A Stranger - Season 3 escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 19
3x17 - Watch me burning


Notas iniciais do capítulo

Gente que saudades de vocês!! O Nyah ficou fora por um tempo que para mim durou uma eternidade. Bem, nesse tempo eu aproveitei para ter algumas ideias da história. E funcionou. Esse capítulo ficou bem da maneira que eu queria. Bem, vou deixar claro que o mstério da primeira parte a seguir só será revelado no próximo capítulo. Então nem pensem que vocês verão uma segunda aparição deles no capítulo, porque não verão! kkkk Quem ai sentiu saudades? Querem A Stranger agora? Vamos lá então!!
bOOOa leitUUrAA!



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Estava frio. Céus, como estava frio. Arrependia-me de não ter seguido os conselhos de Ernest, não tinha trago mais casacos. Também nunca imaginei que aqui seria tão frio.

– Pegue! - assustei-me quando Ernest jogou na minha direção seu casaco. Por instinto, capturei-o ao ar. Ele sorriu dando-me uma piscadela - Eu lhe avisei que passaria muito frio.

– Tinha me esquecido do tempo horrível da Inglaterra.

Ele ri enquanto caminha na frente dentro da caverna, iluminava com a lanterna todo nosso caminho que teríamos de fazer. Visto o casaco e logo o acompanho.

– A pedra é de que cor? - ele pergunta curioso.

– Eu não irei te contar. - nego revirando meus olhos.

– Qual é? Você não confia em mim? - olha-me sobre ombro..

– Nem um pouco. - nego tranquila e caminho ao seu lado - Hei! - seguro em seu braço quando vejo algo que me parece útil - Acho que encontrei.

Ele me olha surpreso. Caminho a sua frente e vejo uma rachadura na parede de pedra. Era uma gorda e funda rachadura. Coloco minha mão na parede e Ernest me segue silencioso.

– Tem certeza de que consegue fazer isso? - Ernest pergunta com receio.

Engulo em seco afirmando com a cabeça, quase nem escuto o que Ernest me pergunta, eu estava entertida de mais em busca da pedra.

– Só existe uma maneira de trazer de volta Alexander. - digo sorrindo e Ernest fica calado, pela primeira vez em muito tempo. Enfio delicadamente minha mão na rachadura da parede.

– Tome cuidado. - escuto ele dizer cauteloso.

Ernest joga iluminação onde estava minha mão e agradeço contente. Pude ver melhor o que tinha no fundo. A pedra se encontrava caída bem no fundo, na parte mais escura. Ernest e eu demoramos anos para termos uma pista que seja de onde Valery deixou o amuleto de assíria onde todo o poder dela estava preso.

– Acho que você não foi esperta o suficiente, irmãzinha. - digo negando e meus dedos alcançam a pedra. Pareceu menor em meus dedos, quando estive com ela pela ultima vez, ela era grande feito a palma de minha mão.

Um calafrio percorre por meu corpo e a medida que tento puxar a pedra, vejo vozes e imagens na minha cabeça. Sinto a possessão dos viajantes me levando para outro lugar. As filhas de Elyzabeth estão todas reunidas em volta de uma grande pedra usada como apoio para uma pedra alaranjada pequena. Uma outra garota está amarrada na parede ao lado e alguns corpos ao chão, enquanto a filha mais velha de Elyzabeth diz palavras de um feitiço.

– Não! - caio para trás, mas a tempo de ernest segurar-me - Não!

– Cassidy, o que houve? - Ernest pergunta me olhando preocupado. Continuei a negar com medo.

– Elas nao podem fazer isso. - digo desesperada - Elas trarão Assíria de volta.

PDV VEREDIANA

– O que você está fazendo? - escuto Peter gemendo ao cair ao chão quando finalmente acordou.

– Eu usei seu corpo. - disse sorrindo de leve. Ele me olhou confuso e tentou se levantar, porém estava fraco demais - Bem, na verdade usei o corpo de muita gente.

– Vere... Verediana... - ele tentou falar - Esse não era o plano. Eu estava te ajudando.

– Sim, eu concordo. - afirmo com clareza - E você me foi muito útil, Peter.

– Onde está... - ele tentava dizer.

– Alyssa? Sua querida irmã? - reviro meus olhos. Mesmo com uma grande quantidade de verbena no corpo, ele ainda conseguia falar e respirar. Muitos anos sendo imortal era a razão para isso - Oh, não se preocupe. - sorri indo até ele - Vocês se verão agora, mas... aproveite, não terão muito tempo.

PDV REBEKAH

– Finalmente. - digo frustrada pelo atraso de Sophie.

A bruxa caminha silenciosamente até a mim. Parecia querer mostrar coragem, mas seus olhos demonstravam um certo medo.

– Rebekah Mikaelson. - ela diz em meio desprezo - O que você poderia querer comigo?

– Bem, acho que o fato do desaparecimento de meus amigos pode explicar. - cruzo meus braços a frente do peito.

– Seus amigos? - ela me olha sarcástica. Reviro meus olhos - O que eu tenho a ver com isso?

– Vocês, bruxas estão aprontando algo muito sinistro, eu sei disso. - falei incomodada - E eu só lhes digo uma coisa: eu sou uma Original, não posso ser morta, então é bom que já tenha pensado em como me contar o que está havendo, caso não queira ser decaptada aqui mesmo.

PDV ALYSSA

A minha volta, tudo girava. Não conseguia entender o que estava acontecendo. Abro meus olhos confusa. Em meados a escuridão consigo pressentir a presença de alguém muito próximo de mim.

– Stefan... - tento chamar por ele, sabia que ele estava próximo de mim.

– Bem, Stefan não está muito consciente no momento, loirinha.

Eu estava com verbena de mais no organismo a ponto de estar alucinando com a voz de Damon tão presente quanto meu próprio físico. Tento me mexer e então encontro aquele rapaz moreno encostado na parede escura, com suas mãos segurando o chão por trás de seu corpo. Seus olhos azuis vinham em minha direção e seus lábios estavam contraídos silenciosos.

– Damon? - sussurro com confusão.

Sinto uma leve batida em minha cabeça e vejo-me ao lado de Stefan logo que encontramos aquele velho cemitério em New Orleans.

– Onde está meu irmão? - Stefan pergunta logo que uma bela mulher se aproxima de nós. Era alta e loira, tinha um olhar malicioso e trajava roupas tão negras quanto a noite.

– Oh, que bom que vieram! - ela disse alegre - Estava faltando apenas vocês.

– Quem é você? - pergunto sentindo um forte vento passeando entre nós. Fecho melhor meu casaco para me proteger do frio.

– Bem... Como sou bem formal, vou me apresentar. - deu um passo até nós - Meu nome é Verediana Wilson Carter... ou apenas Verediana. - deu de ombros sutilmente - Eu simplesmente estou com os irmãos de vocês. - sorriu largo.

Imediatamente dou um passo até ela, Stefan me impede de ir mais além.

– Onde eles estão? - pergunta Stefan com certa raiva - O que você quer com eles?

– Vocês precisam entrar para ver. - ela aponta para o subsolo do cemitério e nos dá um sorriso amistoso, nada confiável.

Me vejo alí na pequena caverna escura, onde Damon me olhava atencioso.

– Cadê Peter? - pergunto com a voz fraca.

– Quem?

Consigo colocar-me sentada no chão e então vejo Stefan desmaiado ao meu lado. Imediatamente sinto uma dor em meu coração e meu corpo cai novamente. Arrasto-me até ele sentindo lágrimas formarem-se em meus olhos.

– Stefan... - chamo com medo - Stefan, acorde... - imploro.

– Verediana depositou verbena de mais para ele. - Damon diz caindo com suas costas na parede - Ele não suporta verbena, sabe como é.

– O que está acontecendo, Damon? Quem é essa Verediana? - pergunto com nervosismo.

– Ela é a querida meia-irmã de Aghata. - Damon diz fechando seus olhos cuidadosamente.

Sinto minha face fazer uma pequena careta em confusão.

– Ela pegou a todos nós para um ritual. - assusto-me com a voz atrás de mim e vejo então grades separando o lugar escuro de um outro lugar escuro. Onde dois corpos estavam caídos próximos de um garoto sentado com suas mãos grudadas nas grades.

Meus olhos se arregalam quando aqueles olhos azuis trazem-me a lembrança de um passado distante doloroso.

– Peter... - quase não consigo dizer seu nome e ele tenta sorrir - Peter!

PDV DEMI

– Por que ela quer trazer Assíria de volta? - pergunto assustada.

Georgina estava entertida com suas unhas riscando o chão suavemente e causando um barulho desagradável.

– Você não entendeu a hstória, priminha? - Georgina perguntou sarcástica.

– Não! - neguei com raiva - Quem é Cassidy? Por que está dizendo que sou filha dela?

– Porque você é, meu amor! Apenas aceite. - ela respondeu com ironia - Charlie, querida, pensar na sua fome não resolverá em nada.

Charlotte mais parecia uma morta viva com seu desespero pelo sangue. Eu a compreendia, era provavel que ela estava mais de 3 dias sem se alimentar.

– Demi... - Charlie começou a dizer com sua situação deplorável e tossiu - Assíria era uma bruxa de descendência original. Por assim dizer... Era filha de Esther Mikaelson.

Meus olhos se arregalaram naquele mesmo momento. Unica coisa que consegui pensar foi que... de certa forma eu tinha um parentesco com os Mikaelson.

– Isso quer dizer...

– É, nós ficamos com alguém que dividimos o mesmo sangue. - Georgina falou enojada - Não tão o mesmo assim.

PDV REBEKAH

­Rebekah, onde você está?– Elijah pergunta com nervosismo em voz.

Bufo estressada enquanto caminho na direção daquele bar.

– Agora resolveu me atender, Elijah? Muito obrigada, mas agora já resolvi tudo sozinha. - digo com raiva.

– O que aconteceu? Onde está Aghata?

– Não se preocupe, eu a salvarei desta.

Desligo o celular e reviro meus olhos. Depois de mais de horas Elijah resolveu me retornar as milhares de ligações, depois de eu já ter conseguido minhas irnformaçoes e já ter um plano em mente. Elijah me foi muito útil.

– Você novamente? - Benedetto se espanta quando entro no seu bar. Ele continua sentado com seus pés sobre a mesa, enquanto saboreava uma mulher - Eu ainda não encontrei nenhuma pista sobre o garoto.

– Porque você é um imprestável. - digo indo até ele sem paciência. Ele me olha surpreso e jogo a mulher que ele se alimentava no chão. Puxo Benedetto com força até a mim - Eu só direi uma vez: quero seis de seus vampiros idiotas para uma missão suicída, agora.

– O quê? - ele me olha espantado - Eu não posso fazer isso.

– Não só pode, como vai. - eu o solto indelicadamente e ele cai sentado sobre a cadeira que estava sentado anteriormente.

– Para quê? - ele pergunta com frieza.

– Isso definitivamente não te importa, apenas se apresse, ou encontrarei cinco vampiros e você será o sexto.

PDV DAMON

Por mais que o momento não fosse apropriado para alegria, fiquei contente em saber que aquele garoto que há quase meia hora Verediana jogou na sela ao lado feito um trapo qualquer era o irmão de Alyssa. Ele estava vivo, sem saber trabalhou para Verediana a fim de trazer Elena e Caroline até esse fim de mundo. Peter tinha os olhos de Alyssa e era apenas isso que ambos tinham em comum. Eu nao conseguia ver mais nenhuma semelhança entre os dois.

Tirando o fato de que estávamos aqui, sabia que Alyssa estava feliz.

– Precisamos arranjar um jeito de sair daqui. - diz Stefan, que finalmente tinha acordado há poucos minutos.

– Bravo, irmão! Você disse algo que ninguém imaginou. - digo com ironia e reviro meus olhos. Stefan suspira pesadamente, nós dois estávamos sentados lado a lado, quanto Alyssa permanecia grudada aquelas grades, segurando seu irmão com carinho.

– Damon, estou falando sério. - ele diz fechando as mãos com força - Por ela. - soprou delicadamente - Por eles. - completou olhando para Alyssa e Peter.

– Me perdoe, Alyssa. - escuto o garoto dizer à irmã - Eu quem lhe trouxe até aqui.

– Está tudo bem. - Alyssa mentiu tentando sorrir - Se você não tivesse me trago eu não teria te encontrado, não é verdade?

– Você não entende. - ele diz com medo - Ela irá nos matar.

– Eu ainda não entendi que ritual é esse. - diz Stefan à mim.

– Vamos ver se você é esperto, Stefan. - digo paciente - Seis humanos mortos em Mystic Falls, todos da mesma maneira. Logo em seguida, seis híbridos mortos, todos da mesma maneira. Ahn... Alyssa, Caroline, Elena, Peter, você e eu. Seis vampiros.Morreremos todos da mesma maneira.

– Eu não vou deixar isso acontecer. - diz Alyssa com uma atitude nova para mim. Parecia uma leoa protegendo seus filhotes.

– E você tem algum plano, loirinha? - pergunto com sarcasmo. Vejo Caroline ofegando do outro lado, ela iria acordar brevemente.

– Nós somos em seis, Verediana não pode nos matar ao mesmo tempo. - Stefan diz iniciando uma ideia.

– Ela tem uma bruxa. - Peter diz negando com a cabeça. Caroline senta-se, olhando a sua volta assustada.

– Ela também é uma bruxa. - digo revirando meus olhos em lembrar da atitude da vampira quando falou aquelas palavras estranhas e me apagou - Hei, Caroline, junte-se ao clube. - olho sutil para a loira que tenta dizer algo, mas estava confusa de mais.

– Ela morreu para ser vampira, perdeu os poderes. - Stefan contrariou-me.

– Não exatamente. - diz Peter ao meu apoio - Verediana é descendente da bruxa Original. - ele diz - E descendente de um viajante. O vampirismo não foi suficiente para destruir com os dois. Ela tem um pouco dos três.

O silêncio predomina o lugar, até mesmo Caroline, que tinha pego o bonde andando, ficou surpresa com aquilo.

– Se Verediana é filha de Elyzabeth e ela é descendente da bruxa Original... - Alyssa começa a dizer.

– Assíria é a mãe de Elyzabeth, Valery e Cassidy. - Peter diz solene - Assíria é filha de Esther Mikaelson.

PDV DEMI

A verdadeira história dos Mikaelson era que Esther e Mikael tiveram sete filhos. Que todos nós sabíamos eram Finn, Elijah, Klaus, Kol, Rebekah e Henrik. Ninguém jamais tinha escutado sobre o sétimo filho. Assíria foi a primeira filha deles. Quando Mikael resolveu partir com sua esposa para a antiga Mystic Falls, vendeu a pequena filha de 3 anos em trocas de terras. Em seguida tiveram seus seis filhos sem nunca mais ter contato algum com Assíria.

A história parecia um conto de fada, quase nem acreditava em Georgina, se não fosse por Charlie concordando em todos os comentários, eu duvidaria. Assíria nunca casou, preferiu usurfruir de seu dom da bruxaria, querendo usar e abusar da juventude, sem nunca envelhecer. Elyzabeth contava a suas filhas que Assíria era tão vaidosa que ela mesmo quem deveria ter inventado a palavra vaidade. No caminhar de sua vida, aos 50 anos, aparentava ainda 20, devido a bruxaria usada em si mesma. Conheceu alguns homens no caminho, como, por exemplo, um viajante, o qual teve três filhas. Sua primeira filha Cassidy. Depois de alguns anos vieram Elyzabeth e Valery. Tiveram seus dons de bruxaria herdados de sua mãe. Além da bruxaria, as três filhas de Assíria herdaram o dom do pai, Markos, como costumava se chamar. Quando mais velha, Cassidy se envolveu com Alexander, um bruxo imortal de muitos anos.

– Incentivada por Markos, Assíria descobriu um feitiço para destruir a imortalidade de Alexander a fim de usar para si mesma. - dizia Charlotte olhando para Georgina.

– E funcionou. - Georgina diz sem importâncias - Mas... houve um problema.

– Alexander ainda era um bruxo, sem a imortalidade. - Charlie continuou - Junto com Cassidy descobriu uma maneira de tomar a imortalidade de volta.

– A imortalidade não podia simplesmente passar de Assíria de volta para Alexander. Elas precisavam de um objeto. - Georgina olhou-me meio óbvia e sugestiva. Passei a compreender.

– A pedra de Assíria? - pergunto quase que afirmando.

– Após a imortalidade passar toda para a pedra, Markos matou Alexander e Assíria. - Charlie disse e meus olhos quase saltaram.

– O quê? - exalto-me e Georgina diz com sarcasmo:

– Ele era um viajante. Viajantes odeiam bruxos.

PDV DAMON

– Deve haver uma maneira de sairmos daqui. - diz Elena batendo seu punho contra o chão.

Já estava cansado de ouvir todos reclamarem a mesma coisa. Não tinha como sairmos daqui, Valery era uma vadia que nos tinha em suas mãos. Ela nos mataria sem piedade, nem tinha porque tê-la. Neste momento algo me deixou preocupado. Onde ela está?

– Hey, little Smith. - jogo uma pequena pedra na direção do irmão de Alyssa, o mesmo me olha surpreso - Onde estão as descendentes? Onde está Demitria?

– Han? Demitria? - ele pergunta sem compreender. Reviro meus olhos ao tempo que Alyssa diz:

– Aghata. Onde ela está?

Antes dele nos responder escuto passos se aproximando. Éramos todos vampiros, o cheiro de sangue nos deixou faminto. Os passos foram mais rápidos e logo uma mulher baixa de cabelos negros entra em minha visão. Ela estava afoita e tremia.

– Quem é você? - pergunta Caroline irritada.

– Sophie. - Alyssa e Peter dizem ao mesmo tempo, ambos com raiva.

– Acho melhor vocês ficarem quietos, eu vou tirá-los daqui. - a baixinha diz tirando de seu bolso uma única chave. A chave de nossa salvação.

– Por que está fazendo isso? - pergunta Stefan surpreso enquanto Sophie abria as grades onde Elena, Caroline e Peter estavam.

– Eu seria morta se não fizesse. - ela diz num sopro de voz - Vocês devem ir logo, o ritual já deve estar começando.

– Não sem os seis vampiros. - diz Peter saindo da gruta acompanhado por Elena.

– Digamos que a pessoa que me fez fazer isso já conseguiu os seis vampiros. - ela diz e abre as grades que me prendem.

– Finalmente. - resmungo conseguindo ficar de pé. Sou a primeiro a sair e em seguida Alyssa acompanhada por Stefan.

– Quem fez isso? - Caroline pergunta astuta.

– Chega de perguntas, vocês precisam ir! Vão! - ela aumenta um pouco seu tom de voz e estica sua mão para a saída.

– Onde está Demitria? - pergunto e vejo Sophie me olhar confusa - Aghata! Que seja!

– Vão logo! - ela diz irritada - Aghata não pode ir com vocês, ela é a oferenda principal. Agora vocês precisam ir.

– Espera... O quê? - pergunto assustado.

– Se Aghata não morrer, Assíria não poderá voltar. Ela precisa voltar.

– Oh, meu Deus. - escuto o resmungo de Elena.

– Onde ela está? - pergunto caminhando em direção oposto onde deveria ir.

– Você não pode pará-las! - Sophie diz.

– Sim, eu posso!

– Damon. - Alyssa e Stefan me seguram a tempo de eu avançar em Sophie.

– Diga-me onde ela está. - digo pausadamente.

Sophie bufa irritada e aponta numa outra direção. Antes de conseguir me soltar de Alyssa e Stefan, escuto Elena dizer:

– Eu irei com você, Damon.

– Você fica. - mando e me afasto deles - Ninguém mais irá se ferir.

PDV DEMI

– Bem... Eu não sabia que isso fazia parte do plano.

Reviro meus olhos com o comentário inútil de Georgina. Aquela bruxa a mando de Verediana continua com seu trabalho e ao tentar atrapalhá-lo sinto uma enorme queimadura em meu cérebro.

– Está bem! Chega! - escuto Verediana gritar nervosa assim que entra no recinto.

Meus braços estavam amarrados separadamente no alto de minha cabeça. A bruxa deixar de queimar meu cérebro e quando a olho nos olhos eu a reconheço de longa data.

– Clare... - tento dizer seu nome. Era a bruxa que Alyssa tinha pedido ajuda quando tentou me afastar de Mystic Falls, para Klaus não me descobrir.

Ela me olha um tanto piedosa e minha visão torna-se um pouco embaçada. Georgina e Charlotte ambas está de pé em volta de uma grande pedra, esta alcançava a altura de suas cinturas.

– Eles - Verediana começa a dizer e escuto sua mão batendo com força na pedra em que suas irmãs estavam em volta - sumiram! - grita nervosa.

– Como assim? - pergunta Clare virando-se para Verediana. Fecho meus olhos, já não aguentava mais mantê-los abertos.

– Aposto que estão vindo para acabar com meu plano. - escuto a voz de Verediana tão nervosa quanto seu prpóprio semblante que vi há pouco tempo.

– Verediana, é lua cheia, o sol já está se pôs, o único momento que posso canalizar é quando a lua estiver no ápice...

– Eu sei! - grita Verediana interrompendo Clare.

– Acalme-se, irmã, muito estresse causa rugas. - não precisei nem abrir meus olhos para saber que Georgina diz com um sorriso sarcástico.

– Se seis vampiros não morrerem dentro de dez minutos, da mesma maneira, não terei outra chance. - diz Verediana com angustia.

– Então vejo que hoje é seu dia de sorte.

Abro meus olhos não conseguindo crer em minha orópria audição. Era possível mesmo, Rebekah estar alí, sendo seguida por um grupo de vampiros assustados? Pisquei demoradamente e, sim, era possível.

– Rebekah... - tento dizer algo e vejo Veredian dando um passo para trás.

– Rebekah Mikaelson. - ela diz astuta - O que faz aqui?

Rebekah dá um sorriso e num breve instante seu corpo se move até um dos vampiros que a segue. O coração dele é arrancado e cai ao chão.

– Não! - grita Charlie. Eu faria o mesmo, mas estava sem forças. Mais corações foram arrancados e corpos de vampiros caíram instantaneamente até que todos já estavam formando a penultima parte do ritual.

– Pronto. - diz Rebekah largando oultimo coração de vampiro. Não– Agora você pode completar o ritual.

– Rebekah... por quê? - pergunto assombra.

Ela me olha um pouco esperançosa.

– Assíria pode me dar o que quero. - é a única coisa que diz antes de Verediana começar a dizer:

– Não importa! Já está feito! Clare! - grita para a bruxa, que, ainda assustada, vai rápidamente até onde a pedra estava. Algumas palavras saem de sua boca e mais velas são acesas.

Eu olhava para Rebekah com uma enorme decepção. Eu iria morrer. Rebekah contribuiu para isto.

– A lua já está no ápice. - Clare diz com as palmas de suas mãos para cima.

– Bem na hora. - diz Verediana.

Clare retira uma faca de sua cintura e pega um grande cálice dourado. Caminha até Georgina e a mesma recua.

– Vamos lá, Gergie, não atrase. - diz Verediana impaciente.

Relutando Georgina tem seu braço puxado a força e Clare rasga seu pulso sobre o cálice, derramando seu sangue alí dentro. Verediana sorri e nego com medo. Precisava arranjar uma maneira de sair daqui. Rebekah manteve-se no mesmo lugar, aguardando pacientemente.

A próxima retirada de sangue foi de Charlie, que mal tinha forças para contrariar. Não demorou muito até Clare vir até a mim e rasgar meu pulso da mesma maneira que fizera com Georgina e Charlie. Por star fraca de mais o ferimento ardeu mais do que o esperado e a cicatrização parecia não acontecer.

– Agora você. - diz Clare indo até Verediana. Com a mesma faca, cortou o pulso de Verediana e derramou seu sangue junto com o meu, o de Charlotte e o de Georgina.

Ao conseguir todo o sangue de verediana, Clare caminhou até a grande pedra sussurrando um feitiço numa lingua desconhecida. Uma fraca rajada de ar passou por dentro do lugar. Clare derramou todo o sangue sobre a pedra e Verediana aproximou-se dela.

– O sangue está unido. - diz Calre ao terminar o feitiço - Agora é com você. Fiz minha parte do acordo.

– Eu irei trazê-la. - diz Verediana retirando do bolso meu colar. Ela estende o colar no ar e começa a dizer algumas palavras numa lingua desconhecida. Sinto um calafrio percorrer de meu corpo e no mesmo momento escuto Charlie gemendo de dor.

– O que está acontecen... - Georgina é interrompida por seu próprio grito de dor - Verediana!

Finalmente tenho forças para além de respirar e solto um grito de dor quando sinto todo meu corpo em chamas. Os ossos de todo meu corpo se estalam e escuto um grito clamando pelo meu nome. Consigo abrir meus olhos a tempo de ver Damon ser lançado longe por uma força de Clare.

– O que faz aqui? Mandei vocês irem embora! - grita Rebekah para Damon que tentava se mover, mas era impedido por Clare.

– Elas irão mata-la! - Damon grita assustando Rebekah - Aghata é o sacrifício final. Ela é a oferenda para Assíria viver!

– O quê? Não!

Eu já quase nem ouvia mais, meus gritos se tornavam fracos junto com os de Georgina e Charlotte. As duas já estavam caídas ao chão. Clare impediu Rebekah quando a mesma também tentou impedir o ritual. Verediana já estava ofegante quando seus joelhos caíram ao chão, mas ela continuava em gritar o ritual.

Vi o sangue derramado se estendendo pela pedra, em seguida, este criava-se fisionomia própria de uma mulher. Verediana soltou suas ultimas palavras e toda aquela dor sumiu. Gemi ofegante e aliviada por ainda estar viva.

– Oh meu Deus. - escuto Charlie e Georgina exclamarem ao mesmo tempo. Vejo então uma mulher sobre a pedra. Seus cabelos compridos eram tão negros quanto a noite. Sua pele era branca como porcelana e tinha um corpo magro coberto por um fino vestido branco até seus pés.

– Assíria. - escuto verediana saudar aliviada e vejo sangue escorrendo de seu nariz. Acontecia o mesmo comigo, com Georgina e Charlotte. Assíria senta-se olhando a sua volta maravilhada.

– Eu estou... viva. - ela diz com uma voz delicada. De repente ela solta um gemido de dor e olha para suas próprias mãos. Vejo seu rosto envelhecendo em meros segundos - Não. Não!

– O ritual não está completo. - Verediana diz ficando de pé. Sua mão se estiva na minha direção.

Ainda assustada, Assíria levanta seus olhos azuis na minha direção. Então um sorriso malicioso brota em seus lábios e suas pernas se esticam até o chão. Nego com a cabeça a medida que escuto Damon gritando pelo meu nome.

– Não... Não! Por favor! Não! - grito tentando me soltar das algemas de ferro que me prendia naquela parede.

– Acalme-se, querida. - diz Assíria com cautela, enquanto vinha na minha direção - Ficará tudo bem.

– Você irá me matar, não irá ficar tudo bem. - eu digo com pavor de sua próxima ação. Sua mão alcança meu rosto e grito desesperada - Não!

Assíria começa a dizer algumas palavras estranhas, mais palavras desconhecidas. A dor sentida anteriormente tinha sido um beliscão em comparação a que Assíria causa-me. Começo a ver imagens a minha frente e a dor delas.

"Eu sinto muito, meu amor." Era Niklaus com seus olhos transbordando em tristeza.
"Apenas faça... Nik" Imploro para ele. Meu corpo estava caído sobre o seu, enquanto Nik segurava minha cabeça delicadamente.
"Será rápido eu prometo. Logo estaremos juntos para sempre, por toda eternidade."
"Para sempre, sempre" Digo e naquele momento suas mãos torcem meu pescoço.

Grito em dor vendo eu mesma morta nos braços de Niklaus. Elijah aproxima-se de mim com uma adaga na mão. Eu já sabia o que aconteceria.
"Eu te amo." Ele disse e então fincou a adaga no meu coração.

Gritei em dor enquanto a escuridão tomava conta de mim e já não via mais Elijah.

Fecho meus olhos ainda com dor e quando os abro a figura de Georgina está proxima de mim e sua mão entra no meu corpo sem pedir licença. Sinto toda aquela dor novamente.

– Não, Georgina, não! Por favor! - imploro pela minha vida e novamente grito em dor.

Ela apertou sua mão adentro de minha barriga."Sim, você tem um lindo e amável coração aí dentro." Ela diz com sarcasmo. Sua mão parecia atear fogo dentro de mim. "Tenha uma boa vida no inferno, desgraçada."

Eu estava morta novamente. Fecho meus olhos e desta vez não consigo mais abri-los. Meu corpo todo estava em chamas e os gritos de Damon tornam-se cada vez mais distantes. Eu queria me agarrar a ele e não o soltar. Mesmo que eu ficasse e o abraçasse para sempre, isso ainda não seria suficiente. Eu estava morta novamente. Sua imagem ficava desfocada na minha mente, assim como a imagem de todos que eu conhecia. Os nomes foram se apagando, eu já não conhecia mais ninguém, eu não tinha mais ninguém. E se eu tivesse, não importava. Eu já estava morta de vez.


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Notas finais do capítulo

Quem gostou e ai comentar?? Bem gente, como eu disse anteriormente, a história terá mais capítulos do que as outras temporadas. Mas eu já tenho dois finais para a história. Um final será o fim da saga A Stranger. O outro final terá continuação da saga. Ainda não sei. A história não está tendo muitos comentários, nem recomendações. Eu só darei o final com quarta temporada, caso os comentários ou recomendações cresçam. Depende de vocês meus amores!! Bom, preciso fazer mais capítulos e outras histórias! Espero que tenham gostado do capítulo de hoje!! #Nyah! votou!!
XOXO