Havia um país muito distante chamado Inazuma. Este país era o mais rico e abençoado que já existiu. Nele, havia uma fauna incrível e uma flora de dar inveja. O sol sempre iluminava muito bem cada pontinho do pequeno país.

Mas havia um problema. Seu presidente sempre estava envolvido em guerras com países vizinhos e até de outros continentes. Por quê? Porque todos queriam destruir aquela beleza natural. Seu presidente, Endou Mamoru, estava lutando com todas as forças para impedir que invadissem e destruíssem o país.

- Vamos! Precisamos mandar mais aviões para Liechtenstein! Agora eles  é quem estão tentando avançar contra o país! - O presidente ordenou ferozmente.

- Hai! - Os soldados responderam em uníssono.

Fora da casa presidencial estava um caos. Algumas árvores haviam sido cortadas, animais haviam sido presos em jaulas. Um leão branco estava tentando fugir, mas foi encurralado. Vários soldados estavam tentando impedi-los, mas tudo parecia em vão.

Balas, sprays de pimenta e porretes foram usados contra essas pessoas. As mesmas revidavam com pedras e investidas com galhos de árvores que caíam das carroças. Foi uma briga muito violenta.

- Hey, me ajudem aqui! - Um soldado de cabelos azuis escuros, olhos castanhos-claros e um olhar sério falou com os demais. Este estava tentando proteger o leão branco.

- Não dá para chegar até você! Abandone ele aí! Temos mais coisas para salvar! - Gritou um de cabelos alaranjados, pareciam um sol.

- Isso é coisa que se diga Taiyou? Pare de ser um cagão e venha me ajudar! - Falou o azulado revoltado.

- Pra que irei me sacrificar por um leão branco? - Taiyou falou e foi correndo pra cima de outro inimigo.

- Egoísta desgraçado! Esse é o símbolo do país! - O azulado falou.

- Dane-se o símbolo! Quero sair vivo disso aqui! - Taiyou falou e sumiu entre os inimigos.

- Droga... Shindou! Venha me ajudar! - O soldado gritava por ajuda.

- Estou ocupado agora! Não posso ajuda-lo no momento! Veja se Tenma pode te socorrer aí! - Shindou falou. Parecia não se importar muito com o amigo e o leão.

- O QUE HÁ COM VOCÊS? - O soldado gritou revoltado. Estava decidido a salvar aquele leão branco, mas não sabia como. Lutar contra cinco inimigos era demais.

Mesmo sendo impossível, o soldado investiu contra os cinco inimigos. Todos estavam com barras de ferro, mas o soldado tinha com ele uma arma carregada. Não seria difícil tirar a vida de alguns, já que fez isso a carreira inteira. O azulado é um atirador profissional e sangue frio. Não tinha piedade de suas vítimas e nunca deixou ninguém sair vivo. Não tinha piedade nem de seus colegas de equipe. Se um vacilasse, era morto.

Com suas habilidades de mira e precisão, acabou com os cinco inimigos em um piscar de olhos. Os outros, vendo isso, saíram correndo e abandonaram tudo o que tinham pego para trás. Um dos inimigos conseguiu sobreviver ao tiro.

- O que um soldado tão bom como você está fazendo do lado deles...? - O inimigo falou com dificuldades.

- Isso só interessa à mim. - O soldado falou friamente.

- Você sabe o que eles guardam debaixo desse solo, não sabe...? - O inimigo falou com a voz rouca.

- … - O soldado nada respondeu. Só deu mais um tiro direcionado à cabeça do homem e saiu andando como se nada tivesse acontecido.

- Você é muito cruel Yuuichi-san... Como consegue ser assim? - Um soldado um pouco menor, de cabelos castanhos claros com estranhos redemoinhos, olhos acinzentados e com um ar de “criança” perguntou ao mais alto.

- Só cumpro com meus deveres. Penso que você também deveria cumprir com os seus. - Yuuichi respondeu friamente.

- Eu também cumpro com meus deveres! Mas você deveria se divertir mais... - O soldado menor falou.

- Me divertir como? Brincando de aviãozinho com você? Não, obrigado Tenma. - Yuuichi respondeu com sarcasmo.

- Claro que não, né? Nunca pensou em namorar? Conhecer alguém? - Tenma perguntou.

- Não e nem quero. - Yuuichi respondeu e saiu andando m meio aos corpos sem vida.

Na casa presidencial, Endou admirava o trabalho de seu melhor soldado. Não poderia perdê-lo pra qualquer paizinho que atacasse seu rico país. Quando o viu encurralado junto ao leão, pensou que iria perder suas riquezas.

Com um sorriso no rosto, mandou chamar o bravo soldado, que dava a vida por ele e pelo país que morava. Assim que o soldado entrou, Endou pos-se em pé para receber seu peão.

- Como sempre, uma bela performance em campo de batalha, soldado! - Endou falou, com um sorriso de canto.

- Só faço meu trabalho para proteger minha pátria. - Yuuichi falou.

- O que gostaria de receber em troca...? Fama? Dinheiro? Mulheres? - Endou perguntou.

- Não quero nada, senhor presidente. - Yuuichi falou sem emoção alguma na voz.

- Olha, mesmo você não querendo, vou lhe dar uma empregada como forma de agradecimento pelo belo trabalho que está fazendo em meu... Digo, em nosso país! Tragam ela pra cá! - Endou falou, se virando para seus guardas pessoais.

Os guardas logo obedeceram e foram para a sala ao lado. O soldado, meio a contragosto, esperou pacientemente por seus “colegas”. Estava cansado, então pensou que uma empregada iria lhe ser útil.

Ouviu alguns barulhos vindos da sala ao lado. Ficou realmente curioso para saber o que estava acontecendo. De repente, os dois soldados que foram buscar a empregada apareceram. Estavam machucados, com vários cortes perto da boca. Com eles, uma mulher média, de cabelos castanhos claros, olhos castanhos avermelhados e raivosos, curvas bem definidas e vestida de empregada estava vindo, com as mãos amarradas.

- De novo Winry? - Endou perguntou, balançando a cabeça negativamente.

- E o próximo será você, seu canalha! - Winry falou, cuspindo em Endou.

- É isso que você quer me dar, presidente? - Yuuichi perguntou incrédulo.

- “Isso” não, seu patife! Tenho nome! Winry, ok? Vai encarar também? - A mulher falou irritada.

- … - O soldado nada falou, só se aproximou e pegou-a pelo braço, o apertando fortemente.

- Ai! O que pretende fazer? Arrancar meu braço? - Perguntou a moça, tentando se soltar.

- Se for preciso... Agora, escute bem... Ou você trabalha direito pra mim... Ou... - Yuuichi parou de falar e deu um tiro em um dos soldados que estava machucado. Este caiu agonizando no chão.

- Pretende me matar, é? E quem vai dar conta de limpar aquele chiqueiro que você vive? - Winry desafiou o soldado. Nunca ninguém havia feito isso antes.

- Está querendo morrer, empregadinha? - Yuuichi perguntou. Estava quase fora de si.

- Quero ver você me matar, seu palerma... - A moça o desafiou novamente.

Ele nada respondeu. Só mirou no braço da moça e deu um tiro. Winry, que estava com muita dor, foi ao chão, segurando o braço ferido.

- Espero que tenha entendido agora, empregadinha de merda... Agora vamos! - Yuuichi falou, arrastando ela pelo mesmo braço que havia dado o tiro.