A Herdeira Da Feiticeira Branca escrita por Stark


Capítulo 17
Inimigo Interno


Notas iniciais do capítulo

Oiee ...sou Maiara irmã da Mrs Pevensie ... e mudança de planos ! Capítulo sendo postado agorinha ! Ela está viajando , mas como é muiito dedicada deixou esse capítulo para ser postado por mim.
Enfim ela pede desculpas pela ausencia... e manda beijos para todas as leitoras e fica feliz pelos comentários. Enfim chega de falar e tá aí mais um capítulo fresquinho pra voces. Beijos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/377314/chapter/17

Capítulo XVII- Inimigo Interno.

–Por favor ...não!- um anão gritava amarrado nas ruínas do castelo de Jadis ,até ser petrificado por completo. Dani estava ficando cada vez melhor nisso. Jadis a olhava orgulhosa por ele estar seguindo seus passos. O plano de Jadis havia funcionado, Danielle estava mais determinada do que nunca em acabar com os reis , incluindo Aslam.

–Você está pegando o jeito. Mais alguns ajustes e você será indestrutível.- Jadis falava a filha a rodeando enquanto ela quebrava o pobre anão.- Vejo que já esqueceu o tolo do Edmundo. Com essas palavras Dani fechou os olhos e uma leve pontada do peito foi o que sentiu. Quanto mais evitar falar ou lembrar de Ed seria melhor para ela. Mas Jadis não a deixava quieta , ela ficava cutucando a ferida que havia em seu peito. E o pior de tudo era que tinha que mostrar a Jadis que o esqueceu.

–Sim. Ele era um idiota.- Dani falava controlando-se.- A propósito, por que você me possuiu naquela noite?- mudava de assunto indignada pelo atrevimento de Jadis em Ettin.

–Você não falaria palavras tão sábias sozinhas.- explicava vangloriando-se.- Você choraria feito uma criança, e cederia a aquele humano insolente. Quero dizer, você não liga se eu o chamar assim não é ? Ou liga?- ela provocava para testar Danielle.

–Claro que não chame como quiser.- dizia com um nó na garganta em ter que ouvir aquilo sobre Edmundo. Um sentimento pelo garota ainda rodeava seu coração, mas a maldade e o ódio muitas vezes falavam mais alto. Em instantes Dani estava com saudades dele e em outro ela queria o matar. E isso não era metaforicamente. Lembranças das coisas contadas por Jadis percorriam sua memória conseguindo afastar aos poucos o que ela sentia.- E sim, ele é um tremendo insolente.- falava esquecendo-se dos sentimentos. O feitiço influenciava grande parte de suas emoções.

Dani foi até uma pequena mesa e mordiscou uma maçã , a mais avermelhada que havia num pote . Nessa pequena mesa também havia um jarro de barro cheio de água. Foi o máximo que conseguiu arranjar nos últimos dias. Quem visse Danielle naquele momento não a reconheceria. Ela usava um vestido branco acima dos joelhos e uma diadema , uma diadema que um dia foi de Jadis. Dani refletia sua mãe quando jovem. Por um momento um melancolia preencheu a feiticeira a fazendo lembrar por um momento de sua antiga casa e também de seu marido.

–O que aconteceu?- Dani perguntava percebendo que Jadis estava longe nos seus pensamentos.

–Nada que lhe interessa.- falava voltando a realidade, cortando qualquer nove pergunta de Danielle.- Aliás ,você me fez lembrar de algo muito importante.

–O que ?- perguntava com expectativas de um esclarecimento de seu passado.

–Vamos viajar.

–Viajar? Para onde? Pensava que o que você mais queria no momento era me ensinar.- falava confusa.

–Vamos em busca de aliados.

–Pra que? Você acha que eu não consigo sozinha?

–Você está sendo tola. Para começarmos qualquer ataque à Nárnia precisamos atacar internamente. Se atacarmos de cara, teremos chance de perder essa guerra.- explicava.

–Mas... que tipo de aliados você quer dizer? Gigantes? Bruxas ?- Dani procurava uma resposta esclarecedora.

–Também. Mas esses só servem para posição de ataque. Precisamos de algo discreto, algo que deixe todos desarmados, algo que nos de todas as táticas de ataque deles.- falava pensativa , até que.. lembrou.- Onde está o fauno petrificado? – com a pergunta de Jadis , Dani já sabia o que se passava na mente obscura de sua mãe.

–Ele está no fundo do grande Rio.

–Vá buscá-lo. Não deixe que a vejam, é perigoso demais.

E assim Dani foi buscar o fauno que havia afundado, e já estava começando a virar casa de peixe. Minutos depois a garota chegava empurrando a estátua castelo a dentro, fazendo Jadis revira os olhos com a cena patética. Enfim o colocou no centro do salão o observando assim como sua mãe.

–É a sua chance.- Jadis falava encarando o fauno.

–Minha chance?

–Desfaça o feitiço...-um sorriso surgiu no canto dos lábios.- e o controle.

Jadis estava mandando Danielle o trazer ao normal e usar seus poderes de persuasão para que ele virasse seu servo. E então ela começou.

–Despetrifico complete !- Dani falava fazendo o fauno voltar aos poucos ao normal. Jadis sorria com a eficiência de Dani em somente dois três dias de aprendizado. Seu plano estava saindo nos conformes.

–Onde estou?- o fauno perguntava a si mesmo, assustando logo em seguida ao reconhecer Dani e também ao ver o fantasma da feiticeira mais temida em todos os tempos. A qual petrificou seu tataravô. – O que você fez comigo? O que vai fazer comigo?- Timpérios perguntava com medo, ele era a cópia fiel do Sr. Túmnus.

–Como uma família de faunos pode ser tão patética em todas as gerações? – Jadis perguntava a si mesma em voz alta percebendo a semelhança de Timpérios com Túmnus.

Dani os observava em silêncio esperando a próxima ordem. O fauno tremia ,o que deixava Dani prazerosa pelo desespero da criatura, ela estava ficando cada vez mais fria e mais impetuosa assim como a sua mãe.

–Danielle, não aguento mais ouvir choramingo. Faça logo o que deve ser feito.- ordenava, fazendo um sorriso escapar pelos lábios da garota enquanto andava em direção do fauno que temia o que estava para acontecer.

Os seus olhos escureceram por completo, a espinha do fauno arrepiou-se com acene, um rosto tão angelical havia virado do nada em um rosto demoníaco. Ela aproximava-se cada vez mais deixando Timpérios sem ação. Jadis sorria com o desespero e com a frieza de Dani.

–Estarás ao meu comando. Irar-me dizer quais são os planos e armas que os reis irão usar na batalha. E jamais dirá nada a ninguém.- Dani falava olhando em seus olhos o colocando num transe como sua mãe fez tantas vezes com diversas criaturas.

–Sim senhora.- Timpérios falava com um olhar vazio. Gargalhadas ecoaram nas ruínas daquele castelo.

–Eu terei que manusear essa espada ?- Mag falava a luz do sol naquela manhã em frente ao castelo junto com todos os irmãos e também Caspian.

–Claro que sim. Você é um guerreira esqueceu?- Ed sorris revirando os olhos pela pergunta idiota feita pela garota de olhos hipnotizantes.

–Bom dia rainha Lúcia.- Miles interrompia cumprimentando passando com um cavalo para o estábulo .

–Ei ruivo, não é só a Lúcia que está aqui não meu filho!- Mag berrou fazendo todos rirem e deixando Miles meio envergonhado ao sair dali.

–Cara você é inédita.- Pedro dizia com a maior cara de bobo.

–Eu sei!- respondeu.

–E modéstia também.- Susana dizia fingindo entusiasmo ironicamente, enquanto revirava os olhos ao pegar uma espada. Ela queria golpear Mag com aquilo, ah como ela queria.

–Majestades! Majestades!- um homem gritava arfando por ter corrido até ali, chamando a atenção de todos.

–O que aconteceu?!- Caspian perguntou preocupado pelo alarme.

–Ele voltou... graças à Deus ele voltou !- indicava com o dedo a criatura que passava pelos portões de Nárnia com um sorriso nos lábios e vinha em sua direção deixando todos espantados.

–Bom dia Majestades!- Timpérios os cumprimentava curvando-se enquanto todos os olhavam boquiabertos.

–Como...como... você voltou? Onde você estava?- Edmundo perguntava pasmo.- A Danielle fez algo com você ?

–Danielle? Não, não .. eu estava viajando.

–Viajando? Mas a Danielle que tinha sido ela que o havia feito sumir- Lúcia falava aos irmãos.

–Sim viajando. Eu fui visitar alguns parentes em Arquelândia.

–Se não foi a Danielle.... ela estava blefando !- Pedro falava concluindo a hipótese.

–Isso! Ela queria nos amedrontar!- Susie agora que falava.

–Seja bem vindo Timpérios! –Lúcia falou abraçando-o.

–Obrigada. Quem é ela ?- o fauno perguntava apontando para Mag , para passar as informações a Dani e Jadis.

–Ela é a Mag, uma guerreira.- Pedro respondia com um sorriso no rosto.

–A da profecia?- Timpérios perguntava com os olhos arregalados com tamanha surpresa.

–Sim. Algum problema esquisitão?- Mag respondia e também perguntava.

–Não nenhum. Só é muito bom saber disso.- Timpérios falava por fim.

E todos voltaram a fazer o que estavam fazendo , todos tranquilamente ,sem saber que havia um inimigo interno no meio deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira Da Feiticeira Branca" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.