O Amor Supera Barreiras escrita por Tekiinha mp


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

gente, esse é o maior capítulo que eu escrevi, então aproveitem ;*



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13. knowing the truth.

 Eu já achava que estava perdida. Estava quase desistindo de encontrar o tal lugar, até que... de longe avisto uma pequena cabana abandonada. Era lá.

  

 Assim que avistei a cabana eu estaquei. O que eu faria agora? Não tinha como saber o que aconteceria lá dentro. Era óbvio: minha vida e de meu pai estavam correndo perigo; eu não tinha idéia de como reverter a situação.

  

 Dei alguns paços vacilantes e percebi o quanto minhas pernas tremiam e lutavam para que eu não andasse. Meus instintos me diziam para correr o mais rápido que eu podia pra longe dali. Respirei fundo e dei mais alguns passos em direção à cabana, depois que parei percebi o quão cansado meu corpo e minha mente estavam pela caminhada.

  

 De repente eu ouvi um barulho, sobressaltei-me, olhei em volta e não vi nada. O barulho vinha cada vez mais alto e eu sentia meu peito pular junto com ele. Percebi que o barulho era dos meus soluços resultantes do meu intenso choro.

  

 Sentei-me e abracei meus joelhos apoiando a cabeça neles. Tentei respirar pausadamente e profundamente, para abafar um pouco o som do meu soluço.

  

 Tentando pensar positivamente, imaginei tudo acabando bem, mas minha imaginação não era tão boa e, possíveis jeitos de como eu acabaria morta vinham-me à mente. Minha perturbada mente ressaltava horríveis imagens de como eu seria torturada. Como se eu estivesse em um pesadelo... não via como algo assim poderia não acontecer.

  

 Suspirei profundamente, não podia mais adiar, teria que ir lá. Levantei lentamente e andei à passos firmes e fortes, em direção à cabana.

  

Olhei por alguns segundos a porta que eu estava postada bem à frente. Atrás dela estaria a salvação de meu pai e provavelmente a minha perdição. Eu estava sentindo algo ruim, um pressentimento ruim. 

  

Encostei-me na porta de madeira e abri-a lentamente, como em um filme de terror ouvi um rangido gritante. Sorri sem humor com a comparação com o que estava me acontecendo no momento e um típico filme de terror, como eu queria ser só uma atriz com um script neste momento.

  

 A cabana parecia muito uma casa de campo abandona a tempos, teias de aranhas enfeitavam os vãos entre paredes, janelas e móveis empoeirados, e com aparência velha. Havia uma cadeira totalmente suja e caindo aos pedaços no meio, um tapete velho e um armário sem uma das portas e a outra meio pendurada.

  

Quando olho para o canto me deparo com uma imagem que eu nunca queria ver, em nenhum momento de minha vida. Corri até o local e comecei a chorar.

  

 Meu pai estava desacordado, com braços e pernas amarrados e amordaçado. Estava também com alguns machucados na região do rosto. Mas para o meu alívio, ou diminuição do meu desespero, não havia nada de mais grave aparentemente.

  

 - Ele está bem, não precisa se preocupar. Só dei um remedinho pra ele dormir. Não queria que ele visse sua filha sofrendo. Viu? Não sou tão ruim assim. - ele disse sarcasticamente. Estremeci com aquela voz e com a ameaça implícita na frase.

  

 Continuei estática por alguns segundos de costas para o sequestrador. Eu estava com muito medo. Respirei fundo e me virei olhando para um homem coberto por um manto preto com capuz.

  

 Ele era bem alto. O manto lhe cobria até a canela e a única coisa que era possível ser vista era seu sorriso acidamente sarcástico.

  

 - Que-quem é você ? - eu pergunte nervosa.

  

 Tentei demonstrar força, mas meu gaguejar e minhas mãos tremulas me entregaram. Seu sorriso que me foi dado me estremeceu por inteira.

  

 - Não se lembra de mim, Isabella? - ele disse de forma cortês. Ao abaixar o capuz riu-se ao ver o choque passar por meu rosto. - Se lembra agora?

  

 - Vo-você? - eu disse nervosa. Ele era o mesmo homem do estacionamento do colégio que eu vira. Tinha os cabelos negros e compridos, seus olhos eram tão pretos quanto seu cabelo. Ele era bonito, mas era uma beleza estranhamente assustadora. Ele andou na minha direção, mas eu permaneci imóvel, tamanho era o meu medo.

  

 - Surpresa? - ele perguntou passando a mão em meu rosto. Eu tirei sua mão bruscamente de meu rosto e ele soltou uma risada. Todo meu medo o divertia. - Isabella, Isabella. - ele balançou sua cabeça negativamente. - seu pai não lhe ensinou boas maneiras? - Ele disse de forma cortês, mas pegou meu braço com força machucando-me.

  

 Provavelmente ficaria uma marca roxa ali. Ele me arrastou com força pelo braço fazendo-me gemer de dor. Pude vê-lo sorrir ao ver que eu estava sentindo dor. Ele me sentou na cadeira e eu permaneci parada. Ele pegou algo e amarrou minhas mãos para trás e meus pés.

 

 Meu agressor deu algumas voltas na cadeira, olhando-me de um jeito que me causava medo, procurando sempre me torturar psicologicamente. Ele parou de frente pra mim.

 

 - Sabe, seu nome faz muito jus à sua beleza, menina. - ele disse chegando mais perto de mim. - Eu estava pensando no seu caso, talvez eu poderia não te fazer sofrer tanto, mas, - olhou-me com um jeito um tanto pervertido – nós teríamos que nos divertir um pouco.

 

 Ele chegou perto do meu rosto, cheirou meu pescoço profundamente e passou as mãos na minha coxa de um jeito repulsivo.

 

 - TIRA A MÃO DE MIM, SEU PORCO IMUNDO! - eu gritei assustada com sua atitude e cuspi nele.

 

 Ele limpou seu rosto lentamente e levantou o olhar para mim.

 

 - Você.não.devia.ter.feito.isso. - ele disse pausadamente.

 

 Eu via o ódio em seu olhar e aquilo me causou medo. Ele respirou fundo, olhou-me fixamente e levantou sua mão. Eu já sabia o que viria a seguir. Fechei meus olhos e só pude sentir o forte impacto de sua mão em meu rosto. Meu lado esquerdo do rosto ardia muito, mas não me permitir chorar, eu iria ser forte. Acho que o fato da minha expressão não ter se alterado o irritou porque ele começou a me dar mais tapas no rosto.

 

 - CHORA DESGRAÇADA, VOCÊ VAI PAGAR PELO O QUE FEZ!

 

 Ele me batia mais e mais, até que ele me deu um soco no nariz. Senti uma dor enorme e o sangue escorrendo por meu rosto. Ele deu mais um soco em minha barriga fazendo-me perder a respiração por alguns segundos e por fim fazer com que uma lágrima escorresse por meu rosto. Ele ria como um maníaco ao ver o sangue e minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

 

 - Por que você está fazendo isso? - eu perguntei não conseguindo mais segurar meu choro.

 

 - POR QUÊ? - ele perguntou sarcástico. - Seus pais estragaram meus negócios, ACABARAM COM A MINHA VIDA! - ele gritou, com raiva.

 

 Era nítido nos olhos dele o ódio. Ele sorria de um jeito sombrio, dissimuladamente. Andava de um lado para o outro mexendo em seus longos e negros cabelos nervosamente.

 

 - Eu tinha tudo, eu era Aro Volturi, “ O Rei do tráfico” de todo Arizona - ele disse dando uma pequena risada com a lembrança. - Mas aí seu pai, sendo chefe de polícia, liderou uma operação e conseguiu me deter. Eu nem me preocupei, eu tinha dinheiro o bastante pra pagar um bom advogado e subornar qualquer um ali dentro. Mas a sua mãe... ah, a sua mãe, com toda aquela honestidade e influência. Ela me condenou! Por isso aquela vadia foi a primeira a morrer. - ele disse dando um soco forte na mesa. Aquilo me doeu, eu estava de frente ao responsável pela morte da minha mãe, responsável pelos meus 7 anos de sofrimento.

 

 - Eu jurei que um dia acabaria com a vida deles, com toda a felicidade deles. Eu fugi da cadeia e a primeira foi a vadia da sua mãe.

 

 - NÃO FALA ASSIM DA MINHA MÃE, SEU MONSTRO DESGRAÇADO. - e com isso levei mais um forte tapa. Ele estava descontando toda sua raiva em seus socos e tapas, eu podia sentir isso.

 

 - Agora a próxima vai ser você, mas como você não foi uma boa menina você vai sofrer. - ele disse sorrindo com um brilho estranho no olhar.

 

 Ele me segurou no braço com força me fazendo sentir dor. Jogou-me no chão e sem nenhuma cerimônia me chutou na barriga.

 

 - Depois que fugi e matei-a, seu pai, como o bom covarde que é, fugiu com você pra esse fim de mundo com a esperança de que eu não os acharia! Você achou mesmo que ele se mudou procurando um médico para você? - ele deu um risinho. - Foi difícil, mas eu consegui achá-los. Eu quero que ele sofra, primeiro com a morte da esposa, e agora ao encontrar sua querida filhinha morta! - ele disse rindo e com isso me deu mais um chute na barriga me fazendo cuspir sangue dessa vez.

 

 Eu estava totalmente frágil, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Eu estava frente a frente com o assassino da minha mãe e também futuro assassino meu e de meu pai. Meu rosto ainda ardia pelos tapas, meu braço estava marcado, e minha barriga doía e se contraía fortemente, sendo até difícil até respirar. A cada vez que eu gemia de dor e uma lágrima escorria dos meus olhos eu via seu sorriso aumentar mais. Era nítido o quanto minha dor lhe divertia.

 

 - Vocês sempre formavam uma família perfeita demais. - ele me deu um tapa. - Marido e mulher felizes, uma filha linda e meiga. - ele riu. E me deu um soco no estômago me fazendo urrar de dor. - Veja agora, um homem triste e sozinho tendo que cuidar da filha problemática e perturbada. Irônico não? - ele riu mais uma vez. - É tão bom saber que eu fui o causador disso.

 

 Ele agachou ao meu lado e olhou para mim sorrindo ao ver o meu corpo machucado. Colocou a mão e meu pescoço e apertou-o fortemente e me levantou do chão me segurando pelo pescoço. Eu me debatia fortemente e tentava tirar as mãos dele, em vão, do meu pescoço. A dor que eu sentia pelo meu corpo todo era insuportável, e eu tentava soltar sua mão, pois esta me impedia de respirar.

 

 Não sei bem o que aconteceu, mas senti uma pressão vinda do corpo dele e de repente o senti me soltando no chão e apaguei, me entregando.

 

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Edward pov.:

 

 Depois que a picape dela saiu da minha vista, eu peguei meu volvo e fui para casa. Chegando em casa estacionei o carro e subi as escadas em direção ao meu quarto. Ao passar pela sala pude ver Esme sorrindo pra mim. Deveria estar claro o quanto eu estava feliz.

 

 Finalmente as coisas estavam voltando ao normal entre mim e Bella, e eu estava extremamente feliz, totalmente em êxtase.

 

 Chegava a ser ridículo: eu ficava sorrindo sozinho, cantarolando como uma menininha apaixonada. Eu havia decidido, amanhã eu iria me declarar pra ela. Eu iria fazer isso hoje, mas se ficasse um clima ruim, ia ser chato, já que ainda teríamos que fazer o trabalho, então achei melhor conversar com calma amanhã.

 

 Eu sabia o quanto ela me considerava, que eu era o porto seguro dela, seu melhor amigo, mas uma pequena parte de mim ainda tinha esperanças de que ela iria corresponder esse meu sentimento tão intenso por ela.

 

 Tomei um longo banho, passei a mão em meu cabelo desajeitando-os ainda mais, coloquei uma roupa e desci.

 

 Lá estava Esme sorrindo com uma mesa cheia de lanches para todos nós. Esme sempre foi atenciosa conosco, desde que éramos crianças. Emmet, como sempre, veio que nem um desesperado descendo as escadas.

 

 - O rango tá pronto! - ele gritou pra Alice.

 

 - Oh! Que bom, eu já estava morrendo de fome! - ela disse batendo palmas e dando pequenos pulinhos. Revirei os olhos, esse dois nunca iriam mudar. Estava tudo tão bem, tão perfeito.

 

 Depois de um tempo Rosalie e Jasper chegaram pra lanchar com a gente. Eu olhei pras duas cadeiras vazias. Uma era de Carlisle e a outra eu torcia para que um dia fosse de Bella, que um dia ela se encaixasse nessa mesa como minha namorada. Ela sim seria uma que eu iria querer apresentar para meus pais e meus irmãos.

 

 Comemos e conversamos como sempre. Era notável a aura de felicidade que nos envolvia, diferente de quando eu estava longe de Bella.

 

 - Bom, daqui a pouco estou de volta. Tenho que buscar Bella para fazermos o trabalho.

 

 - Então conheceremos a sua misteriosa namorada? - disse Esme.

 

 - Ela não é minha namorada, somos amigos. - eu disse.

 

 Levantei da mesa, peguei as chaves do carro e fui em direção à garagem da casa. Abri o carro e entrei, mas antes de eu dar a partida ouvi uma pequena batida na janela e baixei o vidro.

 

 - O que foi, Alice? - perguntei.

 

 - Edward, quando você vai contar pra Bella? - ela perguntou. Entendi o que ela quis dizer. Revirei os olhos.

 

 - Amanhã, Alice, amanhã! - eu disse e dei a partida. Deixando ela sorrindo e olhando orgulhosa pra mim. Aquilo me deu certeza de que eu deveria contar, talvez até contasse hoje mesmo.

 

 Chegando lá não vi a picape dela na frente da casa. Achei meio estranho, mas estacionei mesmo assim.

 

 Saí do carro e caminhei até porta da casa. Tudo estava muito silencioso. Toquei a campainha e não ouvi nada. Fiquei mais um tempo na porta mas ninguém atendeu. Então tentei abrir a porta, estava aberta. Entrei na casa e constatei que não havia ninguém.

 

 Havia algo de estranho nisso. Bella iria me esperar para eu buscá-la, mas ela não estava aqui. Será que eu demorei e ela foi pra minha casa? Fui até o telefone e liguei pra minha casa.

 

 - Alô?

 

 - Jasper, a Bella chegou aí em casa? - perguntei preocupado.

 

 - Não. - ele disse.

 

 - Tudo bem, obrigado. - eu disse desligando. Se ela não estava na minha casa, onde ela estaria? Comecei a ficar muito preocupado com ela. Coloquei o telefone no gancho, mas ao fazer isso percebi um papel ao lado do telefone. Nele continha um endereço estranho, que indicava uma cabana no meio da floresta.

 

 Algo me dizia para ir para esse endereço. Não custaria nada olhar, não é? Guardei o endereço no bolso, saí da casa e entrei no meu volvo.

 

 Dei a partida e segui o endereço. Parei no meio da estrada deserta e entrei mata adentro. Fiquei bastante tempo andando, o caminho era longo, mas algo me dizia para continuar seguindo.

 

 Eu estava aflito, tinha quase certeza de que o sumiço de Bella estava ligado àquele papel, e isso me afligia. O que ela iria fazer no meio da mata? E quem dera esse endereço pra ela?

 

 Não sabia se eu estava na direção certa, pois eu estava caminhando fazia um bom tempo e ainda não havia visto nenhuma cabana. E se eu não achasse a Bella? Esse pensamento me motivou a andar mais rápido. Só em pensar em perdê-la meu coração parecia ser comprimido, a dor chegava a ser física.

 

 Continuei caminhando até que de longe avistei uma cabana abandonada. Parecia ser uma casa de campo muito antiga e, provavelmente, abandonada. Ao ver a casa eu corri em direção a ela. O tempo todo eu sentia a sensação de algo ruim, de que eu deveria me apressar.

 

 Quando cheguei na cabana eu abri a porta lentamente. Não queria fazer nenhum barulho. A porta era de madeira extremamente antiga, parecia que a qualquer movimento brusco ela quebraria. Ela rangeu quando eu a abri, mas ignorei isso e entrei dando passos leves e lentos. Não queria chamar a atenção de nada.

 

 Quando olhei pro centro da sala me horrorizei com a cena. Um homem alto havia acabado de socar uma pequena e frágil menina, e essa menina era Bella. Era visível os machucados espalhados pelo corpo dela.

 

 Assim que eu o vi segurando-a pelo pescoço agi sem pensar: apunhalei-o pelas costas, o fazendo soltar Bella no chão, e logo em seguida vendo-a cair desmaiada e fraca. Ao ver aquela cena minha raiva se dissipou e a olhei preocupado. Mas ao me distrair acabei levando um soco no estômago e caí sentado no chão, com dor.

 

 O desgraçado olhou em meus olhos, e nos olhos dele pude ver a raiva e o quanto ele estava obsessivo pelo sofrimento dela. Ele deu um riso sarcástico e falou debochado:

 

 - A cavalaria chegou! - disse rindo. - Olha que bonitinho, o príncipe encantado veio salvá-la!

 

 - Cala a boca, seu idiota ! O que você quer com ela?! - perguntei com os dente cerrados.

 

 - O que eu quero com ela, só diz respeito a mim e à família maldita dela, ops, esqueci que agora ela só tem o pai. - ele disse andando de um lado pro outro e falando com deboche. Cerrei os olhos e me levantei. - Olha, o menino é corajoso. Mas sinto lhe informar que a sua coragem pode lhe custar muito! - ele disse vindo pra cima de mim.

 

 Antes que ele me encostasse tentei dar um soco nele, mas ele conseguiu desviar e me acertou na barriga novamente me fazendo gemer de dor.

 

 - Você é só um pirralho fracote. Essa coragem sua, vai lhe custar muito. Ou você acha que vai conseguir salvá-la e se salvar também? - ele riu e me chutou. - Você é só um moleque que achou que conseguiria ajudá-la. Patético. Esse problema de família a segue a anos! Você achou que um adolescente estúpido que nem você iria conseguir ajudá-la?! - ele riu. - Você poderia estar se divertindo ao invés de perder tempo com uma garota problemática e pertubada. E olha só... agora você está aqui, e vai morrer, por causa da perturbada da Swan.

 

 - NÃO FALE ASSIM DELA! - eu disse com raiva acertando um soco em cheio em seu rosto.

 

 Ele me olhou com muita raiva. E correu até mim me dando um soco no rosto também. Senti o sangue escorrendo do meu nariz, mas não liguei e lhe dei um soco com toda a minha força que lhe cortei a boca.

 

 Ele cambaleou pra trás e limpou o sangue, se apoiou em um armário e pegou uma garrafa de vidro atirando-a contra mim. Consegui abaixar a tempo, mas logo em seguida veio outra em minha direção.

 

 Eu estava tão ocupado desviando das garrafas que não percebi o quão próximo ele estava de mim, e acabei levando um chute forte na barriga de novo.

 

 Quando ele chegou perto de mim eu o empurrei com o pé e lhe acertei a cabeça com uma vassoura, que se partiu devido à força.

 

 Ele pegou uma arma em sua calça e se levantou, aí então eu entrei em pânico. Ele começou a atirar, mas não acertou nenhum tiro, pois estava atordoado pela pancada na cabeça. Achei uma faca sobre um balcão velho, então tentei despistá-lo.

 

 Consegui chegar até ele por trás, o imobilizei e enfiei a faca em seu braço, fazendo ele cair no chão com a dor e o impedindo de atirar.

 

 Cheguei perto dele e chutei a arma pra longe, o chutei mais um pouco e o soquei, fazendo-o perder a consciência.

 

 Depois disso olhei para o canto e a vi lá, desacordada, frágil e machucada. Corri até ela e me agachei a seu lado.

 

 Acariciei seu rosto delicadamente. Tão frágil... tão linda. Só de pensar que aquele monstro a machucou meu sangue fervia de raiva.

 

 Tentei acordá-la, não é bom ficar inconsciente quando se está ferido, foi totalmente gratificante vê-la abrir os olhos lentamente e vê-la sorrir ao me ver.

 

 - Ai! - ela exclamou

 

 - O que foi? Onde dói, Bella? - eu perguntei preocupado.

 

 - Tudo dói, até mesmo sorrir. - ela disse fazendo uma careta e logo em seguida fazendo outra de dor. Eu dei uma pequena risada.

 

 - Tudo vai ficar bem agora. - eu sorri reconfortando-a.

 

 Liguei para a polícia e informei-lhes como chegar à cabana ao ler o endereço que estava no meu bolso. Passou um tempo e eu ajudei-a a se levantar.

 

 - Consegue andar ou prefere que eu te carregue? - perguntei.

 

 - Eu posso andar. - ela disse baixo.

 

 Bella pov.:

 - Eu posso andar. - eu disse baixo.

 

 Levantei-me e me apoiei à Edward com dificuldade, ainda estava sentindo dor, mas não queria abusar demais dele, ele já havia salvado minha vida, pela segunda vez.

 

 Logo em seguida a polícia chegou. Mas no canto vi Aro pegando a arma no chão e apontando-a pra Edward, pois ele estava de costas. Sem pensar usei a última força que havia em meu corpo e me virei pra ficar na frente de Edward e logo depois disso ouvi o disparo e a dor insuportável me tomou me fazendo perder a consciência.

 


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Notas finais do capítulo

agora vocês sabem quem foi o assassino da mãe da Bella e o misterioso homem que a telefonava. Confesso que eu sou um pouco malvada com a menina, mas eu adoro um drama, então.. *UHASHUAS*
 
comentem MUUUUITO, porque eu caprichei nesse, e só posto o próximose tiver no mínimo 6 comentários ! então podem escrevendo naquela caixinha aqui em baixo, e clicando em enviar ! *AHSAUHS* até o próximo, meus amores ;*