That's My Vampire escrita por Luiza Lovegood


Capítulo 1
Just the Beginning


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
Deixem reviews para eu continuar.



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"Filha, hora de acordar" olhei pro despertador, 4hrs da manhã. "Aeroporto, lembra?" disse ela percebendo minha cara de interrogação.

"Af, mãe... eu não preciso jogar as cinzas do tio Lucka, muito obrigada" rolei meus olhos "Vão você e o papai."

Meu tio morreu atropelado semana passada. Ele era do tipo daqueles familiares que te veem e falam "Você se lembra de mim? Em seus quatro meses, você vomitou em meu colo!". Ridículo.

Agora meus pais querem que eu jogue um pouco das cinzas dele. Eca.

Mamãe fez uma cara de desapontada para mim mas depois de alguns segundos parou de me encarar e seguiu até o banheiro.

"MANHÊ! MAS O QUE VOCÊ...AI...TÁ GELADO. PARA, MULHER! AH..." gritei quando senti uma água congelada caindo em minha cara. Mãe. Antes que eu terminasse de gritar, ela me interrompeu. "Eu e seu pai já estamos prontos. Esteja na sala 5hrs"

Pleno sábado e tenho que ir jogar as merdas de cinzas do meu tio.

Sentei na cama e logo caí de bruços no meu travesseiro.

Acabei adormecendo novamente. "LUANA! ERA PARA A GENTE ESTAR SAINDO DE CASA AGORA! LEVANTA!" gritou. Percebendo que não me mexia, ela me puxou até eu cair com tudo no tapete molhado. "Precisava de tudo isto, mãe?" não houve resposta.

Resolvi me levantar; fiz minha higiene matinal; coloquei uma calça jeans skinny, uma blusa rosa degrade e um par de chinelos.

"Chinelos? Se você não sabe, estamos indo a um cemitério." reclamou mamãe. Tive que voltar e trocar por uma sapatilha apertada, a única que tenho.

...


"Será que ele se lembrou de mim antes de falecer?" soluçou minha mãe. "Claro que não, ele só pensava em álcool." pensei, mas achei melhor não dizer nada já que ela estava aos prantos.



A viagem foi um tanto quanto longa; tive que ouvir todas as histórias da infância da mamãe com o seu irmão falecido. Meu pai também não estava muito interessado, pude perceber pelos seus olhares a mim pelo retrovisor.


Discretamente, peguei meu fone de ouvido e liguei a música, com isso, entrei em meu mundo preferido. Onde lacro minha mente e a única coisa que posso pensar é música.

...


"Nós estamos aqui, no cemitério São Gustavo, para relembrar o trajeto de Lucka Alfred Fonseca para o lado do Senhor. Oremos"



Todos começaram a sussurrar uma prece. Todos de preto mas nem é um velório! Só tinha umas quinze pessoas. Idosas. Como eu odiava idosos, não todos, mas a maioria. Vão ficando cada vez mais mal humorados...


Terminando a prece, o padre pegou uma garrafa de bebida álcolica e a abriu, por um momento achei que ele iria tomá-lo mas depois reparei que até a boca, ela estava repleta de uma poeira cinza. Eca. Olhei para o lado e me deparei com um garoto sentado embaixo de uma árvore. Ele não estava nem aí para a cerimônia, como eu, mas eu precisava prestar atenção na missa...pelo tio Lucka; espera, quer saber? Foda-se.


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Notas finais do capítulo

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