-Vamos logo mãe, eu só fui ao Central Park uma vez em toda minha vida. – disse Alexis animada. 

-Certo, já vamos. – disse Kate, e logo em seguida se virou para Johanna. -Aquele café ainda é no mesmo lugar? 

-Sim, e o café continua sendo ótimo. – disse Johanna sorrindo. 

-Ótimo, estamos indo, acho que voltamos para o jantar. - disse Kate para a mãe.                        Kate e Alexis se despediram de Johanna e saíram. Elas resolveram ir caminhando, aproveitar o sol que fazia aquela tarde, fora que iriam aproveitar conversar. Alexis quis saber sobre as aventuras de Kate quando era mais nova. 

-Ah mãe, me conta mais histórias de quando você morava aqui? - perguntou Alexis animada. 

-Certo. Uma vez eu e seus tios fomos à festa de outra amiga nossa, Madison Queller, e como ela era muito nossa amiga, ficamos até a manhã do dia seguinte. Ela estava fazendo 16 anos e como em todas as festas de 16 anos, nós tínhamos que fazer uma surpresa para ela. -Kate sorriu com a lembrança daquela noite. 

-O que vocês fizeram? – perguntou Alexis, já imaginando, pela cara da sua mãe, que não era algo... Descente. 

-O salão era na beira do mar, esperamos até o final da festa para jogá-la no mar. – disse Kate em meio a risos. -Foi engraçado, pois a jogamos como vestido e tudo, seus tios e Lanie também entraram, e sua avó que estava na festa também me disse para aproveitar bem aquela noite, porque depois de ter jogado a menina no mar, eu ficaria um mês sem sair de casa. 

-E você ficou? -Alexis perguntou curiosa. 

-Na verdade sim, fiquei não por tê-la jogado no mar e sim por causa do resfriado que peguei. Mas valeu a pena, foi muito divertido. 

                   Alexis começou a rir, ela tinha sorte de Kate tê-la encontrado ainda bebe, ter Kate como uma mãe era perfeito. Kate nunca escondeu a verdade de Alexis, sempre que a menina tinha duvidas de porque ela tinha os cabelos ruivos ou quando ela perguntava onde seu pai estava ou quem ele era, Kate sempre tentou explicar tudo da melhor maneira para Alexis. E era isso o que mais fazia Alexis amar Kate. 

-Eu nuca fui o tipo de adolescente que bebia, muito pelo contrario, nunca gostei de beber, mas também não fui o tipo de adolescente santinha. – disse Kate depois de um tempo.

-Então você fazia as coisas erradas quando estava sóbria? – perguntou Alexis se divertindo com as histórias da mãe. 

-Não, eu fazia apenas brincadeiras, coisas divertidas de adolescente, nunca me meti em encrencas. – disse Kate tentando ser convincente. 

                   Antes que Alexis pudesse dizer qualquer coisa sentiu algo batendo nas suas pernas e pulando de um lado para o outro, ao seu redor. Alexis sorriu ao ver o pequeno filhote de cachorro, era sem duvidas uma das coisas mais fofas que ela já tinha visto. 

-Oi cachorrinho. – disse Alexis, se abaixando e pegando nos seus braços o pequeno cachorrinho. -Você deve estar perdido, né? Onde estão seus donos? -O que vamos fazer com ele? -Alexis perguntou a Kate. 

-Eu não sei, mas parece que ele gostou de você. - disse Kate ao vê-lo lamber o rosto da filha. 

-Sim, eu percebi isso, e se pudesse ficava com ele, mas seus donos devem estar preocupados. 

Dito isso Alexis ouviu o filhote latir logo depois que alguém chamou por "Pepe". 

-Ah, então seu nome é Pepe? Muito bem, vamos encontrar seu dono. -Kate disse acariciando os pelos macios e claros do cachorrinho. Ao se virar Kate deu de cara com um homem. 

-Oh, desculpe, eu... -Kate parou de falar a ver quem era. 

-Meu cachorro está incomodando você e sua amiga? -Ele perguntou sorrindo. 

-Para começar ela é minha mãe, segundo não, ele não está incomodando nem um pouco. -Alexis disse entrando na conversa. 

-A certo me desculpe, e me desculpe por isso também. -Ele apontou para o pequeno Pepe ainda lambendo o rosto de Alexis. 

-Ah, sem problemas, eu amo cachorros, e o Pepe é um fofo. – disse Alexis, dando em seguida um beijo nos pelos macios do filhote e finalmente o entregou ao dono. 

            O homem sorriu ao pegar o pequeno. Pepe, era um filhote muito fofo, tinha o corpo cheio de pelos claros e na região do rosto os pelos tinham a cor de mel. É claro que um filhote da raça Lulu da Pomerânia, era raro, por isso só poderia ser propriedade de pessoas extremamente ricas como Richard Castle.