Loucuras em Cinco Estrelas escrita por James Fernando


Capítulo 7
Capítulo 7: Divas em Cinco Estrelas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, é que deu pane nas idéias, mas agora a coisa vai.



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PVO: Sophie

Droga! Duas horas depois e eu ainda não consigo parar de pensar naquele beijo cheio de paixão e luxuria. O pecado.

Depois de ter uma conversa séria com Mary a respeito de me fazer pensar que estava abraçando ela e eu quase esbofetear aquela cara de pau que ela tem por dizer aquelas coisa pecaminosas, fui tomar um relaxante banho de banheira de espuma e sais minerais.

Vesti um vestido florido e leve que favorecem as minhas curvas, um par de rasteiras no pé, sem nenhuma maquiagem no rosto (eu não preciso disso meu bem), apenas um gloss de morango que não deixa a boca melada, apenas pra dar um brilho e uma cor fraca de rosa. Uma bolsa sobre o ombro. Sai do quarto e o tranquei.

Me deparei com Mary saindo do quarto dela. As vezes, acho que ela pode ler minha mente. Estamos vestindo o mesmo estilo.

– Pronta? – perguntei. Estamos indo tomar café da manhã.

– Só trancar a porta... – disse ela com um sorriso maior que a cara, aí tem.

– O que você esta tramando? – perguntei enquanto andamos rumo ao elevador.

– Nada, por que? – vadia descarada, você não me engana.

– Sei... – andamos em silencio ate o elevador.

Quando as portas se abriram, lá estavam as mulheres que fizeram ménage, sexo com um desconhecido e a quietinha. Todas estavam com roupas leves, vestidos de praia (essas coisas de gente rica como eu).

– OMG! – alguma das mulheres exclamaram atrás de mim depois da porta do elevador se fechar. – Você não é a vadia sortuda que beijou aquele deus grego tudo de bom?

Eu continuei na minha, mas por alguma razão, acho que é comigo.

– Sophie, acho que é com você... – murmurou Mary ao meu lado no meu ouvido.

Minha duvida logo foi resolvida quando sinto alguém tocar meu ombro. Me virei e dei de cara com uma loira exuberante, vestida em roupas leves. Seus olhos eram azuis intensos e brilhantes. Seus lábios eram carnudos e tinha uma leve cor rosa chegando ao vermelho. Seu rosto, ao contrario de muitas loiras que eu conheci e que me fazem sentir vergonha em ser loira, ela não usa quilos de maquiagem, usa apenas algo para dar uma corzinha e camuflar a ressaca. Ela é linda. Deve ser uns 15 centímetros maior que eu.

– Sim. – disse e por pouco não gaguejo. É sério, eu me senti meio intimidada com a altura dela.

– Eu sei que não é da minha conta e nem nada. – ela disse. Sua voz era angelical, mas também tinha um ar de patricinha. E ao olhar profundamente, pude constatar que ela não era dessas pessoas falsas. Ou simplesmente foi simpatia de ser loira também, mas eu realmente senti que gostei dela. – É que eu e minhas amigas, as vadias atrás de mim. – ela disse apontando pra trás.

Eu tive que conter o sorriso que ameaçava sair de meus lábios.

– Estávamos na academia do hotel na hora em que você quase matou aquela siliconada. – viu? Eu não sou a única que acha que aquela mocreia usa silicone. Mas não sei por que, mas desde que Alec me beijou, qualquer sentimento de culpa que eu tinha por ter quase matado aquela siliconada; mesmo a culpa sendo da Mary, sumiu.

– A culpa foi dessa coisa ao meu lado que eu chamo de melhor amiga. – eu disse apontando para Mary.

– Coisa é a vagaba da sua irmã. – Mary se defendeu.

Escutei sorrisos escaparem das meninas lá atrás.

– Eu sei. – eu disse simplesmente soltando um suspiro.

– Mas então... – ela disse toda eufórica, sério, ela deve ser hiper ativa. Ela estava quase dando saltinhos. – Prazer, me chamo Alexys. – ela disse estendendo a mão.

Eu a fitei por um momento e depois olhei para mão dela. Só espero que ela não tenha transado hoje, pois nem quero saber onde esteve aquela mão.

– Sophie. – eu disse estendendo a mão.

Ela pegou minha mão e me puxou para ela me dando um abraço como se fossemos as melhores amigas do mundo. Quando ela me soltou, uma morena se aproximou. Seus olhos eram castanhos claros, sua pele branca com uma levíssimo bronzeado, seus cabelos eram bem pretos e curtos um pouco abaixo das orelhas quase chegando nos ombros e arrepiado nas pontas para todos os lados.

– Oi, eu sou Megan, mas pode me chamar de Meg. – disse ela já faltando jogar Alexys com tudo para longe de mim e me abraçando. Ela tinha um sorriso genuíno no rosto. Gostei dela e retribui o abraço.

– Prazer, Sophie. – eu disse já me soltando de seus braços enquanto outra se aproximava.

– Oi, sou Katherina, mas pode me chamar de Katy. – assim como Alexys e Megan... ops, Meg, Katy tinha um sorriso genuíno no rosto. Também gostei dela. Enquanto eu fui me apresentando, Mary também se apresentava para as outras.

Katy é praticamente da minha altura, apenas alguns centímetros mais alta. Ela tem um longo cabelo castanho próximo ao cobre ate a cintura. Seus olhos são castanhos, parecem chocolate derretido. Sua pele é clara, mas é notável que ela tem sangue africano na veia, não só por sua pele ser quase marrom, mas por suas definições. Ela é tão linda quanto qualquer outra dentro desse elevador. Na verdade, ate parece que estamos em uma reunião de oito deusas Afrodites.

Logo em seguida, conheci Madison, aquela que eu cheguei a pensar ser lésbica – e ainda bem que não é – e a mais tímida do grupo. Ela tem um cabelo ruivo, porem curto ate os ombros e arrepiado nas pontas. Seus olhos são um castanho esverdeado, umas pequenas e quase invisíveis sardas no rosto. Tão linda quanto as outras, mas ela tem um ar mais intelectual, sabe? Parece ser uma nerd, mas se veste bem e tem um corpo de arrasar.

– Prazer. – ela disse. Sua voz tímida e meio envergonhada. – Desculpe pelas as minhas amigas. As vezes acho que elas fugiram do hospício.

Ela disse isso, e eu sorri com a piada, mas por alguma razão, acho que ela estava falando sério. Também gostei dela.

– Sei bem como é... – eu disse acenando com a cabeça para Mary que conversava animadamente com Alexys.

Madison riu. A próxima a se apresentar foi Carol. Ela também é loira, olhos azuis, um corpo escultural e muito simpática para uma patricinha de marca registrada. Depois de Carol, foi a vez de Anastasia, ou como ela prefere, Ana. Ana tem um cabelo ruivo e longo e ondulado no final, leves sardas no rosto que a deixam sexy, olhos verdes, um corpo escultural e se acha. Irmã de Madison. Não gostei dela. Por alguma razão, acho que ela me odeia, tem um sorriso falso e seus olhos me fuzilam, mas consegue ser uma ótima atriz. Ela é a típica garota popular do ensino médio que finge ser amiga da novata, mas é má. Ate parece que eu roubei o namorado dela. Ops, acho que ela é afim de Alec ou já teve uma noite com ele e se acha a namorada dele. Acho que ela é uma das Tânias da vida no mundo das fanfics da Saga Crepúsculo. Odeio aquela personagem dos infernos, mas tem raras exceções em que ela é do bem, nesses casos, eu gosto dela. Só espero que essa Ana não seja uma Tânia.

Conversamos um pouco e acabamos nos tornando amigas, mas ainda acho que a Ana esta sendo falsa comigo.

Saímos do elevador nós oito. Era só o que faltava, se já não bastasse a Mary e eu, agora somos em oito mulheres pra lá de sensuais, gostosas e... tenho ate vergonha mas... loucas. Sério, se esse hotel não cair ao chão ate o fim de nossa estadia, vou achar que fizeram macumba das brabas, pois, se só comigo e com Mary já causamos um blecaute, imagine com nós oito. Oitos loucas e gostosas. Oito Divas.

Mas não posso negar, eu realmente fui com a cara dessas barangas, menos com a da Ana.

Fomos todas para o bar da piscina. Achamos uma mesa que coubesse oito divas, mas antes disso, quando saímos do elevador, foi a maior loucura. Todos pareceram parar o que estavam fazendo e nos encarar, eu aposto que os homens nos viram andando em câmera lenta, apenas secando oito gostosas em trajes leves e ao mesmo tempo sexy. Me senti uma Diva.

– Vamos, desembucha... – exclamou Alexys enquanto esperávamos nossos pedidos.

Como ouvi dizer que o café da manhã é... o que é mesmo? Esquece, melhor parar de inventar desculpas. Como eu sou uma esfomiada que não engorda por ser ruim (ainda bem), eu pedi mais do que minha barriga provavelmente aguenta.

– Ok. – eu disse. – Acho melhor contar do começo...

E lá fui eu contar o que aconteceu comigo na segunda-feira. Nossa, ate parece que foram anos atrás, mas só foi ontem. Contei minha desastrosa manhã em que perdi o horário, que eu peguei um taxi e tive que aturar o mexicano ou latino, seja lá o que aquela matraca masculino era, contar sobre sua família. Sobre minha demissão. Sobre o meu ex afogando o ganso na periquita da mocreia da minha irmã mais nova (vadia descarada, ah, mas eu vou me vingar, ah se vou). Contei do meu plano de humilhar ela no aniversario de minha mãe na segunda a noite, é claro que convidei elas e elas ficaram mais que agradecidas e disseram que não perderiam por nada a festa, ou melhor, o barraco. Contei da primeira vez que eu vi o bofe do meu deus grego no elevador. Definitivamente NÃO contei sobre a encoxada daquele velho tarado dos inferno, esse segredo eu levo pro tumulo. Contei sobre o meu jantar com Alec. Ate suspirei nesse momento. É impressão minha ou eu estou começando a parecer uma adolescente desmiolada que se apaixona pelo cara mais popular do colégio?

– Definitivamente, ele armou o encontro com você. – disse Meg me interrompendo.

– Também acho, migaaaa. – disse Katy.

– É, eu também acho... – confessei derrotada.

– Mas você fez bem em não deixa-lo pagar a conta. – disse Madison entrando na conversa pela primeira vez. Ela é mais tímida que eu, quem diria? Mas também é a mais inteligente e cabeça feita entre nós oito.

– Isso mesmo. – concordou Alexys com Mad (não é fofo o apelido que acabei de inventar para a minha amiga Madison que graças a Deus não é lésbica?). – Nada como se fazer de difícil, pra depois que for pega de jeito, ele te deixar toda fodida...

– ALEXYS! – eu gritei sentindo meu rosto mais vermelho que pimenta malagueta.

– Deixa de ser puritana Sophie. – disse aquela que se diz minha melhor amiga. – Já esta na hora de te passarem o rodo e perder o cabaço.

É sério, essa minha amiga vai acabar me matando ainda de passar vergonha. De onde ela tira essas coisas? As vezes acho que ela tem um espirito de bicha possuindo seu corpo, se for isso, vou ter que achar um padre logo para exorcizar, antes que ela rode a bolsinha.

– Não é nada disso, é que... sei lá, não quero ser mais uma da lista... – eu disse meio cabisbaixa.

Vocês sabem de qual lista eu estou falando, né? Se não sabem, agora vão saber. É a lista que todos os cafajestes solteiros tem. Eu sei que eles não prestam, mas não posso colocar a total culpa neles. Se as piriguetes (pra mim é qualquer mulher oferecida) não fossem tão oferecidas, se fosse difíceis e não dessem pra qualquer um, se elas se dessem o devido respeito e esperassem pelo cara certo – sabe, aquele cara que fará seu coração acelera, dar a sensação de ter borboletas no estomago, com um simples contato de pele, passar uma corrente elétrica, essas coisas de amor que só aparenta existir nos livros – para perder, como minha amiga desmiolada disse, perder o cabaço e se casarem, terem filhos e viverem felizes ate a morte, os homens não seriam tão cafajestes, tarados, sem sentimentos, e por aí vai. Pois pensem bem, quando um homem tem sua primeira vez, ele meio que vicia no sexo, mas essa primeira vez não foi com a mulher certa, o que ele faz? Simplesmente vai atrás de outra, e mais outra, e mais outra, ate que se passa mais dias ou menos dias, meses, anos, ate achar a mulher que vai fazer ele ter todos aqueles sentimentos, e ele vai ver que ele transou com as mulheres erradas, pois finalmente ele achou alguém que o faz realmente feliz. E só agora ele muda, pois não quer mais nem uma outra mulher, agora eu te pergunto, se ele tivesse esperado pela mulher certa aparecer em sua vida, ele iria ter uma lista?

– Eu te entendo, amiga. – disse Mad concordando comigo em não querer fazer parte da lista. Acho que ela é virgem.

– VACA ATOLADA! – essa foi Mary dando um de seus pitis de biba. – Não me diga que tu ainda não abriu o seu parque de diversão para o mundo?

– WHAT? – perguntou Mad sem entender nada, enquanto eu e as outras cinco não parávamos de rir.

– Tu ainda não foi passada o rodo? – enquanto a Mad estava com cara de tacho sem entender as barbaridades que saem da boca de Mary, eu e as outras estávamos quase tendo um enfarte de tanto rir das duas.

Droga. Isso que da sair com loucas, eu ri tanto que me deu vontade de fazer o numero 1.

– Tenho que ir ao banheiro, já volto. – disse me levantando e tentando me recuperar do ataque de risos.

– Vou com você... – disse Alexys se levantado e tentando se recuperar do ataque de risos.

Quando nos afastamos da mesa, Alexys quebrou o silencio.

– Migaa, a Mary é uma figura... – ela quase teve outro ataque de risos.

– Nem me diga. Conheço ela desde a faculdade, se eu te contar o que ela me fez passar, você morre de rir. – eu disse sorrindo pra ela.

PVO: Mary

Depois de Sophie sair com Alexys para o banheiro, e Sophie ter dado um apelido para Madison que todas adoramos, eu peguei no pé dessa outra virgem. Mas ela tem um pé firme.

Gostei de todas, menos da Ana, e sei que Sophie também não foi com a cara da infeliz. Tenho quase certeza que Ana esta de olho no cara que eu estou tentando fazer tirar o cabaço de minha amiga. Mas se ela pensa que vai conseguiu, pode ir tirando corpo de égua dela da chuva.

– Migaaass... – disse Katy. – Vocês nem sabem da maior.

Katy disse e depois fez um suspense medíocre de sessão da tarde.

– O que? – perguntou Mad curiosa.

– Desembucha estrupício! – eu já estava ficando impaciente.

– Tem uma boate aqui no hotel.

– Baranga despenada. Tu tá de safadeza com a minha doce e inocente cara? – é sério gente, esse hotel deve ter macumba, pois desde que eu entrei aqui, meu lado bichona esta soltando a franga. – Como assim boate? Conte essa fofoca direito se não eu te dou um tapa na cara.

– Ok. – disse Katy visivelmente com medo e ao mesmo tempo se divertindo. Por acaso eu tenho cara de palhaço com purpurina? – Um dos meus peguetes da noite anterior estava mais bêbado que o Sérginho da Praça, então já sabe, língua de bêbado não tem dono, ele acabou comentando sobre a House Tucker, que se não me engano, fica no solo e só entra com um convite platina.

– Ah, eu quero ir. – disse Meg.

Katy deu seu maior sorriso malicioso. Aí tem coisa.

– Não me diga...? – disse Meg.

– Como eu sempre digo. – disse Katy ainda sorrindo. – Convite de platina de bêbado não tem dono.

– Tu é mão leve? – perguntei surpresa pelo descaramento da ladra vadia. O que eu adorei.

– Você acha mesmo que eu iria deixar passar uma oportunidade de platina dessas? – perguntou Katy falsamente ofendida. – Mas então, você e a Sophie vão, certo?

– Mas é claro. – eu disse revoltada pela falta de esperteza dela. – Tenho que dar uma onda de sorte nesses meus relacionamentos, e tenho que fazer a Sophie perder o cabaço o mais rápido o possível.

– Não se preocupe, estamos nessa missão juntas. – disse Katy sorrindo maliciosa. Gostei dela. Então demos um Hi-Five.

– Então, como funciona essa... boate? – perguntou Mad.

– Todos os dias a partir das nove da noite. – respondeu Katy tomando um suco grotesco de cor verde. – O convite platina vale para dez pessoas. E garotas? – ela disse chamando nossa atenção. – Rola a ragatanga ate as seis da manhã...

Todas ficamos contentes, exceto a songa-monga e virgem que também precisa perder o cabaço, Mad. Pelo canto do olho, notei que Ana tinha um olhar de quem não presta. Tenho certeza que essa perua despenada vai aprontar para cima da minha amiga. Tenho que ficar de olho nela. Por que, mexeu com minha amiga, mexeu comigo e com meu lado bichona que da tapa na cara e joga sapatos de salto alto de grifes na fuça.


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Notas finais do capítulo

Review é bom e eu gosto, então, poderiam comentar?

Peço desculpas mais uma vez pela demorad capítulo, mas é que a criatividade sumiu. Então, eu tava pensando, se alguém quiser ser um co-autor ou beta da fic, não sei como isso funciona, mas me mandem uma MP.

Estou escrevendo minha primeira fic sobre Crepúsculo, se não for incomodo, passem no link e leiam e comentem:
A Mutante em Forks
É uma pequena mistura do universo x-men com o vasto universo de crepúsculo. Bella é filha de Wolverine com outra mutante, mas foi abandonada na porta de Charlie e Renée Swan quando tinha apenas oito meses de idade. Charlie e Renée Swan são vampiros que adotam a pequena Bella.
http://fanfiction.com.br/historia/406001/A_Mutante_Em_Forks/



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