Melaine:

Acordei com o delicioso cheiro de canela do Jackson, estava com a cabeça deitada em seu peito, a nossas pernas entrelaçadas e um dos seus braços me puxando para mais perto dele.

Não sei que horas eram, só sei que é de manhã, pois o Jack esta dormindo profundamente. Desvencilhei-me de seus braços e pernas, coloquei uma das suas camisas do armário e desci ate a cozinha.

Toda a casa estava escura, por causa das cortinas. Entro na cozinha e preparo meu café da manhã, pão na chapa e uma caneca de café. Ao terminar de comer pego meu café e vou para o jardim, preciso ver um pouco o sol.

Percebi que já deveria ter passado da hora do almoço, porque o sol já não estava tão forte. Entrei na casa e procurei um relógio, achei um em cima da lareira, olhei-o e vi que já era cinco da tarde. Subi ate o quarto do Jack, dei um selinho em seus lábios e disse:

- Jack, eu tenho que sair, vou para a Rua Lincoln Court para ver meu filho - assim que eu digo isso ele abre os olhos e ao me ver, sorri.

- Vamos a noite, assim eu te acompanho. E você aproveita para poder conversar com ele. Esta bem? - afirmo com a cabeça - Então volta a deitar aqui comigo.

Contorno a cama e me encolho ao seu lado. Jackson se inclina e me da um beijo.

-Você comeu? - pergunta-me - É importante você comer para poder recompor o sangue que você perdeu. - a preocupação dele por mim é admirável.

- Jackson, você não quer mais me morder ? - pergunto, sem saber por que ele não tentou ate agora, principalmente depois daquela noite.

- Claro que quero Mel. Só não vou fazer isso hoje porque você perdeu muito sangue e se eu te morder você vai ficar muita fraca para sair da cama.

- Jack, eu não estou hesitando nem nada, mas vai doer quando você me morder? - pergunto-lhe me lembrando  da mordida do John e  estremecendo, ele percebe e me puxa para mais perto.

- Melaine, só dói se eu te morder com agressividade, mas relaxa, eu vou ser delicado e aposto que você vai adorar - disse me olhando com um olhar malicioso e me fazendo ficar excitada.

- Estou louca para saber se você esta falando a verdade - digo beijando-o loucamente.

Ele retribui o beijo enquanto tira minha camisa, a única peça de roupa entre a gente. Passa a mão pelos meus seios, acariciando um de cada vez, depois os beija e desce ate meu sexo molhado. Deposita um beijo, depois chupa-o. O volume do meus gemidos aumentam de acordo com a velocidade de sua língua, ate que chego ao ápice e gozo, mas mesmo assim ele não pata. Acaricia meus clitóris, e enfia um dedo na minha vagina, fazendo-me soltar um gritinho de prazer. Adiciona mais dois dedos e começa a fazer pequenos movimentos, chego ao orgasmo rapidamente.

Querendo recompensa-lo empurro-o de encontro ao colchão, e passo minha mão pelo seu pênis, acariciando de cima a baixo, fazendo-o gemer. Desço minha boca ate seu membro e começo a chupa-lo.

- Mel... eu vou... eu vou... Ah...- termina sua fala com um gemido após gozar.

Retiro minha boca de seu sexo e beijo-lhe no boca. Coloco meus joelhos em volta do seu quadril, posicionando seu membro embaixo da minha vagina. Desço devagar, provocando-o, mas ele agarra meu quadril fazendo-me descer com tudo, solto um gemido e começo a fazer movimentos de cima para baixo. Agarro-me a ele, que acompanha meus movimentos de vai, vem, enfiando-se mais dentro de mim. Gozamos juntos, soltando longos gemido, deito-me em seu peito tentando estabilizar minha respiração. Quando ela volta ao normal, retiro-o de dentro de  mim e deito-me ao seu lado.

Voltamos a dormir ate as nove horas da noite. Acordo com leves beijinhos no meu rosto e braço, sorrio e ouso-o me dizer que já é hora de acordar.

Nos trocamos e fomos para a casa do meu filho. Quando chegamos lá percebemos que o Maison estava na casa com uma baba, que estava sentada na frente da televisão enquanto ele tentava dormir em seu quarto.

Jackson pega-me pela cintura e pula ate a janela do quarto de Maison, ao  entrarmos o assustamo.

-Calma Maison, eu sou Jackson e essa é Melaine, sua mãe - diz Jack ao perceber que eu demoraria para sair do meu choque.

Meu filho era igual a  mim, o cabelo, os olhos, tudo era igual a mim. Seus olhos estavam levemente arregalados, ele me olhava pasmo, esperando minha reação.

- Oi Maison, como o Jack disse, eu sou sua mãe - ao não ver nenhuma reação sua, pergunto-  Você sabia que era adotado filho?- bem que eu poderia ter pensado nisso antes.

- Si-sim, e-eu sabia, só não esperava que você fosse me procurar - ainda bem que ele sabe.

- Ah, claro que eu vinha atrás de você filho. Eu te amo, e eu te prometi quando era bebe que eu iria voltar e estou de volta por você.

Fica um silêncio constrangedor no quarto, então resolvi soltar a bomba.

- Filho, eu sou uma bruxa. E seus poderes irão aparecer daqui um mês quando você fizer sete anos, a meia-noite em ponto.