A Stranger - Season 3 escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 14
3x12 - Red Planet


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda? Quem sentiu falta? Quem gostou do capítulo anterior?
A pedidos estou de volta! Só espero que gostem e não saiam sem comentar!!
Bora ler?



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LONDRES, UM ANO ATRÁS

O casal entrou em casa acompanhados pela filha de pouco menos de 18 anos. Os três riam de algo que tinham visto há alguns minutos. A garota estava alegre, há dias que não saia com os pais e não tinha um momento sozinha com eles.

- Bom... Agora chega, porque amanhã você acorda cedo, Demi. - Charlotte Lyann disse saindo da cozinha com um copo d'água em mão.

- Estava tudo muito bom para ser verdade. - Demitria resmungou se jogando no sofá da grande sala de estar daquela grande casa.

- Pensei que você estivesse gostando da escola. - Helbert Gilbert disse sentando-se na poltrona próxima da filha.

- Eu estou, mas eu queria ficar mais tempo com vocês. - a garota disse chateada e olhou para o pai - Sabe, vocês só trabalham e trabalham...

- Isso não é verdade. - Charlotte negou rindo de leve - Passamos bastante tempo com você. - ela sorriu simpática.

- É... - Demitria sorriu de lado, percebendo que a mãe tinha razão - Mas eu queria passar mais tempo. - sorriu mais.

- Que tal assim: - Helbert começou a sugerir - No próximo verão passaremos juntos em Mystic Falls? - sugeriu animado.

- Ótima ideia. - Charlotte concordou ao mesmo tempo que a filha negou:

- Não! Eu não gosto de lá. - disse incrédula - Olha: eu adoro meus primos, mas agora que tio Grayson e a tia Miranda faleceram, o clima por lá não deve ser dos melhores. - ela fez uma careta contragosto - Queria que ficassemos aqui mesmo. - sorriu ingênua - Alyssa disse que passará o verão aqui também, eu não quero deixá-la sozinha com a tia estranha dela. - deu de ombros sutilmente.

- Tudo bem. - Helbert concordou sorrindo de leve e a garota sorriu - Mas de qualquer forma, iremos fazer uma visita a Jeremy e a Elena, entenderam? - disse para as duas.

- Podemos trazê-los para cá. - Charlotte disse ao mesmo tempo que a campainha tocou - Eu atendo. - disse caminhando em direção a porta - Fazemos eles passarem o verão conosco. Eles precisam de companhia.

- Eles tem a Jenna. - Demitria diz revirando os olhos.

- Querida, você não entende o que eles estão passando. - Helbert disse suspirando de leve. Charlote já abria a porta, encontrando uma bela mulher de grande pares de olhos castanhos escuros.

- Claro que não entendo, eu tenho meus pais lindos comigo! - Demitria disse pulando até onde o pai estava e o abraçou forte. Os dois riram e ela beijou o rosto dele.

- Pois não? - Charlotte sorriu gentilmente à morena na sua porta - Em que posso ajudá-la?

- Eu acabei de chegar na cidade... Meu carro quebrou. - a mulher disse com um leve sotaque britanico, como o de todos que habitavam aquela casa; e apontou para o carro no fim da rua deserta - Eu vi as luzes acesas e vim pedir ajuda. - sorriu acanhada.

- Oh, claro! - Charlotte disse ingênua - Quer ajuda com o carro...?

- Oh, eu apenas preciso de um telefone. Acabou minha bateria e preciso ligar para meus pais avisando que demorarei um pouco... - ela soltou um rápido suspiro - Será que posso entrar e usar seu telefone?

Helbert levantou-se receoso ao escutar a conversa de sua esposa com a mulher perdida. Demitria já estava distraída trocando mensagens com sua melhor amiga.

- Claro que...

- Tem certeza de que não quer que eu lhe ajude no carro? - Helbert questionou ficando um pouco desconfiado - Consigo lidar com essas coisas. - sorriu querendo soar simpático.

- Claro. - ela sorriu grata - Mas eu poderia usar o telefone antes? Posso entrar? - ela questionou.

- Sim, claro que pode. - Charlotte respondeu educada - Espere só um momento... ?

- Georgina. Georgina Carter. - a mulher respondeu sorrindo de lado.

Naquele mesmo momento, Demitria pareceu ficar surpresa quando ouviu tal nome. Seus olhos se arregalaram de leve, fazendo-a subir seu rosto para ver a mulher entrando em sua casa.

AGORA...

PDV DEMI

- Cemitério? - eu olhei incrédula para Elijah.

Tínhamos chegado em Londres há algumas horas, estava anoitecendo. Eu não entendia o que fazíamos num cemitério. Elijah a viajem inteira permaneceu em silencio, eu tinha a certeza de que o plano "Trazer a humanidade da Demitria de volta" ainda estava de pé, mas agora ele me trazendo a um cemitério, eu definitivamente estava confusa.

- Você não sabe que cemitério é esse? - ele disse e caminhávamos entre os túmulos e sepulturas... Arght, odeio cemitério.

Elijah nos fez parar em frente a uma sepultura. Olhei para a pedra a frente e meus olhos piscaram algumas vezes, enquanto minha perna fraquejava.

Charlotte e Helbert Gilbert

PDV ALYSSA

Estava um pouco confusa logo que abri meus olhos naquela manhã. Minha cabeça estava meio zonza. Eu me lembrava de ter bebido muito com Damon, mas o resto estava meio confuso. Virei-me na cama e quase gritei vendo aquele homem dormindo pesadamente, nu ao meu lado. Eu sentei-me de imediato e fechei meus olhos. Isso não aconteceu. Repeti inumeras vezes antes de abrir meus olhos, desejando que fosse tudo uma ilusão.

- Droga! - levantei num salto e com o lençol enrolado em meu corpo. Peguei um roupão e o vesti rapidamente.

- Diga-me que eu apenas estava bebado e apenas dormi sem roupa em sua cama. - escutei sua voz perplexa e sonolenta.

De repente suas mãos estavam em meu corpo e verozmente foi arrancando minha camisa enquanto nossos lábios se encostavam e nossas linguas guerreavam. Caímos ao chão. Finalmente conseguiu tirar minha camisa, deixando-me despida na parte de cima de meu corpo.

- Não posso acreditar que transei com você, Damon! - disse virando-me para ele, que sentava-se em minha cama.

- É... nós transamos. - ele disse com uma pequena careta.

Chegamos em meros segundos em meu quarto e logo caímos em minha cama. Rasguei sua pele com minhas unhas, logo que seus lábios foram traçando um caminho prazeroso em meu pescoço e descendo aos meus seios.

- Você sabe que isso... é completamente errado, Damon! - disse nervosa e ele suspirou sem dizer nada.

PDV DEMI

- Você fez isso da ultima vez. - eu disse revirando meus olhos e Elijah ficou sem se importar.

- Quando você desligou sua humanidade, seu unico problema era sua enorme vontade de sangue, e sua falta de sensibilidade com o próximo. - ele disse suspirando.

- Por que querem tanto que eu ligue? - disse enojada - Quando me tornei vampira, eu matei, matei muitas pessoas, matei meu primo... Estou magoando as pessoas que me amam... porque agora eu ligaria? - eu o olhei irritada.

- Porque, mesmo que você tenha feito tudo isso, como você mesmo disse: eles te amam, e querem seu bem. - ele falou sério e revirei meus olhos.

- Eu não tenho mais motivos para ligar novamente. - disse séria. Elijah aproximou-se de mim sutilmente.

- Você se lembra deles? - apontou ao tumulo. Fiquei quieta olhando para o tumulo - Você se lembra quais os planos que eles tinham para você?

- Ser vampira não estava inclusa. - sorri sem me importar. Elijah voltou a dizer ignorando-me:

- Eu não os conheci, mas eu sei que eles queriam seu bem, todos os pais querem isso, com eles eu sei que não era diferente. - ele olhou-me sério novamente - O que você sente quando vê isso?

- Quando vejo o quê? - perguntei me fingindo de confusa - Quando vejo meus pais mortos? - pergunto retoricamente - Pessoas morrem. - dei de ombros.

- E o que você sente quando se lembra que eles morreram? - continuou sutil.

- Nada. - revirei meus olhos sem me importar novamente.

- Tem certeza? O que você sentiu quando Georgina disse que matou seus pais?

- Eu tentei agredí-la. - ri negando, tinha sido tão idiota, eu era humana e ela vampira, como eu conseguiria atingi-la?

- por quê?

- Porque eu senti raiva dela. - disse incrédula em tal pergunta.

- E por que sentiu raiva dela? - voltou a questionar. Suspirei pesadamente.

- Ela matou as pessoas mais importante de minha vida, matou as unicas pessoas que eu tinha de verdade naquele momento, você queria o quê? Que eu ficasse feliz por isso? pois não, eu não fiquei feliz, e quer saber? Eu ainda não estou feliz! - esbravejei tudo furiosa e ele continuou a me encarar sem dizer nada - Isso é patético, Elijah! Assim você não conseguir trazer minha humanidade, e sim meu ódio por aquela vadia que quase acabou com minha vida três vezes! - berrei e movi meus pés para sair de lá.

Quando pensei que estaria livre para fugir em velocidade inumana, Elijah segurou meu braço com força, puxando-me de volta para o luagar onde estava antes. Bufei nervosa e ele suspirou de leve.

- Agora diga-me: Por que você desligou sua humanidade? - Elijah perguntou sutilmente. Revirei meus olhos encarando a lápide sem nada a dizer. O silencio predominou por mais alguns minutos. Até Elijah segurar meu rosto, fazer-me olhá-lo - Diga-me: por que você desligou sua humanidade.

Inultimente eu tentei não lhe responder, porém minha resposta começou a sair eu querendo ou não.

- Porque eu não quero sentir que estou magoando as pessoas a minha volta com qualquer coisa que faço e... - hesitei nervosa, não queria continuar, mas a compulsão me impedia de ficar quieta - e sou covarde de mais para me matar.

Elijah sorriu de lado e bufei nervosa.

- Se eles pudessem te ouvir... o que você diria? - ele perguntou se referindo aos meus pais. Fiquei quieta novamente, sentindo um enorme aperto em meu peito.

- Eu não quero me ligar novamente! Você não vê isso?! - berrei com fúria - Por que você não me compili logo para eu ligar a força? Hem? Faça isso! - disse alterando minha voz e ele continou calmo.

- Porque eu quero que você saiba que tem motivos sim para ligar novamente, usando a compulsão não seria nada... - deu de ombros sem se importar.

- Pois bem... Eu não tenho motivos para ligar. - disse ficando séria - Eu matei várias pessoas inocentes, matei meu primo, magoei os três homens que me amam, destrui com a vida de Georgina, que alías, jurou que se vingaria por isso - revirei meus olhos irritada - Minha prima, minha unica família que me restara, me odeia tanto que até me expulsou de casa, matei a namorada de Alaric...

Uma lágrima escorreu em meu rosto e a limpei de imediato, incrédula por isso, eu não poderia estar chorando.

- E é por tudo isso, Elijah, eu não quero ligar minha humanidade, prefiro continuar assim, sem me importar do que me importar e ficar todos os dias me lamentando por tudo que já fiz.

Antes que Elijah fizesse algo, me locomovi para longe de lá, em velocidade vampiresca, sem me importar caso alguém visse. Já estava noite e não tinha ninguém no cemitério. Nem nas ruas a volta.

Corri por alguns minutos até ter a certeza de que estava longe de Elijah o suficiente. Eu conhecia cada canto dessa cidade. Minha vida inteira como Demitria tinha sido aqui. Encontrei uma casa noturna um pouco movimentada. Instantaneamente, sorri ao vê-la.

FLASHBACK ON

- Eu não acredito que estamos fazendo isso! - disse quase surtando de medo. Alyssa ao meu lado riu rolando seus olhos. Estávamos já perto da entrada daquela boate.

Quando os seguranças nos pararam, Alyssa e eu mostramos nossas identidades falsa, alegando que éramos maiores de 21 anos. Os seguranças desconfiaram apenas de mim, porém logo nos deixaram entrar.

- Eu sabia que eles não desconfiariam de você. - murmurei à Alyssa, ela sempre aparentou mais velha. Só fazia poucos meses que nos conhecíamos, e ela aparenta 19 anos, mas jura que tem 17.

- Relaxa, Demi! - ela riu guardando sua indetidade falsa - Estamos numa balada e viemos aqui para nos divertir!

- Se meus pais descobrem eu estou morta! - disse com certo medo.

- Eles não vão descobrir, eu garanto. - ela diz dando-me uma piscadela.

FLSHBACK OFF

Caminhei até a casa noturna em passos curtos. Por sorte, antes de pegarmos o avião, Elijah comprou-me algumas roupas. Eu já não vestia mais aquele vestido dos anos vinte. E estava até muito bem vestida para ir a uma boate. Antes de conseguir entrar, dois seguranças me pararam pedindo minha identidade. Claro, eu logo os hipnotizei e pude entrar.

A casa não tinha mudado em nada desde aquela vez que vim com Alyssa. Pessoas alegres dançando; outras bebendo, rindo e conversando. Não demorou muito até eu me enturmar alí e já começar a dançar com pessoas que eu não tinha a minima de quem fosse. Ao contrário de Mystic Falls, Londres não era um lugar onde todos se conheciam. Então era óbvio que dalí eu não conhecia ninguém.

Meu corpo se movimentava no ritmo daquela musica, eu pouco dava trela aos homens que babavam sobre mim. Estava distraída de mais em tentar ficar desligada de qualquer sentimento que Elijah estava quase conseguindo impor em mim. Ele e nem ninguém tinha esse direito de se intrometer em minha vida. Eu estou conseguindo me adaptar nesse novo mundo, no meu novo mundo. O mundo onde Demitria ou Aghata não se sente culpada, não tem medo e não tem que se preocupar com o que faz ou deixa de fazer. Eu estava conseguindo pela primeira vez fechar meus olhos e não lembrar de tudo que já passei, eu estava conseguindo não ser fraca.

***

- NÃO!! - gritei apavorada quando aquela mulher demoniaca jogou o corpo sem vida de minha mãe no chão. Quando tentei correr até lá, papai me puxou para corrermos, mas eu não queria, tinha que ajudar mamãe.

- Demitria, fuja! - ele gritou me arrastando para a cozinha, onde claramente iriamos embora pela saida dos fundos.

Corri com meu pai até a cozinha e ele pegou um facão sobre a pia. Enquanto eu tentava abrir a porta dos fundos, que estava trancada.

- Merda! - xinguei baixinho - Onde está a...

Minha voz morreu quando vi aquela mulher segurando meu pai.

- Não! - gritei novamente - Por favor! Não! - implorei com lágrimas caindo em meu rosto.

- Oh, como eu sinto pena de você, Aghata. - ela disse com sua boca suja do sangue de minha mãe. Seu rosto estava transformado demoniacamente. Aquilo era impossível... Uma vampira? Essas coisas não existem, e porque ela insiste em me chamar de Aghata?

***

Sai de minhas memórias quando reparei num homem a minha frente, que tentava me acompanhar no ritmo na dança. Ele sorriu malicioso para mim e continuei a dançar sem desviar meus olhos do dele. Já estava sentindo o cheiro embreagante de seu sangue.

***

- Você está me confundindo, por favor... Eu não sou essa tal Aghata! - berrei mantendo a distancia daquela tal mulher.

- Mesmo se não fosse... Já é tarde de mais. - ela sorriu maldosa e então mordeu o pescoço de meu, pazendo o mesmo gritar agonizado. Novamente gritei em desespero e em seguida por ajuda. Infelizmente, minha casa era a unica por aqui, a casa mais próxima ficava numa distancia de 5 kilometros, por ai.

Percebi meu pai tentando atingir aquela mulher com a faca em sua mão, porém a mesma foi mais rápida, soltando suas presas do pescoço dele e pegando a faca rapidamente. Ela deu novamente outro sorriso maldoso e enfiou a faca no pescoço do meu pai, logo jogando o corpo frágil no chão.

Ofeguei vendo meu pai morto... Primeiro mamãe... Agora papai. Senti algo que não conseguia explicar. A dor era algo que eu não suportaria.

- Se eu te matasse agora? - a tal Georgina Carter veio até a mim perigosamente. Dei um passo para trás, mas bati minhas costas na porta dos fundos.

- Por favor... não faça isso.. - implorei chorando com medo.

***

Quando aquele homem puxou-me para beijar-me, eu o segurei de leve com nenhuma expressão a demonstrar.

- Você ficará quieto. - disse olhando fixamente em seus olhos. Ele concordou meio confuso e aproximei meu rosto do seu, pensando que eu o beijaria, ele logo aproximou seus lábios dos meus. Passei meus lábios em seu rosto, descendo-os até seu pescoço, senti seus batimentos acelerarem e seus pelos eriçarem.

Sem mais hesitar, mordi seu pescoço imediatamente, sugando prazerosamente seu sangue.

***

Assustadoramente, Georgina apareceu a minha frente e segurou-me pelos meus cabelos rudemente. Puxou minha cabeça para trás e mordeu meu pescoço dolorosamente. Gritei de dor, doia de mais! Tentei me soltar daquele demonio, porém ela era bem mais forte. Sentia minha vida sendo sugada dolorosamente. Sentia todas minhas forças sendo esgotadas e assim eu não conseguia mais lutar... ou tentar lutar.

De repente Georgina deixou-me cair e percebi a mesma sendo jogada distante de mim. Meus olhos queriam se fechar sozinhos, eu não tinha força para abri-los e ver o que estava acontecendo, não tinha força para nada... Eu estava morrendo...

Só consegui ver minha amiga loira golpeando Georgina e então a morte pareceu chegar.

***

Senti aquele homem ficando fraco em meus braços. Soltei-o imediatamente e o olhei assustada. Ele sorriu, meio fraco, mas querendo demonstrar alegria.

- Não... - neguei vendo o que quase tinha feito. Eu o mataria, era claro. Mas por quê? O que ele tinha me feito? Olhei para suas mãos e em uma delas tinha uma grossa aliança dourada - Você é casado... - sussurrei meio perplexa.

- Eu me divorciei há alguns dias. - ele respondeu-me em tom alto por causa da musica - É costume eu usar. - deu de ombros referindo-se a aliança.

- Você tem família? - perguntei de repente, ele me olhou um pouco confuso. Por que eu lhe fiz tal pergunta?

- Claro que sim. - sorriu meio confuso - E tenho uma filha de 4 anos. - e disse sorrindo orgulhoso.

Fechei meus olhos sentindo um grande peso em minha mente. Balancei minha cabeça desesperadamente e segurei-a com minhas duas mãos.

- Fique longe de mim... - eu sussurrei nervosa e abri meus olhos, vendo-o me encarando assustado - Olha só: A próxima vez que você me ver, você vai sair correndo e não vai falar comigo entendeu? - usei a compulsão novamente - Vá ficar com sua filha e fique bem longe de mim.

Afastei-me de lá correndo. Não conseguia mais ficar alí. O que está havendo? Eu me desliguei... Isso não pode estar acontecendo!

- Ah! - gritei socando com muita força a parede dos fundos daquela boate. Cai de joelhos no chão, sentindo minhas lágrimas escorrerem dolorosamente.

De repente, senti os braços fortes de alguém envolvendo-me carinhosamente. Chorei silenciosa agarrando-me em Elijah.

- Chore, pode chorar. - ele murmurou beijando meus cabelos.

Eu estava péssima. Me sentia horrível... Estava fazendo coisas que jamais faria... Quem era eu? O que estou fazendo? por quê??!

- Eu não aguento, Elijah...! - chorei em seus braços e escondi meu rosto em seu peito.

- Sim, você aguenta. Você consegue, Aghata. - ele respondeu-me convicto - Eu acredito em você. Isso foi apenas uma fase. - disse afagando meus cabelos.

- Eu não acredito em mim... - neguei enojada - Eu sou a pior coisa na vida de todos. - sussurrei ainda em prantos.

- Não diga besteiras. - ele negou incrédulo - Você é a pessoa mais importante de minha vida, acredite. - ele sussurrou suspirando pesadamente - E você sabe disso.

- Eu matei meu primo...! Eu matei aquelas pessoas inocentes... Magoei a todos...! - chorei mais e ele apertou-me mais em seus braços.

- E você se importa com isso. - ele afirmou e fiquei quieta - Isso é sua humanidade de volta, meu amor.

PDV ALYSSA

Não conseguia acreditar no que tínhamos feito. Eu só podia estar louca! Mesmo não querendo, eu tinha gostado daquilo. Droga! Como eu podia ter gostado daquilo? Damon e eu... juntos... Era completamente errado! Demi o ama. Eu amo Stefan. Oh Droga!

Damon riu quando comecei a lhe expulsar de meu apartamento. Mesmo sendo algo muito sério, tinha que admitir, até que fora engraçado.

- Tudo bem, eu vou embora, mas deixe-me colocar minhas roupas primeiro, tudo bem? - ele sorriu de lado. Revirei meus olhos e acabei rindo - Viu só: Até você tá achando isso divertido! - ele disse rindo de leve. Suspirei disfarçadamente e tentei abrir um sorriso. Como dizer que aquilo tinha mexido comigo de uma certa forma? Eu não podia estar com Damon. Eu não podia sentir nada por ele.

- Não, não está divertido. Já ouviu aquele ditado: Rir para não chorar? - disse sorrindo e ele riu vestindo suas calças - Agora vai rápido! Tenho mais o que fazer. - mandei indo para a porta para abrir a mesma.

- Calma ai! Nem um beijinho de despedida? - ele perguntou fazendo um leve biquinho e puxou-me pela cintura. Senti algo diferente dentro de mim com apenas seu toque. Damon pareceu perceber e olhou-me de uma maneira diferente.

- Um tapinha de despedida, serve? - disse sarcástica para mudar aquela tensão presente e ele mudou sua expressão para um sorriso malicioso.

- Uh... Isso é sexy, loirinha. - disse colocando meu corpo colado ao seu.

- Damon, vaza daqui! - disse querendo me afastar dele. Damon ainda estava sem sua camisa, e eu estava com meu roupão de cetim preto, um pouco transparente. Consegui empurrar Damon e abri a porta. Senti que Damon estava preste a me puxar novamente, porém nós dois congelamos no lugar quando vimos aquele homem preste a apertar a campainha - Stefan? - minha voz quase não saiu. Damon e eu nos olhamos e depois olhamos para Stefan, que nos olhava arrasado.


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Notas finais do capítulo

Surpresas? Contentes? Ansiosas?
Gostaram desse capítulo mi amores???
Eu adorei fazer esse momento da Demi com os pais dela. Georgina Bitch, né? kkkk
Bora comentar? Sem comentários não temos o próximo capítulo hem!
Mil beijous e abraços mi amores!
XOXO