12. capitulo.

Pov. Cebola

Cheguei na sala junto com a Monica e a Carmen, Monica ficou sem graça quando  as meninas foram falar com ela.

Dei um sorriso, cara ela era extremamente perfeita em ser encantadora.

Afinal, além de ser animada, divertida, sincera e amiga ela era muito gata, ela tinha cabelos loiros, pele branca, olhos cor de chocolate, e o corpo dela era incrível, descobri isso no dia em que fomos a praia.

Sentei em minha carteira no fundo, e prestei muita atenção logo seria a prova final.

Depois acabaram as aulas cheguei na Monica e disse:

-Tá afim de ir na sorveteria comigo?

-Pode ser.

Ela falou sorrindo.

Retribui o sorriso e fomos em silencio.

Quando chegamos na sorveteria: Coisa Boa (eu sei sou péssima em inventar nomes), vi que tinha um caraoquê lá.

-Hey Monica, por que você não canta?

-Tá louco é?

-Não, poxa só ouvi você cantando uma vez...

-E vai ser só essa uma vez.

-ah por favor.

-não.

-vai.

-ah tá bom, até porque eu não vou morrer.

Ela falou se levantando e caminhando até o tio que estava cuidando do som, ela escolheu a música.

“Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de convencer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber”

Quando ela terminou de cantar, eu dei um largo sorriso

E junto com o  resto das pessoas, bati palma e ela ficou

Vermelha, e veio vindo na minha direção.

-Ai que vergonha.

-Nem precisa ficar com vergonha, cantou super  bem essa musica.

-Obrigada

-Mas cara, curti demais essa musica...Quem canta?

-Lulu Santos.

-Hum...

Continuamos conversando animadamente, até que meu celular tocou e

Eu disse que ia atender.

Ela me disse que ia esperar na calçada.

Estava conversando com Lary quando ouço um grito.

Quando saí lá fora fiquei atônito, e pálido...

*

*

POV. Mirella.

Resolvi sair para espairecer um pouco, então fui para o parque.

Um menino esbarrou em mim e me deu um sorriso.

-Você é a Mirella certo?

-certo...Mas como você sabe?

-Sou Do Contra.

-Ah, tá, tchau.

-Ei espera, por que você não fala com garotos?

-Como assim?

-Um monte de garotos da turma deram bola pra você.

-eu sei que sou gorda não precisa jogar na cara.

-voce não é gorda.

-sou sim

-não não é.

-sou sim

-não é porra

Fiquei em silencio, e observei as crianças brincando com seus pais.

Dei um suspiro e disse:

-posso até não ser gorda, mas nenhum menino olha pra mim.

-também com essa baixa auto estima.

-como assim?

-poxa mano, tú é linda, educada, fofa, e meiga, não é nem um pouco gorda ou feia, e isso não tem nada haver com gostar de você, porque as pessoas tem que gostar de você pelo que você é, não pelo que você tem, pelo seu corpo, seu rosto, nada disso.

Refleti sobre o que ele falou e pensei: “Pior que é verdade”, respirei fundo apesar de uma parte minha saber que o que ele tinha falado era verdade, outra parte não queria aceitar.

Ele me encarou e disse:

-Tudo bem, vamos por partes, primeiro vai em um medico.

-...

Fiquei quieta e ele continuou

-olha se quiser vou com você.

-pode ser...

Falei baixinho num fio de voz.

Ele deu um sorriso largo

-Anota aí meu numero: 9952-5848

-ok

-agora passa o seu

-9956-6836

-beleza, amanha te ligo pra gente ir no hospital marca a consulta.

-...

Assim que ele saiu, fiquei com um sorriso bobo no rosto e depois voltei para casa ainda pensando naquele doido.

*

*

POV. Carmen.

Estava deitada em minha cama, como senti falta desse quarto, quando do nada começou a tocar Oh delicia, era meu celular

Ligação on:

-Alo?

-Oi fofa.

-Oi Dê

-então bora no shopping?

-bora

-beleza, passo aí em meia hora.

-ok

-tchau

-tchau.

Desliguei o celular, e fui tomar um banho, vesti uma saia rodada preta, uma blusa rosa pink, salto rosa, e passei um lápis, batom cor de boca, sombra lilás, blush, corretivo, e base.

Depois fui esperar a Dê na rua, ela chegou e fomos para o shopping, estávamos lá de boa...E resolvemos ir na loja de jóias.

*

*

POV. Lary

Estava saindo da universidade quando vi o Gabriel correndo na minha direção.

-Oi

-oi

-Tá afim de sair comigo hoje a noite?

-pode ser...

Falei sorrindo, não sei porque mais não conseguia negar nada que ele me pedisse.

E fomos andando até chegar em casa.

Assim que chegamos vi Stefany e Titi se pegando no sofá

-Bonito hein?

Falei com sarcasmo.

-não conta pra Aninha.

-...

Não falei nada só tirei ele de casa, olhei feio pra Stefany.

-O que? Ah me poupe, moralismo não.

Ela falou revirando os olhos e subindo pro quarto dele.

Não falei nada e fui até a cozinha, peguei um pedaço de pizza que estava no forno, uma coca, e me sentei no sofá, na hora que acabou meu pedaço da pizza e minha coca o Gabriel tava na cozinha.

-Biel, traz a garrafa de coca e a caixa da pizza.

Falei me deitando, ele chegou e sentou no chão do meu lado comendo pipoca, apaguei as luzes, e coloquei o filme para começar íamos assistir : As Aventuras de Pí.

*

*

POV. Carol

Estava de boa na praia, e então alguém tampou meu sol.

-Ham...Com licença

-Ah foi mal gata, não tinha te visto aí.

-Eu sou baixinha, mas não sou invisível tá?

-Kkk, tá desculpa?

-desculpado.

-meu nome é Nimbos e o seu?

-Caroline.

-Hum...Tá afim de aprender a surfar?

-Eu sei surfar querido.

Falei sorrindo e abaixando um pouco meus óculos.

-Nossa, convencida você hein?

-KKk

-Mas eai, tá afim de surfar?

-Claro.

Falei me levantando e colocando meu short liso florido, e fui junto com ele.

*

*

POV. Cebola.

Não podia ser verdade...Era mentira...

Ela estava parada lá, com cabelos curtos e ruivos, olhos azuis, mas era ela a mesma feição de sempre seus olhos meigos...Era a Magali...