Stronger escrita por Ana Wayne, Vick Wayne e Mia Oliveira, Miranda Kaiba


Capítulo 13
11. Three Erasers




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Era um dia comum. Parado. No hospital quase não havia pacientes. Nos centros de treinamento quase não havia pessoas. Nas ruas tudo estava normal. Era um dia comum, ensolarado e divertido. Estava tudo em paz.

E duas semanas se passaram assim. Tudo em paz.

Menos para Sakura. Fazia quase um mês que ela já não ouvia a voz misteriosa. Desde que saíra para a missão diplomática. Ela havia treinado para tentar esquecer aquela voz, mas não conseguia. Sentia falta dos consolos e dos encorajamentos. E perguntava-se se estava louca.

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– Sakura-san, meu braço tá doendo muito! – Reclamou uma garotinha de cinco anos.

– Ora, Mayumi-chan, isso é porque você quebrou o braço, querida! – Explicou a rosada. – Você sabe que tem que ter muito cuidado quando for brincar.

– Hai, hai!

Mayumi era uma de suas pacientes mais frequentes. Sendo ela uma garotinha adorável, de longas madeixas douradas e belíssimos olhos azuis. Possuía, também, grandes problemas de saúde: seu sistema imunológico era fraco e defeituoso. Ficava doente com facilidade e era muito sensível a dor. Até mesmo um resfriado era motivo para interna-la.

Sakura culpava a mãe de Mayumi e sua mania extra-protetora por isso. Sua mãe nunca a deixava no chão, nem a deixava ter contato com bactérias e outros microrganismos para que criasse anticorpos. E sempre que a mesma se sujava, mesmo que um pouquinho, limpava o local com álcool em gel. Todo o quarto da menina era limpo e esterilizado três vezes por semana, ainda nos dias de hoje. Graças a isso, quando mais nova Mayumi não possuíra nenhuma doença e assim seu sistema imunológico não ciara imunidade a várias doenças. Por isso hoje a menina possuía uma saúde bem frágil.

– Aqui, Mayumi-chan, está pronto. – Disse enquanto finalizava de esculpir o gesso rosado ao redor do braço da menina.

– Obrigado, Haruno-san! – Disse a mãe da menina. Uzura Mai era uma mulher arrogante, rica e um pouco paranoica quanto a limpeza e saúde da filha.

– Uzura-san, eu já disse o que acredito. – Disse quando viu a menina indo brincar com os brinquedos do consultório. – Mayumi precisa desenvolver anticorpos e imunidade, mas isso é impossível se você a deixar presa dentro de casa.

– Haruno-san, eu sei o que estou fazendo! A saúde da minha filha é perfeita.

– Sinto dizer que está enganada! – Retrucou a jovem médica. Ela entregou a mulher uma receita. – Mas de qualquer forma, faça com que ela tome esses remédios. Um é um analgésico, para quando ela sentir dor, e o outro é um anti-inflamatório, de 12 em 12 horas durante 5 dias.

– Quando devo trazê-la para retirar o gesso?

– Em casos normais eu diria 2 semanas, mas como a saúde da sua filha é muito delicada devido à falta de anticorpos. Traga-a novamente em um mês. – Ela entregou outra receita. – Acaso eu esteja em missão há o nome de três médicos indicados para retirar o gesso.

– Certo! Vamos, vamos Mayumi!

– Hai! Tchau, Sakura-san! – Disse a menininha que saíra atrás da mãe com um braço quebrado.

– Tchau, Mayu-chan! – Sakura viu a menina se afastar e balançou a cabeça negativamente. Se a mãe não tomasse jeito a menina iria sofrer muito no futuro.

Estava cansada. Havia gastado muito chakra para impedir uma infecção em Mayumi. Erro 1.

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Ao meio dia ela almoçou em uma barraca de sushi próxima ao hospital. E sentia-se segura na cidade onde nascera e nela mantinha a guarda baixa. Ela estava comendo quando ouviu uma explosão. Céus! O que estava acontecendo? Ela descobriu da pior forma. Era um ataque.

Ela levantou-se e caminhou por entre as pessoas até encontrar Lee.

– Sakura-chan! – Ela virou-se na direção de Lee.

– Tsunade-sama está convocando todos os ninjas que se encontram em Konoha, agora!

A rosada acenou e, com velocidade ninja os mesmos chegaram logo na torre e encontraram vários ninjas na torre. Não estava um caos, na verdade estava até bem organizado.

– Lee, Haruno, Hatake, Nara e Yamanaka devem se dirigir imediatamente a ala leste da cidade!

Sakura não pensou duas vezes antes de ir. Sabia que a explosão viera do outro lado, mas não queria esperar para ver se haviam cercado a cidade. Na área leste todos dividiram, cada um indo para um canto e todos alerta.

Ela ouviu uma nova explosão, havia alguém lutando. E ela virou as costas de guarda baixa para correr atrás de outro inimigo. Erro 2. Ela fora atacada por trás com shurikens e kunais. Felizmente ela conseguiu sentir os outros chakras logo, a tempo de desviar. Quando virou-se para o inimigo suspirou. Seis contra um. Ela estava fudida.

Olhou as bandanas. O símbolo do alvo. Vila da Prata. Ela desconhecia o inimigo. Erro 3.


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