Impossível escrita por Livia Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5 - Hospital


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
estou com mais um capitulo e agradeço a todos que estao lendo a fic!

Esse capitulo ficou meio grande pois eu devo demorar um pouco para postar mais nessa semana.

Entao, boa leitura!!

Ps: Dedicado aos meus grandes amigos, Luiza e Matheus!! amoo vcs!! *-*



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Eu: O-onde vo-o-cê pe-en-sa que-e va-ai?

David: Chamar a sua mãe, para ela chamar um médico.

 

Segurei sua mão bem forte e a entrelacei entre as minhas duas.

 

Eu: Não me deixe.

 

Falei sussurrando para não falhar a voz.

 

Ele beijou minha testa e minhas mãos.

 

David: Vou bem rápido. Você nem vai sentir minha falta. E anjinho, não chore mais. Um anjo como você não merece ficar com os olhinhos cheios de lágrimas.

 

Ele enxugou as minhas lágrimas com o polegar.

 

David: Já volto.

 

Ele afagou meu rosto e desceu. Meu choro se tornou mais colérico ao ver ele sair pela porta. Não sei quanto tempo passou. Cada segundo pareciam horas. Meu choro continuou e meu tornozelo latejava quando David voltou com uma compressa de gelo nas mãos e com nossas mães logo atrás dele. Ele imediatamente colocou a compressa em meu tornozelo, me fazendo gritar e chorar ainda mais.

 

Mãe: Minha filhinha! Não chore mais! O médico está a caminho.

Bel: Meu amorzinho, vai ficar tudo bem.

 

Essa família tem mania de diminutivos.

 

Finalmente minha mãe mostrou que se importa comigo. Ela estava com os olhos cheios d’água, ajoelhada ao lado da minha cama, tentando me acalmar. Já minha tia, estava ao lado da minha mãe, tentando tranquilizar nós duas.

 

David se sentou ao lado da minha cabeça e eu olhei para o seu rosto. Seus lindos olhos azuis estavam cheios de dor e lágrimas. Ele segurou firmemente uma de minhas mãos e começou a chorar. Não entendi porque ele estava chorando. Não era certo. Seu rosto perfeito estava cheio de dor, e eu que estava causando isso. Consegui me acalmar e finalmente parei de chorar quando a campanhia tocou. Minha mãe e minha tia desceram para atender a porta e trazer o médico para o meu quarto. Meu perguntei como que elas tinham o número de um médico... Talvez tivessem ligado para o hospital.

Olhei para David e lágrimas continuavam a cair dos seus olhos. Enxuguei-as com a minha mão livre, já que ele monopolizava a outra, deixando-a junto com as suas.

 

Eu: Não chore, meu lindo.

David: A culpa é minha por você ter se machucado.

Eu: Claro que não. Eu sou muito desastrada.

David: Se eu estivesse lá para te ajudar, nada disso teria acontecido.

 

Mas eu tive que ligar para o meu anjo. Não podia ligar com ele do meu lado! Imagina pedir conselhos a alguém a respeito de uma pessoa que você está atraída e com essa pessoa do seu lado escutando tudo?! Seria meu fim.

 

Nossas mães chegaram junto com o médico. Ele deveria ter uns trinta anos. Não vou dizer que ele é bonito, pois não faz o meu tipo, mas ele era até apresentável.

 

Mãe: Aqui, doutor. Essa é minha filha Gabrielly.

Médico: Oi, Gabrielly. Meu nome é Matheus. Onde está dolorido?

Eu: Oi Drº Matheus. Meu tornozelo está doendo muito.

Drº Matheus: Vou dar uma olhada.

 

Em todo o tempo que o médico estava examinando meu pé, David não saiu do meu lado. Segurou minha mão o tempo todo e não tirava os olhos do meu rosto. Comecei a me perguntar o que minha mãe estava achando disso tudo, já que ela olhava frequentemente para as nossas mãos juntas, para seu rosto e para a nossa proximidade. Não que isso realmente me importasse, mas seria engraçado ela querer conversar comigo sobre o assunto.

 

Depois de alguns minutos de exame e perguntas, o médico disse que eu tinha apenas dado um mau jeito, que não era muito grave, e que tínhamos que ir ao hospital para tirar um raio-X e ver o que seria feito.

 

Quando ele disse que não era muito grave, eu quase voei no pescoço dele. Essa dor insuportável que eu estou sentindo é o que?! Carinho?!

 

O único, e enorme, problema era que eu não conseguia andar sem o pé esquerdo. Descer mais de vinte degraus pulando de um pé só é suicídio! Por isso, o Drº Matheus fez a menção de me carregar, mas o David disse que não era necessário, que ele mesmo me carregaria.

Mesmo com toda a dor que eu sentia, não consegui deixar de me arrepiar quando ele me pegou em seus braços. E vamos combinar... que braços!

 

Eu e David fomos no carro com o Drº Matheus e minha mãe e minha tia foram no carro da minha mãe. Alguma coisa na cara da minha tia dizia que ela preferia ir sozinha com o Drº Matheus. David me colocou no banco de trás e se sentou do meu lado, deixando as minhas pernas em seu colo, enquanto ele segurava a compressa de gelo em meu pé.

 

A ida foi bem silenciosa. O médico pouco falou, apenas fazia algumas perguntas sobre nossa vida e sobre o meu pequeno acidente.

 

Chegamos ao hospital e já tinha um enfermeiro esperando com uma cadeira de rodas. David me tirou do carro e me colocou na cadeira.

 

Drº Matheus: Desculpe-me, meu jovem, mas apenas a mãe poderá acompanhá-la.

 

David fez uma cara de poucos amigos e deixou ser levada pelo enfermeiro. Minha tia fez uma cara bem parecida, mas era por causa da minha mãe, que continuaria do lado do médico, enquanto ela ficava na recepção.

 

Seguimos para a ala de Emergência e me levaram direto para a sala de raio-X. De lá, fui levada para o consultório do Drº Matheus. Minha mãe e o médico entraram pouco tempo depois. Ele olhou meu raio-X e disse que tinha sido apenas uma lesão, e que eu precisaria usar um gesso durante 15 dias.

 

Estamos no verão! Como eu vou conseguir ficar com uma coisa fechada 24 horas por dia garrada no meu pé?! Não vou poder tomar banho de piscina! Quer dizer, não vou consegui fazer é nada! Nem andar! Sacanagem isso. Maldita hora em que eu fui ligar pro meu anjo.

 

Fomo para outra sala, que tinha um forte cheiro de éter. O mesmo enfermeiro que tinha me levado até ali começou a engessar, não só o meu pé, como também a minha panturrilha. Depois que terminou, colocou uma espécie de “salto de borracha” para eu conseguir andar. Só que eu deveria esperar, no mínimo, três dias para colocar o gesso no chão. Isso quer dizer, três dias sem andar. Me sentaram novamente na cadeira de rodas e o médico me entregou alguns analgésicos caso minha perna começasse a me incomodar.

 

Chegamos na recepção e a tia Bel e o David vieram rapidamente na nossa direção. David assumiu o lugar do enfermeiro que me empurrava, e me levou para fora do hospital, na direção do carro da minha mãe. Quando olhei ao redor, não vi nem sinal da tia Bel e nem da minha mãe.

 

Eu: David, onde elas estão?

 

Ele entendeu sobre quem eu estava falando e esboçou um sorriso.

 

David: Minha mãe ficou doidinha pelo Drº e foi lá conseguir seu número. E sua mãe está pagando as despesas do hospital.

 

Típico da tia Bel. Imagino que agora ela se machucará só para ser socorrida pelo médico.

 

Eu: Humm.

 

David parou quando chegamos perto do carro e destravou a porta. Minha mãe deve ter lhe emprestado as chaves.

 

David: Com cuidado, priminha, se levante um pouco da cadeira para que eu possa te colocar no carro.

 

Fiz o que ele me pediu, e como das outras vezes, me arrepiei toda quando suas mãos macias, quentes e fortes, pegaram em meus joelhos e em minha cintura. Passei os braços em seu pescoço e pensei no que meu anjo havia me dito. Será que eu conseguiria mexer com ele?! Essa era uma boa hora para começar. Me puxei mais para perto da sua orelha e sussurrei:

 

Eu: Obrigada por me salvar.

 

E depois beijei seu pescoço e dei uma leve chupada. Senti o seu corpo estremecer. Então o meu anjo estava certo...

Não consegui olhar para o seu rosto. Eu ia ficar ruborizada, com certeza, se olhasse.

 

Ele me colocou no banco de trás, foi no painel e ligou o ar condicionado e o som, com o volume bem baixinho, apenas como música de fundo. Estava tocando Falling in Love, do McFly. Voltou para o banco de trás e se sentou de um modo que as minhas coxas ficassem em seu colo. Ele pegou uma de minhas mãos e a entrelaçou em uma das suas. E com a outra, afagou meu rosto. Fechei os olhos para aproveitar o momento. Senti sua respiração quente se aproximar do meu rosto.

 

David: Acho que teremos que arrumar outro programa para amanhã. Com esse gesso, você não poderá nadar.

 

Abri os meu olhos, e ele estava a poucos centímetros de mim. Meu coração bateu mais rápido e minhas mãos começaram a suar. Ele passou a ponta dos dedos em minha boca. Não resisti a vontade de tentar ele e mordi seu dedo. Ele olhou para mim, primeiramente, confuso, e depois soltou um sorriso travesso. Soltei seu dedo e sorri pervertidamente.

 

David: Brincar com fogo é perigoso, priminha. Você pode se queimar.

Eu: Gosto do perigo.

 

Essas três palavras bastaram para ascender uma chama em seus olhos. De repente ele soltou a minha mão, me puxou pela cintura e me colocou sentada em seu colo. Ainda bem que o carro é bem espaçoso. Começou a beijar meu pescoço e foi subindo até a minha mandíbula. Beijou o canto da minha boca e desceu para a minha clavícula. Minha respiração era alta e ofegante. Segurei seu rosto e olhei no fundo dos seus lindos olhos azuis, que estavam cheios de excitação.

 

Eu: Você vai me beijar agora ou pretende me torturar mais?

 

Mal acabei de falar e ele me beijou loucamente, com força e desejo, de um jeito maravilhoso. Esse não era o meu primeiro beijo, mas sentia como se fosse, pela intensidade e quantidade de moções que eu sentia.

Sua boca era forte na minha, e sua língua passava em cada pequeno lugar dentro da minha boca. Senti uma de suas mãos em minha cintura e a outra em minha coxa. Coloquei uma mão em seu pescoço e outra em seus cabelos e o puxei para mais perto. Precisei respirar um pouco, mas nem por isso ele se afastou de mim. Sua boca foi para meu pescoço e me beijou, me mordeu e me deu alguns chupões. Quando o puxei para minha boca, ele me curvou um pouco, para me beijar mais. Ele parecia se lembrar de que eu estava de gesso, pois suas mão nunca chegavam nele, e meu pé ficava sempre parado. Durante o beijo, passei a mão por seu abdômen por dentro da blusa e ele gemeu baixinho.

 

Levamos um susto quando bateram na janela do carro.

 


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Notas finais do capítulo

O clima finalmente esquentou para esses dois!! :D
quem será que está atrapalhando?! Oo'

Amoreees, será que mereço reviews?!

Se der, deem uma olhada na minha outra fic "Mudanças Imprevisíveis"
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/33190/Mudancas_Imprevisiveis

Beeeijooos e obrigada por lerem!! ^^