Whatcha Say escrita por Lady


Capítulo 1
Capítulo 1 - Whatcha Say


Notas iniciais do capítulo

Bem, espero que gostem, e por favor comentem o que acharam!Para quem não sabe, a fic vai se focar em vários momentos Charisse, portanto serão meio que historinhas...Enjoy my sweets.



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– Chris Rodriguez, me diga agora onde está minha lança! – Clarisse invadiu o chalé de Hermes dando um chute na porta marrom e a arrombando – Eu sei que você a pegou, e se não me disser onde você a escondeu eu juro que vou...

– Ei, ei princesinha - Chris levantou as mãos em ato de rendição – não fique tão nervosa, meu bem!

Clarisse estreitou os olhos e encarou Chris Rodriguez. Já se fazia três dias que a menina estava procurando sua lança elétrica, sua tão preciosa lança, capaz de assustar qualquer um. Fora um presente de seu pai, o deus grego Ares, que a presenteara quando completou onze anos.

– Rodriguez... – falou ela com os punhos fechados – quantas vezes eu terei que lhe falar para não me chamar de princesinha?

Chris sorriu com a raiva da menina.

– Oh, docinho, não fique tão chateada por não ter seu amor correspondido. Eu sou bom demais para seu caminhãozinho – falou o menino em tom de provocação.

– Cale a boca seu estúpido e devolva minha lança! Seu ladrãozinho, eu vou arrancar sua cabeça e dar de comida para os pégasos! – gritou a menina.

O menino riu e deu um passo em direção a Clarisse, pegou sua mão esquerda e beijou a mesma em um ato de cavalheirismo. Em troca ele levou um belo tapa no rosto.

Ainda sorrindo, o menino abriu a porta de seu chalé.

Hasta La vista, baby. Tenho aula de esgrima, agora – falou o menino observando divertido o rosto contraído de Clarisse – e a propósito... Tenha mais respeito com os mais velhos.

Então, com um movimento rápido, Chris bateu a porta, deixando a menina no chalé 11. Alguns campistas de Hermes olhavam rindo para Clarisse, deixando a mesma ainda mais furiosa.

– Calem a boca seus inúteis – falou ela, lançando um olhar mortal para os outros.

Com indignação, a filha de Ares saiu furiosa do chalé número 11 e se dirigiu ao seu chalé. Suas mãos estavam fechadas e ela reprimia o desejo de socar tudo e todos que estava em sua frente.

Com passadas duras, Clarisse subiu os degraus que davam para a porta do chalé 5, e viu um de seus irmãos espiar pela janela. Antes que ela conseguisse abrir a porta, Phillipe, um de seus irmãos abriu a porta e lhe entregou rapidamente uma carta.

– Aquele pamonha do chalé de Hermes deixou essa carta para você – falou ele.

No chalé de Ares, Clarisse era a única menina, além de ser a mais nova. Mesmo com 13 anos, ela era capaz de quebrar o pescoço de alguém com apenas um golpe.

Clarisse revirou os olhos, murmurou algo que soou como “vou matar aquele imbecil” e pegou a carta.

O papel estava mal dobrado e a caligrafia corrida e desleixada de Chris de sobressaía com tinta preta.

Clarisse,

Irritada comigo? Fique calma, pois sua lança voltará a ser sua em breve, apenas me encontre os estábulos as 23: 30, e cuidado para não ser pega pelas Harpias. Elas de fato podem ser bem cruéis quando querem (e esse não é o fim que uma princesinha guerreira gostaria, não é?).

Até mais, e tente não morrer de saudades nesse meio tempo que você não ficará ao meu lado.

Chris ‘gostosão’ Rodriguez.

OBS – Obrigado pela carteira.

A menina terminou de ler a carta e involuntariamente colocou as mãos no bolso de trás da calça. Sua carteira tinha sumido.

– Maldito Rodriguez! – grunhiu ela, batendo os pés no chão em um ato um pouco infantil.

Clarisse quase pôde ouvir o riso do filho de Hermes. Aquele idiota merecia servir de comida para as Harpias, mas agora o que importava? Ela teria sua lança novamente, e com ela poderia eletrocutar o imbecil.

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O dia passou rápido, e quando Clarisse foi ver, já eram 23h20min. Sorrateiramente, a menina saiu do Chalé Cinco, tomando cuidado para não acordar seus irmãos.

Lentamente, a menina desceu as escadinhas e seus dedos nus tocaram a grama, logo depois calçando os tênis que trouxera consigo.

O acampamento estava silencioso e todos os chalés estavam apagados, mas mesmo assim era agradável ver o Acampamento Meio-Sangue no escuro. Ele parecia muito mais calmo do que o normal.

Em menos de cinco minutos Clarisse chegou até os estábulos de pégasos, e o encontrou ali parado, sorrindo.

– Pensei que não viria, honey – Clarisse bufou e revirou os olhos.

– Não pense que só por que você é dois anos mais velho que eu que você tem direitos de me chamar de “honey” e tal. Eu quebro seu pescoço e o jogo no lixão da cidade se me der vontade. E aliás, onde está minha lança elétrica?

Chris riu divertido. Ele gostava de vê-la irritada. Suas bochechas ficavam vermelhas, o que era engraçado de uma maneira fofa. Clarisse o fuzilou com os olhos, como sempre fazia.

– Onde está minha lança, Rodriguez? – ela repetiu a pergunta, bastante irritada por sinal.

– Ei, ei Honey, primeiro minhas condições – divertiu-se ele, ao ver a expressão incrédula de Clarisse.

– Condições? Condições? Chris Rodriguez eu vou tacar você naquele monte de bosta de pégaso se você não...

– Acalme-se princesinha revoltada! Eu já lhe disse que darei a lança, mas não importa o quanto você me ameace, eu não vou entregar nada até ter o que eu quero.

Clarisse pareceu pensativa por um momento. Seus cabelos castanhos escuros caíam-lhe sobre os ombros e seus olhos escuros e misteriosos o fuzilavam. No momento, a menina não usava a roupa do acampamento e nem uma armadura, mas sim um simples pijama com um casado por cima. Diferente do usual, ela não estava usando seu cabelo preso, e na opinião de Chris ela parecia mais atraente desta maneira. Não que ela não fosse... O filho de Hermes tinha uma pequena ‘ queda’ por Clarisse desde que ela chegara ao acampamento, há dois anos.

– Diga o que você quer Rodriguez, mas logo lhe aviso que não prometo nada – resmungou ela.

O menino arqueou as sobrancelhas.

– Você quer mesmo saber?

Ela balançou a cabeça em concordância.

– Então está certo. Eu quero... – ele fez suspense – um beijo.

A morena engasgou com a própria saliva. Ela escutara direito?

– Eu... Eu, na ve-verdade n-não... – Clarisse gaguejou, sem graça.

Suas bochechas estavam vermelhas, mas desta vez não por causa de raiva.

Chris riu.

– Relaxe Clarisse, eu estou brincando com você – falou ele – na verdade, você apenas vai ficar me devendo um favor, e eu nunca esqueço um favor.

Rapidamente, Clarisse voltou para sua pose normal.

– Tudo bem, eu juro pelo Estige. – ela revirou os olhos e um trovão ribombou- Agora me devolva a droga da lança.

– Está aqui – Chris pegou a lança de trás de uma porta enferrujada e a entregou para Clarisse – mas antes...

Chris se aproximou de Clarisse, que se surpreendeu com o abraço que o menino deu nela, porém ela não tentou fugir. A menina estava estática.

E sem mais nem menos, Chris Rodriguez saiu dos estábulos, deixando Clarisse confusa e solitária. Mesmo não admitindo, ela gostara do abraço do filho de Hermes.



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Notas finais do capítulo

Heyy people, comentem o que acharam ( fantasminhas, não tenham vergonha).