Ouvimos seus passos para fora do quarto e eu relaxei. Será que isso nunca vai acabar?! Toda vez que a coisa começa a esquentar, alguém atrapalha.

Expulsei o David do banheiro. Fiz minhas necessidades, limpei meu rosto com um demaquilante e passei apenas um creme no rosto e saí do quarto pulando em um pé só.

David: Desse jeito você vaia acabar caindo de novo, priminha.

Eu quase caí pelo susto que ele me deu. Ainda bem que ele me segurou.

Eu: Seu idiota, eu podia ter quebrado a outra perna.

David: Mas eu estava aqui para te salvar. Nada vai te acontecer enquanto eu estiver aqui.

Eu: Aham, sei.

David: Você vai dormir ou vai jantar?

Eu: Vou dormir. Estou morta de sono.

David: Morta você não está.

Eu: Aff... De onde você é as pessoas não usam sarcasmo não?!

David: Lá em SC as pessoas são mais educadas.

Então é guerra né?!

Eu: Sou muito educada.

David: Quero ver.

Ele quer jogar?! Então esse é um jogo para dois.

Eu: Você pode, por favor, me colocar na minha cama, priminho?

David: Ui! Me chama de priminho não.

Eu: Por que, priminho?

David: Porque, assim, você me deixa louco!

Eu: Eu causo esse efeito nas pessoas.

Ele me olhou muito, mais muito, pervertidamente e me colocou com cuidado na cama. Deitou-se do meu lado e começou a se aproximar. Separei meus lábios e esperei ele me beijar.

David: Pelo jeito, não é a única.

E ele se afastou, desligou as luzes e se sentou na poltrona ao lado da minha cama. Que ódio! Ele não vai resistir muito tempo. Quer ver?!

Eu (com a voz mais melosa possível): David, você pode pegar meu pijama dentro da primeira gaveta da cômoda, fazendo um favor?

David: Claro.                                                                                                      

Eu não conseguia ver um palmo à frente do meu nariz. Duvido que ele possa. Ele ascendeu um abajur e foi procurar meu pijama. Quando achou a cômoda, ele começou a procurar na primeira gaveta e deixou sair um assobio quando achou. Eu apenas sorri. Ele me entregou o pijama e eu agradeci.

David: Quer que eu saia para você se trocar?

Eu: Não. Você precisa me ajudar.

Pela luz fraca do abajur, pude ver sua cara de besta. Consegui conter um riso.

Eu: Só desligue a luz do abajur antes.

Ele desligou a luz e começou a tatear no escuro para me encontrar e me ajudar a me vestir.

Senti uma mão em minha cintura e outra em minha coxa. Me arrepiei toda e tentei me segurar ao máximo para não puxar ele para mim e agarrá-lo. Precisava fazer ele ficar louco, e não eu.

Eu: Cadê a blusa?

David: Aqui.

Ele colocou a blusa em minha mão e senti que ele se afastou rapidamente. Segurei seu braço e sussurrei.

Eu: Onde você pensa que vai?! Preciso de ajuda.

David: Tem certeza?

Eu: Claro que sim.

Ele se aproximou e se sentou do meu lado na cama. Tirei meu vestido e fique apenas com as minhas peças intimas. Mesmo no escuro, dava para perceber que ele estava agitado. Sorri no escuro e me aproximei dele.

Eu: Sabe, David, eu nunca fiquei assim tão próxima de alguém.

Sussurrei em seu ouvido depois mordi seu pescoço.

David: Priminha, isso já é maldade.

Eu: Claro que não.

Me aproximei mais dele, colando todo meu corpo no dele. Ele passou as mãos por minha cintura e me pareceu surpreso por eu estar mesmo só de calcinha e sutiã. Tirei a sua blusa bem lentamente, e ele começou a apertar minha cintura. Me livrei da blusa. Passei minhas mãos livremente por seu abdômen (e que abdômen vamos respeitar, deve dar pra lavar uma trouxa de roupa ali) e as suas começaram a subir e a alcançar meu sutiã.

Eu: Isso sim é maldade.

Mordi o lábio inferior dele e ele me agarrou. Deitou-me na cama e me beijou por inteiro. Segurei com firmeza seu pescoço e percebi que ele estava muito animadinho. Minhas mãos passeavam por seu corpo e eu me sentia no céu. Qual era mesmo o meu nome?!

David: Você quer chegar tão longe?

Eu: No momento eu não consigo pensar.

David (rindo): Preciso saber. Eu já não me aguento, priminha. O chefe aqui ta doido pra sair.

Eu quase tirei o chefe eu mesma, mas me segurei. Como ele disse, isso seria muito longe. Por enquanto.

Eu: Você está certo. Ainda é cedo para isso. Mas se você quiser continuar a me ajudar colocar meu pijama, eu vou querer.

David: E você acha que eu vou deixar a minha prima gostosa sem amparo enquanto está com o pé engessado e trocando de roupa?

Ele saiu de cima de mim e me puxou para perto dele. Me ajudou a colocar a minha blusa, que era bem transparente e tinha um sutiã integrado. Ele sorriu muito pervertidamente beijou o espaço entre o sutiã. Afastou-se de mim e me vestiu com o micro short.

David: Posso ver como a minha deusa ficou?!

Eu: No escuro?!

David: Não vou precisar dos meus olhos.

Fiquei bem confusa, ate que entendi o que ele quis dizer. Suas mãos foram passando dos meus joelhos até o meu pescoço.

David: Você é horrível de tão gostosa.

Eu: Isso era pra ser um elogio?!

David: Isso foi a pura verdade.

Eu: Você me deixa confusa.

David: Adoro fazer isso.

Ele se levantou e ascendeu a luz do abajur.

David: Putz, você está realmente horrível de tão gostosa. Você me tortura garota.

Eu: Adoro fazer isso.

Ele arrumou o colchão no chão e foi no banheiro. Quando voltou, eu estava quase dormindo, mas senti seus lábios bem leves nos meus.

David: Boa noite, priminha. Tenha sonhos felizes.

Eu: Só se forem com você.

Ele se deitou no colchão e segurou a minha mão. Adormeci com ele beijando a minha mão entrelaçada na dele.