Carlos Daniel! Carlos Daniel, acorda!

-O que foi Paulina!?

-Que horas são?

-Que preocupação é essa? Vem aqui, deita aqui comigo...

-Carlos Daniel! Estou falando com você, acorda...

-Ai amor, olhe, ainda são 7:20hrs, vem, deita aqui comigo, está muito frio.

-Ai... está bem.

Passadas algumas horas após esse diálogo sonolento, Carlos Daniel acordou. Ao abrir os olhos e ver como estava o ambiente, percebeu o quão frio estava. Porém pelas janelas era possível perceber um lindo sol lá fora. Seria um dia frio, mas ensolarado. Cuidadosamente, Ele removeu Paulina que dormia sobre seu peito, e a deitou sobre as almofadas, enrolando-a entre as cobertas, mantendo-a aquecida.

Ele levantou. Ainda estava nu após aquela madrugada de amor. O frio havia tomado conta do ambiente durante a madrugada. Seu corpo ficou completamente arrepiado ao sentir aquela brisa fria. Parecia que a pele de Carlos Daniel sentia falta do calor dos braços da amada, parecia sentir a falta dela tocando cada centímetro seu.

Ele foi em direção ao armário do quarto, pegou algumas peças de roupa quentes e as largou sobre a cadeira da penteadeira. Após largar as roupas, virou-se de frente para a cama e observou sua amada descansando, ela respirava com uma paz e tranquilidade divina. Sua pele                                                                                                                                                                                               clara refletia o brilho do sol que adentrava por entre as cortinas. Seus lábios estavam rosados. Pareciam estar em uma temperatura maravilhosa, algo ainda mais apaixonante que o normal, se e que para esse casal o normal existe.

Carlos Daniel foi para o chuveiro. Gotículas de agua deslizavam por aquele belo corpo. Cada gota tomava rumos alucinantes, percorrendo cada músculo, cada curva, percorrendo toda aquela perfeição com uma dedicação extrema a cada milímetro dele. Enquanto aquela agua aquecia cada parte do corpo de Carlos Daniel, o pensamento dele permanecia na bela amada. Cada segundo que passava, as lembranças daquelas sete noites naquele quarto, faziam sorrisos e suspiros serem tirados daquele homem apaixonado.

Enquanto isso no quarto, o sol adentrava cada vez mais o ambiente. Paulina continuava adormecida sobre a cama. Seu rosto repousava sobre uma das mãos, e nele a feição de contentamento e realização era algo lindo e fascinante.

Passados alguns minutos, Carlos Daniel saiu do banho. A névoa que havia se formado dentro do banheiro, agora invadia o quarto, levemente aquecendo-o. Enquanto Paulina ainda dormia, Carlos Daniel vestiu a roupa que tinha separado anteriormente. Era uma camisa social azul clara, um suéter cinza escuro e uma calça também social, porém aveludada em seu interior. Cuidadosamente, ele sentou-se na beira da cama, ao lado da amada. Seu dedo indicador da mão esquerda percorreu o rosto da bela que dormia, removendo os fios de cabelos castanhos que escondiam tamanha beleza. Levemente ele continuou acariciando-a, e assim ela foi despertando, e junto ao despertar um sorriso acompanhou aquela sensação aconchegante.

-Bom dia vida minha. –Disse Carlos Daniel sussurrando enquanto aproximava os lábios das bochechas rosadas dela.

Paulina foi despertando. Espreguiçou-se, e sorriu contente ao amado.

-Bom dia meu amor. –Respondeu ela com a voz rouca.

Carlos Daniel tocou seus lábios com os dela e um pequeno beijo dizendo “te amo” e “bom dia” foi dado.

-Dormiu bem? –Perguntou ele enquanto ela sentava sobre a cama enrolando-se em uma coberta.

-Aham. E você? –perguntou ela alisando o rosto dele.

-Com você eu sempre durmo maravilhosamente bem! –Carlos Daniel pegou a mão da amada que alisava sua face e a beijou.

Paulina após estar completamente desperta, lembrou que era naquele dia que eles iriam para casa.

-Carlos Daniel que horas são? Não podemos nos atrasar para o voo! –Perguntou ela preocupada.

-Amor meu, que tanta preocupação, acalme-se, ainda nem são 9:30hrs da manhã. –Ele sorri ao ver a preocupação dela.

-Esta tudo maravilhoso aqui, mas estou com saudades de casa, das crianças, da vovó, de todos. –Disse ela cabisbaixa.

-Esta querendo se livrar de mim? –Disse ele ironicamente.

-Ai Carlos Daniel, não comece. Claro que não! Mas sinto falta de todos. E agora não tem mais como eu me livrar de você... –Ela permanecia de cabeça baixa, fazendo um suspense.

-Como assim? – perguntou ele intrigado com uma expressão séria.

-Esqueceu que me casei com você? –Disse ela tentando esconder um sorriso.

-Ah, é assim? –Diz ele aproximando-se do rosto dela.

-Aham...

-Tem certeza? –Sussurra no ouvido dela.

Paulina balança a cabeça em sinal de concordância.

-Então, -Ele levanta-se da cama e pega o telefone. –Você vai tomar um banho quente enquanto eu peço o café.

-Se é assim... –Ela destampa as pernas, em feição de levantar da cama.

-Espera! –Grita ele rapidamente largando o telefone no gancho.

-O que foi!? –Ela fica paralisada com o grito dele.

-Não se mova! Fica paradinha! –Carlos Daniel aproxima a boca da perna da amada.

-O que foi, Carlos Daniel!?

-Olhe! –Diz Ele aproximando cada vez mais o rosto da coxa dela.

-O que foi!? –Pergunta ela assustada enquanto procurava algo diferente.

-Nossa... –Diz ele baixinho preocupando-a.

-O que foi Carlos Daniel! Diga-me!

-Olhe, você não vê? –ele a provoca novamente.

-Não me assuste, o que tem de errado?

Carlos Daniel com um movimento rápido beija a perna de Paulina e levemente lhe dá um chupão, pegando-a de surpresa.

-De errado não tem nada, mas olhe quanta belezura, que Delícia! –Ele diz sorrindo maliciosamente sem desviar o olhar daquelas belas pernas, deixando Paulina sem fala.

Depois de tentar assimilar o susto com as palavras do marido, Paulina saiu da inércia em que estava e caiu em realidade.

-O Que é isso Carlos Daniel! –Diz ela levantando rapidamente da cama e enrolando-se em um lençol.

-Isso o que? Até parece que estou mentindo... –Afirma ele vendo a vermelhidão no rosto da amada brotar velozmente.

Paulina estava mais vermelha que uma pimenta, e depois do susto que levou, a risada fluiu sem controle.

-Você me assustou! –Diz ela recuperando o folego tentando controlar o riso.

-Desculpe meu amor, Não foi minha intensão te assustar, –Ele a olha maliciosamente. –eu só queria desfrutar disso tudo!

-Carlos Daniel! Não fala assim! –exclama Paulina sentindo novamente um calor percorrer sua face. –Isso são assuntos para essa hora da manhã?

-Isso são assuntos para qualquer horário!

Carlos Daniel levanta da cama e abraça rapidamente com força sua esposa, Deixando-a arrepiada ao ser surpreendida.

 -Você não tem jeito mesmo, né? –Diz ela entrelaçando os braços no pescoço do amado.

Carlos Daniel aproxima a boca do ouvido da amada e quase soletrando sussurra:

-É você que me deixa assim, sem jeito, sem controle... eu me perco em você, você sabe bem disso.

Ela faz o mesmo que ele, e sussurrando diz:

-O Pior de tudo é que eu sei.

-Que bom que você sabe mesmo...

Carlos Daniel em um movimento rápido, considerado até um pouco brusco, joga seu corpo colado ao da amada sobre a cama, Fazendo-a levemente gemer ao sentir o peso do corpo dele apertando-a calorosamente.

Em meio a carícias enlouquecedoras, Paulina tentava falar. Porem o calor e o desejo que estavam cada vez mais presentes em cada toque, a impediam.

-Carlos Daniel... Amor meu... –Paulina tentava falar com o amado, mas suas tentativas estavam sendo fracassadas.

-Carlos Daniel, deixe-me falar... –Disse ela tentando resistir aos beijos dele.

-Diga... –Carlos Daniel pronunciou apenas essa mínima palavra sem deixar de beijar a amada nem um segundo.

-Carlos Daniel, por favor... –Sussurrava Paulina. –Assim eu não consigo falar...

-Assim como?

-Assim...

-Então não fale...

-Mas...

-Shhh...

Carlos Daniel não parava de beijá-la. Sua boca se perdia no pescoço da amada, e rapidamente os planos que ele tinha haviam sido deletados e o que ele mais desejava era ficar ali, amando quem mais amava, sua esposa, sua Paulina.

Enquanto uma das mãos de Carlos Daniel se perdia em meio aquelas belas curvas, a outra em uma troca de segundo, retirou aquele lençol que envolvia o corpo da amada, deixando-a completamente nua.

Paulina tentava reagir as carícias, mas seu corpo parecia não reagir ao que sua mente pedia. Eles tinham diversas coisas para arrumar, e ela organizada como sempre, queria que tudo corresse sem estresse, mas seu corpo e alma apaixonada falaram mais alto. Rapidamente ela tirou o suéter e a camisa que o amado vestia. Paulina gemeu ao sentir o peito musculoso do amado tocando seus seios. Ele estava quente, e logo a deixou arrepiada.

Com apenas uma das mãos, Carlos Daniel tirou a calça que naquele momento já atrapalhava.

-Te amo tanto... –Sussurrou calmamente no ouvido dela enquanto sua mão deslizava pelas coxas da amada.

-Eu também te amo muito, amor meu... te amo.

Nesse momento o olhar de Paulina e Carlos Daniel se encontraram. Um beijo calmo, porem quente e apaixonado foi dado. Uma das mãos de Carlos Daniel deslizaram no interior das coxas de Paulina, e ao sentir as intimidades da amada quentes e úmidas, fez um pequeno gemido de desejo sair dos lábios de Carlos Daniel.

-Eu te quero cada dia mais... –disse Carlos Daniel roçando seus lábios nos de Paulina.

-Eu também, mas... –Ela mal conseguia falar ao sentir o toque suave dele a acariciando.

-Não diz nada, -Ele a interrompe. –Fica assim, aqui, comigo... –Carlos Daniel correu sorrateiramente a língua pelo pescoço de Paulina descendo em direção aos seios dela.

-Não faz assim Carlos Daniel...

Ele não disse nada, apenas continuou com as carícias, levando Paulina a loucura.

-Amor, espere...

-O que foi minha vida?

-Nos temos que arrumar nossas coisas, temos que embarcar ainda hoje.

-Eu sei meu amor, não se preocupe, está cedo ainda... –Ele a beija.

-Carlos Daniel... Calme...

-O que foi meu amor, quer que eu pare? –Perguntou ele fazendo feição de tristeza.

-Não...

-Então esta bem... eu não paro. –Carlos Daniel não a deixou terminar, e em um movimento rápido tirou a cueca e tocou suas intimidades as dela, fazendo-a gemer e apertar as mãos nos braços dele.

-Ai Carlos Daniel...

Carlos Daniel totalmente carinhoso afastou os lábios do corpo da amada calmamente e assim buscou seu olhar.

-Eu ainda não acredito... –Diz ele baixinho.

-Não acredita em que amor meu?

-Ainda não consigo acreditar que te tenho assim, comigo, pra sempre.

-Por que não acredita?

-Eu sonhei tanto com isso, -Ele alisa as bochechas dela com os polegares. –Sonhei tanto em poder te ter pra sempre...

Paulina sorri.

-...te sentir em meus braços em cada manhã é algo fascinante. Eu te amo mais que tudo vida minha.

-Eu também te amo amor meu. E assim como você, sonhei inúmeras vezes em acordar ao seu lado.

Carlos Daniel beija Paulina levemente.

-Você é meu tudo. –Ele roça os lábios quentes no pescoço da esposa.

Paulina fica arrepiada ao senti-lo. Suas mãos abraçaram as costas de Carlos Daniel, e quando seus lábios novamente se encontraram, Ela o puxou para si, fazendo de um beijo que começou terno criar forma de desejo, fazendo-os perder o controle.

As mãos de Carlos Daniel alisavam o corpo de Paulina. A velocidade das carícias era lenta, marcando cada milímetro de seus corpos, tentando memorizar eternamente cada toque.

O olhar do casal apaixonado não descolava. Vez que outra ele se desconectava admirando o corpo um do outro, mas sempre voltava a se encontrar.

A boca de Carlos Daniel estava cada vez mais sedenta por sentir aquelas belas curvas. Seus lábios deslizaram pelo pescoço de Paulina e com uma fome insaciável, ele beijou aqueles seios quase devorando-os.  As mãos de Paulina que abraçavam e levemente arranhavam as costas do marido, rapidamente pairaram entre as madeixas negras de Carlos Daniel, apertando a cabeça dele contra seu corpo, pedindo em gestos que não parasse por nada.

Carlos Daniel beijava os seios da amada com uma força carregada de desejo, parecia que em segundos ele iria devora-la. Paulina sentindo todos aqueles beijos e leves mordiscadas, delirava. Suas pernas tremiam e ela começava a sentir suas costas ficando suadas devido a tanto calor corporal. Carlos Daniel afasta as pernas de Paulina com uma das mãos, fazendo  suas intimidades se tocarem.

-Ai... –Diz Paulina sussurrando extremamente baixinho, e junto, levemente suspira.

-Esta tudo bem? –Carlos Daniel fica preocupado.

-Sim, tudo bem... –Diz Paulina mantendo os olhos fechados.

-Tem certeza? –Pergunta ela levemente afastando seus corpos.

Em um movimento rápido, Paulina entrelaça as pernas na cintura de Carlos Daniel e puxa para si, fazendo-o gemer com a iniciativa dela.

-Respondi sua pergunta? –Diz ela roçando os lábios próximo ao ouvido dele.

-Não faz isso Paulina... –Ele faz o mesmo que ela.

Paulina entrelaça as mãos no pescoço de Carlos Daniel.

-Por que não?

-Assim eu não me controlo... –Carlos Daniel fecha os olhos pronunciando as palavras e morde os lábios de Paulina.

-É mesmo? –Ela o provoca deslizando os dedos nas costas dele.

-Paulina, Paulna... não faz isso...