Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 11
Italiano americanizado.


Notas iniciais do capítulo

Oi em primeiro lugar me desculpem pela demora, mas já voltei ao ritmo normal não se preocupe ouve pequenos contratempos que já resolvi huahuahuahuahuahua

Bom o texto terá algumas frases em italiano tradução nas notas finais.

Boa leitura e Beejos.



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POV Angel.


Agora meus pais passaram de todos os limites possíveis, eu não acredito que tive que dizer para eles que sou virgem, pior ainda o Pietro ouviu, mas o que aquele maldito estava fazendo lá, cheguei na praça, que a proposito era onde eu tinha marcado de encontrar o Pietro, e me senti e um banco afastado, logo o traste chegou com um sorriso imenso no rosto.


– oi. - disse se sentando ao meu lado.


– oi. - disse dando um breve selinho nele.


– quer ficar aqui? - perguntou e abraçando.


– não. - respondi sincera.


– que tal irmos na praia. - o encarei confusa já que estava frio.


– ta falando serio com esse frio? - perguntei o fazendo rir.


– e precisa estar calor para ir á praia? Para de ser chata vamos logo. - disse me puxando pela mão.


Ainda estava constrangida com o barraco lá em casa, passei o caminho todo olhando pela janela, a verdade é que eu sempre tive vergonha de tocar nessa assunto até mesmo com a minha mãe e agora até o Pietro sabe, chegamos na pria e como suspeitei estava vazia, desci na frente dele, tirei minha sapatinha e dobrei a barra da minha calça, me sentei na areia de frente para o mar.


– não é mais gostoso quando não tem ninguém? - perguntou sentando atrás de mim e me abraçando.


– realmente. - respondi somente.


– você esta assim só por causa do que eu ouvi? - sabia que ele acabaria tocando no assunto. - pra falar a verdade eu nem sei bem o que estava acontecendo. - suspirei.


– minha mãe e meu pai surtaram apenas isso, acharam uma maldita caixa de teste de gravidez na pia do banheiro e acharam que era meu. - expliquei.


– entendi, mas você disse o que disse por ser verdade ou só pra eles te deixarem em paz? - bufei diante do deboche.


– você deve achar que eu sou uma criança né, mas sim é verdade. - dei de ombros.


– por que acharia? Isso prova que você é diferente, e só me deixa mais encantado. - disse beijando meu rosto.


– serio não se incômoda?


– me incomodar por saber que não vou ter que matar ninguém por ter te tocado? - gracejou.


– haha muito engraçado.


– eu sei, mas estou brincando, agora ser virgem não é vergonha é privilegio, vamos fazer assim esquecemos isso e apenas deixamos rolar ok. - assenti me virando pra ele e o beijando.


– você é um fofo sabia? - disse apertando as bochechas dele.


– eu sei sempre me dizem isso. - revirei meus olhos diante do momento convencido dele, ele me puxou me beijando com vontade.


Ficamos um bom tempo apenas trocando beijos, não esperava me sentir tão a vontade com ele depois de tudo, ficamos olhando o mar e curtindo aquele clima de paz, realmente ele estava certo praia em um dia frio é muito melhor.


– Angel, estava pensando se o tal teste não é seu e nem da sua mãe de quem é? - perguntou me fazendo pensar nisso também.


– deve ser da Bea ela estava em casa também. - dei de ombros.


– não muito improvável, nem sei se eu devia te contar, mas, o Juan comentou comigo esses dias que Bea entrou em um certo estado de abstinência, e já fazem quatro meses. - o encarei perplexa se aquela vaca traiu meu irmão eu arranco os cabelinhos ruivos dela.


– então se aquela vadia desconfiou estar grávida é de outro, vamos pra minha casa agora. - disse me levantando e o puxando.


– ei calma, deixa seu irmão resolver sozinho. - pediu.


– não dá ele é bonzinho demais pra isso.


– então espera ele contar o que aconteceu. - suspirei.


– tudo bem, mas ainda quero ir pra casa tudo bem? - ele assentiu e fomos pra minha casa.


Estava tão brava que pra segurança da Bea era bom que ela não estivesse mais lá, pois do contrario nem sei do que sou capaz, entrei em casa sendo seguida por Pietro, meus pais estavam na cozinha sentados com uma cara nada boa.


– e ai gente o que aconteceu afinal? - perguntei me sentando, enquanto Pietro foi direto para o quarto do Juan.


– o teste era da Bea. - minha mãe respondeu triste.


– e o que ouve com eles? - fingi não saber.


– bom na verdade ela não esta gravida, mas só pela suspeita se irmão descobriu que ela o traiu. - explicou meu pai.


– a sorte dela é que ela não esta aqui porque se estivesse eu iria arrancar todos os cabelinhos ruivos dela. - disse um pouco auto demais.


– calma filha não vale apena e de qualquer forma seu irmão já botou um fim nessa história. - pelo menos uma boa noticia.


– bom vou subir depois nos vemos. - avisei saindo em direção a escada.


Subi correndo e vi a porta do quarto dele aberta Pietro estava parado na entrada e ele aparentemente juntando as coisas de Bea que ficaram ali, fui direto para me quarto e tomei um banho rápido tinha que esta pronta antes de Pietro resolver ir embora, queria o chamar para sair, terminei e ele ainda estava conversando com meu irmão então desci comer alguma coisa primeiro, peguei ingredientes suficientes para fazer um misto quente e coloquei tudo sobre a mesa.


– vai comer estava pensando em te convidar para almoçar. - Pietro sussurrou me abraçando.


– se meu pai te ver me abraçando assim no meio da cozinha ele é capaz de atirar em você. - sussurrei, e ele logo se afastou. - é claro que eu prefiro almoçar do que comer misto quente, só vou avisar meus pais e te encontro. - disse guardando tudo na geladeira e subindo correndo pro quarto dos meus pais.


– entra. - minha mãe gritou depois que bati na porta.


– vou sair volto mais tarde. - avisei já fechando a porta e descendo correndo.


Durante o caminho Pietro me contou o que tinha conversado com Juan me contou que mesmo puto da vida ele estava aliviado pelo termino dos dois, claro ele é bonzinho demais para ver tudo pelo lado negativo, chegamos no que parecia ser uma cantina italiana .


– você vai adorar a comida daqui. - disse me abraçando.


– já venho aqui? - perguntei por curiosidade.


– já sim é da minha tia.


– legal. - entramos e o ambiente lá dentro era bem acolhedor tipo familiar.


– Tia Geovanna quanto tempo não. - cumprimentou uma jovem senhora que estava próxima ao balcão.


– Mio Dio Pietro, quanto tempo. - ela tinha um sotaque bem puxado, porém, encantador. - Chi è la ragazza? - encarei Pietro sem entender o que ela disse e ele apenas sorriu.


– Questa è la mia ragazza. - respondeu com o mesmo sotaque que ela me fazendo ficar encantada mesmo sem entender. - esta é Angel, minha tia Geovanna. - nos apresentou.


– muito prazer te conhecer, mas venham eu vou pedir para o Luca atender vocês. - disse sorridente e Pietro por sua vez não pareceu gostar.


– pensei que ele estivesse na Itália. - disse serio.


– estava chegou á dois dias, eu vou chama-lo. - avisou saindo.


– tudo bem? - perguntei apertando sua mão.


– sim, só não me dou bem com meu primo. - respondeu dando um beijo na minha testa.


Nos sentamos em uma mesa próxima da janela ele parecia bem desconfortável depois de saber do tal primo , esperamos um tempo em silêncio até o tal Lucca aparecer e caramba beleza é um item de família, senti um Pietro cutucar minha perna por baixo da mesa acho que olhei demais pro primo dele, mas olhando bem eu preferia o meu italiano americanizado.


– Pietro quanto tempo meu primo. - até eu pude sentir a ironia na voz dele.


– não tanto quanto eu gostaria. - Pietro rebateu.


– Chi è la bella ragazza? - disse me encarando.


– Non importa a voi. - disse me privando da conversa.


– Guarda che cosa posso avere molto interesse. - seu sorriso tinha um "quê" de cinismo.


– já chega por que não faz seu trabalho e não trás o que pedimos? - perguntou irritado e ao longe a Geovanna gritou algo em italiano para eles. - o que vai querer Angel? - perguntou.


– o que me sugere?


– gosta de lasanha? - assenti sorrindo, pois simplesmente adoro. - então traga duas lasanhas. - pediu frio e o primo apenas saiu sem nada a dizer.


Comemos em silêncio total ele ainda estava meio carrancudo, mas estava muito sexy com aquele olhar serio, terminamos de comer e ele teve uma breve discussão com a tia, já que ela não queria que ele pagasse pela conta.


– figlio, quando ira visitare suo padre? - perguntou quando já chegávamos na porta.


– nem comece tia, foi bom ver a senhora. - respondeu saindo na frente.


– o que ouve? - perguntei sem ter atenção. - ei estou falando com você. - tentei novamente, mas ele continuou andando e me ignorando. - Pietro qual o seu problema. - disse segurando o braço dele.


– me solta estou bravo com você não deu pra perceber? - disse serio.


– percebi sim, agora porque? - bufou.


– como você tem a cara de pau de secar meu primo na minha frente. - disse bravo e eu comecei a rir.


– pare vai , serio seu primo é bonitinho, mas prefiro você italiano americanizado. - disse passando meus braços pelo pescoço dele.


– italiano americaniza da onde você tira essas coisas? - perguntou me puxando para um beijo.








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Notas finais do capítulo

Chi è la ragazza? / Quem é a moça?

Questa è la mia ragazza. / Esta é a minha menina.

Chi è la bella ragazza? / Quem é a bela moça?

Non importa a voi / não importa para você.

Guarda che cosa posso avere molto interesse / Olha que eu posso ter muito intersse.

figlio, quando ira visitare suo padre? / filho quando ira visitar seu pai?


Então ???