It Will Rain escrita por Queen


Capítulo 7
Seven.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY.
Como cês tão? (~le, eu não falo assim, juro.) Eu estou super feliz, tipo, super. Estou com muitos leitores e awwwn, recebi uns reviews tão legais ♥
Falando em reviews, algumas pessoas não intenderam o lance dos 30 cmnts, é o seguinte:
Não era 30 cmts é um só capitulo, e sim na fic toda. Só faltava 7 e eu consegui 11, fiquei feliz, é claro que fiquei ♥
Beeeeeeeeeeem, demorei porque não tive tempo, minha vida anda puxada, maaass, aqui está um capitulo fresquinho!
LEIA NOTAS FINAIS, BJKS



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P.O.V Annabeth

– Senhorita Chase – Deuses, eu fiquei branca igual papel– Vejo que desrespeitou uma das principais regras da Goode: Nada de celulares, por isso você irá...

– Mas eu só...

– Não me interrompa menina! Seu celular ficará comigo até o fim de semana.

– O QUÊ? MAS É IPHONE, EU PRECISO DELE E NÃO POSSO FICAR LONGE DELE!

Sim, eu era idiota ao ponto de me apegar a um celular, na verdade, daqui a algum tempo, você perceberá que eu me apego a muitas coisas.

– Está gritando comigo Srta Chase?

Neguei com a cabeça.

– Pois bem, ficará comigo e sem mas.

Ela puxou o Precioso da minha mão (qual é, quase todo mundo dá um apelido ao celular, certo? Ok) e voltou até o palco, que não era verdadeiramente um palco, mas parecia um.

Todo mundo estavam me olhando, em silencio, tipo, todo mundo!. Aos poucos, as pessoas voltaram à atenção pra velha, onde ela segurava uns papeis prestes para lê-los. Olhei para a esquerda e vi o Percy me encarando com um olhar reprovador, mas um sorriso esnobe no canto da boca. Ela me odeia, já disse isso antes? Pois é.

– Ela é sempre assim? – Cochichei no ouvido da Rachel – Abusada?

– Querida, isso é só falta de homens.

Ri um pouco.

– Deve ser... – olhei novamente para o Percy e ele fitava a Rachel – O que há entre você e o Percy?

– Digamos que eu e ele, hum, tivemos um lance – ela desviou o olhar para as unhas, tentando não encarar meus olhos – Bem, acho que ele levou muito a sério e quando me pediu em namoro eu disse que nós dois só deveríamos ser amigos. Ele aceitou normal, mas creio que ainda fica um pouco ressentido por ser despachado.

– Poderia até sentir pena, maaaaaaaaassss, pagaria tudo para ver a cara dela na hora do chute.

– Não foi um chute, não tínhamos algo realmente sério.

– Mas...

Fui interrompida quando as caixinhas de som começaram a tremer com a voz da Sr. Doods falando novamente:

– As aulas se iniciaram amanhã. O horário do café é as sete horas. Sete e meia, aula normal para meninos e meninas. Doze e meia, o almoço. Terão uma hora de descanso. Duas horas treino de basquete masculino e vôlei feminino. As três, aula de etiquetagem para meninas e administração para os meninos. Ás quatro é aula de sociologia e aula de canoagem atrás do bosque para os inscritos. Cinco e meia é natação para os inscritos. Seis e meia, janta, e não, não é cedo. Oitos horas estão todos liberados para a sala de jogos ou biblioteca. As nove é o toque de recolher. – Ela deu um sorrisinho antes de pronunciar a parte que mais gostou: – É proibido bebidas alcoólicas, drogas ou cigarros, qualquer contato físico afetivo entre meninos e meninas, sair do internato depois da nove, ir para dormitórios alheios, ainda mais quando não é do mesmo sexo, nudismo na piscina ou no lago, celulares... Está ouvindo garotinha? (Só não a matei porque Rachel segurou meus braços ) Continuando... Nada de festas. Isso só acontece uma vez por ano, no outono. E, se eu descobrir que irá ter festinhas fora do internato, irá ser cancelada e os organizadores serão suspensos.

“ Falando em organizadores, estou disposta a dar uma boa ajuda a quem me contar quem planejou essa tal festa na piscina.”

Então a festa ia ser na piscina, a velha ia ser corrupta dando dinheiro pra quem nos integrasse e nós estaríamos fritos? Nossa, que lindo primeiro dia no internato.

Ela deu outro sorrisinho e começou a bater palmas sozinhas.

Agora bem aí, oh coisinha estranha.

– É isso, adeus meus xuxus. Chips up, smile on, e não se esqueçam: Amanhã será um grande, grande, grande dia! Welcome! (N/Effie: Faz essa kibadora – plagiadora – copiadora de frases calar a boca!)

Saímos do prédio em fila indiana. Estava tão cansada que me escorei em Thalia a trajetória todo até o dormitório.

– Annie, vai dormir. Você está muito cansada.

– Mas assim eu perdo a tarde toda.

– Mas ganha a noite inteira – Katie sussurrou – Rachel disse que a Calipso subornou o professor substituto da aula de canoagem e ele liberou bosque e o lago.

– Então vai rolar festa?

– Exatamente.

Ri feliz. Fazia um bom tempo que eu não ia a festas.
Fui para a minha cama e me joguei com tudo enquanto Zoë parecia escrever algo em um papel e colocava na janela, tipo uma mensagem.

Ela continuou escrevendo no papel enquanto eu fechei os olhos e dormi feito uma vitima da medusa.

[...]

– Annabeth – Aquela voz me chamou de novo, no meu universo rosa de unicórnios – Annabeth, acorda.

Os pôneis e unicórnios banhavam em uma cachoeira de chocolate. Eu pulava batendo palmas todas as vezes que eles pulavam fazendo manobras dentro da cachoeira.

– Annabeth, a-co-r-da.

A voz desgraçada me chamou de novo, e todo o meu mundinho rosa com arco-iris ficou preto, obrigando-me a abrir os olhos.

Thalia estava com a testa franzida para mim. Abaixei os olhos e vi que ela tinha um copo de água na mão.

– Você não ousaria....

– Oh céus, você está viva! – Thalia deu um sorriso enorme, mostrando seus dentes brancos recém-alinhados – Amém!

– Fala logo o que você quer, pois tenho que voltar a sonhar com meus unicórnios.

– Mal agradecida, te acordei porque a festa começou e... – ela parou de repente e me olhou como se eu fosse um alienígena – você estava sonhando com unicórnios?

– Esqueça o que eu disse – me sentei e cocei os olhos – aonde estão as meninas?

– Na festa, só resta você e eu.

Espreguicei-me e olhei para a janela, a lua estava se destacando ainda mais que as estrelas.

– Que horas são?

– Dez e meia.

Olhei assustada para ela.

– Caramba.

– É minha filha, você tem que passar a dormir menos.

– Olha quem fala.

Ela deu de ombros.

Fui para o banheiro, me arrumei o mais rápido que pude. Optei por um short pret, uma blusa de manga comprida com as palavras “Stay Strong” douradas, um all-star e meu cabelo em um rabo de cavalo. Não passei nenhuma maquiagem, nunca gostei.

Me olhei mas uma vez no espelho e então chamei Thalia para abrirmos a passagem.

– Humm, Annabeth, você vai primeiro.

– Não, você que vai.

– Você que vai, pois eu tenho que fechar a passagem.

Olhei para a escada, estava tudo escuro e um certo medo se alastrava pelo meu corpo. Respirei fundo, me agachei, e então desci os degraus.

Tudo o que vi foi o escuro, e quando ouvi o som de algo se chocando no chão, percebi que era a Thalia.

– Ah, merda, esqueci a lanterna.

– Não me diga.

Ela me deu um tapa no braço.

– Mas que tapada, espera, acho que dá pra iluminar com o visor do meu celular.

–Pensei que fosse proibido.

– E é, mas todo mundo traz. Só que ninguém e descuidado como você.

Devolvi o tapa.

– Cala a boca.

Ela riu e então uma pequena luzinha branca iluminou o caminho.

Enquanto andávamos, o forro parecia que ia quebrar aos meus pés e sonhos estranhos vinha de todos os lados.

Depois de cerca de cinco minutos, estávamos já fora do internato. Corremos para o portão, mas um homem estava lá, com a cabeça baixa olhando para as mãos.

– Como vamos passar por ele?

– É o Sr. D, o porteiro, pense em cara chato! Erra o nome de todo mundo, é abusado. Argh!

– Tá, foda-se como ele é, só quero saber como vamos passar por ele.

– Só dar vinho ou uma coca diet pra ele.

– Mas aonde conseguiremos isso?

Ela revirou os olhos e meteu a mão dento da jaqueta, e lá tinha uma garrafa de vinho.

– Vem, vamos.

Se aproximamos do portão e o homem baixinho – gordinho alevantou os olhos.

Tamires Green, não deveria estar em seu dormitório?

– É Thalia, e oras, vocês sabe muito bem porque eu estou aqui.

– Sei, Tainá, trouxe o que eu preciso?

Thalia revirou os olhos e alevanto a garrafa.

– Nossa, esse vinho é excelente!

– Não vejo diferença dos outros.

– É que você não intende... tudo, bem, pode passar.

Ele abriu o portão, mas enquanto passávamos, ele segurou meu pulso.

– E você? Quem é?

– Annabeth, aluna nova.

– Você me lembra alguém Annie Bell.

– É Annabeth, e você certamente não conhece ninguém que se pareça comigo.

– Existe sim. Esse olhos cinzas, confiantes, esse queixo e nariz empinado me lembra ao de uma arquiteta....

Gelei.

Por favor, não fale dela, não seja ela, por favor.

– O nome dela está na ponta da minha língua.... ela dava palestras aqui, foi até uma aluna...

Cale a boca seu velho, cale, cale, cale. Não me lembre dela.

– Ah, sim, claro! Atena! Atena Chase, a famosa arquiteta! Nós éramos colegas de classe.

É ela.

Engoli o nó que estava na minha garganta.

– Hum, interessante.

– Mas Annabeth, seu sobrenome também é Chase! – Thalia sua quenga, cala a boca – Ah meu deus, você é a loirinha que um dia veio me visitar aqui com uma mulher bonita! Ela é sua mãe! Eu sabia que você não me era estranha.

– Humm – minha garganta estava fechada, puxei meu pulso – vamos.

Mas de novo, o Sr. D segurou meu pulso.

– Espere Annie Bell – meus deuses, como eu queria socar a cara desse idiota – como anda sua mãe?

– Não quero saber. Pergunte a ela.

Puxei meu pulso novamente e andei rápido para dentro do bosque.

Durante o caminho eu e Thalia não trocamos uma única palavra e eu agradeci mentalmente a ela por isso, talvez ela tenha se arrependido de ter comentado esse assunto, talvez.

Depois do que pareceu ser uma eternidade, comecei a ouvir som de musica distante e pessoas conversando. Apressei o passo e logo estava no lago de canoagem.

Tinha MUITA gente, tipo, MUITA. Fiquei impressionada. Na cabana onde ficava as canoas e alguns acessórios para as aulas, os alunos fizeram de um pequeno “bar”, tinha muitas bebidas e todos estavam se divertindo.

– Tha, vou ali para o bar, e você?

– Procurar o pessoal. Hum, Annabeth, sobre lá no portão...

– Esquece isso. Vai querer beber alguma coisa?

Ela fechou a cara.

– É muito difícil eu beber, você não deveria fazer isso.

– Qual é Tha, é super legal.

– Não é não. Tome cuidado com aquele menino ali – ela apontou pra um garoto sentado em uma mesa afastado de todos – Will é lindo, é isso e aquilo. Mas ele é um monstro e faz você ficar bêbada em instantes e depois se aproveita.

– Eu sei me cuidar.

Ela deu de ombros e se afastou.

Acho que meio que andei ou corri até as bebidas e comecei a beber.

“Arquiteta famosa....”

E lá se vai um copo cheio de vodka no meu estômago vazio.

“Olhos cinzas, confiantes, queixo e nariz empinado....”

E lá se vai quatro copos cheio de tequila descendo pela minha garganta.

“Como anda a sua mãe?”

Só essa lembrança fez com que eu acabasse com um litro inteiro de uma bebia que não me lembro do nome.

Já iria colocar outra dose cheia de bebida no boca quando alguém roubou meu copo e bebeu o conteúdo lá dentro.

– Calma lindinha, bebeu todas aí em?

Will bateu seu ombro com o meu.

– Tanto faz, eu não me importo.

– Vixe, agressiva.

Me virei e o encarei.

–Eu te conheço?

Ela deu um sorriso enorme, que fez minhas pernas ficarem meio bambas e mexeu no cabelo.
Se aproximou sua boca do meu ouvido e sussurrou:

– Ainda não.

Se afastou e voltou a me encarar

Hehehehe

Retribui o sorriso.

– Sou Annabeth Chase, e você?

– Will Solace.

– Deixa eu te contar um segredo... – do nada eu solucei, bebida fazendo efeito – me disseram para ficar longe de você.

– Ouch, porquê?

– Não sei.

Ele olhou para o copo vazio em minha mão e depois olhou para os meus olhos, nariz, boca, tudo.

– Não acredite nessas barbaridades que falam sobre mim.

– E quem disse que eu acredito?

Ele deu de ombros, pegou um pouco de ice, encheu meu copo e o dele.

– Vamos, hum, conversar...

Nós ficamos horas conversando e bebendo. Will era um cara legal, super gentil, mas as vezes do nada ele ficava grosso e depois voltava ao normal.

Aquela altura, tudo estava bem.
Mas aos poucos o mundo ao meu redor começou a girar, comecei a lembrar da “minha mãe”, e não via ou dizia coisa com coisa.

A última coisa que me lembro no meu estado realmente normal foi um par de olhos verdes me encarando preoculpadamente.

Depois, fiquei realmente "alucinada", como a Effy de skins.



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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? espero que sim.
Geeeeeeeeeeeennnteee, proximo capitulo finalmente vai ter algo percabeth *w* mesmo que seja poucas coisas, mas eles vão finalmente se intender, awwn.
SÓ POSTO O PROXIMO COM 10 REVIEWS, TENHO LEITORES O SUFICIENTE PRA ISSO!
FANTASMINHAS, APAREÇAM!



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