Animos Domi escrita por Chiye


Capítulo 1
Capítulo 1 - Alden


Notas iniciais do capítulo

Estou começando uma fic que não sei quando vou acabar: Apenas vou escrevendo e postando até todas as boas ideias acabarem. Por que é isso que elas fazem. Fogem, correm para os cantinhos escuros onde você não acha mais...



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–-Então, mãe, acho melhor colocarmos longe da janela. Estamos no segundo andar. –Comentou Rose.

–-Não acho que seja tão perigoso assim, Tonny não pularia... –Começou Jackie.

–-Não sei como eu sobrevivi minha infância inteira com a senhora... –Retrucou Rose.

As duas estavam colocando em ordem o lugar que seria o quarto do pequeno Tonny. Pete havia saído para trabalhar ele, a metacrise humana d’o Doutor, estava sentado em um baú, completamente infeliz. A discussão das duas girava em torno de onde ficaria o berço. Ele olhou pela janela, talvez pela milésima vez, imaginando onde estaria a TARDIS. Jackie e Rose pareciam bastante distraídas então, silencioso como um gato, ele saiu dali, passou pelas escadas, pela sala e foi para a rua.

Ele suspirou. Fazia um dia que haviam voltado da baia do lobo mau, mas lhe pareciam séculos. Ele começou a andar, bem devagar. Tinha bastante tempo para isso, Rose provavelmente não notaria que ele havia saído; Mal falava com ele... Desde que O Doutor havia partido, ela só se dirigira a ele duas vezes: Em uma para lhe dizer que seria melhor que ficasse em sua casa, com Jackie e Pete e na outra ela lhe pedira que lhe passasse o sal, no almoço. Ela parecia não saber como chamá-lo. Doutor...? John...? Nem ele mesmo sabia como deveriam chamá-lo e isso era o que mais o magoava.

Ele suspirou uma segunda vez e sua respiração ficou branca como açúcar. Era muito estranho ser humano. Ele se sentia... Fraco. Quando estavam voltando da baia do lobo mau, havia cochilado no carro. Quando era um senhor do tempo não precisava dormir com tanta frequência. Não, não fora um senhor do tempo, tinha as lembranças de um. Mas achava estranho ter que dormir, comer, beber... Humanos faziam essas coisas com muita frequência.

Mas o pior de tudo é que se sentia muito solitário. Achava que ser humano era uma coisa boa. Que teria companhia, que seria completamente feliz. Mas estava completamente sozinho. Rose não estava falando com ele, talvez confusa. Jackie e Pete tinham sua vida de casados. E não tinha a TARDIS com ele. A boa e velha TARDIS... Lágrimas rolaram de seus olhos, quentes e ele não conseguiu conte-las. Mas que droga... Não conseguia controlar suas emoções. Era uma das consequências de ser humano... Ele enxugou os olhos e continuou andando, sem registrar ao certo aonde ia. Tinha vontade de gritar, de chutar alguma coisa e achava que não ia conseguir conter esse impulso por mais tempo. Meteu um chute no poste mais próximo e praguejou baixinho, massageando o pé dolorido. Ainda não havia conseguido conter as lágrimas.

Sua barriga roncou, indignada, mas ele ignorou completamente. A única coisa que queria era continuar andando. Andar até sumir. Isso era impossível, embora fosse o que mais queria que ocorresse... A noite começava a cair ao seu redor, junto com uma garoa muito fina e gelada.

Por que Rose não queria se aproximar? Ela não via que tudo o que ele mais precisava era de alguém? Alguém amigo, companheiro... Nada do que estava acontecendo era sua culpa. Por que ela não via isso? Era tão obvio...

Absorto em pensamentos angustiantes, que ameaçavam engolfá-lo, ele continuou andando. E andou. Por muito tempo. Até que seus pés estavam queimando, suas pernas bambas e ele tonto. Ele se jogou em um banco na praça onde se achava e olhou a redor. Tinha andado mais do que imaginava; Aquela praça ficava a quilômetros da casa de Rose. Sem contar que estava completamente escuro agora. Havia uma lanchonete ali mas não tinha dinheiro. Claro que não. Rose e Jackie iriam no centro da cidade com ele para providenciar roupas e documentos no dia seguinte. Sem saber o por que, aquilo lhe causou uma mal estar.

–-Acho que assim está bom. –Comentou Jackie, olhando o quarto azul claro.

–-Está ótimo. –Disse Rose.

–-Nesse caso, acho que vou fazer o jantar. Avise o...

–-Eu aviso. –Disse Rose, sabendo a quem a mãe estava se referindo. Ela sinceramente não sabia como chamá-lo. Resolveu, só por um tempo, chamá-lo de John.

Ela desceu as escadas, chamando-o. Mas ele não respondeu. Ela bateu nos outros quartos e no banheiro, olhou na cozinha, no quintal e até na frente da casa, mas não o achou.
Voltou a cozinha.

–-Mãe, você por acaso o viu em algum lugar?—Perguntou Rose.

–-Não. –Respondeu Jackie, distraída.

–-Será que ele saiu? Ele não avisou nada...

–-Ah, Rose, pare de se preocupar. Ele sabe se virar. Ele é O Doutor.

–-Não— Disse Rose, e virou de costas para que sua mãe não visse suas lágrimas. –Ele não é.

E virou as costas para sair dali. Por alguma razão que ela não conseguia atinar, estava preocupada. Onde ele teria indo? Estava sem dinheiro e documentos, então teria problemas se encontrasse um policial. O que estava pensando, ele sabia se virar. Mas mesmo assim resolveu dar uma volta na rua. Afinal de contas, Rose sabia como ele devia se sentir perdido.

Ela andou vários quarteirões, mas depois voltou, tremendo de frio e desapontada. Nem sinal do humano. Jackie e Pete, que havia chegado do trabalho enquanto ela estava fora, já haviam comido e assistiam ao noticiário.

–-Aonde você se meteu? –Perguntou Pete, no momento em que Rose apareceu na sala.
Ela, porém, se virou para a mãe.

–-Eu não sei onde ele está, mãe. Ele simplesmente sumiu.

–-Até onde você foi?

–-Fui um pouco depois da escola, mas não o vi. Nem ninguém, eu perguntei a algumas pessoas.

–-Ele ficará bem. –Disse Jackie. –Já é bem grandinho. Sabe voltar sozinho...

–-Você não entendeu. –Retrucou Rose, irritada. –Não notou como ele está triste? O jeito que ele agiu desde que voltamos da baia do lobo mau? Tenho medo que ele faça alguma besteira, mãe...

–-Vamos procurá-lo de carro. –Disse Pete, se levantando. –Será mais rápido.

–-Não precisa vir se não quiser. – Disse Rose a Jackie, e saiu.
Jackie ficou sentada. “Ele sabe se virar muito bem” Pensou. “Melhor do que nós, talvez”

Ele continuava sentado no banco da praça, tremendo de frio. A garoa havia parado, mas seus cabelos e roupas ainda estavam úmidos. Não havia quase ninguém na praça nem nas ruas. Era quase nove horas, segundo o relógio no meio da praça. Ele enterrou o rosto nas mãos e ficou assim por algum tempo. Precisava voltar para a casa de Rose... A essa altura, alguém teria sentido sua falta... Estava cansado; havia acordado, junto com os outros, as duas da madrugada, graças a um bando de bêbados que passara fazendo algazarra em frente a casa. E não dormira mais. Precisava voltar... Mas não se mexeu. Achava que não suportaria ficar dentro daquela casa nem mais um minuto, não com aquele clima estranho. E mais lágrimas rolaram de seus olhos.

–-Droga!—Exclamou, furioso, tentando enxugá-las e conte-las.

–-Tome, pegue um lenço.

Ele quase caiu do banco de susto; enquanto estava com as mãos cobrindo o rosto, uma mulher havia se sentado ao seu lado sem ele ver. Ela tinha cabelos cacheados e usava roupas estranhas. Uma cigana.

–-Obrigado. –Disse ele, baixinho, aceitando o lenço.

–-Não precisa ficar assim. –Disse ela. –Rose só não sabe como agir. No fundo ela ama você tanto quanto O Doutor.

Ele congelou. Como ela podia saber sobre Rose?

–-Eu sei de tudo, meu querido. –Disse ela maternalmente. –As vezes o tempo precisa de uma ajudinha com alguns eventos. Eu faço isso.

Ele continuou a encará-la, totalmente perplexo. Provavelmente não o atacaria, tivera tempo para isso enquanto ele estava com o rosto enterrado nos braços.

–-Me chamo Alden.

–-Eu... Eu... –Balbuciou ele.

–-Não precisa me dizer como se chama, se ainda não sabe.
Ele encarou-a. Como era possível ela saber dessas coisas?

–-Você está com fome. Vamos até a lanchonete? Ainda está aberta. Preciso falar com você.
Ela se levantou, mas ele continuou sentado.

–-Hã...

–-Não vou te fazer nada. –Disse ela. –Se você não puder confiar em mim, não vai poder confiar em mais ninguém.

E começou a andar. Ele hesitou um segundo, mas depois a acompanhou.

Ela se sentou em uma das mesinhas brancas da lanchonete e quando ele chegou já havia pedido algo ao garçom.
Ficaram em silêncio até o garçom voltar com dois sanduíches e dois sucos de laranja.

–-Alden, não tenho dinheiro... –Começou ele, mas ela o interrompeu.

–-Eu sei disso. Por isso trouxe a mais.

–-Você não precisava ter feito isso... –Murmurou ele, meio envergonhado.

–-Precisava, sim. –Disse ela, séria. –Agora cale a boca e coma. Prefiro que conversemos de barriga cheia.

E abarrotou a boca de sanduíche. Ele comeu também, meio tímido. Tudo aquilo era tão estranho...

Quando ele ia tomar o suco(sempre deixava o suco por ultimo), Alden olhou acima de sua cabeça para algum ponto em suas costas. Sua expressão ficou horrorizada. Ele se virou e olhou para o lugar que ela vigiava, mas não viu nada. Continuou olhando, temendo que algo aparecesse.

–-Não é nada— Disse ela. –Achei ter visto... Alguém...
E baixou a cabeça. Ele achou melhor não perguntar nada e tomou um gole do seu suco.

–-Então, você queria falar comigo?—Perguntou.

–-Sim— Murmurou ela, mas continuou calada.

Ele esperou mais alguns segundos, bebericando o suco, mas ela não disse nada.

–-E então?—Bocejou ele.

–-Quero que você se acerte por aqui. Conheço suas memórias e seu futuro. Ainda vai fazer tanto por esse planeta...

–-Que quer dizer?—Perguntou ele, se endireitando na cadeira. De repente havia ficado muito cansado. Cansado demais.

–-Quero dizer que você já sofreu muito e ainda sofrerá. Estou tentando amenizar isso.

–-Mas... Eu... O que...? –Balbuciou ele. Seus olhos estavam pesados. Não estava certo ficar tão cansado de uma hora para outra, alguma coisa tinha ali... Sua visão estava turva.

–-Sonífero controlador –Murmurou Alden, pegando-o pelos ombros. –Não se preocupe, não vou deixar você cair.

–-Por que...? –Ele conseguiu perguntar antes de adormecer.

Não muito longe dali, Pete e Rose estavam no carro. Haviam perguntado aqui e ali e acreditavam que John estava na praça. Pete estacionou o carro e Rose se jogou para fora.

–-Hey, cadê você, seu... –Ela hesitou, então gritou para a noite. –HUMANO!

–-Aqui!—Ouviram a voz de uma mulher vinda de uma lanchonete ali perto. –Ele está aqui!

E desapareceu dentro da lanchonete. Rose e Pete ficaram parados.

–- O que acha?—Perguntou Rose.

–-Não temos nada a perder. –Respondeu Pete.

E entraram na lanchonete também. Rose quase deixou escapar um gritinho. Ele estava sentado com a cabeça apoiada na mesa. Dormindo ou desmaiado?

–-O que houve?—Perguntou Rose, se aproximando devagar, seguida por Pete.

–-Eu o adormeci. –Respondeu a mulher. –Está sob meu comando, acordará assim que eu mandar.

–-Então o faça!—Disse Pete, um pouco alto demais, de modo que o garçom os encarou do balcão.

–-Vou acordá-lo parcialmente— Disse ela, calmamente. –Acho que seria bom você falar com ele, Rose.
Rose congelou. Como ela sabia seu nome? Ele teria dito?

–-Ele não disse nada. Eu sei de tudo. Agora vocês precisam conversar. Vou semi-acorda-lo e deixá-los sozinhos. Seria bom você sair também, Pete.

Pete ficou parado com a boca aberta. A mulher se abaixou e pingou algo na boca de John.

–-A propósito, me chamo Alden. Se precisar de algo, me chame. Vamos.

E saiu, arrastando Pete para fora.

Rose se sentou na cadeira em frente dele e começou a sacudi-lo de leve, tentando acordá-lo.

–-Rose?—Murmurou ele. Falava baixo, como alguém com sono, ainda de olhos fechados.

–-Sou eu, mas, como sabe? Está de olhos fechados...

–-Pelo seu toque. –Respondeu ele.

–-O que houve? –Perguntou Rose.

–-Ela pôs algo no suco...

–-Não, não! Quero saber por que você saiu assim de repente, sem avisar ninguém.

Ele não respondeu, apenas fez um barulhinho com a garganta.

–-Desculpe, não entendi. –Disse Rose, suavemente.

–-Eu... Estava me sentindo solitário. Achei que não ia conseguir ficar lá por mais tempo. Não daquele jeito.

–-Que jeito?—Murmurou Rose, tão baixinho quanto ele. Ela estava estupefata.

–-Você tem me evitado. Sei que tem. Não sabe como me chamar, nem como agir, nem o que dizer. Eu não te culpo, mas agora estou sem a TARDIS. Tudo é novo para mim. Seria bom ter alguém para me ajudar.

Rose não conseguiu dizer nada. É verdade que estivera o evitando, mas não achou que ele fosse ficar assim. Ainda não havia parado para ver as coisas por esse lado: Ele estava preso como um humano, com todas as lembranças do Doutor, sem poder sair dali. Devia ser maçante. Ela se sentira horrível quando fora forçada a viver uma vida comum. Isso por que não tinha vivido nem um terço do que ele vivera.

–-Me desculpe. –Murmurou ela, beijando-lhe a testa.

–-eu já disse que não é sua culpa. Mas, Rose, por favor— Pediu ele, sua voz suplicante e desesperada. –Eu preciso da sua ajuda. Estou sozinho. Fico pensando... Pensando sobre o espaço e o tempo... Sonhando. Eu me sinto sozinho, Rose. Ser humano é... Difícil. As fraquezas biológicas, minhas emoções... Não as controlo, Rose! Preciso da sua ajuda... Estou sozinho...

–-Você não está sozinho. Tem a mim.

–-Sozinho. Não posso suportar isso... Eu tenho vontade de gritar, de chutar algo... Rose, me ajude, preciso entender isso. É novo.

–-Eu te ajudo, prometo.

Ela estava ficando assustada; lágrimas rolavam por baixo dos olhos fechados do humano e ele dizia essas coisas com uma voz agonizante, sofrida. Ela pegou sua mão e ele a apertou, como se estivesse assustado com algo.

–-Estou preso aqui, sozinho...

–-Você tem a mim!—Disse ela, alto, seus olhos também úmidos.

Alden e Pete entraram nesse momento. Ela correu para o humano e pingou mais alguma coisa em sua boca. Ele relaxou todo o corpo, sua mão se soltou da de Rose e caiu para o lado. Voltara a adormecer.

Rose ficou parada ali, tentando absorver tudo o que lhe ocorrera desde ontem.

–-Tudo bem, vai ficar tudo bem. –Disse Alden, passando o braço pelos ombros da loira. –Tome, pegue isso e pingue duas gotas na boca dele para ele acordar. Ele vai se lembrar disso vagamente, como um sonho. Mas é inteligente, vai entender sozinho que isso realmente ocorreu. Mas ele precisa de você.

–-Eu sei. –Murmurou Rose, e passou as costas da mão pelos olhos. –Pai, me ajude a colocá-lo no carro. Acho melhor o acordarmos lá. Alden, obrigado por tudo...

Mas Alden não estava lá. Mas Rose e Pete ainda ouviram, em suas mentes, sua voz lhe dizer: “Eu lhes mostrei o problema, agora achem uma solução”

Pete e Rose carregaram-no para o carro e sentaram-no no banco de trás, depois colocaram o cinto.

–-Meu Deus, como ele pesa—Murmurou Rose. –Acho que ele é maior por dentro...

Pete sorriu.

–-Você vai no banco da frente ou vai atrás com ele?

–-Vou com ele.

E entraram no carro. Pete passou a chave e rapidamente saíram dali.

Eram mais ou menos quarenta minutos até a casa.
Rose, seguindo o conselho de Alden, pingou duas gotinhas do liquido transparente na boca dele. Ele tombou para o lado, a cabeça encostada no ombro dela. Pete, olhando-os pelo retrovisor, sorriu da cara de espanto de Rose. Então, menos de um segundo depois, ele acordou. Olhou em volta, então notou que estava encostado em Rose. E nessa hora se moveu mais rápido que um gato; se desencostou dela e sentiu o rosto corar. Era uma sensação horrível, mas fazia parte de ser humano. Rose riu.

–-Você está vermelho.

–-Não estou. –Disse ele, embora soubesse que era verdade; sentia o rosto quente.

–-Ah, está, sim. –Disse Pete do banco do motorista.

–-Então— Perguntou Rose depois de alguns segundos. –Você se lembra do que aconteceu?

–-Vagamente. Lembro de adormecer. Depois tive um sonho estranho... –Ele se mexeu, incomodado. –Depois acordei aqui. Me diga, Rose, meu sonho... Sei que parece estranho, mas... Você por acaso deu um jeito de entrar nele?

Rose somente sorriu. E ele sentiu um impulso enorme de beijá-la. Impulsos humanos: Quase incontroláveis.

–-Eu... hum... Acho que você deveria escolher um nome, sabe. –Disse Rose, meio tímida.

–-Acho que sim... –Murmurou ele.

–-Digo, não podem te chamar de Doutor...

–-John Smith. –Disse ele de repente. –Posso ser chamado assim. Me parece um bom nome, é o nome que ele usava.

–-Pode ser... John Smith. –Repetiu a loira, como se quisesse guardar o nome na mente.

–-Nesse caso, John Smith, seja bem vindo. –Disse Pete, quando o carro parou em um farol.

–-É, seja bem vindo, John. –Disse Rose. Ela sorria radiante.

–-John Smith— Repetiu ele. –Acho que sim. Esse sou eu.

E o carro recomeçou a andar.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? querem mais capítulos?? Acho bom quererem, por que eu vou postar... :p
ps: Agora já estou lá pelas bandas do capítulo 36. Voltei aqui para dizer que quem começar a ler, se alguém começar a ler,m não vem com essa de não deixar comentários. Pode deixar,sim.