Jakeness - Forever HIATUS escrita por NandahGodoy


Capítulo 20
Sonho


Notas iniciais do capítulo

Oi. Era para eu ter postado ontem, mas acabei nem escrevendo. Desculpa! Esse capítulo é bem simples, mas é algo legal.
Boa Leitura.



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Com o passar do tempo contei a minha família sobre minha gravidez. Meu pai pirou e bateu no Jacob, até eu me meter no meio e mandar ele parar. A reação de todos foi exagerada ‒ se não fosse eu estranharia. Tia Rose xingou muito meu Jake, disse que eu era nova, mas eu sabia que ela estava feliz por ter mais crianças na família. Tia Alice ficou toda animada falando de compras, reforma, casa nova... Eu tive que contar a ela que Jake já havia comprado nossa casa, que na verdade ele fez nossa casa, e que só faltava mobiliar as coisas do quarto dos bebês. Ela ficou decepcionada, mas quando eu disse que poderia comprar novas coisas para casa ela ficou nervosa, e Jake bufou. Vovó me deu os parabéns, orgulhosa e emocionada. Vovô me cumprimentou com seu sorriso reconfortante e disse que gostaria de fazer exames ‒ esse é o horrível de ser de uma família onde há um médico. Tio Jasper deu apenas um sorriso e nos parabenizou ‒ modo bem simples. Mamãe ficou puta da vida com o Jacob, ela xingou ele de tudo quanto é nome, disse que não era para ter tirado minha virgindade e que eu era nova demais pra ter filhos ‒ se bem que nesta parte eu concordo, parece que foi ontem que eu estava crescendo. Pra piorar ela deu um tapa na cara de Jacob de um jeito bem dramático e disse que só não o matava porque ele teria filhos para criar.

O pior disso tudo foi vê-los discutindo sobre casas, dinheiro para sustentar os meus filhos, e saber que ninguém vai ter que fazer nada, já que meus filhos vão comigo para Volterra. Suspirou pesadamente só de pensar.

Noite passada eu tive um sonho com a tal da Angeles.

Sonho on

‒ Seja bem vinda novamente ‒ ela abriu seu maior sorriso.

‒ Por que estou aqui novamente? ‒ perguntei estranhando.

Ela se sentou na cama, onde eu estava, com seu sorriso que encantava qualquer um.

‒ Seus filhos te queriam aqui.

‒ Eles estão acordados? ‒ perguntei com esperança. Ela balanço a cabeça em negativa.

‒ Eles te chamaram mais cedo, quando, assim como você, eles estavam acordados. Mas foram dormir. Eles estão muito agitados por poder ver você. Eles queriam ver Jacob também, mas disse que com Jacob era diferente. ‒ ela pausou. Seu olhar foi fechado em fenda, ela parecia estar decidindo se falava ou não algo a mim. ‒ Bem, amanhã. É amanhã que os Volturi virão.

‒ Já? ‒ perguntei exasperada. Levantei da cama e fiquei andando de um lado pro outro. Como assim? Tão rápido? Não posso. Não quero!

‒ Calma.

‒ Você só sabe pedir calma né?

‒ Todos os anjos precisam ter calma. Você é um anjo. Tem que ter calma ‒ disse ela calma. Estou odiando essa calmaria! ‒ Eles virão e você vai. Sem pestanejar ou encrencar. Tem que surpreender a eles. Só que fará a exigência. Põe o tom mais duro e decidido que conseguir na voz quando falar eu quero que o Alec vá junto. Eles têm medo de você Renesmee.

‒ Como é possível? Eles são mais fortes que eu.

‒ Não. Você é diferente de tudo que eles já viram. Eles têm medo de se surpreender com você. Essa é a realidade ‒ confessou.

Jake ficaria chateado porque eu falaria que queria o Alec, ao invés dele. Mas o que eu posso fazer? Alec salvará meus filhos.

‒ Ok ‒ respondi decidida.

‒ Quer vê-los dormindo? ‒ perguntou sorrindo. Eu sorri de volta e balancei a cabeça em resposta.

Fomos caminhando até chegarmos a uma porta rosa bebê. Havia uma plaquinha pendurada na porta, com escrita em rosa choque: Meninas.

‒ Aqui é o quarto das meninas ‒ ela explicou.

Abri a porta ansiosa. O quarto era pintado de rosa clarinho, com quadros de lobo pendurados na parede. Havia dois porta retratos pendurados. Um estava eu com elas, sorrindo, o vento era evidente pelo meu cabelo voando. O outro era eu e Jake, abraçando todos os nossos filhos ‒ as quatro meninas morenas e os três meninos.

‒ Eu vou ter sete filhos? ‒ perguntei indignada. Ela deu uma risada fraca e fofa.

‒ Sim. Quatro meninas, lembra quando eu disse do imprinting? ‒ concordei. ‒ Uma menina para Alec, uma para Nathan, uma para Embry e uma para o Seth. E três meninos: um para Jane, um para Leah e outro para Kirra.

‒ Eu estou parindo bebês para outras pessoas. Muito legal isso ‒ disse com ironia. Ela sorriu diante da minha atitude.

Continuei a analisar o quarto. Havia uma cômoda alta com sete gavetas, brancas. Em cima da cômoda havia um porta retrato de todas as meninas, elas aparentavam ter seis anos. Seus cabelos eram como os meus, os olhos eram de Jake, sendo que uma tinha meus olhos, e a pele morena como a de Jake. Elas riam de algo. Virei para Angeles, será que ela sabe de algo?

‒ Jake estava fazendo caretas para elas nesta foto.

‒ Como isso aconteceu sendo que eu nem as tive?

‒ Sonhos são realidades. Só que são o futuro. ‒ entendi.

Desci o olhar para o chão e notei um tapete cor-de-rosa. Continuei a olhar e vi uma janela, fechada, com cortinas rosa bebê. Embaixo dessa janela vi uma cama de casal, enorme. Nela estava duas meninas dormindo calmamente. Sorri com a visão. Ao lado, deixando um vãozinho, estava mais uma cama de casal, e mais duas meninas. Meu sorriso estendeu. Olhei o quarto, e vi que no canto estava um guarda-roupa enorme, branco com rosa. De frente para a cama, na parede contrária, havia uma penteadeira com espelho. Nela tinha perfumes e cremes. Havia duas gavetas que deduzi ter mais essas coisinhas. No quarto havia uma porta.

‒ Ali é o banheiro ‒ Angeles respondeu a meu pensamento. ‒ Vamos ver os meninos? ‒ concordei.

Saímos do quarto, fechando a porta com cuidado para não fazer barulho. Ao lado do quarto delas havia uma porta, essa porta era azul bebê e, como a outra, tinha uma plaquinha, só que essa dizia: meninos. Abri a porta e logo de cara notei que era igualzinho ao das meninas, as diferenças eram que não havia uma penteadeira e os perfumes estavam em cima da cômoda, o único quadro igual ao das meninas era o da família toda junta, porque outro estava o Jake abraçado a eles, e um só deles fazendo caretas engraçadas, a decoração era azul, e só havia uma cama de casal, a outra era de solteiro. Desci o olhar para eles. Eles dormiam calmos. Eles eram a cara do Jake. Olhei para a foto e vi que eles tinham realmente puxado a Jacob, a única diferença era que eles puxaram a meus olhos. Pelo menos isso para eu saber que realmente era mãe deles.

‒ Venha. Vamos a sala ‒ ela chamou. Fechei a porta com cuidado.

Andamos o corredor e vi mais uma porta. Angeles estava a frente, já descendo as escadas. A curiosidade me veio. Abri a porta com delicadeza e vi um quarto de gente rica, muito chique. A decoração era preta e branco, porém o preto predominava. Logo de frente havia uma cama de casal, maior do que de casal, com roupa de cama preta de seda. Havia um guarda-roupa enorme e ao lado da porta ‒ que deveria ser o banheiro ‒ havia uma penteadeira com cremes e perfumes. De frente a cama estava uma TV de led enorme, na parede. Entrei no quarto escutando o salto bater. O olhei. Estranhei. Da onde veio esse salto? Continuei andando até a porta do banheiro e abri. Havia a parte da higiene e tals, mas, no canto, havia um vidro que dividia a banheira e o box da área mais “higiênica” ‒ se é que me entende. Deduzi que aqui era meu quarto com o Jacob. Sorri.

Sai do quarto satisfeita com um sorriso de orelha a orelha. Desci as escadas e encontrei uma sala com estofados pretos, mesinha de centro de vidro com uma bandeja pequena com xícaras de chá. Olhei de frente e vi um móvel enorme onde se encontrava fotos minhas e de Jake com nossos filhos em porta-retratos, televisão maior que a do quarto, um kinect de Xbox, e um espaço onde estava o Xbox e o aparelho da tv a cabo. Havia também uma gaveta enorme ‒ do tamanho da raque. Angeles voltou de uma sala, fechando uma porta de vidro de correr enorme. Notei que passando por aquela porta era a cozinha e mais adiante notei mais uma porta. Olhei ao redor da sala e vi, num canto escondido, uma porta marrom escuro.

‒ O que é ali? ‒ perguntei apontando para a porta.

‒ O escritório de Jacob. ‒ Uau! Meu Jake vai ter um escritório! ‒ Pra trás desta porta ‒ disse se reverendo a porta atrás dela. ‒ vem a cozinha. E passando por ela vem a área de lazer, a piscina.

‒ Essa casa é minha? ‒ perguntei chocada. Ela riu.

‒ É. Sua casa do futuro. Vamos conversar sobre um futuro bem mais distante, ok? ‒ concordei. ‒ Bem, você vai para Volterra, mas logo sua família te salvará e os Volturi morrerão. ‒ Graças a Deus! ‒ Só que sobrará Aro e Félix. Eles sobreviverão. Bem, você voltará pra sua casa, normal. Só que Aro voltará pra te pegar e bem, colocará fogo na sua casa, na casa que você morará com Jacob. Vocês se salvarão. Logo vocês o matarão e tudo volta ao normal. Jake se dedicará mais a oficina, até que um empresário muito rico irá propor para Jake ser seu sócio. Jake irá aceitar. Irão abrir uma filial aqui em Forks e Jake será responsável por ela. Vocês ficaram ricos. Sua tia Alice, com a ajuda de todos os homens de La Push e os vampiros, construirá sua nova casa. Essa casa. Claro que terá ajudar financeiras de Jacob. E vocês serão muito felizes. ‒ ela sorriu. ‒ Tá na hora de ir. Boa sorte ‒ quando ela disse isso, voltei a realidade com um sorriso.

Sonho off.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Me digam a opinião de vocês de acordo com o futuro deles. Quem não gosta fala, eu estou aqui para escrever e tentar agradar a maioria.
Reviews, recomendações, e opiniões.
Sem mais, beijooos.
Nandah



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