As coisas mudaram depois que os campistas voltaram para a casa. O acampamento estava quase vazio se comparado ao verão. Quíron dividiu as tarefas de um modo diferente, mas mesmo assim o treinamento continua. Percy estava treinando mais cada vez. Ele acordava cedo, tomava café, ia para esgrima, depois arco e flecha, – Quíron lhe disse que ele estava melhorando nessa. – ele escalava a parede de lava, ia almoça, descansava um pouco, depois dava aula de canoagem, depois aula com os pegasus, – ele ensinava a monta, dar banho, entender e fazer várias manobras. – quando acabava ele tinha aula de mitologia e grego antigo com Quíron. Depois do janta ele sempre ficava um pouco na fogueira e depois ia brincar com a Sra. O’Leary na praia. Todos os finais de semanas ele treinava seus poderes com Jorge. Ele até aprendeu que pode controlar o magma e o sangue das pessoas.

Percy estava indo para a aula de arco e flecha quando três filhos de Ares pegaram ele e o jogaram em seus braços. E começaram a anda em direção a floresta.

- O que está acontecendo? – perguntou sem entender.

- Fique quieto, Jackson. – Paul Easy, o líder do chalé, falou.

- Paul, estou mandando você me falar. – Percy disse tentando se solta.

- Espere e verá.

Paul pegou o Percy e o colocou em seu ombro como um saco de batatas. Os três continuaram andando até chegarem a uma clareira. Todos os campistas.

- SUPRESA! – gritaram todos os campitas e ninfas juntos. Quando Percy conseguiu olhar direito viu que tinha um bolo azul na frente dele. – Parabéns por Percy, que chegou até esse dia, muitas felicidades, muitos monstros na vida. Pro Percy nada. Tudo. Com é que é? São deuses, são deuses, deuses, deuses, deuses.  São monstros, são monstros, monstros, monstros, monstros. Percy! Percy! Percy! Percy!

- Faça um pedido e apague as velas, filho. – Sally, que também estava no meio, disse.

Percy foi até o bolo e fechou os olhos. Que sempre saída o certo a fazer pelo acampamento. E assoprou as velas. Todos começaram a bate palmas.

- Para quem será o primeiro pedaço? – Gover perguntou.

- Hum... – Percy colocou a mão no queixo pensativo. – Para mim.

- O que? Não vale. – Gover disse, fazendo com que os outros concordassem.

- Estou brincando, Gover. O primeiro pedaço de bolo será para... o Sr. D. – todos olharam para ele com se ele estivesse louco. – O que foi? Ele é legal.

- Viram? O Peter está certo.

- É Percy, Sr. D. – todos gritaram juntos.

- Foi o que eu disse. Tanto faz. – falou indo até Percy que lhe entregou o bolo. – Obrigado.

Naquele momento Dioniso passou a ver o filho de Poseidon com outros olhos. Há umas semanas outro semideus fez aniversário, e mesmo sendo um deus Dioniso foi o último a pegar um pedaço de bolo. Percy, escutou ele reclamando com Quíron que sempre era o último a pegar um pedaço de bolo.  

Percy pegou outra fatia e entregou a mãe, depois a Quíron. Ele pegou mais dois pedaços de bolo e foi até o começo a trilha que os filhos de Ares pegaram para irem para lá. Depois ele assobiou e em menos de dois segundos Sra. O’Leary estava do lado dele. Ele montou em cima dela.

- Para a fogueira. – a cadela disparou em direção ao refeitório. Quando chegaram lá, ele desceu e jogou um pedaço no fogo. – Pai, esse é para o senhor. – Depois jogou o outro. – E esse é para todos os deuses.

Ele virou-se e montou em sua cachorra e voltou para a festa.

Depois desse dia, Dioniso passou a pegar mais no pé de Percy, e o menino sabia que era para o seu bem.

Com a correria do acampamento, campitas chegando, treinamentos, Percy foi mudando e todos os que estavam ali ficaram impressionados. Ele estava se tornando um líder, mas não perdia seu jeito de criança ou brincalhão. Perto do natal, Percy ajudou as meninas de Afrodite a decorar o acampamento. Depois ficou sentado na casa grande vendo a neve cair junto com o Sr. D.

 Quíron diminuiu os treinamentos e deixou os campistas saírem para comprarem presentes uns para os outros. Pois Percy deu a ideia de fazer um amigo secreto e Scot um amigo da onça. Durante duas semanas os campistas saiam em grupos de três campistas para comprarem presentes, sendo que cada grupo sempre ia para um lugar diferente da cidade. No amigo secreto Percy tirou o Sr. D. e no amigo da onça tirou Quíron.

Eles decidiram que a troca dos presentes seria no dia do ano novo, antes das doze badaladas.

- Então, chegou a hora da troca dos presentes. – Dioniso falou empolgado.

- Quem quer começa? – Quíron perguntou.

- Eu. Eu. Eu. Eu. Eu. Eu. – Dioniso falava enquanto pulava no mesmo lugar.

- Deixe-me ver... – Quíron disse. – O que vocês acham do Sr. D.? – os campistas concordaram rindo.

- Eu sei que vocês me amam. – Dioniso disse quando todos concordaram. – O meu amigo secreto é meio chato, sempre vive resmungado e ajudando todos vocês heróis. Ele vive me enchendo o saco, mas joga comigo e isso vale a pena. E ele é o Quíron. – ele entregou uma caixa para Quíron que a abriu com medo. Lá tinha uma caixa cheia de bonecos com os nomes dos campistas. – Toda vez que chegar um novo fedelho a caixa cospe mais um boneco.

- Obrigado Sr. D. – Quíron começou a fala. – Meu amigo secreto é...

E assim se foi.

- Bom o meu amigo secreto é uma pessoa muito importante para esse acampamento. – Emily falava segurando uma caixa. – Ele sempre ajuda os campistas e sempre se mete em confusão. Meu amigo secreto é o Percy.

Percy levantou e pegou a caixa, depois abraçou Emily agradecendo. Quando ele abriu viu que ali tinha três fotos. Uma do Percy junto com todos os outros no dia da entrega das contas, outra do Percy com a Emily e a Sra. O’Leary na praia e a última era do Percy com Edgar.

- Obrigado. – Percy colocou a caixa no chão e foi falar. – Meu amigo secreto é uma pessoa que apesar de ser chata, sei que se precisamos de ajuda ele vai ajuda. Pelo menos é isso que eu acho. Bom, eu podia fica dias falando, mas não. É o Sr. D.

Dioniso levantou. Todos sabiam que era ele. Ele era o último. Percy entregou a caixa para ele e esperou ele abri. Ele tirou de lá uma reclica de cristal, que mostrava com se faz vinho. Passo a passo. Os olhos do deus brilhavam.

- Meu pai me disse que o senhor sempre quis um desse e um dos seus ciclopes fez para mim, por algumas dracmas.

- Obrigado, Peter. E só por isso você pode começa com o amigo da onça.

Percy pegou a outra caixa e foi para o meio da roda novamente.

- O meu amigo da onça é a pessoa mais diferente que eu já conheci. É uma pessoa que me acolheu e que sempre me ajudou. Quíron é você.

Quíron pegou a caixa e quando abriu ficou vermelho. Ele tirou de lá uma blusa rosa dizendo: Monta em mim, que sou sua égua. Todos riram e ele foi entregar o seu. Dioniso tirou Percy e lhe deu uma fantasia da pequena sereia.

 Depois do ano novo as coisas voltaram ao normal. Treinamento e estudos. Percy foi para o reino do pai umas três vezes. O pai estava precisando de ajuda e aproveitava para treina o filho. Ensinando ele a lutar e a usar seus poderes de modo mais eficiente. Percy tinha passado quatro meses em Atlântica. Ele já tinha se tornado o general e braço direito do pai.

O tempo foi passando e quando Percy percebeu que ele já estava no acampamento á dois anos. Agora com cinco anos ele era conhecido e respeita por todos. Ele já tinha saído do acampamento para algumas missões. E fugido outras. Percy junto com os filhos de Hermes aprontava muito. Eles pregavam peças, roubavam as roupas das filhas de Afrodite, fugiam do acampamento, e muito mais.

Uma semana depois do ano novo, o raio mestre de Zeus sumiu e ele culpou Percy. Zeus disse que Percy o tinha roubado. Percy saiu em uma missão e descobriu que quem tinha roubado o raio foi Ares e ele e o primo tiveram uma briga feia. Na qual Percy saiu vencedor. E bastante machucado. Depois que as coisas voltaram ao normal no Olimpo, Percy voltou para o acampamento. Os filhos de Ares ficaram uma semana sem falar com ele por causa do que aconteceu com seu pai, mas depois voltaram ao normal.

Pelo menos duas vezes por mês ele ia para a casa da mãe e passava o dia e quando podia o fim de semana com ela. Dependendo das ordens de Quíron e do Dioniso.

Dois meses depois saiu com Gover para busca alguns semideuses e quase morreu ao ser joga na frente de Gover, quando o sátiro ia ser atingido por uma espada.

E por ai foi. Percy saia em missão sempre que era preciso, não importava o quanto eram perigosas, ele ia.

Quíron ajudava em seu treinamento e ainda não tinha desistido de ensina ele a usa o arco e a flecha. Percy ficava se perguntando por que Quíron ainda tinha esperança em ensina Percy a atira flecha. Percy sempre fazia o que Quíron mandava e só conseguia acerta uma flecha ou outra. Percy não contestava nada, mas, ele odiava isso.

Perto da hora do almoço um mês antes do começo do verão, uma coisa diferente aconteceu. Todos estavam em suas atividades, uma tempestade de raios começou e de repente parou. Todos os olharam para o céu sem saber o que tinha acontecido. Quíron veio correndo da casa grande e parou ao lado de Percy.  Percy sabia que isso não era um bom sinal, mas não falou nada. Quíron pegou Percy no colo e olhou para os outros campistas.

- Todos que estão responsáveis pelos chalés para a casa grande agora. Os outros voltem para suas tarefas.  – todos fizeram o que ele mandou. Ele foi com Percy até a casa grande e o colocou na cadeira. Como ele tinha crescido, ele não sentava mais na mesa, mais ainda tem uma caixa para deixa-lo um pouco mais auto.

- O que está acontecendo, Quíron? – Percy perguntou.

- Acabou de chegar uma mensagem do Olimpo, precisamos que um de vocês peguem uma missão muito difícil. Um monstro antigo esta se revelando contra Hades e ele precisa de ajuda. Quem quer essa missão? – Ninguém falou nada.

- Eu vou. – Percy disse olhando para Quíron. – Sou o líder do acampamento e vou até o mundo inferior.