Talvez Eu Possa Ser Normal escrita por N1ck


Capítulo 5
Die, Zombies! Die!


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem?

Eu estou muito, muito feliz. Então vou te mandar um beijo por aqui, um beijo Babi Dias!! Ti amu, flor! Você comenta todos, meu amooor!

Só avisando geral, estou decepcionada porque ninguém comenta essa porcaria! E descobri que eu tenho leitores fantasmas, pelo amor de Deus, deixem de ser leitores fantastas e comentem, favoritem, recomendem. -pisca olhos-

Agradeço a atenção, aqui vai mais um capítulo. Estou tentando aumentar o tamanho dos capítulos por que eles estão muito pequenos. Vamos ver no que dá.

Boa leitura! (deixem de ser fantasmas)



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"E, como se conhecessemos a muito tempo, trocaramos olhares. Sorriramos furtivamente e voltaramos ao jogo.


– Morram, zumbis! Morram! - Gritamos em perfeita sintonia"



Cheguei a conclusão que o Inferno tem divisão de grupos sociais. Por exemplo: as líderes de torcida que eu gosto de chamar de macacas saltitantes, os jogadores de futebol e os gatinhos skatistas.


No intervalo, descobri que Mark tinha trazido bolo de chocolate! Eu não podia perder essa. Então peguei o bolo do coitado, mas tem uma menininha nerd chamada Amy que gosta dele e provavelmente vai dividir os cookies com o garoto.


Na aula de Inglês eu conheci o meu Tutor. Pelo amor de Deus que menino gato, Senhor! Era meio pálido com as bochechas rosadas, alto e forte. Os ohos eram azuis com cílios pretos gigantes.


A srta Johnson, professora de Inglês, mandou o coitado me mostrar as matérias que eles já tinham aprendido desde o início do ano e me ajudar com os novos trabalhos até o fim do semestre.


O nome dele era William Jackson, eu iria na casa dele aquela tarde para aprender a matéria. Ele era um dos skatistas revoltados, então tinha a esperança de ele não querer realmente me fazer passar a tarde aprendendo.


Depois da aula ele estava me esperando na frente da escola, estava com uma touca vermelha que destacava os olhos azuis dele.


– Oi - Ele disse


– Olá - Eu respondi, como alguém pode ser tão lindo?! - Tudo bem?


Ele sorriu irônico.


– Vamos logo - Ele saiu da frente da escola, ele não era o tipo de pessoa que viraria para ter certeza de que eu o estava seguindo


É. William seria uma pessoa complicada.


Eu o segui até um estacionamento perto da escola. Ele tinha uma moto preta muito bonita. Não era aquela melhor moto do mundo, mas era muito bonita e estava bem cuidada. Dava para ver que o garoto amava aquela moto.


Ele me emprestou o capacete dele, deixando-o sem capacete algum. Mas ele não pareceu se importar. Subi na garupa e segurei na jaqueta de couro dele. Meu Senhor, ele era muito forte.


Ele dirigia a moto muito rápido. Era uma sensação tão boa, parecia que eu estava voando. Andar de moto com ele dava a sensação de liberdade. Não que eu nunca tivesse andado de moto, meu antigo namorado tinha uma e passeávamos direto com a mesma.


Mas ele não dirigia tão bem quanto esse garoto. Qual era o problema dele? Eu não sabia, mas ele tinha algum.


Quando me dei conta estávamos estacionados na garagem de uma casa de madeira bem velha. As luzes estavam apagadas. Parecia que estávamos invadindo uma casa qualquer. Mas William se movia muito bem naquele escuro quase absoluto para ser uma casa aleatória. Com certeza era a casa dele.


– Ow! - Eu ouvi um grito mais para dentro da casa, eu esperava quase na porta, não sabia por onde andar lá. E não sou boa em andar no escuro


– O que é isso? - Perguntei entediada


A luz acendeu. William estava de pé com a mão no interruptor e havia um garoto com a mão no estômago deitado no chão.


– Esse é o Jay - Disse William - Nós moramos aqui


Jay era ruivo e tinha olhos castanhos arregalados. Era baixinho e bem magro.


– Vagabundo - Arfou Jay


– O que aconteceu? - Perguntei


William riu e Jay soltou um resmungo, provavelmente um palavrão em outra língua.


– Eu disse que não era para você matar aula para fazer essas macumbas aí - Riu William


– É yoga! - Argumentou Jay, levantando-se - E doeu, cara. E hoje era teste, eu nem tinha estudado. Fiz melhor em ficar. E no escuro é mais fácil de se concentrar.


Eles começaram a se dar socos fracos no braço e conversar sobre, bom, eu não fazia ideia. Estava prestando atenção na enorme coleção de jogos de X-BOX deles. Quando voltei para a realidade Jay estava falando comigo.


– Bom, eu vou ir almoçar com um amigo - Disse ele - Prazer te conhecer...?


– Ariane Jones - Respondi - Prazer


Apertamos as mãos, Jay tinha um toque leve, delicado.


– Jay Taylor - Ele saiu da casa rapidamente


William suspirou.


– Olha, eu não gosto da escola - Disse ele, sentando-se no sofá - Portanto, se você quiser mesmo aprender alguma coisa é melhor pegar os cadernos de um nerd e copiar.


– "Olha" - Imitei o ar arrogante daquele menino - Eu também não gosto da escola. Eu não vou anortar porcaria nenhuma, porém eu não vou sair daqui porque eu preciso ao menos fingir que fiz alguma coisa hoje.


Ele riu. E então pegou um jogo do videogame no meio daqueles outros milhares.


– Eu vou jogar - Disse ele, colocando o jogo no X-BOX - Pode-se juntar a mim se quiser - Ele pegou o controle - Ou morrer de tédio pelo resto da tarde


Eu não iria morrer de tédio. Eu não sabia o nome daquele jogo, mas era muito legal. O básico: você tinha que matar os zumbis. Estávamos jogando em dupla, então se um morre o outro morre. E acontece que eu nunca tinha jogado aquele jogo, enquanto William provavelmente passava noites em claro com aquilo.


Ele jogava muito bem. Estávamos matando zumbis enquanto comíamos hambúrgueres de microondas que William tinha feito para o nosso almoço-muito-saldável.


– Droga, Ari! - Gritou William - Se você esse zumbi não te matar, eu mato!


– Cala a boca, estrupício! - Gritei de volta - Eles são muitos!


– Isso porque você insistiu em não jogar o primeiro nível primeiro!


E, como se conhecessemos a muito tempo, trocaramos olhares. Sorriramos furtivamente e voltaramos ao jogo.


– Morram, zumbis! Morram! - Gritamos em perfeita sintonia


Passamos de fase com uma jogada que eu não saberia falar o nome nem se tentasse, mas os olhos de William brilharam quando uma bomba explodiu no meio do exército de zumbis.


Depois de cansarmos de jogar, ficamos conversando. Ele era legal e irritante ao mesmo tempo.


Nós gostavamos de The Beatles e Maroon 5. adoravamos videogames e rock clássico. Gostavamos de Atividade Paranormal. Eu achei muito legal Will saber tocar violão e piano. E ele achou de mais eu desenhar.


Ele seria muito legal, se ironia não fosse o único idioma que ele falava. Mas eu também sabia usar essas palavras muito bem.


Já era noite quando ele me deixou na porta de casa com aquele sorriso irônico dele no rosto. Trocamos os números de celular e combinamos de nos ver na quinta para "estudar a matéria que eu perdi". Já estava na hora da janta, comi o frango que Marie tinha feito e fui para o quarto.


Eliot bateu na porta e entrou lentamente. Deitou ao meu lado na cama.


– Fala, pirralho - Bocejei, matar zumbis virtuais me deixou cansada


– Fui na casa da minha Tutora hoje - Ele disse - Ela é muito bonita, se chama Jane


– Hum... Achou uma gatinha pra você, hein pirralho?


– Sei lá. Ela é muito legal e bonita...


E ele ficou falando dela. De como ela era gentil e fofa. E depois foi a minha vez de falar. Falei que Will era gatinho, mas irritante de mais. Muito irônico e sarcástico.


E foi aí que eu percebi que tinha tido um dia incrível ao lado de Will.


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Notas finais do capítulo

E aí? Está maior e melhor?

Espero que sim!

Curtiram os personagens novos? Gostaram no Will e do Jay? Deixem as respostas nos comentários, hein?

Comentem, favoritem, recomendem por favor.

Beijinhos e beijões!

—Fui pro protesto-

#VemPraRua