Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Ai quando eu digo que vocês são divas vocês não acreditam spakspa' Serio que em menos de dez horas eu recebi DEZ reviews no capítulo 4? Woooww!
Vocês estão de parabéns por serem leitoras tão fieis e tão surtadas kkkkk' ~amo ver vocês opinando e surtando e fazendo sessões de "já sei o que vai acontecer" com a bola de cristal que vocês compraram no caminho para a Nárnia ;D
Sejam bem vindas as leitoras novas e obrigada por terem favoritado a história! *---*
Por vocês serem leitoras tão fofas e meigas e lindas e fieis e enfim... D-I-V-A-S eu não pude esperar mais um minuto para recompensá-las por isto, então ai está o capítulo 5.
DEIXEM CARREGANDO: http://www.youtube.com/watch?v=V0O0nzkESTI
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SIM VAI TER MUSIQUINHA NESSE CAPÍTULO PORQUE SIM ♥ pokspokspoaspa'
BOA LEITURA! xD



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Quase nenhuma nuvem estava no céu azul naquela tarde, o Sol estava forte e o vento suave. Olhar para o céu trazia lembranças a Tony de quando ele usara sua armadura pela primeira vez, ele havia se divertido como uma criança, mas já fazia muito tempo desde a última vez que ele a usara. Depois que Nicole havia entrado em coma todo o sentido de salvar as pessoas havia se perdido, pois se ele não fora capaz de salvar sua filha quem diria outras pessoas?
— Prefiro pensar que você não voltou a me ignorar. — Pepper disse se aproximando por trás dele. Os dois estavam na varanda da Torre Stark.
Tony não lhe respondeu, apenas girou a bebida em seu copo e depois a jogou na boca, degustando do sabor de seu Whisky.
— Eu não posso mandar a Nicole embora para protegê-la, mas posso prender uma corrente no pé dela ao meu. — Ele se virou para Pepper. — Mas não posso fazer isso com você. Você é uma mulher talentosa e cheia de sonhos e eu não posso ser mais egoísta com você ao ponto de te mandar abandonar tudo para ficar de baixo da minha proteção apenas para suprir minha paranoia. Ser o Homem de Ferro acarretou muitas consequências e dizer ao mundo quem ele é foi pior ainda, eu não pensei na segurança das pessoas que eu amo, mas ainda a tempo de eu mudar isso. — Tony pós o copo em cima do batente da varanda e se aproximou de Pepper, ele colocou as duas mãos no rosto dela e olhou dentro dos olhos azuis e brilhantes, pelas futuras lágrimas, da ruiva. — Eu não estou fazendo isso por que eu não te amo, pelo contrário, é por que eu te amo de uma forma incontrolável que eu não posso ver você abrindo mão da sua vida...
— Você é a minha vida. — Disse passando as mãos pela cintura dele.
— Shhh. — Ele passou o polegar abaixo dos olhos dela e limpou as lágrimas. — Eu não posso mais permitir que você deixe de viver a sua vida e de realizar os seus sonhos para suprir minhas necessidades de herói, Pepper. Não posso mais permitir meu amor, que você fique em perigo, não consigo mais viver com a incerteza de sua segurança. — Tony beijou a testa dela demoradamente e depois se afastou. — Eu te amo para sempre e é por isso que vou te deixar em paz para você construir uma vida feliz, tranquila e segura. — Ele apertou uma última vez à mão macia e quente de sua Pepper. — Adeus.
— Tony. — Ela sussurrou, mas ele já havia entrado na sala de estar e se dirigia para seu quarto com o semblante triste e com o coração destruído. Seria melhor assim, era com essa certeza que ele havia consigo dá um basta na relação conturbada que eles tinham.
Tinham.

Depois que eles haviam chegado do cemitério, próximo das duas da tarde, Nicole havia ido para seu quarto e tomado um banho, agora ela usava uma calça jeans preta que ela havia trago de sua casa, uma blusa de manga curta branca com prata que deixava sua barriga a mostra e calçava um par de meias da cor preta. Enquanto ela penteava seu cabelo — que notara que estava maior — as lembranças de sua ida ao cemitério — dois dias anteriores havia completado um ano desde a morte de sua mãe e ela fora lá para prestigiá-la, visto que Tony havia a perdido de vista. Ela não conseguia acreditar que John era irmão gêmeo de Rupert, sua cabeça girava com essa noticia. Ela se perguntava como Rupert havia sido morto, pois a última coisa da qual ela se lembrava fora de um homem ter jogado uma granada no local onde eles estavam, depois disso apenas ouvira Tony lhe dizer que a amava em sua visita ao hospital e a voz de um homem com sotaque lhe recitar versículos da Bíblia, depois seu despertar e a descoberta de que ela havia ficado em coma. Era estranho como parecia que ela havia conhecido a S.H.I.E.L.D. e ao Tony em torno de apenas uma semana ou o fato de como o sequestro de Pepper parecia ter ocorrido há três dias e seu beijo com o Steve há um. Steve. Ela se perguntava onde ele estava, pois desde que acordara não o tinha visto e isso era desanimador. Sem entender o porquê, mas em sua mente surgiu à imagem do momento em que John a havia beijado. Era incrível como aquela cena parecia ter sido colocada para dá muitos e muitos replays em sua mente.
Por fim ela balançou a cabeça negativamente e resolveu sair de seu quarto e seguir para a sala. Ao chegar lá ela se deparou com Pepper indo em direção ao elevador e com os olhos vermelhos pelo choro.
— Pepper? — Nicole chamou com a testa franzida. — O que houve?
A ruiva limpou as lágrimas e deu um sorriso triste para ela.
— Tony terminou tudo. — Ao dizer essas palavras o esforço para conseguir manter a postura foi destruída e ela voltou a chorar, mas dessa vez caminhou mais depressa para o elevador e o adentrou sem entoar mais nada.
Nicole estava com o semblante perplexo. Aquilo não podia ser verdade, de jeito nenhum aquilo podia ser verdade. Ela voltou para o corredor e foi até o quarto de Tony e sem bater ela o adentrou, ele estava sentado na cama, de costas para a porta e com os cotovelos em cima dos joelhos, sua cabeça estava baixa e ele nem mexera ao ouvir a porta sendo aberta. Nicole deu a volta e ficou a frente dele. Era horrível vê-lo daquele jeito.
— Eu não posso acreditar que você e a Pepper terminaram. O que aconteceu? — Ela tocou no ombro dele e Tony levantou o rosto para ela.
Nicole sentiu vontade de chorar ao ver as lágrimas sobre o rosto de seu pai. O coração dela parecia ter sido roubado de seu peito.
— Pai? — Ela disse com voz de choro e sentou-se ao lado dele, onde o abraçou e nada mais disse, pois aquele não era um momento para palavras e sim para atitudes de consolação.
De fato uma das piores coisas que existe na face da Terra é vermos nossos pais chorando, seja pelo o que for, pois dentro de nós se abre um precipício de tristeza sem fim. Porque assim como os pais não suportam ver os filhos sofrendo, tão pouco os filhos suportam ver os pais sofrendo.
Acabou que Tony e Nicole adormeceram na cama king size do quarto dele. O primeiro a acordar foi Tony e ele ficou ali, olhando sua filha dormindo como um anjo ao seu lado, ela havia escondido metade do rosto contra o peito dele e colocado à mão esquerda sobre a sua cintura e a direita segurava a camisa cinza na região de seu abdômen. Mas como quem pressente que está sendo observada ela se mexeu e abriu os olhos lentamente e o fitou.
— É estranho.
— O que é estranho? — Ela bocejou e se afasto para se espreguiçar e depois colocou o cotovelo sobre o travesseiro e a tempora da cabeça sobre a mão. — Acordar ao lado de uma mulher com quem você não transou?
— É. — Admitiu e Nicole riu. — É bom ter você de volta. — Disse olhando para a parede e depois para ela, com um sorriso fraco nos lábios.
— Acho que é bom estar de volta. — Jogou de ombros e pulou da cama.
— Você acha?
— É, eu vou aproveitar da sua fortuna e de tudo que eu tenho direito ai eu vejo se realmente é bom estar de volta. — Brincou, pois ela queria trazer algum sorriso para o rosto de Tony. — E falando nisso, que tal irmos ao shopping e comprarmos algumas coisitas para mim?
— Depende do que implica essas coisitas. — Disse semicerrando os olhos, mas mesmo se ela lhe pedisse todos os carros que o dinheiro dele fosse capaz de comprar ele compraria, pois parecia que ele não seria capaz de negar nada para ela. — Já sei, o resto dessa blusa. — Chutou.
— Como assim o resto da minha blusa? — Ela olho para seu próprio corpo. — Ela é assim mesmo.
— É talvez seja uma boa ideia irmos ao shopping inaugurar seu closet com roupas inteiras.
— Há, há. — Lhe mostrou a língua e Tony riu.
— Vamos. — Ele se levantou da cama e calçou seu tênis, depois foi em seu closet e pegou um blazer marrom e um par de óculos de sol de armação preta e lente amarela. Tony olhou para Nicole com uma sobrancelha arqueada.
— O que foi?
— Se você acha que vai sair comigo com esse pedaço de pano você está muito enganada, trate logo se ir para seu quarto e... — ele levantou a mão no ar com um dedo erguido e voltou para seu closet. Nicole passou a mão pela nuca confusa, mas logo revirou os olhos e balançou a cabeça negativamente. — Pega ai! — Ele jogou para ela uma camisa dele de manga longa.
— Tony isso vai ficar gigante em mim. — Reclamou enquanto agarrava a camisa no ar.
— Primeiro, a culpa não é minha por você não ter crescido. Segundo, eu sou seu pai. — Eles saíram do quarto e Nicole vestiu a camisa dele por cima da sua. — P-A-I. Sério, eu não me conformo em saber que minha filha é retardada ao ponto de não conseguir pronunciar essa palavra.
— Você me chamou de retardada? — Disse irritada.
— É você quem está dizendo e como eu disse...
— Você é a coisa mais absurda...
— ... eu não me conformo em ter...
— ... que eu conheço, sério, que tipo...
— ... uma filha retardada, eu sou um gênio, então no mínimo...
— ... de pai chama a filha de retardada? Você só pode ser...
— ... você tem que saber construir um motor, no mínimo.
— ... muito aloprado.
E assim eles foram para o shopping, entre discussões e provocações, mas lá no fundo Tony sabia o verdadeiro motivo através do pedido de Nicole de ir ao shopping e Nicole sabia que as palavras de Tony não eram maldosas, pelo contrário, ele estava apenas sendo um pai, um pai a moda Stark.

Nicole podia ser uma garota diferente, mas o fato é: ela ainda era uma garota, uma garota no shopping, uma garota no shopping com um pai bilionário. Tony se arrependera por ter aceitado ir fazer compras ao invés de ter ido para um bar e ter bebido todas.
— Vamos naquela loja! — Nicole disse animada enquanto o puxava pela mão a uma loja que na vitrine havia manequins com roupas quadriculadas, bem a cara da Faith.
— Você não sente dor nos pés de tanto andar não, ò tampinha? — Tony perguntou enquanto entrava no que Nicole chamava de “paraíso das roupas quadriculadas”.
— Estou tão animada que vou ignorar o fato de você ter me chamado de tampinha e respondendo sua pergunta, bem, eu dormi quase um ano, tenho energia de sobra e preciso queimá-las.
— Sem problema, eu coloco você em uma esteira, podemos ir comer alguma coisa agora?
— Acabamos de entrar na loja, paizinho. — Disse fazendo charme o olhando enquanto andava de costas.
— Ah, agora é “paizinho”, né? Bonito, pois se prepara que depois que sairmos daqui vamos ir ao Burger King.
Nicole jogou a cabeça para trás e gargalhou.
— Eu nunca mais vou sair daqui então. — Sorriu e Tony semicerrou os olhos.
Dentro da loja começou a tocar uma música e Nicole voltou a sorrir e se virou para Tony mais uma vez e jogou as mãos para cima e balançou a cabeça e o corpo conforme a batida da alegre música de Little Big Town.
— Como uma garota que se veste como um moleque e se comporta como uma rockrinha rebelde gosta de country?
— Primeiro, eu não me visto como um moleque, que eu saiba jeans apertado e blusa mostrando a barriga é bem sexy. — Piscou o olho direito e Tony arqueou uma sobrancelha e travou o maxilar.
— Bom saber. — Disse sentindo seu sangue ferver ao notar que sua filha, sua filhinha, que tinha o tamanho de uma criança — e para ele de fato ela era uma — tinha estes pensamentos de mulher. — Vou jogar todos seus jeans fora e a partir de hoje você só usa calça moletom. E pode ir dando adeus aos seus pedaços de pano que você insiste em chamar de blusa.
— Tony você tem que relaxar, eu tenho dezessete anos...
— Dezoito. — A corrigiu.
— Shhh. — Disse o olhando com advertência. — Eu tenho dezessete anos e ainda estou esperando você comprar meu presente de dezoito — ela parou para refletir e abriu um pequeno sorriso, Tony sabia que coisa boa não vinha daquela cabeça —, pensando bem, sim, eu realmente tenho dezoito, então você vai ter que me dá dois presentes, o de dezoito e o de dezenove. — Pegou um short jeans que estava ao seu lado e sorriu consigo mesmo. — “On the pontoon. Makin' waves and catchin' rays up on the roof. Jumpin' off the back, don't act like you don't want to. Party in slow motion. Out here in the open. Mmmmmmm...motorboatin'.” — Cantou o refrão da música fazendo caras e bocas para Tony que sorriu.
— Eu já comprei seu presente de dezoito há muito tempo. — Comentou enquanto tirava das mãos dela o short. — Você não vai levar essa indecência.
— O que você vai me deixar comprar, afinal? — Perguntou cruzando os braços sobre os seios.
— Olha — apontou para uma sessão a frente da que eles estavam —, ali tem vestidinhos decentes, vamos lá.
— Nunca que eu vou usar vestido. — Disse irritada pegando o short da mão dele.
— Tem razão, o acesso a partes que eu jamais quero que homem nenhum toque em você é mais fácil usando essa outra invenção de indecência que é o vestido. Vem, ali na frente há uma loja que vende burcas. — Ele puxou o braço dela, mas ela se desviou e gargalhou.
— Cara, você é uma figura. Tony, sério, pode parar de fazer ceninha de pai ciumento, você fica mais engraçado do que severo agindo assim. — Voltou a colocar o short onde o havia encontrado e pegou as mãos de Tony e mexeu um pé na frente e o outro para trás e vice-versa, depois soltou uma das mãos dele e girou, capturando em seguida a mão dele novamente.
— Você ‘ta tentando dançar? — Perguntou achando graça.
— Não estou tentando. Eu estou seu bobão. — Disse fazendo carranca.
— Ah, você tem muito que aprender ainda. — Ele disse a puxando para perto e colocando uma mão na cintura dela e a outra segurou a sua mão e ele deu um passo para a direita e outro para a esquerda, outro para trás e mais um para frente, depois a girou e voltou a dar os passos, mas dessa vez em circulo. — É assim que se dança. — Nicole riu se divertindo e acompanhando os passos de seu pai facilmente. — “On the pontoon. Makin' waves and catchin' rays up on the roof. Jumpin' off the back, don't act like you don't want to. Party in slow motion. Out here in the open. Mmmmmmm... motorboatin'.” — Eles cantaram o refrão juntos e depois riram.
— Você sabe que minha mãe era dançarina de country, né?
— Quem você acha que me ensinou? Estou surpreso por você não saber. — Nicole levantou o rosto e o encarou.
— Eu sei, é você quem fica ai se exibindo. — Foi à vez de Tony rir divertido. — E como é que você conhece essa música?
— Quem você acha que apresentou Little Big Town para sua mãe, filhinha? — Disse com desdenha.
— Você só pode está me zoando.
— Ah, foi um show inacreditável, foi lá que — ele fechou os olhos e suspirou de prazer.
— Oh, não! Não! Não! — Disse colocando as mãos nos ouvindo se negando a terminar de ouvir o que Tony havia começado. — Eu me recuso a aceitar que eu fui gerada em um show da Little Big Town! Me recuso!
Tony sentiu sua barriga doer por rir tanto daquela cena.
— Há, bons tempos.
— Argh! — Nicole saiu bufando o que fez Tony apenas rir mais.
Bem, parece que afinal havia sido uma boa ideia ter ido fazer compras, ele estava se divertindo mais do que ele pensara que fosse possível se divertir em um lugar como aquele depois de um rompimento de namoro.

Já passava das nove da noite e os Stark ainda estavam no shopping, porém na praça de alimentação. Felizmente Nicole conseguiu comprar roupas, com a supervisão de Tony, mas conseguiu.
O pedido deles logo chegou e Tony não pensou duas vezes antes de atacar ao seu hambúrguer de churrasco, assim como Nicole, mas essa última havia pedido que tirassem a carne de seu hambúrguer, atitude essa que fez Tony a olhar como se ela fosse uma alienada.
— Ei, que presente você me comprou de dezoito anos? — Ela perguntou enquanto sugava pelo canudinho seu refrigerante.
— Ah, sim. Lembra o que você tinha me pedido naquele dia antes de entrar no meu carro e ir para a Torre comigo?
Claro que ela se lembrava, pois nas lembranças de Nicole aquilo não fora nem a uma semana atrás.
— Sim, que você pagasse a minha faculdade e me desse um pônei.
— Está ai a sua resposta. Como você não tem vocação para fazer nada da vida, o que significa que você não sabe que faculdade fazer, e seria fisicamente e mentalmente impossível você fazer faculdade nas condições em que você estava...
— Você me comprou um pônei? — Exclamou com um sorriso nos lábios.
Tony pegou algumas batatas fritas e as colocou na boca, depois jogou de ombros e abriu um pequeno sorriso.
— Uau! Uau! Uau! — Surtou de felicidade. Tony assistiu a reação de sua filha com o coração saltitante, pois era maravilhoso vê-la tão alegre, aquilo o enchia de prazer. — Onde ele está?
— Na casa de campo.
— Você tem uma casa de campo? Ah, espere — ela revirou os olhos e riu consigo mesma, era claro que Tony Stark tinha uma casa de campo. — Quando vamos lá? — Antes que ele a respondesse ela o interrompeu. — Podemos ir agora? — Se levantou da cadeira.
— Ei, calma filhote de canguru, senta ai e termina de comer. Solidão não vai sair voando por ai, vamos ir lá amanha.
— Solidão? — Ela se sentou. — Que nome, hein?
— Eu estava inspirado no dia. — Disse sorrindo sem humor.
— Mas por que não podemos ir agora? È só você colocar sua armadura e a gente chega lá rapidão. — Ela não se aguentava de ansiedade em ver seu mais novo animal de estimação.
— Já faz um tempo desde que eu não uso a armadura. — Admitiu e Nicole arqueou uma sobrancelha.
— Como assim?
— Se eu não consegui salvar nem minha filha como é que eu conseguiria salvar outras pessoas?
— Que pensamento é esse? — Franziu o cenho e balançou a cabeça negativamente. — Como é que você parou de ser o Homem de Ferro? O fato de eu ter ficado em coma não foi sua culpa Tony, mas o fato de pessoas terem precisado da sua ajuda e estarem precisando agora, e pela sua falta, estão sofrendo — bufou —, ah, isso sim é culpa sua.
— Há heróis espalhados por ai melhores do que eu.
— Não me venha com esse papo. — Fechou as mãos em punho.
Agora ela se sentia péssima por ter feito Tony parar de fazer tudo o que ele gostava por causa do que aconteceu com ela. Não era justo ele usar a desculpa do coma dela para ter parado de ser o Homem de Ferro.
— O que mais você parou de fazer por minha causa? Será que você terminou com a Pepper por minha causa também? — Ela tocou na ferida e Tony a olhou com desgosto.
— Não tem nada haver uma coisa com a outra Nicole. — Ele se levantou da cadeira. — Perdi o apetite, vamos embora.
Nicole podia ter se sentido mal pelo o que disse, mas ela estava irritada demais para sentir arrependimento.
— E depois a criança sou eu. — Se levantou e Tony virou as costas para ela e caminhou apressadamente em direção ao estacionamento do shopping.
Ele não sabia o que era pior, o fato de Nicole tê-lo lembrado da Pepper ou o fato daquela garota irritante estar certa.


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Notas finais do capítulo

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Pronto, pronto... agora vocês vão ter que esperar até o final de semana ou até o inicio da semana que vem para lerem o capítulo 6 porque amanha eu vou levar o notebook para formatar e eu ainda não terminei o capítulo 6, se não eu postaria ele amanha antes de eu levar o note para formatar...
Seguinte, percebi que muitas de vocês estão com saudade do Steve e eu vos digo: Acalmai-vos porque está próximo o aparecimento dele, povo abençoado de Jesus! *u*
Bem é isso, espero que vocês tenham gostado! ;D
ps: EU SOU PEPPERONY, ENTÃO NÃO, EU NÃO TIREI PEPPER DA FIC KKKKKKK' não surtem e partem para a agressão verbal para com minha pessoa pskaopskpoakspoakspoakspoa' ♥ amo-vos ♥
Beijooos e fiquem com Deus ;**



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