Stronger escrita por Ana Wayne, Vick Wayne e Mia Oliveira, Miranda Kaiba
Era um dia comum. Parado. No hospital quase não havia pacientes. Nos centros de treinamento quase não havia pessoas. Nas ruas tudo estava normal. Era um dia comum, ensolarado e divertido. Estava tudo em paz.
E duas semanas se passaram assim. Tudo em paz.
Menos para Sakura. Fazia quase um mês que ela já não ouvia a voz misteriosa. Desde que saíra para a missão diplomática. Ela havia treinado para tentar esquecer aquela voz, mas não conseguia. Sentia falta dos consolos e dos encorajamentos. E perguntava-se se estava louca.
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– Sakura-san, meu braço tá doendo muito! – Reclamou uma garotinha de cinco anos.
– Ora, Mayumi-chan, isso é porque você quebrou o braço, querida! – Explicou a rosada. – Você sabe que tem que ter muito cuidado quando for brincar.
– Hai, hai!
Mayumi era uma de suas pacientes mais frequentes. Sendo ela uma garotinha adorável, de longas madeixas douradas e belíssimos olhos azuis. Possuía, também, grandes problemas de saúde: seu sistema imunológico era fraco e defeituoso. Ficava doente com facilidade e era muito sensível a dor. Até mesmo um resfriado era motivo para interna-la.
Sakura culpava a mãe de Mayumi e sua mania extra-protetora por isso. Sua mãe nunca a deixava no chão, nem a deixava ter contato com bactérias e outros microrganismos para que criasse anticorpos. E sempre que a mesma se sujava, mesmo que um pouquinho, limpava o local com álcool em gel. Todo o quarto da menina era limpo e esterilizado três vezes por semana, ainda nos dias de hoje. Graças a isso, quando mais nova Mayumi não possuíra nenhuma doença e assim seu sistema imunológico não ciara imunidade a várias doenças. Por isso hoje a menina possuía uma saúde bem frágil.
– Aqui, Mayumi-chan, está pronto. – Disse enquanto finalizava de esculpir o gesso rosado ao redor do braço da menina.
– Obrigado, Haruno-san! – Disse a mãe da menina. Uzura Mai era uma mulher arrogante, rica e um pouco paranoica quanto a limpeza e saúde da filha.
– Uzura-san, eu já disse o que acredito. – Disse quando viu a menina indo brincar com os brinquedos do consultório. – Mayumi precisa desenvolver anticorpos e imunidade, mas isso é impossível se você a deixar presa dentro de casa.
– Haruno-san, eu sei o que estou fazendo! A saúde da minha filha é perfeita.
– Sinto dizer que está enganada! – Retrucou a jovem médica. Ela entregou a mulher uma receita. – Mas de qualquer forma, faça com que ela tome esses remédios. Um é um analgésico, para quando ela sentir dor, e o outro é um anti-inflamatório, de 12 em 12 horas durante 5 dias.
– Quando devo trazê-la para retirar o gesso?
– Em casos normais eu diria 2 semanas, mas como a saúde da sua filha é muito delicada devido à falta de anticorpos. Traga-a novamente em um mês. – Ela entregou outra receita. – Acaso eu esteja em missão há o nome de três médicos indicados para retirar o gesso.
– Certo! Vamos, vamos Mayumi!
– Hai! Tchau, Sakura-san! – Disse a menininha que saíra atrás da mãe com um braço quebrado.
– Tchau, Mayu-chan! – Sakura viu a menina se afastar e balançou a cabeça negativamente. Se a mãe não tomasse jeito a menina iria sofrer muito no futuro.
Estava cansada. Havia gastado muito chakra para impedir uma infecção em Mayumi. Erro 1.
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Ao meio dia ela almoçou em uma barraca de sushi próxima ao hospital. E sentia-se segura na cidade onde nascera e nela mantinha a guarda baixa. Ela estava comendo quando ouviu uma explosão. Céus! O que estava acontecendo? Ela descobriu da pior forma. Era um ataque.
Ela levantou-se e caminhou por entre as pessoas até encontrar Lee.
– Sakura-chan! – Ela virou-se na direção de Lee.
– Tsunade-sama está convocando todos os ninjas que se encontram em Konoha, agora!
A rosada acenou e, com velocidade ninja os mesmos chegaram logo na torre e encontraram vários ninjas na torre. Não estava um caos, na verdade estava até bem organizado.
– Lee, Haruno, Hatake, Nara e Yamanaka devem se dirigir imediatamente a ala leste da cidade!
Sakura não pensou duas vezes antes de ir. Sabia que a explosão viera do outro lado, mas não queria esperar para ver se haviam cercado a cidade. Na área leste todos dividiram, cada um indo para um canto e todos alerta.
Ela ouviu uma nova explosão, havia alguém lutando. E ela virou as costas de guarda baixa para correr atrás de outro inimigo. Erro 2. Ela fora atacada por trás com shurikens e kunais. Felizmente ela conseguiu sentir os outros chakras logo, a tempo de desviar. Quando virou-se para o inimigo suspirou. Seis contra um. Ela estava fudida.
Olhou as bandanas. O símbolo do alvo. Vila da Prata. Ela desconhecia o inimigo. Erro 3.
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