Death Note: Os Sucessores escrita por Nael


Capítulo 12
Ryuk's Report - Parte 1: O Encontro


Notas iniciais do capítulo

E então um belo dia o caderno cai... E vai parar nas mãos dela. Será coincidência ou destino?
Veja como tudo começou, Ryuk conta como perdeu o caderno, conheceu Maisy e tudo o que já viveu com ela até então.

"Nada a perder
Nada a ganhar, vazio e sozinho
E a culpa é toda minha, e a culpa é toda minha
....
Quero me curar, eu quero sentir
Como se estivesse perto de algo real
Eu quero achar algo que eu sempre quis
Algum lugar ao qual eu pertença"
Música: Somewhere I Belong - Linkin Park



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P.O.V. Ryuk

Era mais um dia entediante , sem nada pra fazer. O mundo dos Shinigamis estava como sempre, apodrecendo devagar. Eu olhei para o caderno na minha mão. Um dos Shinigamis trocou maçãs com o nosso Rei e conseguiu outro caderno, eu contei a ele sobre minha passagem pelo mundo dos humanos e acabei ganhando maçãs também. Ele então foi até lá e deu o caderno a um deles, este tentou retomar o trabalho de Kira, dizia querer ajudar as pessoas, mas nem de longe era como o Light.

Atendendo a pedidos da internet começou a matar idosos dizendo que era pra aliviar seus sofrimentos, logo ficou óbvio que não era o mesmo Kira e Near nem se interessou pelo caso. No final das contas o humano escreveu o próprio nome no Death Note. Assim, o shinigami, chamado Yokusa, me ofereceu o caderno e eu o peguei, fiquei pensando se poderia haver mais humanos interessantes como Light. Talvez se eu escolhesse bem poderia me divertir de novo.

Acabei achando que não havia mais ninguém que pudesse usar o caderno e o guardei de lado. Como nunca se tem nada para fazer eu escrevi as regras novamente no caderno e volta e meia ficava observando os humanos.

Os outros shinigamis me achavam louco, disseram que eu estava apegado aquele mundo, que desde a minha última viagem pra lá eu estava estranho. Eu não discuti apenas concordei porque havia mesmo um pouco de verdade nisso. Se eles tivessem presenciado, vivenciado e participado da luta entre Kira e L também ficariam diferentes.

Um dia desci novamente até lá para matar alguns humanos e me manter vivo. Sabia que agora qualquer ataque cardíaco levantaria suspeitas e me achei muito inteligente por resolver usar o caderno de forma diferente. Resolvi planejar as mortes. Afinal tinha que ter aprendido com Light também.

Escolhi uma senhora idosa e internada que não tinha muito tempo de vida mesmo, fiz uma mulher ser atropelada e talvez em memória de Light um criminoso fugitivo de overdose.

Passei por lugares que conhecia dentre eles o antigo colégio de Light onde tudo começou. Pensar que ele só queria um mudo melhor me faz querer dar razão a ele, mas no final... Não era o mesmo Light que achou o Death Note, era um perdedor e pior que isso um mau perdedor. Por isso morreu.

Encontrei uma banca de maçãs e não resiste. Peguei as que caiam no chão e comi várias escondido e por fim voltei ao meu mundo... Só então vi que havia algo errado, aquela velha sensação, estava sendo arrastado ao mundo dos humanos de novo. Não conseguia entender até que chequei meus cadernos e... Um deles tinha sumido.

Não, não. Aquilo não estava acontecendo, como ele foi cair? Eu comecei então a procurar o novo proprietário do Death Note disposto a matá-lo ou fazer com ele morresse logo, não queria ter que ficar na cola de ninguém mais. Até que finalmente a encontrei.

Encontrei uma garota de cabelos castanhos, olhos claros, ela estava sentada junto a uma escrivaninha de braços cruzados olhando para a janela. Eu entrei pela janela e parei em frente a ela. Foi um dos momentos mais assustadores da minha existência.

– Que demora. Estava te esperando shinigami. – e ela sorriu... Exatamente como ele, depois te tantos anos o destino ou o acaso me levara até ali...

Por cima de sua cabeça um borrão flutuava junto com os sobrenomes Amane e Yagami. E então seu tempo de vida... Ela não ia morrer logo, mas também significava que ela era filha de Light e da Misa. Do Kira e do Segundo Kira.

É. Aquilo poderia ser interessante e de qualquer maneira eu não teria como matá-la já que ela vai contra a lógica e não tem nome. Foi assustador, mas eu também me animei. E ela estava me esperando? Alguma coisa estava errada, aquela não era uma humana qualquer.

– Então você leu as regras do Death Note?

– Sim.

– Pois eu garanto que é tudo verdade. Esse não é um caderno comum, esse é o caderno de um Deus da Morte e quem tiver seu nome escrito morre.

– Isso seria muito conveniente.

– Você já o testou? Se não acredita em mim pode usá-lo agora mesmo. Vá em frente, escreva um nome, talvez de uma pessoa que você odeia.

– Não. Ainda não. – eu fiquei surpreso. – Eu sei sobre Light Yagami, sobre ele ser o Kira e como matava os criminosos embora para o resto do mundo tenham inventado outra historia.

– Hum... E então?

– Você não seria o Ryuk, seria? – aquilo me assustou um pouco eu confesso.

– Sim, eu sou o Shinigami Ryuk. O mesmo do Light se é o que está querendo saber.

– Mas que estranha coincidência do destino não acha, Ryuk? – ela se levantou e jogou uma maçã que segurava para mim. Eu peguei imediatamente e fiquei sem entender. – Eu sou Maisy Takeshi. Vamos fazer um acordo?

Aquilo me surpreendeu, ela sabia do Light, sabia do caderno... Mas como? Resolvi deixar isso de lá e ouvir sua proposta. Se ela sabia tanto, devia saber também dos olhos de Shinigami e se esse fosse seu acordo eu só teria a ganhar.

– Hehe. – respondi. - É. Baita coincidência. Mas... que acordo? – mordi a maçã satisfeito.


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Notas finais do capítulo

Dessa vez vou usar a nota final para dizer: OBRIGADO.Obrigado a todos que estão acompanhando e comentando. Espero que esteja valendo a pena. Estou me dedicando muito para que a historia sempre melhore.

Peço que tenham paciência, acho que por enquanto vai sair num ritmo rápido, mas se não terminar até agosto (espero que não acabe tão cedo) vai ficar um tanto mais lento já que vou voltar as aulas.

Bom, é isso, muito obrigado e como Ryuk costuma dizer... Está sendo interessante. Estou adorando escrever essa Fic.
Bjs!!

—Fani



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