Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Geeeenteeee bonita do meu coração rosa com gotinhas de chantili *u*
Como estão as senhoritas? (caso eu tenha um leitor homem: sorry ai ._. é que minha bola de cristal ainda não chegou e etc. spakspa)
Aaahhh' vocês são umas leitoras assim: divas divando no palco da divandade ♥ spakspa'
Vocês estão sempre comentando e me deixando feliz e ai eu tenho que deixá-las felizes tbm, né? kspoksa' Ta ai o quarto capítulo fofo e meigo e nhawww ;333 que eu tanto gostei de escrever *u*
BOA LEITURA! xD



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A brisa acariciava sua face como se alguém estivesse passando as costas das mãos em suas maçãs do rosto, mas se caso fosse alguém mesmo ela não poderia ver quem era, pois seus olhos estavam fechados. Seus ouvidos detectavam o canto dos pássaros facilmente, visto que ela estava abaixo de uma das arvores. O Sol tocava seus pés e após alguns minutos eles começaram a queimar, então ela flexionou as pernas e deixou apenas a sola de seus pés sobre a grama verde.
— Há quanto tempo ela está lá? — Pepper perguntou ao Tony.
Eles estavam há certa distancia da garota que parecia isolada, vivendo em seu próprio mundo, criado por sua mente solitária e escrava de sua dor.
— Não saiu de lá desde que voltamos do hospital. — Lamentou ao responder.
— Há muita coisa que ela precisa absorver.
Passava do meio dia e eles estavam sentados ao lado de fora de um restaurante, onde havia um daqueles “guarda-chuvas” que ficava acima da mesa para proteger o cliente do Sol, porém lhe proporcionar um vento suave e gostoso. Eles haviam almoçado ali, mas Nicole nada comera, ela apenas se levantara da cadeira e caminhara em direção ao outro lado da rua — Central Park —, ela se deitou abaixo de uma arvore e permaneceu ali por minutos. Tony não tirava os olhos de cima dela, temendo que qualquer coisa lhe acontecesse, ele estava se esforçando para não se tornar paranoico, mas se fosse a esse ponto que ele acabasse por chegar ninguém poderia ser do contra, pois ele havia motivos para tal.
Nicole abriu os olhos e fitou a arvore acima de sua cabeça, era incrível como as folhas se mexiam conforme a brisa, conforme o balanço do vento, como se esse ultimo estivesse as tirando para dançar. Ah, era lindo de ver.
Infelizmente ou felizmente ela não estava sentindo nada, absolutamente nada e aquilo era pior do que sentir algo, ou não, talvez fosse melhor estar anestesiado a tudo mesmo. Argh! Nicole não sabia mais se sentia ou não, se fazia bem sentir ou não, se era bom ou não o fato de sentir ou não, ou apenas o fato de não saber e não chegar à droga de conclusão alguma com seus pensamentos desordeiros. Certo, pelo menos de uma coisa ela tinha certeza: precisava parar de falar consigo mesma, pois aquilo não a estava ajudando em nada. Nada! E chegamos ao inicio de todo o devaneio sem lógica: nada, nada, nada, nada.
Do outro lado da rua o celular de Tony tocou e ele o retirou do bolso. Era Chris Jordan, delegado de uma das agencias mais renomadas de Nova York.
— Já volto, fica de olho nela para mim. — Tony pediu enquanto se levantava e ia atender Jordan. Ele não via a hora de colocar o primo do doutor T atrás das grades e, diferente do falecido Hammer, John iria passar o resto de sua vida na prisão se dependesse do Tony.
Pepper virou o pescoço lentamente e olhou na direção de Nicole, ela ainda não havia se mexido, estava lá, parada, apenas com as pernas flexionadas, as mãos sobre a barriga, o cabelo banhando a grama e os olhos castanhos abertos. A roupa que ela usava Tony havia comprado e trago da loja para o hospital especialmente para ela, era uma blusa de manga até o inicio do antebraço colada e da cor vermelha e por cima um macacão jardineira jeans preto que ia até o final de seus pés — ela tivera que dobrar a barra — e por fim um sapatenis branco, mas este último ela havia tirado e colocado encostado no tronco da arvore.
De repente murmúrios chamaram a atenção de Pepper e ela olhou para frente — dois ou três grupos de repórteres de diferentes emissoras de televisão se aproximavam. Ela se levantou, mas não dera tempo de ela dá nenhum um passo, pois eles logo chegaram e a encheram de perguntas. A ruiva estava até mesmo estranhando a falta deles naquela manha, pois virara noticia internacional que a filha do gênio e bilionário Tony Stark havia saído do coma, a última vez que ela os vira fora na saída do hospital, mas mesmo assim Tony conseguira despistá-los, talvez tenha sido uma péssima ideia ter parado logo ali, a céu aberto, para almoçarem.
Como sempre ela tentava soar simpática e com aquele sorriso gentil no rosto, mas ela não era a pessoa mais indicada para continuar ali depois de uma repórter ter perguntado sobre seu relacionamento com Tony.
— Espere senhora Potts. — Pepper os empurrou e tentou se afastar deles, mas eles pareciam estar em todos os lugares.
— Com licença. — Pediu.
— Mas uma pergunta.
— Aqui, por favor.
Ela apertou as mãos em punho e de repente um nome veio a sua cabeça... Nicole. Ela virou o corpo para trás, mas ela acabou sendo empurrada pelo o cameraman que a filmava.
— Pepper. — Tony, que havia acabado de desligar o celular, voltou de um beco em que ele havia entrado e a viu no meio daquele mar de repórteres. Ele caminhou até ela, pegou-a pelo braço e rapidamente eles foram em direção ao carro. — Onde está a Nicole? — Tony perguntou enquanto colocava a chave na ignição.
— Eu não a vi depois que os repórteres chegaram. Ela deve estar no mesmo lugar. — Passou a mão pelos fios de cabelo e depois na testa, onde a câmera havia batido.
— Droga. — Ele ligou o carro e acelerou, saindo dali o mais rápido possível. — Tenho que dá a volta e buscá-la. — Ele girou o volante e dobrou na esquina.

Ele era sozinho, o sozinho pior que existia, pois ele estava sempre rodeado de pessoas, mas não das pessoas que ele desejava que estivesse ao seu lado. Ele se sentia sozinho no meio da multidão. Mas lhe restava uma pessoa, porém a vida resolvera tirá-la dele. John não se importava se seu irmão não ser uma boa pessoa, mas para ele, para o pequeno “pé de feijão” — como era chamado por seu irmão —, ele era. Era. Ainda era estranho como o verbo soava no passado.
Dali a cinco dias ia completar um ano desde a morte de seu melhor amigo. Ele ficara muitos meses sem conseguir parar de chorar, mas era quase impossível ir até o cemitério, sentar-se em frente ao tumulo de seu irmão e não se emocionar, não se lembrar da infância deles, da adolescência, das brigas, das aventuras, dos segredos...
O barulho de um galho se quebrando fez com que John virasse o corpo para trás.
Era uma garota, uma garota branca e com o semblante triste, mas claro, quem estaria em um cemitério com o semblante alegre?
— Hm, oi. — Ele levantou o braço e acenou.
— Oi. — Acenou de volta.
— Meu nome é John. — Disse levantando-se e limpando o fundo de seus jeans.
— Nicole.
Ela não sabia se era neura dela, mas ela já havia visto aquele rosto em algum lugar, sua memória lhe dizia que aquele homem fazia parte de suas lembranças e seu instinto lhe mandava se afastar.
— Você está sozinha? — John perguntou enquanto olhava ao redor a procura de alguém que pudesse estar com ela.
— Você também está. Algum problema? — Perguntou chamando a atenção dele para ela novamente.
— Sim, mas eu já sou bem grandinho para me cuidar garota e você?
— Eu o que? — Arqueou uma sobrancelha.
— Você é uma criança.
— O que?
— Quantos anos você tem? Doze? — Sorriu achando graça da careta que ela fez.
— Eu tenho dezessete, dezoito. — Se corrigiu rapidamente. Era estranho dizer que ela tinha dezoito e mais estranho ainda era pensar que dali a dois meses ela ia fazer dezenove.
— Uau. — Esboçou surpresa e em seguida sorriu novamente. — Bem, me desculpe é que você é tão...
— Pequena. É, eu sei. — Revirou os olhos e colocou as mãos nos bolsos de seu macacão.
— Você não é uma anã, é? Eu sempre quis conhecer uma anã. — Se aproximou da loura que semicerrou os olhos.
— Há, há.
— Eu estou brincando, me perdoe, foi grosseria minha. — Estendeu o braço esperando que ela apertasse sua mão.
— Nós já nos conhecemos? — Perguntou de repente e ele recolheu a mão. Nicole não conseguia parar de olhar para cada traço do rosto dele e se lembrar de já o ter visto antes.
— Não, eu me lembraria de você.
— Claro que lembraria, eu sou inesquecível. — Sorriu sem humor e caminhou até o tumulo em que John estava sentado antes de sua chegada.
— Quanta modéstia. — Apontou.
Nicole jogou de ombros e sorriu fracamente. Ao olhar para o tumulo ela leu o nome e arregalou os olhos, sentindo os pelos de seu corpo se eriçar e seu instinto gritar para que ela se afastasse de John mais uma vez. Ela se virou abruptamente para ele, que havia se virado para ela, agora eles estavam face a face e Nicole o olhava com pavor e ele com a testa franzida.
— O que? — Ele perguntou e até olhou para trás conferindo se havia alguém ali, mas não, eles estavam sozinho, fator que Nicole não pôde deixar de perceber também.
— Rupert! — Exclamou e ao pronunciar aquele nome a lembrança de ter visto “John” pela primeira vez passou por sua cabeça.

Flashback On

— Bebida? — Perguntou a moça de óculos do outro lado.
— Hm. — Ela tentou se lembrar se já havia lido algo sobre “qual a bebida que você mais detesta, senhor Stark?”, mas ela não se lembrava. — Coca, por favor.
— Ok. Só aguardar, tudo bem?
— Claro. — Nicole se sentou ali e olhou o movimento relativamente baixo do local, o que a fez pensar que sua pizza não demoraria muito a sair. Talvez aquele lugar enchesse quando ficasse mais tarde, afinal era uma sexta-feira.
Nicole sentiu alguém tocar suas costas, aquele tipo de toque que você sente que não foi sem querer.
— Desculpe. — A voz grave do homem soou baixa. Nicole olhou para ele, mas conseguiu visualizar apenas suas costas. Ele usava um boné preto com detalhes abstratos na aba que estava virada para trás, vestia uma blusa de moletom cinza — parecia com a que ela própria usava —, calça jeans e tênis.
— Está desculpado. — Disse para si mesma, pois o homem já havia saído.

Flashback Off


— Você... — John foi interrompido por socos e chutes que Nicole lhe direcionava, ele acabou caindo no chão pela surpresa do ataque e Nicole caiu por cima dele. — Ei, garota! — Ele gritou com ela, mas ela não se abalou e continuou com a agressão.
Sua mente a alertava de algo, mas ela não estava dando ouvidos a ela, ela queria apenas bater no homem que sequestrara Pepper e que contribuiu para que ela acabasse em coma. Ela perdeu um ano de sua vida, um ano! Um ano por causa dele, mas espere, algo não estava certo.
No momento em que ia parar de batê-lo e escutar o alerta de sua mente ele trocou suas posições e ficou por cima dela, ele prendeu seus braços a cima da cabeça e ficou a poucos centímetros de seu rosto.
— Qual é o seu problema? — Ele perguntou com os olhos cor de mel — puxado para o verde — semicerrados.
— Sai de cima de mim. — Exigiu com o maxilar travado.
— Engraçado, agora você não está tão valente, não é mesmo?
Ela tentou se debater, mas ele estava deitado com o peso de todo seu corpo por cima do dela e ela mal conseguia respirar.
— Você é a segunda pessoa que me bate em menos de quarenta e oito horas, qual é o problema, afinal? E da onde você conhece o meu irmão Rupert?
Era aquilo! Era aquilo que a mente de Nicole tentava alertá-la, pois se no tumulo estava escrito Rupert Thompson como era possível que aquele fosse Rupert?
— Por causa do seu irmão eu fiquei em coma por quase um ano! — Bradou irritada.
A respiração deles se mesclava, assim como seus cheiros.
— O que? — Perguntou com a testa franzida.
— Sai de cima de mim. — Ela ordenou mais uma vez.
— Hm, eu vejo que também é estressadinha. — Acabou com a distância entre seus rostos e a beijou na boca.
John se levantou com um sorriso maroto nos lábios e Nicole se colocou de pé extasiada.
— Como você ousa me beijar seu cretino?
— Eu merecia depois de ter sido agredido por causa do meu irmão. — Disse brincalhão.
— Pela falta dele eu espanco você! — Entoou e jogou seu corpo para frente, colocou as palmas das mãos no chão e pulou para frente, caindo sentada e próxima das pernas dele, tudo ocorreu muito rápido, John foi capaz apenas de sentir a dor intensa na região de seu órgão reprodutor. — Pra você aprender a não sair por ai pensando que pode me beijar. — Ela se levantou e correu para longe de John, que havia inclinado o corpo para frente e fechado os olhos, assim ele não fazia noção para qual direção a Faith-chutadora-de-orgãos-genitais havia corrido.

Nicole havia ido até a saída do cemitério e ela atravessou a rua sem olhar para os lados, o que a fez se lembrar da última vez que fizera aquilo.

Flashback On

Seus pensamentos sobre adotar algum animal de estimação — mesmo ela mal tendo o que comer quanto mais conseguir alimentar um animal — foram interrompidos quando ela atravessou a rua e distraída não percebera uma moto que vinha em sua direção.
Ela sentira apenas o impacto do veiculo contra seu corpo pequeno e depois a escuridão lhe tomara subitamente.


Flashback Off

E consequentemente ela se lembrou do loura que havia abalado sua estrutura sentimental. Se ela se esforçasse ainda conseguiria sentir os lábios de John, não, não, de Steve, STEVE — gritou em sua mente — sobre os seus.

Flashback On

Tomado por algo impulsivo que nasceu dentro de seu coração Steve se inclinou e colou os lábios nos de Nicole, surpreendendo-a.
O estomago de Nicole esquentou e ela sentiu seu coração, antes batendo vacilante, pulsar com força e vida. Os lábios de Steve eram cheios e macios, senti-los era prazeroso e suave, como o tocar de uma pena sobre a maça do rosto de uma criança sorridente. Sorridente pelo toque leve, pelas cócegas causadas, assim estaria Nicole, sorrindo, se não fosse por seus dentes estarem ocupados mordiscando a parte inferior da carne adocicada de Steve, que sentia sua respiração ofegar pela resposta positiva de Nicole a sua atitude impensada. Sentir os lábios quentes da garota que ele admirava e defendia bravamente era surreal, ele não havia sentido aquilo nem mesmo no momento de seu experimento que o tornara o Capitão América, não, o que ele sentiu dentro daquela caixa era brincadeira de criança comparada aos sentimentos que presenciava com tanta voracidade ao sentir a retribuição daquele beijo casto.


Flashback Off

Todas essas lembranças passaram por sua mente em questão de segundos, pois lá estava ela novamente, no meio da rua e sem olhar para os lados, mas felizmente o carro que vinha em sua direção pisou no freio a tempo e o barulho do pedal sendo pisado com brutalidade a assustou e ela se jogou para trás. A porta do lado do motorista foi aberta e o homem moreno com o semblante preocupado e irritado ao mesmo tempo se abaixou e ficou na mesma altura que à dela.
— Se você quer me matar poupe a sua vida e apenas me dê um tiro. — Tony a ergueu pela cintura e a carregou em direção ao carro.
— Eu não quero te matar. — Disse se sentindo ofendida.
— Não é o que parece. — Ele a colocou dentro no banco de trás do carro.
— Não sei por que você está bravo, foi você quem me deixou no Central Park. — Tony fechou a porta do carro com força e dando a volta ele entrou no mesmo.
— Aconteceu um imprevisto. — Quem explicou foi Pepper, que estava no banco do carona.
— Claro, sempre acontecem imprevistos, não é mesmo?
— Você não tinha que ter saído de lá, eu havia voltado para te buscar, mas ai você sumiu como em um passe de mágica. — O carro já estava a oitenta por hora.
— Assim como você. — Rebateu.
— Nicole não faça mais isso.
— Não fazer o que?
— Eu já te pedi perdão, se você não quer me perdoar, tudo bem, mas pare de querer se vingar por eu ter sido o culpado pelo seu coma e não fuga mais de mim. — Suas palavras fizeram o coração de Nicole perder uma batida.
Quem era aquele homem preocupado e angustiado que dirigia o carro? Onde estava o Stark durão e “dane-se você, sua fedelha”? Onde ele estava?
— O que? Eu não te culpo por nada.
— Não é o que parece. Desde que você acordou você mal abre a boca e nem me olha, e claro, como se não fosse o bastante você ainda some por cima.
— O que você esperava Tony? Que eu acordasse morrendo de amores pelo pai maravilhoso que você é?
— Não me chame de Tony. — Pediu falando ao mesmo tempo em que ela.
— Você não faz a menor ideia de como eu estou me sentindo!
— Eu sou o seu pai, então eu acho que não custa nada você me chamar de pai. — A falação ao mesmo tempo estava fazendo com que Pepper chegasse a cogitar a ideia de mandá-los calarem a boca.
— É claro que custa! Que droga! — Chutou o banco em que ele estava sentado.
— Hei!
— Você teve um ano para se acostumar a me chamar de filhinha e de se arrepender e de não sei mais o que, mas você tem noção de que na minha cabeça eu só te conheço a uma semana? HÁ UMA SEMANA TONY! — Bradou irritada e chutou o banco novamente.
— Nicole Faith Stark, não me faça parar o carro e plantar a mão na sua bunda. — Com certeza aquele não era o momento mais propicio para rir, mas Pepper teve que se segurar muito para não o fazê-lo.
— Stark? Você mudou meu nome? Você andou fumando?
— Você é a minha filha, você é uma Stark.
— Ah, caramba! Eu não acredito! Me dá uma arma que eu de fato vou te dá um tiro!
— Por que tanto drama?
— Por que tanto drama? TONY... — fez questão de gritar o nome dele.
— Pai! Me chame de pai!
— ... EU TE CONHEÇO HÁ UMA SEMANA!
— Bem a culpa é sua, quem mandou embernar? — Disse sorrindo de prazer ao estar discutindo com Nicole, sim, ele havia sentido falta disso e Pepper estava com um sorriso bobo nos lábios, pois aquela era a primeira vez depois de muito tempo em que via o Tony sorrindo e... brincando. Parecia até que agora as coisas estavam voltando ao seu lugar de origem.
— Embernando? O que? Tony, Tony, Tony, Tony — gritou seu nome — eu é que vou plantar a mão em você, seu...
— Olha o respeito menina.
— Não aja como se você fosse meu pai...
— Eu sou seu pai o que torna...
—... por que você não sabe o que é isso.
— ... o que você acabou de dizer paradoxo! E eu tive um ano para aprender, não se preocupe.
— Como se aprende a ser pai sem uma filha?
— Como se aprende a responder um pai sem ter um pai?
— Quer parar de zoar?
— Só se você me chamar de pai.
— Prefiro comer um hambúrguer de churrasco.
— Então se prepare por que em breve vou te levar no Burger King. — Deu uma piscadela direcionada a ela através do retrovisor e Nicole lhe deu uma resposta típica de adolescente: bufou.
 


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Notas finais do capítulo

poksposkap' por favor, me digam que vocês riram nessa conversa estranha do Tony e da Nicole e não me deixem com cara de panaca por ter sido a unica a ter rido na hora de betar spakspoakpoa'
E ai, 'to sentindo cheiro de novo casal no ar? Kkkk' Ficaram surpresas com essa descoberta do John e Rupert serem gêmeos? xD
Espero que tenham gostado!
Comentem, favoritem, recomendem e sejam felizes suas princesas lindas ;D
Até breve xD Beijoos e fiquem com Deus ;***



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