A Stranger - Season 3 escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 15
3x13 - Pretend It's Ok


Notas iniciais do capítulo

Heeey amores!!!
Eu voltei!! como vocês estão?
Espero que bem, e prontas para esse capítulo 'hot'. Meninas, eu não esqueci e nem abandonei a fic, tá? Eu estou meio adoentada... sei lá. Começou com uma gripe e depois eu nem conseguia sair da cama! Mas agora to bem e trouxe-lhes esse capítulo!!!
Bora ler???



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Anteriormente...

De repente suas mãos estavam em meu corpo e verozmente foi arrancando minha camisa enquanto nossos lábios se encostavam e nossas linguas guerreavam. Caímos ao chão. Finalmente conseguiu tirar minha camisa, deixando-me despida na parte de cima de meu corpo.

...

– Você se lembra deles?

...

O casal entrou em casa acompanhados pela filha de pouco menos de 18 anos. Os três riam de algo que tinham visto há alguns minutos.

...

– Eu matei meu primo...! Eu matei aquelas pessoas inocentes... Magoei a todos...! - chorei mais e ele apertou-me mais em seus braços.

– E você se importa com isso. - ele afirmou e fiquei quieta - Isso é sua humanidade de volta, meu amor.

Agora...

Levemente aquelas gotas frias e fracas caiam do céu acizentado com grossas e pesadas nuvens. Os sinais da chuva estavam presente por toda Mystic Falls. O cemitério em que me encontrava estava silencioso. Não havia nenhum barulho ou sinal de alguém por perto. O balanço das folhas das arvores iam de acordo com a fraca ventania que vinha.

Limpei meu rosto das lágrimas dolorosas que caíam. Eu sabia que essa dor jamais se acabaria. Eu sabia que jamais esqueceria ela. E ela estaria sempre presente comigo, onde eu fosse.

– Eu sei que seria idiota de mais em lhe pedir desculpas. - minha voz saia num sussurro enquanto olhava com tristeza para a lápide a minha frente - Você sabe que te amo e muito, Jer. - mais lágrimas rolaram pelo meu rosto - Eu sinto sua falta. Eu sinto falta de seus sorrisos alegres e tímidos. Sinto falta de ter você em todas as manhãs comigo, em todo momento! Você sempre será mais que meu primo, meu irmão.

A brisa se arrastou por mim, jogando meus cabelos para o lado. Deixei as flores caírem sobre a lápide e suspirei pesadamente.

– Quando eu disse que nunca mais tiraria uma vida, sei que não cumpri. Mas desta vez, Jer, eu prometo que darei o máximo de mim para não causar mais mortes com minhas próprias mãos. - tentei sorrir - Eu te amo Jer... E... A partir de hoje, eu serei uma pessoa melhor.... Será por você.

Engoli em seco, sentindo aquela grande e pesada dor.

– Adeus, Jeremy.

Afastei-me de lá, pensando que a qualquer momento minhas pernas perderiam o equilíbrio e eu cairia. Se eu caísse, eu não queria levantar. Estava me sentindo horrível. Talvez a pior pessoa que o mundo recebera. Eu tinha matado meu primo, meu primo que eu considerava um irmão para mim. Aquele garoto que sempre me irritava quando eu ia passar as férias em Mystic Falls; que sempre me fazia rir em dias chuvosos; que vinha dormir na minha cama quando tinha pesadelos.

Meu sorriso triste se aumentou em meu rosto e as lágrimas desceram sem autorização. Aquele homem que esperava-me ao lado de seu carro notou meu estado deplorável e imediatamente já estava a minha frente, sem hesitar logo abraçou-me fortemente.

– Obrigada. - sussurrei em tristeza.

Por mais alguns segundos ou minutos, mantivemos aquele abraço. Logo, ele se afastou de mim, limpou minhas lágrimas, e, olhando em meus olhos:

– Você está bem? - Elijah perguntou atencioso.

Tentei sorrir para lhe confortar, e deixá-lo menos preocupado.

– Não. - sussurrei quase sem voz - Mas eu vou ficar.

Elijah me deu um belo sorriso amoroso e beijou meus lábios com cautela e carinho. Logo afastou-se novamente seus lábios dos meus e disse:

– Você irá ficar. - aquilo foi uma afirmação.

Sorri grata e novamente nos beijamos.

PDV DAMON

A mansão parecia estar abandonada. Enquanto descia as escadas tranquilamente em direção a minha fonte de desabafo - tradução: a vodca; via Stefan sentado na sala com seu diário em mãos.

– Hey irmão! - chamei-lhe com um breve sorriso, e fui ignorado - Irá me ignorar por mais quanto tempo, Stef? - questionei cruzando meus braços a frente do peito e ele permaneceu em silencio - Stefan... Stefan...

De repente, Stefan já tinha largado seu diário e avançou sobre mim, prensando-me na parede e segurando ao meu pescoço com uma enorme força.

– Você tinha que fazer isso comigo, Damon!? - ele gritou em fúria - Alyssa? Com a Alyssa?!

– Vai com calma, irmão! - disse querendo soltar-me dele, porém Stefan estava com uma grande força hoje - Você sabe que não sinto nada pela loira!

– E você tinha que transar com ela, não? - socou-me com brutalidade, que levou a fazer-me cair no chão - Tinha que transar com a mulher que amo, certo?!

– Mulher que ama? - ri com sarcasmo - Você a ama mesmo Stefan? - fui levantando-me cauteloso - A ama tanto que beijou Elena? - ele ficou calado - Não é apenas eu o idiota da vez, Tefinho. - neguei irônico - Alyssa foi embora e ninguém sabe quando ela volta... e se volta.

Stefan me olhou com furia, mesmo não dizendo nada, eu sabia que meu irmão estava arrependido. E parte de mim me sentia culpado por transar com a loira.

PDV DEMI

– Como é? - assustei dando um salto do sofá em que me encontrava. Rebekah continuou a me olhar com calma, como se fosse a coisa mais tranquila que ela já me dissera em toda nossas vidas - Você está louca, Rebekah? - vociferei com raiva.

– Aghata, não se exalte, por favor! - ela mandou segurando minhas mãos e fazendo-me sentar novamente.

– Você está dizendo que Alyssa foi embora e quer que eu não me exalte, Rebekah? - disse com mágoa - Alyssa partiu? - perguntei já mais calma.

– Sabe... Aconteceu algumas coisas quando você se foi... - ela disse me olhando meio receosa. Franzi meu cenho não compreendendo o rumo daquele seu próximo assunto.

Antes de Bekah responder minha pergunta muda, senti a presença de alguém próximo de nós. Rebekah pareceu sentir também, mas antes de fazermos algo, aquele sotaque britânico chamou pela nossa atenção:

– Por que você não vai direto ao ponto, Rebekah. - Niklaus interferiu no assunto. Confesso que, após tudo que houve, ouvir sua voz ainda dava-me um grande calafrio e um enorme frio na espinha. Senti meus pelos se enrijecerem ao lembrar do que houve entre Nik e eu.

– Niklaus... - Rebekah lhe repreendeu sutilmente, porém logo vi um sorriso amargo nos lábios do loiro.

– Diga a ela, Rebekah. - Niklaus apontou para mim e senti que a próxima ''novidade'' não me agradaria em nada - Aghata tem que saber que o o grande amor de sua vida passou a noite com sua melhor amiga! - ele riu com descaso enquanto meus ombros caíam pesadamente e sentia minha face tomar outra cor.

– Niklaus! - Rebekah elevou sua voz, ficando de pé imediatamente.

– Isso... - eu tentei dizer - Isso é... verdade? - estava difícil ter minha voz novamente. Rebekah me olhou com certa pena, apenas confirmando aquela desgraça vinda da boca de meu ex-noivo.

– Oras, querida, você pisoteou nos sentimentos de muitas pessoas - Niklaus cruzou seus braços a frente do peito, analisando cada reação minha - agora são os seus sentimentos que estão sendo pisoteados. - ele deu de ombros como se aquilo fosse tão comum quanto um vampiro ter presas.

– Aghata... - Rebekah me chamou cautelosa. Eu não sabia o que fazer, ou o que dizer.

Minha melhor amiga tinha dormido com Damon... Saber aquilo, ou apenas imaginar, fazia eu me sentir em chamas. Fazia minha sede aumentar e a unica coisa que eu queria era a cabeça dos dois.

– Alyssa jurou que não teve a intenção. - Rebekah tentou me acalmar quando percebeu minha angustia e meu nervosismo.

– Belas palavras. - Niklaus intrometeu-se novamente.

Tanto Rebekah quanto, principalmente Klaus, não conseguiam deixar-me mais calma, e minha mente apenas pensava em como Damon e Alyssa ousaram tal traição contra a mim. Sei que errei... Mas... aquela traição era horrível!

– Você está ficando muito nervosa, isso não é bom, querida. - Niklaus disse negando com a cabeça levemente.

– Não aja como se importasse com meu nervosismo, Klaus! - bravejei em fúria - Sua pena, e sua irônia é a última coisa que preciso nesse momento! - eu o olhei com raiva, enquanto meu ex-noivo estava sem expressão alguma na face, apenas me olhando com seus olhos magoádos.

– Aghata... - Rebekah segurou em meu braço levemente. Afastei-me dela, com receio de tentar lhe fazer mal, o que, claramente, não daria certo.

– Eu estou bem, Bekah. - disse olhando para baixo, obviamente para desviar meus olhos de Niklaus - Preciso ir para casa.

Casa...? Eu ainda tenho casa? Era mais um problema em mente. Mais um. Elena teria todos os motivos do mundo para não querer-me mais em sua casa. Ela estava melhor sem mim. Porém, eu precisava de minha prima... precisava dela comigo nessa hora.

PDV CAROLINE

– Já sabem onde Alyssa está? - questionei limpando minhas mãos dos resíduos de massa da torta, que Bonnie, Elena e eu fazíamos na cozinha de Elena.

Depois de alguns dias após a morte de Jer, esta estava sendo a primeira vez em que nós três passávamos juntas. Minhas duas amigas eram as quem mais precisavam de apoio após a perda. Jer, com certeza, lhes faz muita falta. Por ser o irmão mais novo de Elena, e por ser o amor de Bonnie - mesmo que esta, já não admitia mais há tempos.

– Acham que ela voltará? - Bonnie perguntou enquanto víamos Elena colocar a torta no forno.

Alyssa não tinha se despedido de nós, após ser flagrada com o bad boy metido a mal. Tradução: Damon. A loira tinha partido sem dizer seu rumo ou dizer quando voltaria (se voltaria). Eu não tinha porque negar que gosto de Alyssa. Ela era uma excelente amiga. Eu adorava sua presença. Como diz Damon: somos duas Barbies que nos entendemos muito bem.

– E por que ela se foi? - Elena soltou a outra pergunta que não tínhamos respostas.

Nós três suspiramos ao mesmo tempo e revirei meus olhos. Era óbvio que Alyssa deveria estar confusa.

– Ela tem sentimentos pelos Salvatore. - completei meu pensamento em voz alta. As duas me olharam incrédulas e novamente revirei meus olhos - Elena, você melhor que ninguém entende isso. - dei de ombros e ela suspirou de leve - Stefan é o cara perfeito: romantico, carinhoso, atencioso... O sonho de qualquer garota. - sorri dizendo a coisa óbvia - Damon... Bem, este é o cara sexy, malvado, com um olhar arrepiante, que nos faz ser selvagem, querer descobrir novas aventuras... É o sonho erótico de qualquer garota.

– Caroline! - as duas me repreenderam.

– O quê? - espantei-me - Eu apenas disse o óbvio. - encolhi meus ombros e as duas riram - E eu sei que vocês concordam. Todas aqui, com exceção Bonnie, já tivemos algo com o Salvatore mais velho. - sentei-me na cadeira, Bonnie revirou os olhos um pouco incomodada - Eu, Elena, Demitria... - ao dizer tal ultimo nome, vi a expressão de Elena mudar de certa maneira.

– E por falar nela... - Bonnie disse meio receosa - Já tiveram notícias? Há uma semana que ela está fora, Elijah não nos deu nenhuma notícia, certo?

Elena e eu negamos descontente. Eu sentia muita falta de Demi. Era muito agradável ter a companhia dela comigo. Ela estava sempre sorrindo e sempre nos fazendo sorrir. Vê-la daquela maneira, sem sua humanidade, tinha feito minhas lembranças se ocilarem e me confundirem. Demi sem humanidade não era a mesma Demi que conheci um dia. E eu esperava mesmo que Elijah conseguisse trazê-la de volta para nós.

Naquele pequeno silêncio que tinha se feito, ouvimos a porta da frente se abrir e barulhos de passos foram entrando na casa. Olhei para Bonnie e Elena que estavam a minha frente, ambas olhavam surpresas para a sala. Virei para trás encontrando aquela bela garota vestida de negro, com seus cabelos castanhos como chocolate formando belos cachos até um palmo a baixo dos ombros. Seu semblante estava meio receoso, seus olhos um pouco avermelhado. Ela estava chorando?

Novamente olhei para Bonnie e Elena, que estavam paradas, sem moverem nenhum músculo. Voltei a olhar para a garota e então me levantei sem receio. Caminhei em passos rápidos até ela e logo abri meus braços demonstrando que, não havia, obviamente, nenhuma mágoa. E não demorou para que Demitria aceitasse meu abraço com urgência.

– Fico feliz que esteja de volta, Demi. - disse com sinceridade.

– Obrigada, Caroline. - minha amiga diz com sua voz um tanto embargada - Eu também fico feliz em estar de volta.

Eu a solto com um sorriso alegre e ela consegue retribuir da mesma maneira. Vejo em seus olhos a alegria, mas por trás a grande mágoa, e medo. Talvez ela estivesse com medo de que nós a renegasse. E posso dizer que jamais faria tal barbaridade.

Bonnie também veio juntar-se a nós, e em seguida foi a próxima a estar nos braços de Demi, divertindo-se por ela ter voltado a ser quem era antes. Olhei para Elena, que parecia um pouco (ou muito) receosa, ainda na cozinha, segurando suas mãos. Respirei fundo, chamando pela atenção de Elena, e lhe fiz um sinal bem explicativo de que ela deveria vir até aqui també, juntar-se com sua prima.

– Ninguém guarda mágoas de você, okay? - Bonnie disse largando nossa amiga, que sorria emocionada.

– Obrigada, Bon. - Demi agradeceu timidamente e as duas riram de leve.

– Elena. - eu a chamei novamente, desta vez para que todas ouvissem também.

Elena olhou novamente para mim e em seguida para sua prima. Ambas ficaram caladas, sem saberem o que dizer.

– Elena... - Demi tentou dizer, mas sua prima lhe interrompeu.

– Eu sei, foi a maldição. - Elena disse um tanto incomodada e triste - Você não teve culpa, Demitria.

– Eu juro com toda minha sinceridade, eu amava a Jeremy tanto quanto você o amava. Eu nunca faria algum mal a ele. - Demitria voltou a dizer com seus olhos avermelhados e úmidos.

– Nós sabemos. - disse por todas nós. Elena concordou em silêncio.

– Eu não tenho mágoa de você, Demi. - Elena disse com um meio sorriso triste - Você é minha única família que me restou, e não quero te perder também!

Demi andou até sua prima e ambas se abraçaram imediatamente.

– Desculpa, Lena. - Demi sussurrou bem inaudível, como se apenas nós vampiras pudessemos ouví-la.

Depois de algumas horas, retornando dias de amizade perdida, Bonnie e eu resolvemos ir embora para deixar Elena e Demi a sós. Deixei Bonnie em sua casa e em seguida parti na direção da casa de Tyler. Hoje eu não tinha o visto, e nem conversado com ele.

– Caroline! - Tyler ficou surpreso assim que abriu a porta.

– Hey! - joguei-me em seus braços, matando completamente a saudades de meu namorado - Demi voltou! - disse alegre logo após dar-lhe um rápido beijo nos lábios.

– Sério? - ele sorriu alegre e afirmei afastando-me um pouco dele - Isso é uma ótima notícia, certo?

– Sim, ela voltou com a humanidade de volta. - dei de ombros sorrindo abertamente.

– Care, isso é muito bom! Eu fico muito feliz em saber disso! - ele sorriu alegre, e o olhei um pouco surpresa, por tal felicidade - Bem... - ele percebeu minha expressão e ficou um tanto sem jeito - Você sabe, eu já namorei a Demi... Nós nos conhecemos há um bom tempo... e... - Tyler ficava cada vez mais sem jeito - Você sabe...

– Eu entendo. Eu entendo! - disse rindo por saber que ele imaginou que eu ficaria enciumada.

Antes que eu ou Tyler disséssemos algo a mais, uma voz afeminada foi adentrando no local, chamando pelo meu namorado.

– Tyler, eu estive pensando, por que você não me leva... - sua voz morreu quando notou pela minha presença. Ela era bela, morena, alta, com belos pares de pernas compridas, cabelos escuros ondulados e um olhar um tanto... sensual. Vestia uma saia jeans curta, camisa regata vermelha com uma outra camisa de rendas preta por cima, e calçava coturnos escuros - Desculpe. - ela disse me olhando surpresa e em seguida olhou para Tyler - Não sabia que tinha alguém...

– Hayley, esta é Caroline, minha namorada. - Tyler disse sorrindo de leve e virou-se para mim - Caroline... Esta é Hayley.

PDV DEMI

– E então? - Elena me olhou sorrindo de leve enquanto estávamos arrumando a pequena bagunça na cozinha - Você e Elijah? - franziu o cenho levemente - Isso é estranho, sabe? Eu não consigo imaginar os dois juntos. - ela riu baixo.

– Eu também. - soprei meio confusa.

Era verdade, nem eu mesma conseguia imaginar Elijah e eu. Era estranho até para mim.

– Bom, só espero que vocês sejam felizes. - Elena disse dando um sorriso sincero. Agradeci em silencio e ela suspirou - Eu vou subir para meu quarto e tomar um banho. - ela disse afastando-se de mim tranquilamente - Boa noite, Demi!

– Boa noite, Lena. - sorri de leve e ela virou-se para sair.

Elena subiu cantarolando uma musica qualquer e pude ouvir em seguida, a porta de seu quarto se fechando. Suspirei de leve olhando a minha volta... Era bom estar de volta.

Depois de apagar as luzes do andar de baixo, subi direto para meu quarto. Procurei por algo mais confortável para vertir e opitei por uma delicada camisola de branca de rendas. Deixei as luzes de meu quarto apagadas, e apenas a janela ficou aberta.

Deitei-me em minha cama quase desacreditando que tudo estava voltando ao normal. Eu queria minha vida de volta...

Um fraco vento adentrou no meu quarto e tive uma familiar sensação. Ainda deitada, virei-me na minha cama, olhando para janela, e lá encontrei aquele belo homem de social me olhando curioso. Sorri de leve e ele sorriu também, vindo calmamente até a mim.

– Conversei com Elena. - disse logo que Elijah sentou-se ao meu lado.

– E tudo se resolveu. - ele afirmou e sorri concordando. Sentei-me silenciosamente e suspirei baixo.

– Uma precisa da outra, entende? - disse encolhendo meus ombros e ele concordou afagando delicadamente minhas mãos.

– Vocês são uma família, vocês devem permanecerem juntas. - Elijah disse cordialmente elevando seus ombros como se aquilo fosse óbvio. Sorri novamente em concordância.

– Obrigada, Elijah. - disse grata e ele ficou olhando-me em silencio - Minha humanidade está de volta novamente... e é graças a você... novamente. - sorri.

– Eu já lhe disse, eu sempre estarei contigo, Aghata. - ele afirmou com um delicado sorriso. Neguei com a cabeça e acabamos rindo juntos - Demitria. - corrigiu-se.

– Sim. - afirmei respirando fundo - Sei que, de uma maneira bem esquisita, eu sou a Aghata. - dei de ombros já conformada com aquilo - Mas agora, eu sou Demitria. Aghata errou muito, e não pode consertar. Demitria errou, e está consertando. - disse convicta em minhas próprias palavras.

– Eu fico feliz por saber disso, querida. - ele afirmou com gosto e sorriu amistoso - E fico mais feliz ainda por estar com você agora.

Elijah tinha trago-me de volta novamente, e eu nunca teria poderia lhe agradecer por isso.

Apenas lhe beijei surpreendentemente, segurando em sua nuca para não soltá-lo mais. Elijah retribuiu ao beijo, mesmo surpreso. Suas mãos percorreram ao meu corpo até pousarem em minha cintura, para puxar-me até ele.

Elijah empurrou-me até meu corpo cair na minha cama e sobrenaturalmente ele ficou sobre mim, intensificando mais nosso beijo. E, ficando por cima de mim, começou a retirar minha roupa lentamente, aproveitando para passar suas mãos por toda parte de meu corpo.

Em extase, não aguentando mais apenas seu toque e seus lábios apenas em meu pescoço, derrubei Elijah ao meu lado, e (agindo feito um vulto) fiquei sobre ele, fazendo-o me olhar surpreso.

Beijei-o verozmente enquanto retirava seu terno e o jogava para qualquer lugar de meu quarto. Elijah sorriu com minha pressa e em seguida abri sua camisa apressadamente.

Senti as mãos de Elijah em minhas pernas, subindo delicadamente até minhas coxas, para lá apertá-las em desejo. Gemi de leve e afastei meu rosto do dele.

– Eu quero você. - sussurrei um pouco inebriada. Elijah sorriu deliciado com aquilo e aproximou seu rosto do meu para logo beijar-me intensamente.

PDV STEFAN

Arremessei aquela garrafa de vodca contra o chão fazendo um grande barulho. O bar em que me encontrava, por sorte, estava vazio. Mas eu não me importava, só queria que aqueles sentimentos dolorosos saíssem de mim, me abandonasse e eu esquecesse tudo de ruim que estava acontecendo comigo.

Como eu podia estar tão dividido? Como eu podia não saber a quem eu amava?

– Hey! Calma aí, amigo! - um homem tentou aproximar-se de mim com uma expressão nada contente. Talvez por ele ser o dono do estabelecimento, e não tivesse de agrado com minha atitude - Você terá que pagar por isso, você sabe, não?

Continuei de costas para o imbecil, tentando controlar minha respiração.

– Eu já estou irritado, não queira me irritar mais. - disse querendo não descontar minha raiva nele.

– E você está assustando aos meus clientes, acho que terei de colocar você para fora! - ele avisou colocando sua mão em meu ombro esquerdo.

Em meros segundos eu já torcia sua mão e o olhava em fúria. Seus olhos esbugalharam-se e senti o medo fluir em seu corpo.

– Hey! Hey! Hey! - uma delicada voz chamou pela nossa atenção - Stefan?

Virei-me confuso, encontrando aquela jovem morena de olhos escuros, pele branca como porcelana e uma expressão assombra.

– Acalme-se. - Charlotte pediu com calma.

Percebi então a idiotice que fazia com o homem inocente.

– Me... me desculpe... - pedi o soltando rapidamente.

Ainda assustado, o dono do estabelecimento, logo saiu as pressas, sem dizer mais nada.

– Stefan, o que está havendo? - Charlotte perguntou confusa - Desculpe-me pela intromissão, mas... você me parece...

– Eu não aguento mais me sentir assim! - esbravejei fazendo a garota olhar-me assustada - Me desculpe... - murmurei novamente notando o quanto sou idiota em descoontar minha fúria em gente inocente.

– Muito mal. - Charlotte completou sua frase, olhando-me assustada. Sentei-me na cadeira atrás de mim e respirei fundo - Você quer conversar?


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Eu amei fazer esse capítulo!! Sei que muitas de vocês são contra Elijah e Demitria 'Elitria'. mas... novidades estarão por vir!!
Quem acha que a presença de Hayley vai influenciar e muito na história? kkkk
Fãs de Klamitria? Não se preocupem, pois Klaus e Demitria terão muitas cenas na historia!!
Só aguardem!!
Eu vou me indo meus amores!! Não saiam sem comentar!!!
mil beijous e abraçous!!
XOXO



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