Loucuras em Cinco Estrelas escrita por James Fernando


Capítulo 6
Capítulo 6: Mary em Cinco Estrelas


Notas iniciais do capítulo

Postando mais cedo. É que, terça-feira 23/07 foi meu aniversário, então decidi presentea-los com esse capítulo especial.
Desculpem os reviews que eu não respondi. Mas eu estou lendo eles todos, viu? Então podem continuar comentando que eu irei ler, e quando tiver tempo irei responder. Mas semprei irei agradece-los nas notas dos capitulos. Então, OBRIGADO!!!

Espero que gostem...



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PVO: Mary

Droga! Vida de bicha não é mole. Isso eu entendo. Mas, eu tinha mesmo que perder o meu pote de ouro (sério, acho que estou passando muito tempo com aquela virgem do pau oco. Sim meu bem, aquela perua só é virgem, pois de puritana ela não tem nada. Ela é mais safada do que traveco rodando bolsinha na esquina e se achando eu na capa da Playboy), voltando ao que eu estava dizendo, eu tinha que ter afogado o ganso pela primeira vez com uma bichona? E ainda por cima, a baranga decidiu sair do armário logo em seguida dizendo que aquilo comprovava que ele era um “queima rosca”. Isso aconteceu quando ainda estava no segundo ano do ensino médio. Naquele dia, amaldiçoei todas as queima roscas dos quintos dos infernos do mundo. Somente Sophie sabe dessa trágica história. Não quero nem saber se isso chegar a vazar... eu iria ter um PITI.

Agora você deve estar se perguntando do por que eu estou revivendo a noite mais humilhante de minha vida, certo?

Ok, deixe eu lhe contar o que aconteceu.

Conheci Colin já faz alguns meses. Ele é cantor de uma banda pé de chinelo por aí. Ele nunca me deixava ir ver sua banda tocar, e isso já estava começando a despertar o meu lado – como a perua da minha melhor amiga chama – pobre de favela, pois é, eu estava por um pingo de rodar a baiana e meter a minha Gucci que ainda não saiu na cara dele.

Comecei a desconfiar que estava sofrendo de S.D.C.C.C.S (síndrome das cornudas chifrudas como Sophie). Coitada da minha amiga, ela nem desconfia que já foi chifrada por todos os namorados que teve. Eu como uma Best Friend, tive que resolver tudo na maior surdina (cada coisa que eu faço por aquela baranga), sempre achei um jeito dela terminar o relacionamento sem saber dos milhares chifres que enfeitavam sua cabeça, por que ninguém merece ser largada que nem vaca no brejo. Se você soubesse o que eu fiz com aqueles medíocres de uma figa, me internaria em um hospício no fundo do mar e destruiria todas as latas de sardinha que chamam de submarinos. Como eu disse, passei muito tempo com a virgem do pau oco.

Desconfiada que eu estava sendo chifrada, decidi seguir o futuro pai dos meus filhos (é claro que ele não faz ideia... ainda). O segui ate uma parte da cidade onde só tem pé de chinelo. Era domingo a noite. Ele entrou em um clube secreto. Ao entrar lá dentro. Eu quase tive um treco. Era um clube de stripers gay. E o infeliz estava aos beijos no palco com outro sarado gay e tirando roupa prontos para queimarem as roscas um dos outros.

Só sei que vi tudo vermelho. Me agachei, tirei meus saltos altos e gritei.

– HEY! BICHONA DOS INFERNOS! – Colin e o outro pararam de se agarrar e se virou pra mim, arregalou os olhos e tudo mundo se virou pra mim.

Mas eu já tinha agido. Sempre gostei de beisebol, por isso acertei um salto alto na cara de Colin e o outro na baitola que agarrava o meu ex. E sai de lá. Fui direto para o meu apartamento no Uper East Side me consolar com sorvete de chocolate e filmes românticos (quanto drama). Eu devo ter jogado pedra na cruz. Isso não é possível. Como alguém pode ter tanto azar em relacionamentos como eu? É mesmo, esqueci que tem a Sophie. Nós duas corremos o risco de acabar encalhadas e vivendo com dezenas de gatos imundos. Cruz credo. Eu vou me casar nem que eu precise torturar o cara.

Na manhã seguinte, já era por volta das onze horas quando tentei ligar para Sophie pra gente almoçar junto. A infeliz não me atendeu. Deixei mensagens e nada. Já estava ficando preocupada. Então resolvi passar no seu trabalho, cheguei lá e descobrir que ela foi chutada do trabalho. Aquilo me irritou. Com o copo de café quente na mão, joguei na cara do ex-chefe de minha amiga. Odeio aquele cara. Acredita que ele já tentou afogar o ganso comigo? Me vinguei antes tarde do que nunca. Tentei ligar pra ela novamente, liguei para o seu apartamento e caiu na caixa postal. Resolvi passar lá. Estava vazio, então fui na casa do namorado dela. Eu ainda não tenho provas mas, tenho quase certeza que ele esta colocando mais alguns chifres nela.

Quando eu entrei no apartamento dele, logo vi o que estava acontecendo. A vadia da irmã estava caída de joelhos ao chão da sala chorando sob o cabelo despenado, enquanto a porcaria que se diz macho, estava sentado no sofá com um saco de gelo na minhoca dele que devia estar quebrada.

Depois disso, tudo ficou vermelho. Só sei que quando eu dei por mim, já estava saindo do apartamento dele, olhei para trás e vi a projeto de vadia careca. Isso mesmo, ela estava completamente careca (foi hilário). E o escroto do ex da minha amiga, estava com o nariz sangrando e quebrado caído logo atrás de mim. Não aguentei, fui ate ele.

– Acredite em mim. – eu disse o olhando nos olhos (não posso negar, o infeliz é bonito). – Estou fazendo um bem para a humanidade... – disse já pisando naquilo dele, pisei como se estivesse matando uma barata. - Bom, pelo menos para as mulheres...

E sai do apartamento batendo a porta com tudo. Depois de algumas horas, eu já tinha ligado pra todo mundo e nada da minha amiga corna.

Já passava das oito da noite quando ela me ligou. Esperei tocar duas vezes.

– Oi. – ela disse meio hesitante. Coitada, deve estar tendo o pior dia da vida... talvez não. Eu sei, as vezes eu sou uma péssima amiga, mas qual é? A infeliz é mais azarada que... alguma coisa. Sei lá, não sou boa nessas coisas que a mundiça fala.

– Sophie, onde você esta? O que esta acontecendo? – perguntei preocupada com a sanidade mental dela. Sério, quem é virgem na idade que ela tem atualmente?

– O que você acha de uma semana de férias? – perguntou. Eu ainda estava pensado na coisa de virgem, por isso demorou para eu digerir o que ela disse.

– O quê!? – eu gritei. Ela só pode ter pirado. Ter visto pessoalmente sendo chifrada deve ter sido um tapa na cara

– Pegue seu cartão de credito, e venha para o Hotel Mason Yin em frente ao Central Park. Vamos ficar aqui por sete dias e eu te explico tudo quando você chegar aqui. Mais uma coisa, não conte pra ninguém onde eu estou. – ela disse tão rápido e desligou sem me dar chance de dar um tapa na cara dela, ou pelo menos xinga-la dos maiores palavrões que eu achar na internet.

Depois de digerir o que ela disse, achei a ideia de passar sete dias em um hotel muito boa. Ainda mais o Mason Yin, onde se tem de tudo, e é claro, não deixa a ralé entrar. As vezes eu acho que meu ódio por bichas é tão grande que acabei tomando do próprio remédio. As vezes pareço uma bicha no corpo de mulher. Sou tão baranga quanto as bichas, mas é claro que ninguém sabe desse meu lado bicha. Deus me livre disso. Eu odeio essas malditas. Eu sei que nem todas são assim, falsas que se negam a sair do armário. Malditas.

Como eu sou espontânea, decidi usar um vestido de verão, óculos escuros, chapéu de sol, sandálias, e uma bolsa sobre o ombro da Prada. Ridículo, eu sei, mas eu sou linda meu bem... e rica.

Uma hora depois estava entrando no hall do hotel. As mulheres me olhavam de cima em baixo com desdém. MORRAM DE INVEJA BARANGAS.

Os homens me comiam com os olhos. Tão fáceis. Tão manipuláveis. Ui... aquele é gatinho. E aquele... humm que delicia. Droga! Acabei de ser chifrada e já estou secando esses Ricardões da vida. Será que são gays? Depois de hoje, eu só fico com um cara s comprovar que o mesmo não é uma bicha de purpurina do infernos que ainda esta no armário.

Ao ver a minha amiga aceno descaradamente. Não, não tenho a menor vergonha na cara. Sei que ela esta se fazendo essa pergunta, mas depois ela se lembra que é de mim que ela esta falando, então sorri.

Ela se levanta e vem ate mim.

– Vadia... – eu digo com um largo sorriso.

– Aberração... – ela diz me dando um glorioso abraço. Sim, gostamos de viver nos chamando de varias coisas (bizarro, eu sei).

Depois de me hospedar na recepção, e deixarmos as minhas coisas no meu quarto, fomos direto para o quarto dela e ela despejou tudo o que aconteceu hoje.

– Pelo menos você o deixou aleijado... – eu tentei soar o mais séria o possível.

Mas foi inevitável, nós duas caímos na gargalhada. Isso levou alguns minutos. E á claro que eu não contei que deixei a irmã dela careca e arruinei de vez as chances do canalha do ex dela de ter filhos.

Depois de conversarmos mais um pouco. Sai do quarto dela meio preocupada com esse tal deus grego. Ao meu ver, ela pode não ter percebido ainda, mas esta claramente apaixonada por Alec Maxfield. Não sei por que mas, esse nome não me é estranho. Deve ser só imaginação minha.

Olhei em volta do corredor e vi algo que não devia ter visto. Qual o problema desse hotel? Esta cheio de super gatos. Ou melhor, deuses gregos. Ele sorriu pra mim. Ah, que se dane. Eu estou na seca já faz um dia e meio, esta na hora de matar a minha cede.

(***)

Acordei ouvindo uma voz vinda da sala. Passei a mão pela cama, estava vazia e fria. Foi então que veio a minha mente o sexo selvagem que fiz varias vezes na noite passada e na madrugada.

Levantei ainda meio grogue. Estava nua e pra falar a verdade, feliz. Mas felicidade de gente rica dura pouco. Ao chegar na porta, eu o ouvi falando ao celular.

– Que isso amor... – como é que é? Amor? – Eu estou em uma reunião.

Ok. Não vai me dizer que o infeliz esta chifrando alguém comigo?

– Também te amo. – isso foi mais falso que uma puta siliconada. – E como esta a nossa filhinha...

Ah não. Não, não, não. Ele é casado e tem uma filha? Pela Santa das Cornudas, é hoje que eu te ofereço esse canalha.

Escancarei a porta ao mesmo tempo em que ele desligou o celular. Ele me olhou com os olhos arregalados. Eu devo estar parecendo uma bruxa com o visual e minha raiva transparecendo.

– Você... é... casado e... tem uma filha. – não foi uma pergunta.

– S-sim? – ele respondeu perguntando.

– AHHHHHH! – gritei feito o Tarzan.

Peguei o vaso ao lado de mim e joguei nele. Ele se desviou. E eu já estava correndo e pulei por cima do sofá e cai dando um soco no nariz dele (eu fiz algumas aulas de luta que eu não me lembro o nome. Fui expulsa por dar uma ajoelhada no meu instrutor por ele ter me apalpado). Ele caiu de costa no chão com as mãos no nariz.

Ele ficou gemendo de dor e dizendo que eu quebrei se nariz e blá, blá, blá. Eu me levantei e pulei caindo com o cotovelo em seu estomago. Eu sou Foda. Pareço ate uma lutadora de luta livre.

Me levantei novamente.

– Eu vou te capar. – eu disse indo para o quarto procurar uma tesoura.

Ao encontrar, escutei a porta sendo fechada. O FILHO DA PUTA ESTA FUGINDO!

Corri para a sala e fui direto para a porta a escancarei. Ele estava batendo na porta de Sophie. Droga. Nada de testemunhas.

– JÀ VAI FILHO DA PUTA! – ela gritou. Essa é a minha amiga. Ela odeia ser acordada cedo.

Fiz um barulho com a garganta. Ele parou de bater e se virou pra mim. Sua cara estava cheia de sangue que escorreu do nariz. Ao ver a tesoura em minha mão, seus olhos faltaram sair fora.

Comecei a andar em sua direção. Ele bateu novamente na porta e disse:

– Socorro...

Mas não esperou, ele saiu correndo pelo corredor. Como já tinha me acalmado e como não estava a fim de ir presa, voltei para o meu quarto rapidamente. Um tempo depois, recebi uma mensagem de Sophie dizendo que iria na academia.

Tomei um banho, vesti roupas de exercícios, peguei minha bolsa e foi quando ouvi batidas em minha porta. Será que é a policia? Não, acho que ele não iria chamar a policia, afinal, ele é casado. Não iria querer que a mulher soubesse de seus pulos na cama alheia. Ao abrir, me deparei com Sophie. Dei graças a Deus, mas não deixei transparecer nada.

Depois de fingir que não tinha nada a ver com o barraco em sua porta logo cedo e ouvir sobre a tal conversa que ela ouviu no hall do hotel. Fomos para o elevador. Podia ser só imaginação de Sophie mas, como nós duas somos azaradas. Eu fiquei meio preocupada.

– Você não acha que... – fui interrompida com a porta do elevador se abrindo.

Pela santa barbaridade das calamidades. Que homem é esse? Descobri mais tarde que o tal é o deus grego da Sophie. Sim, é dela. O cara estava comendo ela pelos olhos. Resumindo, os sentimentos entre Sophie e Alec é mutuo. Em outras palavras, tesão puro. Mas isso não me impediu de imaginar aquele deus grego fazer o que querer com o meu lindo corpinho. Por ele, viraria uma submissa em um piscar de olhos. E olhe que nem curto essas coisa bizarras. Já tentei uma vez, doeu pra caramba. E eu nem senti prazer algum. É claro que não deixei barato: dei uma surra no infeliz. Depois descobrir que o incapaz era um novato, mas não tive coragem de tentar de novo... ate agora.

Fomos para academia. Um tempo depois, Alec entrou, e quando ele avistou Sophie, não tirou os olhos dela. Pois é, eu não tenho chance alguma. Então, o jeito é dar uma de cupido safada. Vou fazer a perua da minha amiga perder o precioso pote de ouro dela pra ele. Primeiro eu tenho que tirar a vadia siliconada de ação. E foi o que eu fiz ao dar um susto em Sophie.

Quando os dois se beijaram logo após da vadia ser levada toda quebrada pelos paramédicos, a temperatura esquentou na academia inteira. É sério, se Alec não tivesse controle e rompesse o beijo, a minha amiga não seria mais virgem uns cinco minutos depois, e todo mundo teria testemunhado. Vadia sortuda.

Esse hotel vai pegar fogo, só espero que não seja literalmente. Mas como somos azaradas... não duvido nada.


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Notas finais do capítulo

Minha familia foi viajar e Esqueceram de Mim...
Foram visitar os parasitas que chamamos de parentes da parte da minha mãe (na real, é da parte dos dois lados: bndo de abutres). Na volta, meu pai bateu o carro. Por sorte não foi nada grave, só estragou o para-choque e a lanterna do lado direito. A culpa foi do japones.

Mereço review?

Bom, é isso. Talvez eu poste mais um capítulo domingo. Não sei, vou pensar no caso de vocês...