A Stranger - Season 3 escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 26
3x24 - Just Like Animals


Notas iniciais do capítulo

Hey people! I'm back for you!
I hope you like it!
Enjoy ;)



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PDV DEMI

– E como isso funciona? - pergunto, duvidosa vendo Bonnie Beneet enchendo um cálice com aquela bebida que envenenou nossos amigos.

Mesmo querendo mostrar toda a calma do mundo, eu me desesperava por dentro. Damon estava lá fora, descontrolado e prestes a matar alguém. O quão perigoso isso poderia ser? Ele já tinha matado Jacob, não seria difícil matar outra pessoa.

Pensar em Jacob me deixou entristecida. Na noite passada tinha deixado seu corpo lá na floresta que rodeia a pensão Salvatore. Era provável que Alaric e Matt quem cuidaram do corpo, eu não queria mais pensar nisso.

– Eu não descobri nada sobre esse veneno, então usei a ciência humana. - declarou Bonnie Bennett, duvidosa - Com um pouco de magia também.

– Ah, é claro. - sorriu Rebekah, dando de ombros.

– E você usará o próprio veneno para salvá-los? - pergunto na dúvida e Bonnie concorda - É como vacina. - acusei, maravilhada com a ideia da Bonnie.

– Exatamente. Mas infelizmente, a histamina não é um vírus, então não tem como matá-la, para o organismo dos vampiros se tornarem imunes. - detalhou Bonnie - E é ai que você entra, Demi.

– Eu? - pergunto surpresa e ela concorda.

– Eu precisaria na verdade de Elena ou até mesmo Katherine. Mas nenhuma das duas estão presentes. - ela falou suspirando - Então, quem aqui tem um sangue mágico tão forte quanto o sangue de uma duplicata? - perguntou a Bennett me olhando significativa.

– Mas eu sou uma humana, não tenho nada além de humanidade, Bonnie. - falei, descrente na sua ideia. Rebekah, entretanto, pareceu acompanhar Bonnie com mais agilidade.

– É óbvio. - sussurrou a Loira e em seguida me olhou - Você é filha de Alexander, o bruxo imortal, você é neta de Markos, o viajante, você é descendente de Esther Mikaelson, a bruxa. Não há sangue mais poderoso que o seu, Demitria. - ela me olhou maravilhada.

PDV PETER

Ainda não tinha conseguido entrar em contato com os outros. Meu celular ficara no meu carro, na estrada, eu tinha os deixado para fugir e avisar aos outros sobre o plano de Assíria.

Mas agora, no meio da cidade de Mystic Falls, eu tentava correr mais rápido suficiente - humanamente aos olhos dos mortais. Infelizmente, essa noite a cidade estava em festa. O ano letivo estava chegando ao fim e com ele vinha a celebração dos familiares.

De repente, o chão pareceu tremer e escutei vozes em minha cabeça. Era como se alguém estivesse me enfeitiçando.

Apoiei meu corpo num pilaste logo a minha frente e abaixei a cabeça. Ainda ouvindo as vozes e tudo a minha volta estremecendo. Gritei de dor e senti o sangue escorrendo pelo meu nariz.

PDV ELENA

– Por favor, não! - gritei, querendo avançar contra a bruxa a minha frente. Assíria, com seu poder psíquico, me empurrou para onde o corpo de Elijah estava suspenso.

Assíria tornou a continuar o feitiço. Enquanto Verediana encarava o vazio sem ânimo algum. Fora ela quem contara a Assíria sobre Peter, e agora a bruxa lançava algum feitiço contra o garoto que me ajudou.

– Não! - gritei, enraivada - Não o machuque!

– Você não pode fazê-la calar a boca? - perguntou Verediana, cansada.

Assíria se calou e respirou fundo. Ela deixou de lado aquele feitiço e em seguida voltou a encarar o mapa de Mystic Falls. A cidade no papel estava circulada pelo meu sangue de duplicata.

– Quanto tempo tenho? - perguntou Verediana.

Assíria caminhou pelo porão iluminado apenas por velas e foi de encontro a uma velha ampulheta maior que a minha mão. Ela olhou para a pequena janela no alto e suspirou, ocupada com os próprios pensamentos. Logo, Assíria virou o objeto e deu de ombros com um sorriso amistoso.

– É lua cheia. Em uma hora a lua estará no ápice e o feitiço estará pronto.

PDV REBEKAH

Ághata fez uma careta quando teve sua mão rasgada pela bruxa Bennett. Meu irmão Klaus desaparecera ha alguns minutos e eu não estava preocupada com seu paradeiro.

Observei Bonnie derramando o sangue de Demitria juntamente com a bebida que serviram na festa. Só esperávamos que desse certo. Eu adorava Alyssa e não queria vê-la sofrendo como vi ha pouco.

– Já deu cinco minutos, Bennett, vai mais rápido. - falei impaciente e Bonnie virou seus olhos para mim.

– Edward Jenner demorou cerca de semanas para fazer a primeira vacina, acha que isso pode ser tão fácil assim? - perguntou a Bennett, com ironia. Ághata e eu rimos discretas e a bruxa voltou ao feitiço.

Escutei meu celular tremer no bolso de minha jaqueta. Suspirei me afastando das duas e observei a mensagem vinda de Matt Donovan.

Preciso de sua ajuda. Urgente

Matt jamais brincaria com algo do tipo, então soube na hora que ele estava com problemas.

– Onde você vai? - perguntou Ághata, assustada quando tomei alguns passos para a saída.

– Matt precisa da minha ajuda. - foi a única coisa que disse quando tentei sair novamente, mas a reencarnação da amada de meus irmãos me segurou.

– Você precisa ficar aqui. Se Alyssa ou Charlotte fizerem algo? Eu e Bonnie não seremos o suficiente.

Eu bati meu pé direito no chão, enraivada. Se eu saísse, corria o risco de encontrar Demitria e Bonnie assassinadas ou por Alyssa ou por Charlotte. Se eu ficasse, poderia deixar algo de ruim acontecer com Matt.

As vezes eu tinha que concordar com meu irmão: eu precisava parar de me apaixonar tão fácil.

– Demi... - sussurrei chateada e ela me olhou desesperada.

Estava prestes a concordar e a ficar com elas, quando escuto a presença de alguém inesperadamente.

– Vá lá, irmãzinha, e salve o balconista. Eu fico com as garotas.

Até mesmo Bonnie deixou de sussurrar o feitiço e olhamos juntas ao moreno de cabelos lisos com cerca de cinco centímetros. A altura mediana e o corpo levado a poucas musculaturas. Seus olhos castanhos claros, herdados da família de nosso pai e a pele branca como porcelana. Para completar um sorriso divertido brilhando nos seus lábios.

– Kol? - indaguei, inconformada com a presença de meu irmão, que a esta altura deveria estar por algum lugar do mundo cometendo alguma barbaridade, imaginava eu até aquele momento.

– Deixe o espanto para depois, Bekah, o balconista pode estar com problemas. - falou meu irmão, daquele seu jeito divertido.

Bonnie e Demitria me olharam um pouco duvidosas. Eu sabia que Kol não teria nada contra a elas, muito menos que as machucariam, então não medi esforços quando desapareci do lugar sem pensar duas vezes para salvar Matt Donovan.

PDV STEFAN

– Alguma novidade? - perguntou Caroline Forbes do outro lado da cidade.

Caroline estava me ajudando a encontrar meu irmão. Para nossa "sorte" a cidade estava em festa, seria difícil encontrar Damon. Este tão descontrolado e faminto, pronto para matar qualquer um.

– Eu vou procurar ao redor da cidade. - falei, segurando o telefone na minha orelha e montado na minha moto de motor desligado.

– Não, não vai adiantar. - resmungou Caroline - A cidade está fechada, ninguém pode sair, não pelas estradas.

Semicerrei meus olhos, estranhando aquelas palavras.

– O que aconteceu? - pergunto confuso.

– Minha mãe não soube explicar direito, ela me parecia tão confusa. - suspirou a loira - Stefan, vou voltar a procurar por aqui. Nos falamos depois.

Ela desligou e guardei meu celular no bolso de minha jaquet escura. Observo logo a frente alguns pares de guardas, fechando a única passagem que tinha para uma cidade vizinha com Mystic Falls.

Meu celular tocou novamente. Eu o peguei vendo tratar de Caroline Forbes.
Antes mesmo de eu dizer alguma coisa, a vampira loira, já pronunciou:

– Stefan, você precisa me encontrar na praça agora. - ela frizou bem a última palavra e eu temi por algo de ruim ter acontecido com meu irmão.

PDV DEMI

O tal Kol circulava pelo lugar com um olhar divertido. Eu não me recordava dele e ninguém lhe mencionara para mim.

– Eu sou seu cunhado, Ághata. - brincou Kol, com um sorriso maroto.
Bonnie já tinha voltado a recitar o feitiço.

– Meu nome é Demitria. - falei de punhos fechados.

Ele deu de ombros e ficou ao meu lado.

– Meus irmãos não lhe contaram que sou o Mikaelson mais divertido? - perguntou ele - E o mais bonito?

– E o mais humilde, também? - pergunto, irônica e ele sorri de lado - Kol Mikaelson, certo? É um prazer te conhecer, Kol.

– Nós já nos conhecemos, querida. - falou ele, sorrindo de leve.

– Mas eu não me lembro. - acusei, irritada.

– Ah, certo! Certo! Vamos lá... Vampira, ai morreu, ficou humana, perdeu as memórias... Ah. Eu fiquei atualizado com tudo. - ele acenou, rindo pelo nariz bem baixinho.

– E o que você faz na cidade? - pergunto confusa e ele deu de ombros novamente.

– Soube sobre minha irmã mais velha e vim pessoalmente conhecê-la. Além do mais, ela sequestrou meu irmão. - seu sorriso se esticou - Ela é das minhas.

– E você é o vilao da história? Não é o que parece, veio até aqui nos ajudar. - falei significativa e ele riu simplesmente.

– Eu sempre tenho meus motivos, e desta vez, Alyssa Smith deve sabê-los.

Meus olhos deram um leve aumento. O olhar de segundas intenções de Kol Mikaelson foi meu maior assombro.

– Kol? - escutei a voz de Alyssa Smith, atrás de nós. Olhei para minha melhor amiga, estava tão branca quanto papel. Parecia assombrada com a presença de Kol Mikaelson - O que... O que você faz aqui?

Alyssa mantinha-se de pé e apoiada na parede, seus olhos estava vermelhos, igualmente suas roupas com manchas de sangue. Ela tinha se auto torturado para não machucar alguém.

– Olá, loirinha. - saudou o Mikaelson presente com um habitual sorriso maroto nos lábios.

– Está feito. - falou Bonnie - Mas acho que... - a bruxa ficou receosa - Acho que não dará certo.

– O quê? - exclamo, enraivada - Bonnie, você passou quase uma hora para vir e dizer que não dará certo? O que tem de errado?

– Seu sangue. - falou ela. Eu a olhei confusa - Ele perdeu a magia quando fiz isso.

Ela mordeu o lábio e me aproximei da mesa onde tinha seus feitiços.

– Bonnie, você precisa encontrar uma solução. - falo desesperada - Por favor.

Ela me olhou sem ideia alguma do que fazer. Em seguida olhou para seu resultado de magia. Bonnie meditou. Nós precisávamos de uma forma de parar com aquilo, ou Alyssa, Charlotte, Damon e Tyler jamais poderiam viver como antes.
– Demi. - sussurrou Bonnie e a olhei esperançosa - Beba. - falou me esticando aquele cálice.

– Por quê? - pergunto assustada, recusando-me a beber do meu próprio sangue com aquela bebida perigosa.

– A magia do seu sangue é necessária para completar isso. Nós simplesmente precisamos colocar o antidoto no seu organismo. Assim não perderemos a magia.

Engoli em seco. Naquele momento escutei um baque vindo do andar a baixo. Em seguida Tyler gritava tão alto que nos impedia de escutar algo além de seus gritos.

– Acho melhor vocês terem encontrado o antídoto. Tyler vai se transformar em alguns minutos. - falou Hayley Marshall na entrada do escritório e com um machucado no rosto.

Bonnie e eu nos olhamos. Sem hesitar segurei no cálice e engoli todo aquele líquido lá dentro. Foi quando ouvi Bonnie recitando três palavras repetidamente e com as mãos apontadas para mim.

Meu sangue fervilhou e me senti zonza.

– O que está havendo? Bonnie! - gritou Alyssa, desesperada com meu bem estar.

– Está fazendo efeito. - falou Bonnie, sorrindo - Alyssa é melhor você sair daqui. Demi irá sangrar um pouco.

Engasguei com o resto da bebida em minha boca.

– O... quê? - exclamei engasgada.

PDV MELISSA

– Tia... Não... - as palavras saíam de meus lábios em sussurros.

Em meus joelhos estava o corpo sem vida de minha tia. Meu corpo estava sujo com o sangue dela, pouco me importei. Meu rosto estava suado e banhado a lágrimas.

– Me perdoe, tia. Me perdoe. - implorei pelo seu perdão novamente.

A culpa era toda minha. Minha tia fora morta por um vampiro e a culpa era somente minha por demorado tanto para chegar até ela. Por nã ter implorado que ela saísse de lá e fosse para um lugar mais seguro.

Limpei meu rosto de repente e escutei algém aproximando-se. Forcei minha vista até encontrar a sombra de alguém distante.

Fiquei de pé, deixando alí minha tia. Caminhei para adentro do carro dela e tirei de lá a arma escondida de baixo do banco carona. Meu tio era super protetor desde a morte de meus pais, ele tinha deixado armas escondidas a fim de nos proteger de qualquer coisa. Mesmo contra a própria vontade, minha tia foi obrigada a ter uma em seu carro.

Aquele objeto pesado quase escorregou de minhas mãos sujas com o sangue de minha tia. Controlei minha respiração e segurei a arma com força. Respirei fundo de olhos fechados e guardando qualquer resíduo de medo apenas para mim.

Meus pés caminharam em passos firmes na direção onde eu estavva anteriormente. Agora com toda a raiva dentro de mim, eu esquecia da dor. Precisava atirar em alguém, precisava matar a pessoa que tirou a vida da mulher adoradora de Deus.

Me vi parada no meio da estrada e olhei a minha volta. Dei um passo para trás e esbarrei em algo. Minhas costas bateram contra algo duro, que primeiramente tive certeza de que era alguém.

Virei de imediato para aquela pessoa atrás de mim, com minha arma apontada na sua direção. Seus olhos negros e vermelhos como sangue me assustaram e ofeguei. Mas ao reconhecê-lo melhor naquela noite tão escura, algo dentro de mim me deixou mais relaxada.

– Damon. - sussurrei seu nome, era o que eu queria fazer ha tempos.

PDV DEMI

Tyler se contorceu quando Hayley levou-me até ele.

– Se eu fizer isso, eu irei matá-la sem pensar duas vezes! - gritou o híbrido, preso a correntes.

– Então pense duas vezes e não a mate, fim. - acusou a lobo, enraivada por minutos atrás ter sido agredida pelo híbrido descontrolado. Ela só estava tentando ajuda-lo, era amiga de Tyler e Klaus.

– Vamos, Tyler, você precisa tentar. - pedi, me aproximando dele e o escutei rosnar - Você não iria me machucar. Lembre-se, eu sou sua amiga. Já até fomos namorado. - sorri amarelo e ele me olhou incrédulo.

– Obrigado por me lembrar da raiva que senti quando você terminou comigo, Demitria Gilbert. - ele rosnou, enraivado.

Arregalei meus olhos vendo o quão idiota eu fui naquele momento e Tyler fechou os olhos, controlando a própria respiração.

– Bonnie, faça logo. - falou Tyler de repente com seus olhos fechados.

E tão de repente ainda, aqui estava Tyler a minha frente com suas presas de fora e os olhos escuros. Não tive tempo de gritar assustada e Tyler segurou nos meus ombros e abocanhou meu pescoço.

– Tyler! - gritou Hayley, assustada com a atitude do híbrido.

Bonnie gritou aquelas três palavras anteriores e senti outra vez meu sangue fervilhar enquanto Tyler o sugava com força.

– Tyler, já chega! - gritou Hayley, mas o lobo a ignorou - Já chega, Tyler!

PDV REBEKAH

Escuro, tudo escuro. Foi assim que encontrei o Grill antes de receber uma estaca no estômago, fazendo-me cair ao chão e Matt gritar pelo meu nome.

– O que diabos está acontecendo aqui? - pergunto ofegante, tentando tirar a estaca de minha barriga. Ela queimou minha mão, assim como queimava meu interior. Verbena.

As luzes se acenderam, revelando o Grill tão vazio e Matt amarrado numa cadeira. Atrás dele vinha um homem trajado de roupas escuras.

– Quem é você? - pergunto ainda no chão.

– Acho que posso dizer que estou lisongeado em conhecer uma vampira original. Essa cidade está cheia de vampiros e o primeiro que consigo matar é justamente uma Original! - ele falou. Seus olhos eram azuis e eu julgava ser novo e pouco experiente na vida para achar que conseguiriria matar um Original - Meus chefes terão de me dar um aumento depois dessa.

– Scott, por favor, fale menos e aja mais. - falou uma garota, sentada descontraída no balcão e com as pernas para cima do seu assento.

– Qual é Jennifer? Eu consegui uma Original, está com inveja? - falou o garoto, sorrindo.

– Vocês estão de brincadeira comigo? - pergunto rindo - Qual é a piada?

– A piada é que em breve você estará morta, querida. Sabe eu nunca gostei de você no colégio mesmo. - admitiu a garota, sorrindo de lado. Agora eu me recordava dela. Na verdade dos dois. Tínhamos algumas aulas juntos. Eu achava que os dois eram namorados, pois viviam juntos. Mas depois descobri que Scott jogava em outro time.

Puxei aquela estaca de meu estomago de uma só vez.

– Qual de vocês querem morrer primeiro? - perguntei, sentindo meu rosto transformar-se.

Escutei um disparo e em seguida algo me atingiu pela lateral. Matt, ainda espantado, olhou para onde outra estaca me atingira.

Bufei irritada e no segundo seguinte eu segurava aquela garota pelo pescoço, fazendo-a me olhar assustada.

– Primeira lição: Verbena num vampiro Original? Seja mais criativos, por favor.
Joguei a garota no chão e Scott tentou atirar outra estaca na minha direção. Sem vontade alguma, segurei a estaca no ar enquanto tirava a outra que ainda estava presa na minha cintura. Inferno.

Atirei a estaca de volta na direção do garoto, acertando em cheio na barriga dele. Com essa distração, não notei Jennifer se aproximando de mim, até que a garota me lançou um soco forte de mais para uma garota de dezoito anos.

Cambaleei levemente para trás e ela me chutou pela lateral, onde ainda estava com hematoma. Gemi enraivada e em seguida Jennifer caiu com o pescoço torcido no chão.

– Sabe, eu odeio crianças. - declarou meu irmão Klaus, com um olhar incrédulo - E você estava quase perdendo para uma, minha irmã.

PDV CAROLINE

– Eu ainda não confio em você, mas é bom que você esteja vivo. - falei puxando o corpo quase imóvel de Peter Smith - É bom que você esteja vivo, está me ouvindo?

Eu o deixei sobre a mesa de mármore de um parque vazio na cidade. O único parque que era pouco frequentado a noite. Olhei no relógio de meu pulso, já faziam dez minutos que mandei minha localização até Stefan. Ele precisava aparecer. Algo de errado estava acontecendo e se envolvia Peter, Stefan como namorado de Alyssa, deve saber.

– O que você fez com ele? - Stefan então estava a minha frente e em seguida avançou até onde estava Peter.

– Eu? Por que eu teria feito algo a ele? - pergunto ressentida.

– Porque você não gosta dele. - acusou Stefan. Saber que Stefan desconfiava de mim chegou a me deixar entristecida.

Stefan era o único amigo, além de Matt, que eu tinha para contar em todos os momentos. Agora ele desconfiava que eu tivesse machucado a Peter.

– Isso não significa que eu iria machucar o irmão da minha amiga, Stefan. - falei, incrédula - Eu o encontrei assim, no meio da praça.

Peter, de repente, ofegou, soltando em seguida um grito baixo de dor. Seus olhos estavam vermelhos.

– Elena. - sussurrou Peter e olhei confusa para ele - Onde está Elena? - ele olhou a volta, desesperado - Onde eu estou?

Peguei meu celular querendo em seguida tirar satisfações com Elena Gilbert. O que Elena tinha me dito ha dois dias, era que faria uma visita aos tios distantes, a fim de convida-los para nossa graduação. Agora aqui estava Peter, chamando pelo nome de minha amiga que sumiu inventando uma desculpa completamente esfarrapada.

– Peter, o que está acontecendo? - perguntou Stefan, aparentemente preocupado com minha amiga, a qual um dia ele jurou amar solenemente.

Deixei meu celular cair ao chão no momento que aquela dor latejou minha cabeça. Stefan e Peter me olharam assustados. As imagens a seguir que vieram em minha cabeça, foram Tyler perdendo o controle com o carro em noite de lua cheia, quando eu quase morri.

O ar faltou em meus pulmões como na noite em que Kaherine, se passando por Elena, me sufocou com um travesseiro.

– Ste... Ste... Stefan...! - tentei implorar po ajuda e meus joelhos caíram no chão.

– Caroline, o que está havendo? - perguntou o vampiro de olhos verdes e de joelhos na minha direção.

Coloquei as duas mãos no peito, começando a tossir aleatoriamente e não conseguindo trazer o ar para os meus pulmões.

– O feitiço. - sussurrou Peter - Stefan, você precisa tirar a todos da cidade. Assíria fez de Mystic Falls a fonte de imortalidade para ela.

Stefan, assustado, assim como eu, parece não compreender. Peter vem até nós e puxa minha mão. Ele morde meu pulso com uma força fraca de um vampiro, mas tão dolorida quanto uma mordida de vampiro num humano.

– Estão vendo? - falou Peter, mostrando meu pulso que sangrava e doía - Não está cicatrizando.

Sentindo todo meu corpo frágil e sem compreender o que estava acontecendo, corro na direção onde uma faixineira terminava o trabalho e fechava a loja de conveniências.

A mulher baixinha não teve tempo, puxei sua cabeça para o lado e mordi o lugar mais fácil, escutando mais atrás o grito de Stefan para que eu não cometesse aquilo.

Suguei o sangue dela, a medida que sentia meu corpo criando vida novamente. Larguei a mulher que gritou por ajuda e caiu ao chão, ainda viva. Stefan veio até a mim na velocidade de vampiro.

Olhamos juntos para meu pulso. O lugar onde Peter mordeu, cicatrizava-se lentamente, muito lento.

– Vocês precisam sair da cidade. Vai afetar a todos em breve. - gritou Peter, do outro lado do parque.

– Onde você vai? - gritou Stefan, quando Peter tentou sair.

– Vou salvar Elena! - ele acusou, irritado - Assíria está com ela.

Stefan e eu nos olhamos novamente, ainda assustados e sem sabermos o que fazer.

– Você não pode ir sozinho. - negou Stefan - Não sem uma bruxa.

– Nós não temos tempo de ir atrás de Bonnie, Assíria já deve ter iniciado o feitiço. Veja Caroline! - ele apontou para mim.

– Você quer salvar Elena? - falou Stefan autoritário - Então é melhor irmos atrás de Bonnie primeiro.


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Notas finais do capítulo

Oioioi! E o que estão achando? A história merece ser continuada? Sejam sinceros pfv! Esssa fanfic é definitivamente meu 'xodó' eu amo demais fazê-la, mas preciso realmente de incentivos, e comentários são eles!
Preciso saber o q estão achando me digam por favor? Me dêm conselhos do que posso mlhorar e prometo fazer!
Mil beijos e flores!! Até a próxima meus anjos!!
XOXO



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