Trouble escrita por Apenas um sorvetinho


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

obrigada por todos os reviews...
eu amo vcs ♥
espero que gostem deste capitulo....
boa leitura...



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Finn

Rachel ouvia alguma musica no fone e olhava pela janela, eu não consiga parar de olhar para ela pelo retrovisor. Ela parece entediada e isso me deixa furioso! Ao chegar na minha casa isso vai mudar.

Abro a porta da garagem com o controle e estaciono. Ela sai do carro e com a bolsa no lado e eu saio, ela me encara e tira um fone de ouvido. Eu entro em casa e ela entra logo atrás vejo ela observar a sala e ela faz careta.
-Você paga tudo isso como professor? - Ela fala apontando para minha sala decorada.
-Na verdade minha família... - Eu começo mas ela me interrompe.
-Já entendi. - Ela fala. - Filho de papai.
-Eu não sou filho de papai. - Eu falo. - Se não eu não seria professor.
-Deixa eu adivinhar, seu pai não te dá atenção o suficiente, então você decidiu lecionar para ter a atenção de adolescentes em uma sala? - Ela fala. - Aposto que deve ter feito isso para provocar o seu pai, já que provavelmente não quer ser o herdeiro da família.
-Meu pai morreu quando eu tinha mais ou menos a sua idade. - Eu falo e ela fica séria me encarando. Por um momento ela pareceu baixar a guarda.
-Onde nós vamos estudar? - Ela me pergunta desviando o olhar do meu.
-Aqui na sala mesmo. - Eu falo apontando para a mesinha que ficava no meio da sala.

Faltando meia hora para 21:00, eu olho para Rachel.
-Acho melhor pararmos por hoje. - Eu falo e ela concorda com a cabeça, até que eu não tinha ido tão mal, ela pareceu prestar bastante atenção e entender a matéria. Eu me levanto e vou para a cozinha e ela vai atrás e se senta no balcão. - Você quer jantar?
-Quero sim. - Ela fala e percebo que ela levou o um pequeno caderno na mão e colocou sobre o balcão e começa a escrever. Começo a procurar as coisas na geladeira e percebo que ela me olha. - Eu sinto muito por ter falado aquilo mais cedo.
-Tudo bem... - Eu falo tentando não olhar para ela enquanto coloco as coisas na mesa.
-Espero que não se importe mas, como ele morreu? - Ela me pergunta.
-Ele tinha um tumor no pulmão. - Eu falo incomodado.
Ficamos em um silêncio desconfortável.
-Minha mãe também morreu. - Ela fala meio chateada e eu ergo a cabeça e encaro ela enquanto ela olha para baixo. - No meu parto, eu a matei.
-Não diga isso. - Eu falo. - Você não deve ter tido culpa.
-É o que o meu pai e Sam vivem dizendo. - Ela fala voltando escrever no caderno. - Queria poder acreditar.
Enquanto eu faço algo ela escreve e ficamos assim até que eu coloco no forno e me sento ao lado dela.
-O que você está escrevendo? - Eu pergunto tentando ler mas ela não deixa.
-Nada que te interesse. - Ela fala.
-Por que você é tão grossa comigo? - Eu pergunto.
-Eu não confio em você, eu não entendo o porque mas o meu pai confia, o suficiente para deixar eu vir na sua casa. - Ela fala. - É só por ele que eu estou aqui.

Após alguns minutos eu e ela nos sentamos na mesa para jantar e eu sirvo ela.
-Eu... - Eu começo mas ela me interrompe.
-Não se sinta ofendido. - Ela fala. - Não confio tão facilmente nas pessoas. - Fico quieto e ela fala. - Aquilo que eu vivo escrevendo são musicas...
-Além de cantar você compõe? - Eu pergunto surpreso, a voz dela era incrível.
-Você não me conhece. - Ela fala sorrindo.
-Bem que eu tento. - Eu falo e ela ri.
-Sua namorada vai demorar para chegar? - Ela pergunta.
-Eu não tenho namorada. - Eu falo sorrindo.
-Então de quem é aquela calcinha pink no sofá? - Ela fala sorrindo de volta e eu fico sério. - Aposto que é de uma das suas "escravas sexuais".
Eu coro e ela ri. Percebo que estou perdido no sorriso dela.
-Então... - Eu falo. - O que é NYADA?
-É umas da maiores universidades de artes cênicas dos EUA. - Ela e percebo o entusiasmo na voz dela e um brilho no olhar.
-Então você quer ser cantora. - Eu pergunto.
-É o meu sonho. - Ela fala. - Pode achar idiotice mas quando eu canto eu sinto que posso ser quem eu quiser.
-Eu não acho idiotice. - Eu falo e ficamos nos encarando por alguns segundo até que ela se levanta.
-É melhor eu ir. - Ela fala.
-Eu te levo. - Eu falo.
-Sam mora aqui perto. - Ela fala.
-Ainda não confia em mim? - Eu falo e ela confirma com a cabeça.
Essa vai ser uma longa jornada....


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Notas finais do capítulo

o que acharam?

REVIEWS por favor?