Lendas Do Shibusen escrita por Lucy The Golden Dragon


Capítulo 5
Capítulo 5: A Missão parte 1


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo: os sentimentos de Soul quanto a Maka e o inicio da missão, com a descoberta de um novo vilão: Kyōfu, o assassino veloz!



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Acordei bem cedo na manhã seguinte para falar com o Soul-kun sobre a missão com Chrona. Desci as escadas e tomei uma xícara de café, então fui a procura do Doktor.

    Ele estava mexendo em uns frascos e fazendo algumas anotações, então me perguntei se ele estivera fazendo isso à noite toda. Cheguei perto dele com cuidado para não atrapalhá-lo. Mas ele me surpreendeu ao dizer:

    - Bom dia Maka. Dormiu bem?

    Depois de me recuperar do susto eu respondi, meio envergonhada:

    - Claro obrigada por perguntar... Doktor, eu estava pensando se eu poderia sair para falar com o Soul a respeito da missão.

    - Por mim tudo bem, só não quero que perca o controle. Chrona poderia acompanhá-la até seu apartamento.

    - Por mim tudo bem Doktor, mas gostaria de ir até lá sozinha, para conversar com a minha arma.

    - Vejo que não tenho escolha, está bem você pode ir, mas tome cuidado, ok?

    - Sim! Prometo que nada vai acontecer!

    Saí correndo em direção à porta, e saí, mas logo voltei para pegar o meu casaco, pois estava nevando.

     Fui correndo até avistar o meu apartamento, eu estava muito cansada e minha respiração estava pesada. Eu parei um pouco antes de subir os degraus, mas comecei a correr de tanta saudade. Ultimamente eu tenho pensado muito no Soul, e eu não sei porque isso está acontecendo, mas eu sinto que preciso ficar com ele!

     Quando cheguei à porta, eu estava nervosa. Foi quando eu percebi que estava vermelha por ver o Soul, e isso era muito estranho.

     Nervosa, eu resolvi bater na porta, eu estava com saudades do Soul, e mal esperava o momento de ele abrir a porta, mas também queria entrar porque estava muito frio.

     Então eu ouvi a familiar voz do Soul gritando:

     - Já vou, já vou! Espera um pouco! Já to indo!

     Então a porta se abriu e eu vi o Soul. Quando ele percebeu que era eu ali ele ficou surpreso. Muito surpreso! Eu o abracei com muita força, e demorou um tempo para ele cair em si e retribuir o abraço. Ficamos lá abraçados por um tempo.

      Quando saímos do abraço, ele falou que sentia minha falta e que estava surpreso por ter me visto, disse também para não reparar na bagunça (que estava irreparável, estava tão  bagunçado que eu nem conseguia ver o chão direito! Aquilo ia dar muito trabalho pra limpar...) mas eu simplesmente ignorei e fui direto ao ponto:

     -Soul, eu tenho uma coisa para te dizer. É muito importante, então preste atenção ok?

     Ele me olhou com um olhar confuso, mas respondeu:

     - O que foi Maka? Ta tudo bem?

     - Soul, é que... É que o Doktor me disse que eu poderia voltar para casa se eu, quero dizer nós, realizássemos uma missão com Chrona e Ragnarök. Então, você aceita vir comigo Soul-kun?

    Eu estendi a mão, mas ele ficou um tempo parado, até que ele perguntou:

    - Maka... Que tipo de missão seria essa?

   - Bem, se não me engano é uma missão de assassinato, mas...

   Eu não pude nem completar, e ele gritou:

   - Assassinato Maka? Você já quase perdeu sua vida duas vezes! Eu não vou deixar você ir! E você está cheia de machucados que nem cicatrizaram ainda!

   - Mas Soul...

  - Não Maka! Eu não quero te perder de novo! Não permitirei que nada te aconteça!

  Ele me abraçou forte e disse:

  - Maka, por favor. Por favor não vá a essa missão... Eu te imploro, não quero te perder nunca mais. Eu te amo e não quero que nada te aconteça!

  Aquilo foi um choque pra mim. Eu não acredito que o Soul disse isso! Eu comecei a chorar, e o Soul me apertou mais, fazendo minhas feridas doerem. Eu não sabia o que dizer, não tinha meus sentimentos em claro, mas eu precisava ir naquela missão, pelo Soul. Eu não podia mais passar tanto tempo longe dele!

   - Soul-kun... Eu, eu não posso fazer isso! Por você, quero dizer, por nós! Eu não quero mais ficar longe de você, eu também não agüento mais a casa do D oktor! Eu quero voltar pra cá!

   - Maka...

   Eu saí do abraço de Soul e disse, com um sorriso travesso na cara:

   - Soul-kun! Eu vou nessa missão de qualquer jeito! E você vai vir comigo, porque eu sou sua artifície! Agora, apresente-se cabo Soul Eater Evans!

   - He! Essa é a Maka que eu conheço! E porque eu tenho que ser o cabo hmm?

   - Se você quiser subir de posição vai ter que obedecer sua comandante!

   - Vai sonhando!

   Começamos a correr pelo apartamento e fazer guerra com as coisas espalhadas pelo chão. Era bom ver que eu e o Soul-kun estávamos nos dando bem! Eu não queria que aquilo acabasse nunca!

    Enquanto ríamos, o Soul parou e me abraçou, o abraço foi tão forte que nós caímos no chão, um em cima do outro. E começamos a rir! Até que...

    Até que o Black Star, Tsubaki, Kid, Lizz e Patty meio que “arrombaram” a porta, justo na hora que o Soul estava em cima de mim. Primeiro ninguém falou nada, mas logo em seguida todos ficaram com uma cara de “oh meu Doutor Morte! Isso não é possível!”. A Tsubaki ficou vermelha e puxou todos a ir embora, porque segundo ela, estavam atrapalhando. Deu tempo de ouvir o Black Star dizer:

     - É isso aí Soul! Boa sorte, e espero que tudo ocorra bem! - Quando ele disse isso, um pouco de sangue saiu do nariz dele, o que não foi nada normal. - O grande Black Star estará aqui para qualquer coisa!

     Imediatamente eu e o Soul levantamos ao mesmo tempo, vermelhos, tentando convencer de que não era o que eles estavam pensando e que estava tudo bem. Mas eles foram embora...

     Na manhã seguinte eu saí e me preparei para a luta, quando cheguei lá Chrona e Ragnarök estavam a nossa espera, pelo visto Soul ainda não tinha chegado, esperei que ele viesse de moto, mas ele chegou arfando, correndo em pleno inverno, ele trazia uma mala pequena e vestia o mesmo casaco preto de sempre. Percebi que Chrona também estava com uma mala, e eu somente com uma bolsa com algumas roupas e o meu casaco preto do uniforme. Eu não havia me preparado para isso...

     Soul chegou perto de mim e falou:

     - Maka, tem certeza que isso é suficiente para uma semana?

    - Uma semana? Mas eu achei que seriam só alguns dias!

    - He, você não sabia que nós vamos acampar no meio do mato?

    - Meio do mato?

    - Vejo que Chrona não te contou tudo. Nós vamos procurar a base de um assassino, que fica no meio de uma floresta. Hmm por sorte eu trouxe algumas roupas extras pra você, espero que não se incomode de eu ter pegado elas no seu quarto.

    Eu fiquei com um pouco de raiva do Soul por ele ter mexido nas minhas coisas sem eu saber, mas eu preferia isso à morrer congelada no meio do mato...

     - Não me importo desde que não tenha que sofrer no frio de uma floresta...

     Soul começou a rir, e eu fiquei morrendo de vergonha. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa o trem tinha chegado, fiquei um pouco aliviada, mas queria acabar logo com isso.

     Dois dias depois havíamos chegado à floresta e começamos a andar. Depois de umas 5 horas eu estava cansada e queria parar para tomar um chocolate quente, de tão frio que estava meus dentes rangiam. Eu queria gritar “socorro, alguém me ajude, shite kudasai!”.

     2 horas depois, quando estava quase anoitecendo, nós paramos para montar acampamento. Até que enfim. Eu caí e comecei a dormir, meus pés doíam e eu estava muito cansada.

     Na manhã seguinte acordamos bem cedo e recomeçamos a andar, depois de umas 3 horas eu senti a presença de uma alma, uma alma negra e vermelha, igual a um ovo de Kissin, a presença era pequena, mas eu tinha certeza que era ele! Me levantei rapidamente e perguntei à Soul tudo sobre o assassino. Ele respondeu:

     - O nome dele é Kyōfu, seu nome significa medo, ele é uma arma, pra falar a verdade uma lança. Costuma matar suas vítimas dilacerando-as, é um oponente perigoso e muito rápido, em geral seus ataques físicos são fracos ou superficiais, mas sua velocidade é tanta que ele acerta o oponente com muitos golpes diferentes e simultâneos até a pessoa atingida não agüentar mais, então usa um golpe que atravessa o corpo da vitima, até que ela se torne uma alma e ela a coma.

     Eu tremi um pouco quando ele disse isso, mas eu precisava seguir em frente. Eu falei:

     - É por aqui, eu sinto a presença dele nessa direção. Vamos arrumar as coisas e vamos!

     - É assim que se fala Maka! Vamos nessa!

    - Maka... Se não fosse você eu não saberia como lidar com isso...

   Então seguimos todos na direção de Kyōfu.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo: A Batalha contra Kyōfu, o assassino veloz! Comentem! Shite kudasai (por favor)!!



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