–Eu não estou fazendo nada.

Em um movimento rápido, Carlos Daniel levanta da cama, assim como estava, completamente nu, pegando Paulina por uma das mãos, a deixa de pé frente a ele. Paulina assustou-se com a velocidade que ele levantou e a força com que a puxou.

–Carlos Daniel o que é...

Antes que Paulina pudesse concluir a frase, Carlos Daniel colou seu corpo ao dela ao dele. Envolvendo com uma pegada irresistível a cintura de sua esposa, ele a deixou sem chão, quase perdendo a sustentação de suas pernas. Ele aproxima a boca do ouvido da amada, e com a respiração ofegante, deixando-a arrepiada, diz:

–Antes que você pergunte, não estou fazendo nada, assim como você também não estava.

Paulina não tinha mais argumentos. Carlos Daniel havia deixado ela sem fala alguma.

Em um outro movimento acelerado, Carlos Daniel puxa Paulina para o banheiro, quase arrastando-a com a velocidade em que ele a conduzia.

–Carlos Daniel!

–Quietinha! –Disse ela calando-a com uma leve mordida nos lábios e um pequeno apalpar em suas coxas. –Não mandei você me provocar. –Ele aproxima a boca do ouvido dela novamente. –Eu te avisei.

Carlos Daniel sentiu o corpo de Paulina estremecer. Ele a encarrou no olhar, mostrando que a deixaria louca de todas as maneiras possíveis. Desviando o olhar ele liga a banheira, colocando alguns sais de banho na agua quente que a enchia.

Paulina estava quase sem ação, Carlos Daniel não dava tempo a ela de Raciocinar. Ela estava realmente enlouquecendo com esse jogo dele.

Em um piscar de olhos, enquanto a banheira enchia, Carlos Daniel foi até a porta do banheiro e a bateu com força (pobre porta, já foi arrombada e agora espancada kkk) Puxou em um ato surpreendente Paulina pelo braço e a empurrou contra a porta, fazendo-a gemer ao tocar a porta.

–Eu disse pra você não me provocar!

Em um beijo rápido, Carlos Daniel invade os lábios de paulina com a língua, fazendo seus lábios dançarem em uma festa frenética. O Corpo dele a pressionava contra a porta cada vez mais, e ela, perdida em meio a carícias sussurrava palavras em seu ouvido, deixando-o louco.

–Carlos Daniel... ai... assim.. –Dizia ela Enquanto ele apertava suas coxas e beijava seus seios.

–Vou enlouquecer desse jeito! -Ele a mordeu o busto, fazendo-a suspirar.

Ao escutar aquele suspiro de Prazer, sem pensar duas vezes, Carlos Daniel levantou o corpo de Paulina, pegando-a no colo, colocando-a sobre a bancada de mármore da pia do banheiro.

Paulina por um impulso, grita quando Carlos Daniel a coloca na bancada.

–Ai Carlos Daniel!

–O que foi!? Pergunta ele assustado com o grito repentino dela.

–É que esta gelado! –Paulina começa a rir da situação.

–Deixa que eu te esquento! – Ele, com muita voracidade, a beija com loucura, desejo.

As mãos de Paulina puxam o corpo de Carlos Daniel, colando-os um ao outro. Carlos Daniel envolve um dos braços na cintura dela e o outro se perde em meio aquelas belas coxas.

–Não faz isso comigo Carlos Daniel! –Disse Paulina com a voz rouca perto do ouvido dele, quase que sussurrando.

Ele busca o olhar dela.

–Eu ainda nem comecei!

Com um beijo ardente as carícias são retomadas. Carlos Daniel desliza, com uma pegada enlouquecedora, uma das mãos pelo interior das coxas dela, fazendo-a gemer quando ele toca suas intimidades que já estavam desejando-o mais.

–Ai... –Sussurrou ela gemendo, estendendo a pequena sílaba por longos segundos.

Carlos Daniel a acariciava com leveza. Seus dedos mal a tocavam, deixando-a mais louca ainda.

–Ai Carlos Daniel! –Gemeu ela arqueando as costas, fazendo Ele quase devorar seus seios.

Carlos Daniel enlouqueceu com o movimento dela. Ele provocativamente deslizou a língua por entre os seios dela, deixando-a arrepiada. Bem lentamente ele continuou descendo, e ao chegar ao seu abdômen, Paulina entrelaçou os dedos por entre os cabelos de Carlos Daniel, dando a ele “Livre acesso” ao seu corpo.

Carlos Daniel sentiu a entrega da esposa rapidamente, e em outro ato de intensa provocação, desliza sua língua levemente pelas intimidades dela, fazendo-a, perder o controle de seu corpo, deixando um gemido estendido sair de seus lábios.

Ele apenas a tocou e logo afastou totalmente seu corpo do dela. Carlos Daniel a puxou pela cintura, fazendo-a descer da bancada, ficando de pé frente a ele.

–Vem! –Ele a leva em direção a banheira.

Carlos Daniel pega Paulina pela mão e a ajuda a subir os pequenos degraus da escada da banheira. Paulina entra na água calmamente, deixando seu corpo acostumar com a temperatura dela. Assim que Paulina entra na agua, Carlos Daniel solta sua mão e se afasta.

–Aonde você vai!? –Pergunta Paulina um pouco intrigada com a maneira que ele se afastou.

–Calme, eu já volto amor meu...

Carlos Daniel vai até o quarto e fecha todas as cortinas deixando o quarto escuro. Paulina conseguia avistar uma pequena parte do quarto, e ficou perguntando a si mesma o que será que Carlos Daniel fazia.

Ele fechou todas as cortinas e acendeu apenas um pequeno abajur que havia sobre uma mesinha de canto próxima a porta. Ao voltar ao Banheiro Paulina não tirava os olhos dele esperando alguma palavra.

Ele a olha e apenas sorri.

–Você não vai me dizer nada?

Ele sorri maliciosamente.

–Não, vou agir que é melhor!

Carlos Daniel apaga também as luzes do banheiro, deixando apenas as pequenas lâmpadas do espelho acesas. E assim, com tudo quase as escuras vai entrando na banheira e logo abraça Paulina pela cintura. Ela ainda buscava respostas no olhar dele.

–O que foi, por que me olhas assim?

–Estou esperando que me digas o porquê de deixar tudo quase “as escuras.” –Ela faz aspas com os dedos no ar.

Ele aproxima a boca do ouvido dela.

–Estou tentando voltar a noite de ontem, não quero que isso acabe nunca mais. –Diz ele acariciando os lábios da amada, que já estavam um pouco inchados devido a tantos beijos e mordidas.

–Nunca vai acabar. Seremos assim, eu sua, você meu, pra sempre. –Disse ela tocando os lábios dele da mesma maneira.

–Eu te amo tanto, tanto, tanto... –Ele a beija com delicadeza.

–Eu também te amo amor meu.

Carlos Daniel não perde tempo e senta-se na banheira colocando o corpo de Paulina sobre ele, deixando-a com as pernas envoltas em sua cintura, tocando completamente suas intimidades. As carícias novamente tomaram formas imensas, e logo eles novamente precisavam se amar. Paulina, sem aguentar tanto desejo, entregue totalmente a esse amor, pediu ao amado.

–Vem Carlos Daniel, vem amor meu, faz amor comigo!

Carlos Daniel enlouqueceu ao escutar a voz suave da amada pronunciar essas palavras próximas ao ouvido dele. Seu corpo arrepiou-se, e sem pensar duas vezes, moveu o corpo da amada para cima, encaixando seu corpo ao dela, penetrando-a com suavidade.

Paulina gemeu e apertou o corpo a Carlos Daniel. Assim que ele a tocou, seus lábios se encontraram e um beijo firme foi dado. As Mãos de Carlos Daniel seguravam a cintura de Paulina sobre ele, e as dela estavam uma por debaixo do braço dele apertando suas costas e a outra perdida em meio aquelas madeixas negras.

Carlos Daniel, começou levemente a movimentar o Corpo da amada em um leve vai e vem. Paulina mordeu os lábios dele quando ele começou a mover seus corpos daquela maneira enlouquecedora. Ela, possuída pelo desejo, tomou o controle da situação. Seus movimentos aceleravam mais a cada segundo que passava. Carlos Daniel soltou a cintura da amada, dando a ela total controle dos movimentos. Uma das mãos dele estavam entre os cabelos dela, apertando sua face contra a dele, trocando beijos intensos. A outra mão firmava as costas dela e vez que outra deslizava pela cintura de Paulina, indo em direção as suas coxas. Não demoraria muito e logo aquele casal que tanto se amava chegaria ao prazer extremo.

Paulina estava sem controle. Seu corpo se movia com velocidade e força, fazendo Carlos Daniel delirar, chegando a revirar os olhos e morder os lábios ao tamanho prazer que sentia.

Ele, com firmeza, segurou a cintura dela com as duas mãos parando os movimentos alucinantes que ela fazia, acalmando seus corpos e trocando beijos calmos. Carlos Daniel desencaixa seus corpos, fazendo-a contrair o corpo de tão sensível que estava.

–Vem amor meu... –Ele a beija e a levanta da água.

–Aonde?

–Pra onde você acha?

Carlos Daniel pega Paulina no colo. Ela entrelaça os braços no Pescoço dele ficando firme. Ele a leva para o quarto, e cuidadosamente a deita na cama.

–Agora é minha vez... quero amar você assim pra sempre.

–Te Amo meu amor. –Disse ela enquanto uma fina lágrima deslizou pela sua face.

–Eu também te amo vida minha, mais que tudo.

Paulina puxa a cabeça de Carlos Daniel com a mão e velozmente adentra sua boca com a língua, dando a ele total entrega.

Ele, carinhoso porem perdido no desejo, a penetra novamente, fazendo-a gemer e dizer o nome dele.

–Carlos Daniel... –Disse estendendo as letras.

–Te amo, te amo, te amo. –Pronunciou ele amando-a intensamente.

Após um longo tempo fazendo amor, o ápice do prazer havia chegado.

–Não para, não para... –Ela entrelaça as pernas na cintura dele com força, apertando-o cada vez mais ao sentir que logo teria um orgasmo.

–Nunca, nunca! –Disse ele amando-a com intensidade, penetrando-a com força e desejo.

Carlos Daniel em um último ato, movimenta seu corpo para trás e novamente a penetra, fazendo seus corpos ao terem um fabuloso orgasmo se contraírem e caírem em uma total inercia.

Paulina delirava tentando recuperara a respiração. O corpo de Carlos Daniel ainda estava colado ao corpo dela. Ele estava completamente exausto, descansando seu corpo sobre o dela.

Após recuperarem os sentidos, Carlos Daniel alisava o braço de Paulina com a ponta dos dedos, e ela, acariciava os cabelos suados dele.

–Assim eu nunca mais vou querer ir para casa... –Disse Carlos Daniel rindo um pouco.

–Assim como? –Disse ela intrigada com a fala dele.

–Assim, com você me enlouquecendo... –Ele riu.

–Ai seu bobo... não fala assim... –Disse ela rindo, mas sentindo seu rosto esquentar.

–Esta bem Senhora Vergonha em pessoa! –Ele a olha admirando seu rosto vermelho e a beija.

–Bobo da minha vida...

–Te amo minha Paulina.

–Te amo meu Carlos Daniel.

Eles trocam um leve beijo e logo caem em um sono profundo.

Algum tempo depois...

–Carlos Daniel, acorda! Amor meu, é serio, acorde. –Disse Paulina sacudindo-o, já estava tarde.

–O que foi meu amor?!

–Agora é serio, temos que arrumar nossas coisas!

–Que horas são?

–Já é quase hora do almoço!

–Sério?

–Sim, temos que arrumar as malas!

Paulina levanta da cama e enrola-se no lençol.

–Bom vou tomar um banho rápido para arrumarmos tudo e descermos. Estou louca de fome!

Carlos Daniel ri.

–Tudo bem meu amor, enquanto isso eu já vou arrumando as malas.

Paulina toma um banho rápido, e ao Sair do banho quase tudo já estava pronto. Ela vestiu-se e terminou de arrumar o restante das coisas enquanto ele tomava seu banho. Paulina vestiu uma calça jeans e uma blusa de lã rosa clara. Sobre a blusa um casaco marrom com pelos em seu interior e na gola a aquecia. Para fechar o look de um quase inverno, uma bota marrom escura complementava. Carlos Daniel saiu do banho e novamente vestiu as roupas que havia separado anteriormente.

Logo estava tudo pronto. Já passava da 1hr da tarde. Eles desceram e almoçaram. Com o frio que estava, nada melhor que uma sopa bem mexicana para aquecer.

–Amor, quero te fazer um pedido! –Disse Carlos Daniel enquanto eles terminavam de almoçar.

–Hum, lá vem bomba... mas peça. Se estiver ao meu alcance...

–Bom, queria que fossemos a praia, deixe eu te levar lá?

–Nossa, eu adoro ir a praia no frio, o mar fica lindo! Mas qual o motivo disso?

–Nada de mais, apenas quero me despedir da melhor semana da minha vida.

–Esta bem. Então vamos subir, preciso colocar um cachecol e um par de luvas, está muito frio. Estou quase congelada. –Ela riu.

–Bom, vamos logo então amor meu.

Paulina e Carlos Daniel sobem para o quarto. Paulina pega um cachecol rosa e um par de luvas pretas e eles logo voltam ao saguão do hotel.

–Podemos ir agora? –Ele beija Paulina nos lábios com certa malicia.

–Claro que sim amor meu.

O Vento uivava pelas ruas da cidade. A Praia estava completamente deserta. A Pele de Paulina estava mais clara do que nunca. O frio a deixou com os lábios em um tom rosa arroxeado. Rapidamente, chegaram a beira da praia. A força do vento despenteava Paulina cada vez mais, e Carlos Daniel a admirava ela com os cabelos ao vento. Ele a posiciona de frente par a o mar e a abraça pelas costas, segurando sua cintura.

–Aqui, neste lugar, passei os melhores dias da minha vida. Graças a Você! –Ele a beija o pescoço.

–Te amo tanto amor meu, e quero que esses momentos sejam eternos!

–Eles serão minha vida! E muitos como esses, nós dois, juntos, iremos construir!

–Te amo Carlos Daniel! Te amo!

–Eu te amo muito mais! –Carlos Daniel grita as ultimas palavras e em um ato rápido, pega Paulina pela cintura e a rodeia no ar, fazendo-a segurar firme nele e gritar com o susto.

–Te amo, te amo, te amo! –Gritava ele rodeando.

–Eu também te amo! –Disse ela quando ele a largou no chão.

Ali, sentindo o vento frio tocar seus rostos, um beijo quente foi dado, selando a Lua de mel tão apaixonada do casal com chave de ouro. O amor pairava sobre aqueles corpos.

Carlos Daniel, em uma forma de carinho, Pegou uma pequena conchinha do mar e entregou a amada. Paulina marejou os olhos com o pequeno ato e beijou o amado.

Ela, retribuindo o carinho, abaixou-se e escreveu seus nomes na areia com uma pequena frase:

“Paulina e Carlos Daniel por todo siempre”

Carlos Daniel a beijou os lábios com ternura. Dando as mãos um ao outro, o Casal apaixonado virou as costas para o mar e saíram em direção as ruas da cidade. Logo, uma onda apagou as letras na areia, deixando-as apenas escritas na alma.

Passadas algumas horas, Paulina e Carlos Daniel estavam voltando para casa, deixando em suas mentes e em seus corações, a recordação de sete noites incríveis, sete noites de amor. Sete noites de Lua de mel, amor e desejo sem fim.

–------------------------Fim-------------------------