De Volta a Mystic Falls escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 7
Capítulo 7 - A estranha


Notas iniciais do capítulo

Bem, último capítulo de hoje, mas logo logo tem mais! O nome do capítulo é A estranha porque finalmente entenderemos o que tem de errado com Mia.Curiosidade: todo o capítulo veio na minha cabecinha enquanto eu ouvia uma música do Guns N' Roses chamada Sweet child o' mine. E tive que mencionar esta música no capítulo em uma cena beeeeeeem legal que vcs vão descobrir qual é.Sugiro que vocês ouçam a famigerada música porque é Guns, é rock, é boa e toda vez que vcs ouvirem vão lembrar desta fanfic eheheheh amém! Have fun!



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Foi Damon que quebrou o silêncio que se estabeleceu na mesa dizendo:

– Eu acho que isso não é uma boa ideia.

– Por quê? - indagou Dean com firmeza.

– Porque se vamos falar sobre a Mia, ela também deveria ter sido convocada para esta reunião. - expôs Damon.

– Isso não vai ser possível. - disse Dean.

– Por que não? - quis saber Stefan.

– Porque nós não temos ideia de onde ela se meteu. - respondeu Sam.

– Tudo o que sabemos é que ela desapareceu há algumas horas com um anjo nerd e desmemoriado que pensa que é professor e que neste momento provavelmente eles estão enchendo a cara e fazendo juras de amor eterno. - completou Dean.

– Então vocês não deviam estar tentando encontrá-los neste exato momento? - sugeriu Caroline.

– De certa forma, é isso que nós estamos tentando fazer... Neste exato momento. - respondeu Sam.

– O quê... Vocês acham que nós sabemos onde ela está e pra onde levou Castiel... Jimmy, ou seja, lá qual for o nome dele agora? - indagou Caroline - Nós não sabemos. Eu pelo menos, não.

– Por que vocês não tentam um motel? - sugeriu Damon - Se eles estão fazendo juras de amor eterno provavelmente foi para um deles que eles foram. Pelo menos, seria pra lá que eu iria.

– Damon... - repreendeu Elena o beliscando de novo.

– Ok, alguém sabe pra onde Mia foi com Castiel? - quis esclarecer Sam.

– Não. - responderam eles em coro.

– Ótimo. Então podemos nos concentrar no que vocês, algum de vocês pelo menos, com certeza, devem saber. O que aconteceu com a Mia? - intimou Sam.

– Dá pra ser mais específico. - pediu Tyler - Do que exatamente estamos sendo acusados?

– De nada. Por enquanto. - respondeu Sam.

– Vamos fazer uma coisa? - propôs Dean - Eu vou fazer perguntas bem simples e diretas e aí vocês se revezam nas respostas.

– Eu gosto desta estratégia. - concordou Damon.

– Então, muito bem. Primeira pergunta... - anunciou Dean - Quando a Mia veio para Mystic Falls?

– Há um mês. - respondeu Elena.

– E como ela estava? - perguntou Sam.

– Machucada. - lembrou Stefan.

– E qual de vocês a encontrou e o que fizeram? - continuou Dean.

– São duas perguntas... - protestou Damon.

– Eu a encontrei. - respondeu Elena e depois de alguns instantes, continuou - Ela me ligou, disse onde estava e me pediu para encontrá-la o mais rápido possível.

– Onde você a encontrou e o que fez? - perguntou Sam.

– Isso é ridículo... - resmungou Damon.

Elena continuou:

– Eu a encontrei em uma estrada, no Kansas. Ela estava ferida... A sua perna estava bem machucada. Ela havia perdido muito sangue e estava desacordada. Então eu dei o meu sangue para ela e a trouxe até Mystic Falls.

– E a levou para a casa dos Salvatores? - indagou Sam.

– Não... - respondeu Elena - Para o hospital. Depois de alguns dias, Stefan e Damon a convidaram para morar com a gente. Pelo menos até ela decidir o que iria fazer.

– Por que você levou Mia para o hospital se você já tinha a curado? - estranhou Sam - E como ela bebeu o seu sangue se estava desacordada?

Antes que Elena pudesse responder, Damon interveio:

– Eu protesto.

– Você o quê? - irritou-se Dean.

– Eu também protesto. - disse Stefan.

– Por quê? - quis saber Sam.

Elena olhou para os Salvatores e então respondeu:

– Porque está faltando uma pessoa nesta reunião. A única pessoa capaz de responder porque eu levei a Mia para o hospital e o que aconteceu lá. Meredith.

– Eu vou ligar para ela. - anunciou Sam depois de alguns instantes, se levantando e se afastando da mesa.

– O que Meredith tem a dizer que vocês não podem dizer também? - insistiu Dean.

– Não se trata de dizer, se trata de acreditar. - respondeu Jeremy - Se a minha irmã contar a verdade, vocês não vão acreditar nela.

– E provavelmente irão matar todos nós no fim da noite. - completou Stefan.

– Por que nós não acreditaríamos nela? - quis entender Dean.

– Porque ela é uma vampira. - respondeu Caroline.

– E não importa o quanto vocês se... Esforcem... Você e o seu irmão nunca vão confiar inteiramente em criaturas como nós. - disse Tyler.

– Ela está vindo. - informou Sam enquanto voltava à mesa.

Enquanto isso, Mia entrava com Castiel em uma boate.

– Esta é a sua ideia de paraíso? - surpreendeu-se ele.

– Você está brincando? Rock a noite inteira e tequila à vontade? Sim, está é a minha ideia de Paraíso. - respondeu ela animada.

Eles se aproximaram de um dos balcões e sentaram. Castiel a observou por alguns instantes e sorriu. Mia pegou uma dose de tequila e empurrou outra para ele. Começaram a beber.

Algum tempo depois, Meredith chegou no Mystic Grill. Sam se levantou e puxou uma cadeira para ela sentar.

– Então, qual é a urgência? - quis saber ela enquanto observava todos eles.

– Mia. - respondeu Sam - Mia é a urgência.

Ela olhou para todos novamente, especialmente para Stefan, Elena e Damon, e perguntou:

– Como eu posso ajudar?

– Quando Elena levou a Mia para o hospital, como ela estava? - perguntou Sam.

Meredith pensou um pouco e olhou para Sam e Dean ao responder com segurança:

– Ela estava morta.

Mia e Castiel tomavam mais uma dose de tequila quando começou a tocar Sweet Child O’ Mine do Guns N’ Roses. Então ela levantou e o pegou pela mão.

– Eu não sei se isso é uma boa ideia... Eu não sei dançar... - relutou Castiel.

– Acredite em mim, Jimmy, você é capaz de fazer coisas que nem imagina. - garantiu ela o puxando.

– O quê? - não entendeu ele - O que você disse?

– Eu disse que não tem problema. Eu te ensino! - propôs ela.

Sam e Dean olhavam para Meredith surpresos com o que ela havia dito.

– Como assim "morta"? - quis confirmar Dean depois de alguns instantes assimilando aquela palavra.

A médica pegou uma pasta e retirou um laudo. Em seguida entregou para Sam dizendo:

– Eu quero dizer morta. Quando Elena encontrou Mia naquela estrada, ela não estava desacordada, ela estava morta. Elena a levou até o hospital na esperança que eu pudesse fazer alguma coisa, mas já era tarde demais. Não havia nada a se fazer. Então eu emiti isso... - disse entregando uma Certidão de Óbito para Dean.

– Mary Collins morreu de novo... - refletiu Dean ao ver o nome falso de Mia impresso ali.

– Aqui diz que a Mia morreu devido a uma significativa perda sanguínea e fraturas múltiplas no... Pescoço. - disse Sam enquanto folheava o laudo - O que aconteceu com ela? Ela foi atropelada?

– Não. - respondeu Stefan - Alguém quebrou o pescoço dela... Alguém a matou naquela estrada.

Dean olhou automaticamente para Elena e levantou com raiva. Damon ficou na sua frente e o impediu de se aproximar dela.

– Você encontrou a Mia na estrada. - lembrou Dean encarando Elena.

– Sim, ela encontrou. - concordou Damon - Mas foi como a Meredith disse, a Mia já estava morta.

– O que vocês querem dizer com tudo isso? - quis entender Sam.

Meredith explicou:

– Outro vampiro encontrou a Mia naquela estrada. E antes de Elena chegar, deu o sangue para a Mia e a matou. A transformou.

– Por que alguém ia querer transformar Mia em uma vampira? - indagou Dean se sentando - Ela já é uma bomba relógio como humana... É por isso que ela está tão impulsiva ultimamente...

– Espera um pouco. - interrompeu Sam - Para completar a transformação ela não deveria se alimentar? De quem, ela...

– De mim. - revelou Meredith e depois de um momento em silêncio, continuou - Como eu disse, a Mia estava morta. Eu levei o seu corpo até o necrotério, mas então eu ouvi um ruído e voltei. Ela acordou. Me atacou. E... Me mordeu.

– Ela estava confusa e com medo. - lembrou Elena - Eu ainda estava no hospital quando tudo aconteceu e consegui contê-la.

– Como? - quis saber Dean.

– Quebrando o pescoço dela de novo. - respondeu Damon - E de novo, de novo... De novo. Até que enfim ela entendeu que tinha que se controlar ou aquilo viraria um círculo vicioso.

– Vocês estão dizendo que a torturaram? - indagou Dean.

– Não, nós estamos dizendo que ajudamos uma vampira novata a se controlar e a se adaptar. - esclareceu Stefan.

– Tem um detalhe que ainda precisa ser esclarecido. - ressaltou Dean - Quem foi o son of a bitch que teve a infeliz ideia de transformar a Mia em uma Cullen?

– Foi exatamente o que perguntamos pra ela, não com estas palavras, depois que ela se controlou um pouco. - lembrou Damon.

– E o que ela respondeu? - pressionou Dean e como ninguém se manifestou, ele olhou para cada um deles enquanto sugeria - Bella? Lobo sanguessuga? Crepúsculo? Crepúsculo caçula? Quantos vampiros têm nesta cidade de acordo com o último censo?

– Ela disse que foi eu. - confessou Elena.

Novamente Dean se levantou e partiu pra cima da vampira. E Stefan e Damon a protegeram. Sam se levantou e segurou o irmão junto com Jeremy.

– Dean, vai com calma... Está todo mundo olhando pra cá. - pediu Sam.

– Fica longe da minha irmã! - gritou Jeremy.

– A Mia disse que foi a Elena. Não significa que foi a Elena. - esclareceu Damon enquanto seus olhos ficavam mais escuros e avermelhados.

– Dean, por favor, não foi a Elena. - garantiu Stefan também com os olhos diferentes - A própria Mia entendeu isso depois. Por que você acha que ela aceitou morar com a gente?

– Não fui eu que a transformei. - defendeu-se Elena - Eu nunca faria isso. Eu sei como essa vida é difícil. Eu não condenaria Mia a viver como uma de nós. Nunca.

– Se não foi você, então quem foi? - insistiu Dean - Uma sósia?

– Talvez... - deixou escapar Damon.

De repente Caroline se levantou e ordenou:

– Todos nos seus lugares.

– O quê?! - estranhou Sam.

– Eu disse todos nos seus lugares. Eu sou a filha da Xerife, então se vocês não quiserem terminar a noite em uma delegacia, sentem-se. Agora. - disse a loira com firmeza.

Dean se afastou e sentou. Sam e Jeremy fizeram o mesmo. Stefan também voltou para a sua cadeira e Damon se sentou ao lado de Elena. Caroline sentou e continuou enquanto olhava para Sam e Dean:

– Mia nos fez prometer, todos nós, que nós nunca contaríamos nada disso para vocês. Ela não queria mentir, mas ela imaginava que vocês reagiriam desta forma. Ela queria poupá-los porque sabia que vocês ficariam extremamente preocupados e tentariam a todo custo consertar as coisas. Além de se culparem por não estarem com ela e impedir que isso tivesse acontecido. Pois bem, agora vocês já sabem. Eu posso garantir que não foi Elena que transformou Mia em uma vampira porque todos nós sabemos quem foi. Mas nós não podemos dizer o nome porque Mia também nos pediu segredo. E esta é uma promessa que não iremos quebrar. Isso é uma questão pessoal da Mia e somente ela poderá responder qualquer outra pergunta que vocês tenham a fazer. Então se vocês querem saber quem encontrou Mia naquela estrada, eu sugiro que a encontrem e façam esta pergunta pessoalmente.

Caroline sentou e Tyler segurou a sua mão enquanto todos a observavam um tanto espantados. Ela não negava que era filha da Xerife Forbes. Depois de um longo momento de silêncio, Dean arriscou:

– Eu só tenho mais uma pergunta...

Caroline sorriu e disse:

– Vá em frente.

– Vocês não sabem mesmo onde a vampira novata possa ter se metido com aquele anjo sem memória?

Mia dançava em volta de Castiel e ele sorria encantado enquanto tentava acompanhá-la. De repente, ela se aproximou e encostou o seu rosto no dele envolvida pela música e pelo momento. E seus lábios ficaram próximos. Castiel tentou beijá-la e Mia se afastou sorrindo. Ele a puxou de volta e seus rostos ficaram próximos de novo. Mas foi ele que desta vez a enganou. Quando ela pensou que Castiel ia tentar roubar um beijo, ele esticou o braço e a fez girar pela pista. E depois ele a puxou de novo e os dois dançaram mais próximos um do outro embalados por um bom rock.

– Por que o DJ está tocando esta música sem parar? - estranhou Castiel.

– Digamos que eu pedi com jeitinho. - insinuou Mia sorrindo.

Em seguida, ela passou a mão pelo rosto dele e tirou os seus óculos. Os guardou no bolso da camisa e ele a segurou enquanto ela jogava o pescoço para trás. E quando ela ergueu a cabeça, novamente seus rostos se aproximaram de novo. Mas desta vez, nenhum dos dois queriam enganar o outro. E ao som de Guns N’ Roses, Castiel segurou Mia pela nuca e a puxou para mais perto. Ela sorriu antes de deixar que ele a beijasse por fim.

– Eu não acredito que a Mia trouxe o Cas para uma boate. - admirou-se Sam enquanto entrava no lugar acompanhado por Dean e Elena algum tempo depois de deixarem o restaurante.

– Quando ele recuperar a memória, vai ter que fazer muita penitência por causa disso. - brincou Dean.

Castiel passou as mãos em volta da cintura de Mia e a beijou com mais intensidade enquanto ela mordeu seus lábios levemente sem perceber que começava a ficar com fome.

– É melhor nós nos separarmos. - sugeriu Elena.

Castiel se afastou um pouco e colocou a mão nos lábios. Depois olhou o sangue entre os dedos e disse um tanto surpreso:

– Você me mordeu.

Mia olhou o sangue e controlou com dificuldade o instinto que lhe dizia para atacá-lo imediatamente. Prendeu a respiração e pediu:

– Desculpe...

Castiel assentiu e a abraçou para continuarem aquela dança. Mas Mia não tinha certeza se conseguiria continuar. Encostou a cabeça em seu ombro e fechou os olhos. Mas o cheiro do sangue dele era tudo que passava na sua mente naquele momento. Se aproximou mais do seu pescoço e respirou fundo. O cheiro do sangue de Castiel era tão bom que invadiu todo o seu corpo em questão de segundos. O gosto com certeza também deveria ser divino. E diferente já que ele não era uma pessoa comum. Castiel era especial e o sangue também devia ser. Agora entendia por que Elena, Klaus e Rebekah a atacaram quando ela veio para Mystic Falls pela primeira vez. O seu sangue era demoníaco, mas o de Castiel era angelical, divino, puro... Forte. Seus olhos pareciam em chamas e sem perceber Mia encostou os lábios no pescoço de Castiel. Podia sentir o sabor do sangue inebriando os seus sentidos. Não conseguiria mais se controlar.

– Eu não consigo mais resistir a você... - confessou ela sem conseguir se afastar do pescoço dele.

– Então não resista. - respondeu ele a segurando mais forte.

E aquilo era tudo que Mia queria ouvir. Castiel ou Jimmy ia ter que desculpá-la, mas ela precisava fazer aquilo. Estava tão faminta... E a curiosidade em relação ao sangue dele era cada vez maior. Precisava provar...

Mia o segurou pela nuca delicadamente enquanto seus olhos pareciam queimar e seus dentes doíam sedentos para perfurarem a pele quente e macia de Castiel. Ela fechou os olhos e abriu a boca devagar...


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Notas finais do capítulo

Pleaseeeeeeeeeeeee, não me odeiem por ter terminado o capítulo assim, mas eu simplesmente ADORO deixar o povo agoniado kkkkkkkkkkkkkkkkE sim, me odeiem porque eu não sei se vou conseguir postar o próximo capítulo antes de quarta-feira... Oi?????Calma, se eu arranjar um computador eu posto antes, prometo. Por enquanto releiam os capítulos anteriores e prestem atenção nos detalhes. Mia era uma vampira desde o começo e deixei alguns indícios disso espalhados pela fic. No próximo capítulo saberemos mais sobre estes detalhes e também descobriremos quem foi o son of a bitch que transformou Mia em uma Cullen kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk