Titanic- Em Busca Do Coração Do Oceano escrita por Mandie


Capítulo 12
A busca ainda não acabou.


Notas iniciais do capítulo

Vocês podem achar esse capitulo um pouco sem graça, mas os outros vão ser melhores.



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Voltei para casa, e recebi uma surpresa: Jantar a luz de velas com Brock. No que isso resultou ? Resolvemos assumir nosso relacionamento. Eu estava incondicionalmente apaixonada por ele.

Nem ficamos muito tempo juntos esses dias. Ele recebeu uma proposta nova de trabalho: Caçar um tesouro em um arquipélago brasileiro chamado Fernando de Noronha.

-Não quer ir comigo? - ele perguntou rindo, enquanto se sentava no sofá da minha casa - tem tubarões lá também.

-Bobo! - falei - Só por que eu fiz tudo aquilo, não quer dizer que eu queira fazer sempre.- coloquei um pedaço de bolo no prato para ele.  

-É rapidinho. A maior parte do tempo vai ser para viajar até lá.- ele começou a comer o bolo.

- Dizem que o Brasil é lindo, mas já que você vai estar fora, eu vou começar a fazer uns planos para a minha pós-graduação.

Já estava na hora. Desde que vovó morreu, eu não havia feito nada além de continuar um estágio fraquinho que estava fazendo. Mas como eu conclui a faculdade há um tempo, quero logo fazer uma pós-graduação. E como o Brock passa muito tempo fora, é uma coisa boa com o que me ocupar.

Em 3 dias Brock já tinha partido para Fernando de Noronha e eu comecei a fazer planos para minha pós. Que nada. Uma semana depois me ligaram do museu de Southampton, queria que eu chegasse lá o mais rápido possível. Me mandaram as passagens e tudo. O que será que teria acontecido ? Eu não queria imaginar. Parecia que minha vida toda dependia daquela joia e do que fizessem com ela. Liguei para Brock, ele combinou que me encontraria lá.

Chegando lá, o motorista me levou direto para o museu e não para o hotel que pagaram para minha hospedagem. Por incrível que pareça, Brock estava em frente ao museu me esperando.

-Eu disse que seria rápido.- ele me abraçou.

-Como foi lá na Ilha ? perguntei, ainda o abraçando.

-Normal.- Queriam que eu achasse um artefato antigo na “Caverna do Leão”.- ele riu e eu também.- É sério. Se você gritar perto dessa caverna, o eco que sai é um rugido de um leão.

-E como enfrentou o felino ? - separei nossos corpos. Eu não tinha notado, mas eu estava com muita saudade dele.

- Escalar foi fácil. Procurar lá dentro é que não quero fazer de novo.-riu.

Entramos no museu juntos, e dava para perceber a parte do museu que se dedicava ao Titanic estava interditada, e o diretor nos levou para a sala de gravações. Havia gravações na noite anterior. A joia simplesmente desapareceu como um passe de mágica.

- Como é possível ? - perguntei.

-Eu realmente não sei, senhorita Calvert.- disse o diretor- Como pode ver, a joia ainda estava lá quando as câmeras foram desligadas. E encontrei os dois vigias noturnos desacordados.

-A questão é que as cameras não mostram como entraram aqui e atacaram os vigias.- disse Brock.

-O senhor acha que foram os vigias ?- disse o diretor.

-Não havia ninguém lá fora quando as luzes apagaram e as cameras foram desligadas.-Brock notou

-Então, o criminoso pode ter se escondido no museu...Mas não! Nos fazemos vistorias e posso garantir, senhor Lovett, ninguém estava nesse museu, a não ser pelos...

-Vigias.-completei.

-Mostre-nos aonde fica o painel de controle.-Brock pediu.

-Aqu i- ele passou a fita - Aqui, onde os vigias estão - ele apontou - aqui fica o da luz, aqui da câmera.

-Percebeu que esse vigia aqui...- Brock apontou para um homem – não sai de perto dos painéis de controle? E olhe o outro, vendo televisão, bebendo 3 litros de coca cola para ficar acordado. O outro parece nem aí, e bem agitado, não é ?

-Ansioso, talvez.- percebi.

O diretor do museu passou a fita mais uma vez e Brock pediu para acionar a visão noturna, que o diretor nem sabia que existia. Pudemos ver o que acontecia no escuro. O vigia que estava vendo TV e bebendo refrigerante se assustou com o apagão, e o outro ainda estava colado ao painel de controle. Em seguida pudemos ver o esse mesmo vigia colocando um pano no nariz do outro. Entendi, o escuro era para ele não ver quem tinha o atacado, e para a ninguém ver pela câmera. Em seguida, as câmeras foram desligadas. O diretor ficou boquiaberto.

-Já trabalhou para a policia, meu rapaz?-  ele perguntou para Brock.

Brock achou graça.

-Acho que já virei expert em descobrir o paradeiro dessa joia.- ele disse

Rimos. No dia seguinte o diretor ia chamar a polícia, e convocar o tal vigia. Ele só não fez isso por que queria que eu soubesse primeiro. Pois é, nossa busca pelo coração do oceano ainda não terminou.


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Notas finais do capítulo

Brock é esperto.
Será que o neto do Cal ainda esta por trás disso ?
O negocio da caverna do Leão em Fernando de Noronha, que quando você grita, o eco é como um rugido de um leão, é verdade, viu ? kk



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