praia do acampamento. Alguns campistas que estavam jogando vôlei na praia correram até eles.

- Percy, graças aos deuses. – uma menina que deveria ter uns dezessete anos o agarrou e o apertou nos braços.

- É bom ver você também Amanda. – Percy respondeu rindo. – Onde estão todos?

- Perdidos por ai. – Amada disse rindo e o colocando no chão. – Vamos.

- Percy arrumou uma namorada foi? – Paul disse rindo.

- Na verdade ela é sua irmã. – Percy respondeu fazendo com que ele parasse de rir.

- Minha irmã? – perguntou para ter certeza.

- Você é filho de Ares não é? – Paul confirmou com a cabeça. – Então é.

- Bem vinda ao acampamento maninha. – Paul disse sem jeito. – Foi mal pelo o engano.

- Certo, certo. – Clarisse disse, mas estava pensando em um modo de se vingar.

Eles foram andando pelo acampamento. Por todo lugar que eles passavam os campistas paravam o que estava fazendo para falar com Percy. Muitas meninas foram até ele e o beijaram no rosto. Meninos deram tapinhas nas costas dele. E sátiros e ninfas acenaram. Quando eles chegaram à casa grande Quíron e Sr. D. discutiam sobre qualquer coisa.

- Oi gente. – Percy disse chamando a atenção dos dois.

- Percy. – Quíron falou indo até ele na sua forma de cavalo e o abrasando. – Como vai meu filho?

- Estou bem, pai. – Percy respondeu. – Correu tudo certo na missão e o monstro voltou a dormi.

- Espera, você me disse que é filho de Poseidon. – Clarisse disse olhando para Percy com um olhar assassino.

- E sou. – ele respondeu. –Mas chamo Quíron de pai, desde que tinha três anos. É ele quem me criou e cria até hoje.

- Certo.

-Pai como estão às coisas por aqui?

- Normais. – Quíron respondeu. – Como foi o caminho até Los Angeles?

- O mesmo de sempre. Monstros e monstros. Nada de mais. Será que podemos deixar isso para depois? Estou com sono. Passei a noite todo acrodado. E não durmo mais do que duas horas desde que sai daqui.

- Certo. Vai dormi meu filho. Mas onde está a Sra. O’Leary?

- Ela ficou brincando com Cérbero. Dá para acreditar? – Percy perguntou saindo da casa grande. Fazendo todos rirem.


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