Death Note: Os Sucessores escrita por Nael


Capítulo 21
Especial: Aprendizes de L - Annie


Notas iniciais do capítulo

Surpresa, surpresa.
Eu estava escrevendo uma historia meio bobinha paralela a essa Fic quando se tornou algo maior, tão grandioso que eu tive que revisar e publicar.

Vamos dar um tempo da caçada e voltar para o passado. Hora de conhecer a escolinha do tio L. =D
~Não. Não tem graça se num é o Ryuuzaki ú__ú ~

Excepcionalmente não terá músicas e sim frases/trechos abrindo os capítulos. Espero que goste.
Mais uma vez na correria. Erros ortográficos e etc avisem nos comentários.

"Cal Lightman: Todo mundo tem um segredo pelo qual vale a pena mentir."
{Serie: Lie To Me}



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P.O.V Annie

Eu me lembro de quando coloquei meus pés pela primeira vez na Mansão L. Era lá que o famoso Detetive vivia a maior parte do tempo. Resolvia casos ao redor do mundo sem nem sair da sua casa na Inglaterra.

O lugar mais parecia um forte, observei que era cheio de câmeras, leitores de retina, painéis de senhas dentre outros equipamentos para segurança.

Um homem de chapéu escuro me guiava pelos corredores que pareciam todos iguais. Vi que ele me fez andar algumas vezes em circulo queria me distrair, me confundir naquele labirinto.

Finalmente chegamos a uma porta metálica. Ele digitou a senha e cada uma se abriu para um lado como as de elevador.

– Por aqui senhorita.

Eu entrei numa sala ampla, sem janelas e arredondada. No fundo havia uma grande tela de computador cercada por algumas menores que mostravam, entre outras coisas, as imagens das câmeras de seguranças.

Na cadeira em frente aos monitores alguém estava sentando de forma estranha e mexendo no cabelo que para minha surpresa era branco. Nós nos aproximamos e ele virou a cadeira de rodinhas ficando de frente pra mim.

– Olá Annie. Eu sou o L. – ele disse me encarando, claro que não acreditei. – Parece que o time está completo. Eu assumo daqui Watari.

– Certo. Com licença. – o homem mais velho saiu.

O suposto L se levantou e me conduziu a uma porta lateral que levava a uma sala onde havia vários moveis. Notei que deitado de cabeça para baixo no sofá, um garoto de cabelos castanhos lia um livro. E sentada numa poltrona uma garota jogava xadrez sozinha. Pelo menos era o que parecia.

Quando entrei, eles olharam para mim e eu também os encarei até que a garota de cabelos negros disse:

– Sua vez Steve.

Ele desviou o olhar para o lado onde estava a mesa com o tabuleiro.

– Bispo na E7, captura a Torre. Xeque. – ele respondeu.

– Rei F8. – ela fugiu.

– Torre C5, captura o Cavalo. – ele disse sem desviar o olhar do livro.

– Torre B8, captura o Bispo. – ela continuou.

– Cavalo G6. – ele falou com firmeza, a garota moveu a peça para ele e sorriu.

– Rainha D1. Captura a Rainha e é xeque mate. – ela falou com indiferença, mas dava pra notar que estava satisfeita.

Eu fiquei pasma. O garoto jogava xadrez apenas falando e ainda por cima lia um livro, tendo então que memorizar as posições das peças já que não tinha uma boa visão da onde estava.

Ao ser anunciado o xeque mate ele fechou o livro e se levantou do sofá para conferir o tabuleiro.

– Talvez eu devesse fazer uma coisa de cada vez. – disse o garoto.

– Talvez. – ela respondeu. – Ao menos descobriu quem é o assassino? – ela apontou para o livro.

– Sim. Descobri no décimo sétimo capítulo.

– Eu descobri no décimo terceiro. – L se aproximou deles. – Belo jogo Sophie. – ele admirava o tabuleiro quase sem peças. – Ah! Sim. Esta é Annie, Annie esta é Sophie e este é Steve. São os outros aprendizes.

– Ola Annie. – o rapaz me cumprimentou.

– Seja bem vinda. – a garota falou seca e eu acenei para eles com a cabeça.

Depois todos nos sentamos no sofá e L começou a nos explicar sobre o treinamento. Nós ficaríamos responsáveis por ajudar nos casos que ele fosse designado. Seria um trabalho de equipe uma vez que cada um tinha um dom para alguma coisa. Mas deixou claro que no futuro apenas um de nós carregaria o codinome de L.

Near, como era chamado, nos deu total liberdade na Mansão e conforme os meses iam passando e nós íamos resolvendo casos ele contava sobre Ryuuzaki e Yagami. Lá era assim, para conseguir uma coisa você tinha que merecer, tinha que prestar um serviço em troca.

Descobri que Sophie tinha conseguido invadir um banco de dados dele através de um computador da Wammy’s House. Ela e Steve moravam lá até serem recrutados. Ela decidiu seguir pelo caminho de se tornarem L desde o dia que entrou no orfanato e Steve ao receber o convite, como não tinha nada para fazer e estava entediado resolveu aceitar, ele disse, bem diferente de mim.

Eu era uma espiã e uma ladra, mas não qualquer espiã ou ladra, eu era a melhor no que fazia. Roubava equipamentos de ultima tecnologia, sabia instalar e mexer em qualquer programa e ainda está para ser inventando algum meio de transporte que eu não possa pilotar.

Quando finalmente fui descoberta por L em vez de me prender ele me deu a chance de conhecê-lo e possivelmente sucedê-lo. Não que eu quisesse roubar nem espionar ninguém eu apenas fazia o que era preciso para sobreviver. E por isso aceitei sua oferta.


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Notas finais do capítulo

"A vida é um jogo onde vencer é a única saída."
{Serie: Dexter}



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