A Candidata do Meu Coração escrita por Lady Sarah


Capítulo 6
Sango




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Enquanto Rin estava na escola, Kagome tinha vindo visitá-lo ao escritório e viu-o a  analisar uns papéis.

- Bom dia, Sesshoumaru-sama!

- Bom dia, Kagome. Diz lá, o que queres?

- Aaah... bem... - ela corou. - Tenho uma colega da universidade que é muito boa a matemática e que está à procura de emprego. Ela obteve uma bolsa de estudo para a universidade mas ainda assim não tem dinheiro suficiente para alimentar toda a família.

- Hum... E é suposto eu entrevistá-la e pô-la em primeiro lugar por isso? O.o

- Claro que não mas ela é boa aluna, aprende rápido e precisa deste emprego. Vá lá, Sesshoumaru... não me deixes ficar mal, eu disse-lhe que tu ias falar com ela a respeito disso.

- Não se perde nada, pois não Kagome?

- Claro que não. - sorriu. - Arigato, Sesshoumaru-sama!

- De nada, Kagome!

Na maioria das vezes que Kagome o visitava, tinha sempre algo a pedir-lhe. E desta vez não era diferente. Sesshoumaru pegou no papel com o número de Sango e colocou-o no bolso do casaco para não se esquecer dele.

Olhou para o seu relógio de pulso e como já era hora de ir buscar Rin, pegou nas chaves do carro que tinha ido buscar há pouco tempo, entrou no carro com o intuito de ir tyer com Rin à escola.

Ah, mas nem tive tempo para fazer o almoço!, pensou ele, Não faz mal, compro sushi pelo caminho e uma garrafa de coca-cola e fazemos um piquenique.

Sesshoumaru ia muito depressa mas como naquela zona não havia polícias, ele não corria risco nenhum de ser multado.

No caminho, viu Souta com um novo grupo de amigos e de mãos dadas com uma rapariga da sua idade. Finalmente Souta tinha percebido quem eram os seus verdadeiros amigos e isso iria descansar Inuyasha que desde cedo andava muito inquieto e que ainda não sabia de nada mas não seria ele que ia contar-lhe.

Como estava em alta velocidade e estava distraído a olhar para o lado, não viu a quantidade de semáforos vermelhos que passou e nem sequer viu as passadeiras com peões que iam a passar. Por enquanto ainda não tinha atropelado ninguém, só tinha feito com que gritassem com ele. Entre um dos peões, estava uma das velhotas com a malinha e os sacos de compras que lhe tinham batido que o reconheceu e resmungou bastante alto que ele era um mal-educado.

Ele nem sequer a ouviu pois estava mais concentrado na música Living in Chaos da banda Offspring. A música estava em altos berros nem se ouvia o barulho do motor nem das rodas.

- AAAAHHHHH. - Sesshoumaru congela. Uma rapariga com um ar universitário, com longos cabelos escuros, estava parada na passadeira e não se conseguia mexer, estava como que pretificada à espera de ser atropelada pelo carro de Sesshoumaru. Ele travou a fundo e conseguiu parar a tempo de não provocar nem um arranhão à rapariga. Abriu a porta do carro e foi ter com ela:

- Peço imensa desculpa. Você está bem?

- Beem... eu... VOCÊ ESTÁ A GOZAR COMIGO? QUASE ME PODIA TER MORTO! E O QUE É QUE IA DIZER AOS MEUS IRMÃOS!? E À MINHA FAMÍLIA?!

- Peço desculpas vinha em velocidade e não reparei em si. Além de que estava estática no meio da estrada. Qualquer outra pessoa podia fazê-lo e ainda melhor que eu porque consegui travar a tempo de não a magoar.

- Nenhuma pessoa viria a uma velocidade destas e saía sem magoar ninguém.

- Mais uma prova de que sou um bom condutor. u.u

Sango sorriu. Aquele homem podia ser muito arrogante, mas era atraente e ela sabia que ele estava preocupado.

- O meu nome é Sango - disse ela, estendendo a mão.

- O meu é Sesshoumaru... Mas...

- Você é a pessoa de quem Kagome me falou! - disseram eles ao mesmo tempo e depois riram-se.

- Bem... E se formos ao meu escritório fazer a entrevista? - propôs Sesshoumaru - A não ser que se tenha aleijado ou precise de fazer alguma coisa.

- Eu estou bem, não se preocupe. Eu ia já para casa mas sendo assim deixe-me só ligar para o meu irmão Kohaku.

- Ligue...

- E você não tinha nada para fazer?

- Eu... err... Tinha de ir buscar Rin-chan à escola. Já são quase 14 horas. Que vergonha ».«

- Pode-me dizer a morada? Eu vou lá ter mais para as 15h30, 16 horas e você vai buscar a sua namorada.

- ...

- Ups... não são namorados, não?

- Somos sim. Mas como sabia?

- Notou-se pelo seu tom de voz.

- Aaah... Ô.Ô Mata na, Sango.

- Mata na, Sesshoumaru-sama.

Sesshoumaru foi rapidamente buscar Rin à escola e foram os dois fazer um piquenique.

Quando acabaram de comer, Rin estava deitada no colo dele e tinha os seus dedos e os dele muito entrelaçados.

- Sesshoumaru, porque demoraste tanto tempo a vir-me buscar?

- É uma longa história, Rin. Lembras-te da Sango, a colega de Kagome?

- Ah, sim. A que é um bocado anti-social!?

- Anti-social?

- Sim.. ela não falava com ninguém mas agora já se está a tornar muito amiga da Kagome.

- Sim essa mesmo. Eu encontrei-a na rua e como ela estava a precisar de emprego convidei-a a vir ao meu escritório para falarmos.

- Boa, Sesshoumaru. És o maior! - disse ela, dando-lhe um beijo.

- Ah... Tenho uma coisa para ti, Rin!

- O quê? *.*

- Toma - Sesshoumaru deu-lhe dois presentes embrulhados que tinham uma rosa colada ao papel de embrulho.

- Que linda rosa Sesshoumaru. Não fazia ideia que eras tão romântico.

- Abre os presentes!

- Mas eu não faço anos... além disso, não te dei nada.

- Eu não te dei isto por querer algo em troca, está bem?

- Oh... Mas assim não tem piada! Já sei o que vou fazer - sussurrou.

- Hã?

- Nada, nada. Eu disse que o comer estava bom. - ela disfarçou. Porque teria ela sempre a mania de falar alto? Felizmente que ele não percebeu, pensou ela radiante.

- Bem, Rin-chan. Vamos andando para o escritório?

- Siim. Obrigada pelo livro e pelo CD, Sesshoumaru. Quanto achas que te fico a dever? O.o

- Hum... sei lá... dois biliões e quatrocentos e cinquenta e seis mil beijos? ó.Ò

- Não achas que estás a pedir muito pouco?

- Ah pois, E que tal INFINITOS?

- Sim... Dou-te infinitos beijos... até ao resto das nossas vidas ^.^

- Pois isso é o que tu queres, não é? Não resistes a uns lábios sensuais como os meus.

- Seu convencido! Eu não resisto aos teus lábios e tu não me resistes por inteiro.

- Ahahah. - riram-se eles, como dois namorados.

- Rin - chamou ele de repente - Queres fazer a entrevista comigo?

- Eu adorava, Sesshy... Mas tenho de ir para casa estudar. Os exames estão à porta e eu ainda nem peguei nos livros.

- Mas e se eu te for ajudar? O.o

- Se tu me fores ajudar já sabemos que eu não irei fazer nada! - justificou-se.

- Então eu tenho de ir. Queres que te leve a casa?

- Nãao. Está ali o Miroku e o Shippo, eu vou com eles.

- Quem é o Shippo?

- É o irmão mais novo da Sango.

- Ah... Tem cuidado com o Miroku, Rin-chan. Se ele te apalpar não te esqueças de me dizer.

- Sesshoumaru ele não vai fazer nada! Pára de ser ciumento.

- Eu não sou ciumento, sou... ano... cuidadoso! 

- Sim, sim. - disse Rin, rindo-se. - Ei, Miroku-sama! Vais daqui a bocado para a universidade?

- Oi Rin-chan, tudo bem? Vou sim, só estou a passear aqui com o Shippo-san. 

- Oh.. Achas que me podes dar boleia até casa? Fica no caminho da universidade.

- Claro que posso, Rin-chan. Será um prazer ^.^

- Mas não fiques com ideias. - avisou Sesshoumaru.

- Eu não vou fazer-lhe nada, Sesshoumaru. Não confias em mim?

- Não. ¬¬ 

- :> Entao faz mal!

Sesshoumaru despediu-se de Rin e foi-se embora mas só depois de os vigiar para ver se Rin estava em "segurança". Quando viu que estava tudo bem, ele pegou no carro e foi para o escritório. Sango já lá estava.

- Ups... Cheguei novamente atrasado, não foi? ~.~

- Ah não, Sesshoumaru-sama. Eu é que cheguei muito cedo, o senhor chegou na hora certa.

- Gostaria de lhe pedir uma coisa, Sango.

- O quê?

- Não me trate por senhor, eu não sou muito velho ^.^ Pode-me tratar por tu!!

- Oh, o se... quer dizer... tu também me podes tratar por tu!

- Está bem, Sango. Vamos começar?

- Sim.

- O que a fez querer este emprego?

- Eu sou boa a matemática e apesar de ter direito a uma bolsa de estudo naquela universidade eu preciso do dinheiro para alimentar a minha família. Para ela ter algumas das condições de vida que metade das pessoas têm direito. Além disso, eu acho que aprendo rápido e que posso ser uma mais valia para esta empresa.

- Já alguma vez trabalhou num emprego que envolvia contas?

- Trabalhei num café, mas fui despedida porque eles não queriam denegrir a dignidade daquele estabelecimento.

- Denegrir? Como assim?

- Estragar a dignidade do estabelecimento!

- Porquê?

- Porque eu vinha para o trabalho com as meias quase rotas e o ordenado que lá davam quase não chegava para nada.

- Oh... Que mal. Podes-me trazer o teu currículo amanhã?

- Claro. Já posso ir?

- Sim.

- Achas que correu bem?

- Acho.

- Tenho hipóteses?

- Não sei... Tens de esperar.

- Ah... Claro .-.

- Desejo-te um resto de bom dia.

- Obrigada igualmente.

- Queres que te leve a casa?

- Não... Eu vou com o Miroku, hoje vamos sair. - ela sorriu.

E assim ela foi-se embora sorrindo e Sesshoumaru desejou que não houvesse pessoas melhores que ela. Ela erauma boa pessoa e merecia muitas coisas.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Cedo actualizo o outro capítulo.



matta ne = tchau, te vejo depois, até já



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