Impossível escrita por Livia Cullen


Capítulo 11
Capítulo 11 - Visitante


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeee, mil desculpas pela demora!!!
Estava em época de provas e não estava com tempo para escrever!!
Esse cap. não é muito emocionante, mas o próximo será, eu prometo!!!

Beijões e boa leitura!!!



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O telefone de David tocou. Estávamos no maior amasso. Pelo jeito ele não estava escutando.

 

- David – parei o beijo e ele foi para o meu pescoço. Ficou bem difícil pensar assim. – seu celular está tocando.

 

- Deixa tocar. – ele murmurou agora na minha clavícula.

 

- E se for importante?! É melhor atender.

 

Ele suspirou e foi atender ao telefone.

 

- Alô? – pausa curta. Um sorriso brotou em seu rosto. – Caralho! Peter! Você está fazendo o que aqui no Brasil?! Você não ia para Londres?! – longa pausa. Ele se sentou na cama e me puxou junto, me sentando em seu colo. – Que pena. Então, você vai passar as férias aonde? – curta pausa. Eu não estava entendendo nada. – Você podia vir aqui na casa da minha tia! Tenho certeza de que ela vai gostar de conhecer o baterista da banda! Você sabe que ela sempre deu apoio. – longa pausa. Minha mãe dando apoio a alguma coisa?! E eu tinha me esquecido de perguntar ao David o nome da banda dele. Ele começou a beijar meu pescoço. – Que ir pra casa da sua mão nada. Você vai vir aqui. E antes que você comece a falar essa bobagem como “não quero te atrapalhar ou ser um incômodo”, eu já te adianto: você pode ficar aqui durante as suas duas semanas de férias aproveitando o sol, a piscina da casa, a sauna e podemos sair durante a noite. E tem mais: vou te apresentar à minha priminha. – consegui ouvir a gargalhada do outro lado da linha. – Eu não estou bancando a babá. Ela é apenas um ano mais nova do que eu. – ele mordeu, bem fraquinho, o lóbulo da minha orelha. – Então você vem quando?! Quarta? Beleza então Peter. Um abraço.

 

- Quem vai vir pra minha casa, senhor David?

 

- Meu quase irmão, Peter. – ele me sentou do seu lado na cama e me deu um selinho. – Você vai gostar de conhecê-lo.

 

Bateram na porta. Eu me levantei da cama e comecei a dobrar os lençóis.

 

- Pode entrar.

 

- Bom dia filha. – meu pai, Ryan, me abraçou e beijou a minha testa.

 

- Bom dia pai! Quando o senhor chegou?

 

- Hum, - ele olhou no relógio por um momento – deve fazer uns 15 minutos. – eu acho que ele ainda não tinha notado que não estávamos sozinhos no meu quarto. – David?! Meu sobrinho predileto! Como você cresceu! – ele abraçou o David. Não sabia que o David era o sobrinho predileto dele. – Como foi a noite de sono? Dormiu bem?

 

- Muito boa, e dormi maravilhosamente bem, tio Ryan.

 

- Que ótimo. Vocês sabem onde estão as mães de vocês?

 

- Elas foram à missa. Saíram faz vinte minutos. – Eu em me lembrava, mas isso explica por que o David já estava acordado.

 

- Ah sim. Gaby, eu vou ter que sair para resolver alguns problemas, então você poderia entregar isso para a sua mãe? – ele me entregou uma caixinha comprida vermelha de veludo. Peguei a caixinha e a abri com muito cuidado. Dentro havia uma gargantilha de ouro com pequenas safiras e rubis, que são as pedras preferidas de minha mãe, que formaram uma linda combinação.

 

- Pai, é linda! Tenho certeza que ela vai adorar. – falei, admirando o brilho de cada pedra.

 

- Esse aqui é para você. Veja se gosta. – ele me entregou uma caixinha igual a primeira. Eu a abri com bastante cautela. Dentro havia uma corrente de ouro branco com um pingente de coração todo cravejado de diamantes.

 

- Pai, eu... é... eu nem tenho palavras para descrever. Muito obrigada pai! – eu o abracei, e quando o soltei, David pegou a caixinha da minha mão e retirou a fina corrente com muito cuidado.

 

- Deixe que eu coloco em você. – retirei meus cabelos do pescoço e deixei ele colocá-la em mim. Meu pai ficou olhando para a cena e um sorriso brotou em seus lábios. Realmente isso não era bom sinal. O que se passava em seus pensamentos?!

 

- O coração pode ser aberto com a chave. – meu pai pegou uma corrente que estava na mesma caixinha em que a minha estava, só que separada por um pedaço de veludo, e entregou para o David. – Espero que cuide bem desse coração. – David sorriu em resposta e colocou a corrente em seu pescoço, deixando-a debaixo de sua camiseta. – Olha só a hora! Tenho que ir crianças. E filha, - eu tirei os olhos da pequena fechadura que havia em meu pequenino coração para olhá-lo – tome mais cuidado. Sua fratura poderia ter sido muito pior. – e ele saiu voando do quarto. Eu fiquei mais uns cinco minutos admirando o delicado coração quando percebi que David estava olhando atentamente para mim.

 

- É muito linda, não acha? – perguntei a ele.

 

- Não tanto quanto você. Mas eu me pergunto: como será que seu pai descobriu?! – ele se sentou na poltrona e eu fiquei olhando interrogativamente para ele. Ele viu a minha cara de quem não entendeu merda nenhuma e me respondeu. – Descobriu que estamos juntos. Ele não ia me entregar a chave do coração e pedir para eu cuidar dele por nada. – Sentei-me na cama. Eu não tinha parado para pensar. Então era isso que aquele sorriso besta dele significava?! Mas por outro lado, ele não tinha como saber, não é?! Ninguém tinha nos visto juntos! – Ou ele simplesmente ia guardar a chave para você dar à alguém. – continuou ele, enquanto eu ainda olhava sem acreditar para ele. Como ele tinha descoberto?! – Mas por eu ter colocado o cordão em você, ele deve ter percebido que algo está acontecendo entre nós dois, e por isso me deu a chave, como símbolo de que... – eu o interrompi.

 

- Meu coração é seu. – disse bem baixinho, mas num tom audível e cheio de convicção, olhando para o meu pequeno coração.

 

- E o meu é inteiro seu. – Ele já tinha se levantado e estava sentado do meu lado, se aproximando de mim, quando seu celular tocou. – Puta merda. – ele me abraçou, ao invés de me beijar, enquanto atendia o celular.

 

- Alô? Fala mãe. – curta pausa. David mordeu meu pescoço. – É, ela já está acordada. – curta pausa. Ele falou no meu ouvido: - Ela está mandando um beijo para você.

 

- Manda um para ela também.

 

- Ela tá te mandando outro. – longa pausa. David ficou beijando o meu pescoço enquanto ouvia o que a tia Bel falava. – Ah, mãe! Eu não vou te contar. É surpresa para a tia Lu. E mãe?! Você lembra do Peter? O baterista da banda. Ele ia para Londres, mas os pais brigaram. – curta pausa. – Eles são separados. O pai mora em Londres e a mãe em SC. Só que ele ia para a casa do pai, já que a mãe tinha ido viajar com o namorado, mas os pais deles discutiram por que o pai dele não ia poder receber ele em casa essas férias, e por isso eu o chamei para vir para cá, passar duas semanas aqui. Você poderia perguntar a tia Lu se está tudo bem? Ok, vou esperar. – longa pausa.

 

Nota pessoal: perguntar ao David sobre a sua banda e tudo mais sobre a vida dele. Todo e qualquer detalhe é muito importante.

 

- E ai?! Sério?! Que ótimo! Valeu mãe! Manda um milhão de beijos para a tia Lu e diz para ele que ela é a tia mais gata deste mundo! E é claro, para você também mãe. Tchau. – Eu nem acredito! Peter vai passar parte das férias conosco! – ele estava me girando pelo quarto de tanta felicidade.

 

Quando ele finalmente parou, eu fiquei meio tonta e cai na minha cama. David me acompanhou, deitando-se do meu lado e segurando a minha mão.

 

- Hm, David?!

 

- Oi, minha lindinha.

 

- Você não acha que com esse seu amigo aqui, vai ficar um pouco... complicado, agente ficar juntos ?!

 

- Eu tenho certeza que não. Ele gosta muito de se divertir, mas ele gosta da noite. De dia, ele sempre fica no quarto lendo algum livro ou dormindo. Ele é muito quieto na dele. Mas eu tinha que chamar ele. Sempre sou eu quem o ajuda e dá apoio quando acontece esse tipo de coisa com ele.

 

Como o David é fofo! Mas eu realmente espero que ele esteja certo. Então por que será que eu estou com um mau pressentimento?!

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam das reviews!!! :D


Beijoooos ;* PS: Obrigada a todos vcs que estão acompanhando a fic!! e prometo que nao demorarei muito pra postar o próximo capítulo!!