One Less Lonely Girl escrita por Luíza Skywalker


Capítulo 6
Capítulo 6: Como eu não percebi isso antes?


Notas iniciais do capítulo

Oii, pessoas lindas que eu amo! Tudo bem com vcs?

Demorei muito para postar? Desculpa!

Cara, hoje eu estava na sala com os meus pais e tipo... O meu pai é todo bobo,sabe? Ele tem um ótimo humor e está sempre fazendo piadas, ao contrário da minha mãe, que é bem mais seria e eu puxei o humor do meu pai, dou risada até do vento quando bate. Bem... Eu não sei qual é o problema comigo, mas sempre que minha mãe me pergunta se eu fiz alguma coisa eu começo a rir, até mesmo quando eu não fiz e tipo... Eu começo a rir feito uma idiota(mas isso não tem nada a ver com o que eu vou contar, haha O.o). Nós estávamos na sala, aí eu me lembrei de algo que havia acontecido comigo mais cedo(Estava voltando da escola com a minha amiga, teve campeonato hoje. Entramos no ônibus, depois que eu passei da roleta e já estava indo me sentar, o motorista freou com tudo e tipo... Eu voei lá pra frente, bati a testa naquele ferrinho e caí de cara no chão. Cara, todo mundo riu e tipo... Eu comecei a rir também, mas foi um mico e eu não tinha onde enfiar a minha cara e a minha amiga ao invés de me ajudar a levantar ficou rindo.) Voltando... Eu estava na sala com os meus pais e lembrei disso e do nada comecei a rir estericamente, muito mesmo, eu parecia estar tendo uma convulsão e tipo... O meu pai do nada começou a rir também, só pq eu estava rindo, sei lá, acho que foi contagiante. Mas a minha mãe ficou me olhando com uma cara de:"eu preciso internar essa menina" aí então ela levantou e murmurou: "me casei com um retardado e tive uma filha com sérios problemas mentais" e aí é que nós rimos mais ainda... Cara! Eu sou muito idiota e tipo... Rindo de nada.
Mas vai dizer que vcs também nunca tiveram um ataque de risos ao lembrar de um mico que passou? '-' hahahaha... Mas aí tem toda quela coisa, né? Quem me perguntou alguma coisa? Poxa! Magoou gente.

Bem... Eu espero que gostem desse capítulo,tem... Não! Nada de spoiler, leiam.

Espero que gostem.



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Não sei qual é o problema, talvez por ela não querer nada comigo, mas não consigo tirar a loira da cabeça.

Aqueles olhos tempestuosos... Ei! Foco Percy, foco cara. Annabeth está magoada e não quer nada com você, enfia isso nessa sua cabeça dura. Não dá, não consigo parar de pensar nela. Talvez Grover tenha razão, talvez eu esteja apaixonado. Será?

– Percy – chamou a minha prima, Bianca, que chegou e eu nem mesmo tinha visto. – Por que você está com cara de retardado?

– Ele tem cara de retardado, Bianca. – disse Thalia. É... A minha prima morre de amores por mim. – vamos logo, eu não gosto de dividir o mesmo ambiente com o Percy, até me dá coceira ficar perto dele por muito tempo.

– Eu também te amo priminha – dei um beijo no rosto da Thalia, que o limpou rapidamente e me deu um soco no braço. – Ai!

– Nojento – reclamou. – vamos Bianca.

– Tá, vamos. – Bianca respondeu enquanto discava um número em seu celular. – tenho que ligar para saber se a Annie vai.

– Acho que ela está trabalhando, mas liga aí.

– Alô, Annie. Ah... Mas por que não? Vamos, por favor! Tudo bem... A gente se vê amanhã na escola então. Beijos.

Ela então desligou o celular e saiu com Thalia. Eu não sei como a Bianca consegue aturar a Thalia, a garota parece purgante.

Espera... Anine? Será...?

Agora que eu parei um pouco, acabei lembrando uma coisa: Annabeth disse que estuda na Half-Blood, a sua melhor amiga é punk e agressiva. Seria a Thalia? Bem... A Thalia estuda na Half-Blood, é punk e... Muito agressiva, e põe muito nisso. Mas... Não, não deve ser...

Bem... Eu tenho que tirar essa garota da minha mente, pelo menos um pouco, preciso terminar esse trabalho de matemática. Se o Tyson parasse de gritar iria ajudar muito.

– Me dá isso aqui – tomei o livro da mão dele. Esse menino tem algum problema, ele não consegue ficar quieto e eu não consigo fazer a porcaria do meu trabalho. – Pai, uma ajuda aqui seria uma boa, tenho que entregar esse trabalho amanhã.

– Tyson, deixa o seu irmão. – ele gritou, mas não adiantou muito, pois ele continuou enchendo o meu saco.

Assim não dá! Peguei as minhas coisas e saí. Fui até o Starbucks, não é muito longe de onde eu moro. Algumas mesas ficam na calçada, pedi um cappuccino e sentei-me.

Minha nossa senhora, o que é isso? A professora ensinou esse trem? Não faço a mínima ideia de como se faz isso aqui:

Qual é a razão de P.A na qual a26 = 140 e a1=15? Como é que eu vou saber um treco desses? Cara, as aulas de matemática são tão chatas que dá sono.

– r = 5 – Alguém sussurrou no meu ouvido.

– Annabeth. –disse ao virar-me e dar de cara com a loira.

– Problemas com matemática? – ela perguntou sentando-se em uma cadeira ao meu lado. – acho que alguém precisa prestar mais atenção às aulas de matemática.

– Também não precisa exagerar, eu não sou tão ruim em matemática. Eu sei que 2+2 é = a 5 – disse e Annabeth riu. Eu sei que não é cinco, claro, eu não sou tão burro assim. – Então... Você não deveria estar trabalhando?

– Eu não sou escrava, estou no meu horário de almoço. – ela respondeu e então chegou para mais perto para poder ver o meu trabalho que estava praticamente em branco. – deixa eu te ajudar com isso.

Bem, Annabeth me ajudou com o trabalho, mas era difícil me concentrar com ela do meu lado. O seu cheiro doce, seus cabelos presos em um rabo de cavalo, caído em seu ombro esquerdo, seus olhos, o sorriso. Deuses! Eu preciso fazê-la minha.

– Terminamos – disse Annabeth. – Agora eu preciso ir.

– Eu vou com você até a livraria. - Annabeth semicerrou os olhos, mas no fim concordou. Fomos conversando enquanto caminhávamos.

– Annie... – Annabeth me encarou com seus grandes olhos cinza. -... Abeth. Hãm... Você falou algo sobre a sua melhor amiga, ela estuda com você?

– Por que você quer saber? – ela perguntou com um sorriso travesso. – vai dar em cima dela também? Olha que eu sou ciumenta, viu?

– Não – disse rapidamente - não é... Não, é que...

– Eu estou brincando Percy! – disse Annabeth interrompendo-me.

– Ah! Tá. – respondi coçando a cabeça. – Então, por acaso essa sua miga se chama Thalia Grace?

– Sim – Annabeth ergueu as sobrancelhas. – Percy, você por acaso andou me espionando?

– O que? Não! Claro que não.

– Estou brincando de novo. – ela riu. – você é meio lerdinho, hein? Mas então, de onde você conhece a Thalia?

– Ela meio que é minha prima.- disse apertando os olho, como eu pude ser tão lezado e não percebi logo que era ela?

– Mentira!

– O que? Eu estou falando sério.

– Como ela nunca falou de você?

– Bem... É que nós não nos damos muito bem, sabe?

– Hum... Acho que não estamos falando da mesma Thalia – ela disse franzindo a testa. – quais são as chances?

– Ela tem um estilo punk, sua banda preferida é Green Day, cabelos pretos com mechas azuis, seus olhos são da mesma cor das mechas em seus cabelos e quando ela está com raiva parecem faiscar. Ela é chata, grosseira, está sempre de mal - humor, não gosta de ninguém, ignorante e se mete onde não é chamada.

– É, acho que estamos falando da mesma Thalia, sim. Isso quer dizer que a Bianca também é sua prima...?

– Isso!

– E por que você também não estuda na Half-Blood?

– Ah... Eu estudo na Goode High School. Sabe qual é?

– Sei sim, o meu primo estuda lá também. Não sei se você o conhece, Luke Castellan, sabe quem é?

– Você está brincando, não e? – eu juro que mato o Luke. Por que ele nunca e apresentou a Annabeth? – O cara é um dos meus melhores amigos.

– Nossa! – disse Annabeth incrédula. – como o mundo é pequeno.

Chegamos à livraria. Deixei Annabeth e voltei par casa.

(Dia seguinte):

Sim, eu estava atrasado. Cheguei à escola e por pouco o professor não me deixa entrar na sala.

Finalmente bateu o sinal para o almoço.

– Luke idoita! – disse sentando-se a mesa onde ele estava. – como você não me disse que a Annabeth era sua prima?

– Como assim? – perguntou Grover. – a sua namorada é prima do Luke?

– Eu tentei – Luke respondeu. – mas sempre que eu tentava falar você me mandava calar a boca.

– E aí, qual é a novidade de hoje? – perguntou Nico que havia acabado de chegar.

– O Luke é primo da namorada do Percy – disse Jason.

– Eu já disse que ela não é minha namorada.

– Sei... – murmurou Leo.

O resto do dia foi um porre, como sempre. Depois do treino da equipe de natação eu não fui para casa. Mudei o meu rumo para East Village. Bati em uma porta.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou Annabeth. Ela estava apenas com um short de pijama e uma camiseta branca um tanto... Justa demais. – Por que eu fui deixar você saber onde eu moro? Agora você vai querer me perseguir aqui também!

– Eu sei que você está feliz em me ver. – Disse entrando em sua casa, mesmo sem ter sido convidado.

– Pode entrar... – disse Annabeth em tom irônico. – Então, o que você quer a final?

Balancei o DVD em minha mão. Annabeth fez uma careta, mas acabou colocando o filme.

Sentei-me no sofá e ela ficou ao meu lado. Depois que o filme acabou eu não entendi porcaria nenhuma. Annabeth me pegou algumas vezes olhando para suas pernas, mas... Cara, ela poderia ter trocado de roupa, não é? A culpa não é minha.

Eu cheguei para um pouco mais perto dela, mas sem segundas intenções, de verdade. Annabeth não se afastou, estávamos tão próximos que dava para sentir o seu hálito de morango. E eu juro por todos os deuses, acreditem em mim, ela me beijou.

Sim, ela me beijou. Seus lábios macios nos meus, senti o meu cérebro derreter e escorrer pelos meus ouvidos como gelatina.

Annabeth então me empurrou e levantou-se rapidamente.

– Eu não...

– Eu beijo tão mal assim? – perguntei tentando quebrar aquele clima constrangedor.

– Não! – ela respondeu passando a mão pelos cabelos. – Eu já disse Percy, não estou querendo um relacionamento.

– E quem falou em relacionamento? – respondi. – você acha mesmo que eu iria querer te namorar? Você é mandona, bipolar, um pouco arrogante, quer estar sempre certa e tirada a sabe tudo. Bem... Você é sabidinha, mas não precisa sempre saber de tudo... Se bem que ainda não achei nada do que você não saiba, mas...

– Do que você está falando? – Annabeth perguntou e ela parecia estar ficando irritada. Claro que tudo o que eu disse é mentira, quer dizer, não é mentira, mas eu gostava de tudo isso nela.

– Sem compromisso. Nós podíamos apenas ficar, quando não tiver ninguém por perto. – Annabeth me observava de testa franzida. – Você tem que admitir, o beijo foi bom.

– Você quer dizer... Tipo, amigos com benefícios? – ela perguntou. Levantei-me do sofá e fui me aproximando devagar.

– Ahãm! – concordei ainda me aproximando, Annabeth olhava em meus olhos e sua respiração estava um pouco descompassada.

– Nada de sentimentos? – neguei. – Nem ciúmes? – agora eu já estava com os meus lábios quase encostados nos dela. – Sem envolvimento algum? – ela perguntou em um sussurro e eu concordei. Eu ia puxá-la pela cintura, mas a loira foi mais rápida, me puxou pela gola da camisa e me beijou.

Separamos-nos quando o celular da Annabeth tocou. Uma mensagem.

– É a Thalia – disse Annabeth. – você tem que ir embora.

Annabeth me empurrou. Parei na porta:

– Não vai me dar um beijo de despedida, sabidinha? – Annabeth não me respondeu, ao invés disso fechou a porta na minha cara.

Hãm... Sabidinha... Gostei!


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Notas finais do capítulo

Ficou legal?

Cara, eu fiquei escrevendo esse capítulo ouvindo a música Helena do My Chemical Romance, sério, eu a repeti umas trocentas vezes, adoro essa música. Mas quem me perguntou?

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Oito anos de PJO e tipo... é o assunto do momento no Twitter, #8YearsOfPercyJackson, cara, o meu marido arrasa, oito anos! ú.ú

Mais uma vez, mil desculpas por ainda não ter respondido os reviews, estou com muitos trabalhos de escola, mas prometo que de amanhã não passa.

Beijos cupcakes e jujubas azuis...