A Elfa Escarlate escrita por Koda Kill


Capítulo 10
É dificil se importar quando não se está nem ai


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo a Luna vai descobrir coisas impactantes pra ela. Mas o pior vai ser ela chegar bêbada na detenção, o que será que o professor vai fazer sobre isso?



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 - É conhecido que os trols tem um baixo QI e são atraídos pela mínima gota de sangue. Eles podem farejar sangue por quilômetros e seus corpos são ultra resistentes. Porém hoje em dia eles não representam grande perigo pois não conseguem ter estratégia em combate, vagam sozinhos pela floresta e se distraem com disputas de território sem sentido. Além claro da burrice – A classe inteira riu. – A nossa tecnologia também já evoluiu bastante para que nossas armas consigam perfurar seu grosso couro que é hoje usado ate como material para fazer bolsas...

Eu é claro não estava no clima. Até Ava estava de saco cheio do meu mau humor, mas ficava calada o máximo que conseguia. Eu precisava de um ar depois de todas aquelas aulas chatas. Eu sei que é super fundamental saber de tudo isso e além do mais super importante pra eu me tornar a guerreira mais incrível de todas, mas eu realmente estava me sentindo uma merda. Quase achei bom quando surgiu um bilhete na minha mesa. Mas isso foi só ate eu ler o seu conteúdo.

“ Qual o professor mais gato do instituto?” e uma lista de nome com runas ao lado. Serio? O professor falando de coisas sérias que podem salvar nossas vidas e as ninfas acharam o momento ideal pra falar de algo tão fútil quanto beleza? Não importa que eu também não estava prestando tanta atenção, pelo menos eu não estava ignorando completamente o conhecimento.

Do que interessava se professor A era mais gato que professor B? Eles estavam ali somente pra nos ensinar. Claro que era ótimo admirar o Hans e sua beleza rústica e certamente era um excelente incentivo pra comparecer às aulas, mas o que realmente interessava era seu conhecimento e técnica e também claro sua didática que conseguia fazer ate mesmo um troll entender.

E serio que que o idiota do Will era o mais votado? O cara mal tinha chegado e já estava sentando na janelinha. Bati na mesa sem conseguir controlar minah frustração. Todos os olhos se voltaram pra mim. Íris, a líder das ninfas me mandou um olhar mortal do tipo: “se você contar algo para o professor eu vou fazer da sua vida um inferno”.

— Tudo bem ai Luna? – Perguntou o professor surpreso.

— Ah, sim... – Respondi sem jeito. – Só preciso ir ao banheiro. – O professor levantou uma sobrancelha.

— Certo, pode ir. Mas da próxima, basta levantar a mão, certo?

— Claro – Forcei um sorriso que deve ter sido bem horroroso e sai da sala levando o papel comigo. Escutei Íris arfar de frustração e com o canto de olho a observei jogar o cabelo pra trás com uma cara irritada. Deve ter começado uma nova lista assim que sai “Qual a elfa mais chata de todas?” nós já sabemos quem iria ganhar, mas eu não estava nem ai pra essa bobagem.

Comecei a zanzar pelos corredores em direção ao banheiro, mas minha vontade era a de fugir pro Ronney’s e beber ate cair. Estava quase chegando quando escutei uns barulhos estranhos vindos do banheiro. Eu estava tão dispersa que nem cogitei o que poderia ser, apenas continuei andando. Isso é, até chegar bem perto da fonte do barulho e perceber o que era. Vamos apenas dizer que era algo bem improprio pra uma ninfa e um elfo negro estarem fazendo em pleno horário de aulas.

Minha cara ficou vermelha de vergonha. Eu parei onde estava petrificada sem saber nem ao menos como reagir. Será se não deu tempo chegarem nos dormitórios? Credo. Fiquei alguns segundos sem reação até que o elfo negro levantou o olhar e me encarou. Era Gildar ainda por cima. A essa altura meus pés começaram a agir por conta própria e sai correndo dali, dobrando em vários corredores aleatórios até parar com a respiração ofegante. Que merda! Não sei como eu iria encara-lo depois disso, mas sinceramente esse era o menor dos meus problemas agora.

Até porque eu percebi que sem querer eu tinha ido parar nos alojamentos dos professores novamente e se eu fosse pega eu estava completamente ferrada. Não sei porque esse lugar me atrai tanto. Entrei no banheiro dos professores e molhei o meu rosto que estava pegando fogo. Bosta, bosta, bosta. Eu tinha que voltar pra área comum e bem rápido. Mas já que eu já estava ali, não poderia fazer mal 2 minutos a mais ou a menos.

Pelo menos eu deveria fazer valer a pena. Respirei fundo e lavei um rosto novamente, molhando suavemente meu pescoço e colo. Era bom sentir a agua gelada e o vento refrescarem minha pele. Estava quase completamente relaxada e pronta para voltar quando escutei vozes se aproximando. Olhei ao redor e corri para um dos cubículos trancando a porta atrás de mim.

— Não se preocupe diretor, eu já disse, tudo esta correndo conforme o senhor ordenou. – Escutei um longo suspiro. Imagino que estavam parados bem próximo a porta e o eco fazia o som viajar por todo o banheiro vazio. Droga eu havia esquecido a lista em cima da pia. Se eles entrassem e a vissem iriam desconfiar de um aluno entrando no banheiro dos professores.

— Realmente não queria que as coisas fossem dessa forma, Hans era vital para a nossa segurança. – Meu coração quase saiu do peito ao ouvir seu nome. Tive que colocar a mão na boca para conter o ruído que ameaçou sair.

— Já está feito diretor, não pense demais sobre isso. – Tranquilizou a outra voz desconhecida para mim. – Além do mais o senhor sabe que fez a coisa certa, seguiu a nossa lei.

— A coisa certa... – Repetiu o diretor Dimitri como se para se convencer. – E a humana?

— Examinamos suas memorias e descobrimos algo – Dimitri permaneceu calado então a voz continuou. – Ela estava grávida.

— Que os Deuses tenham misericórdia.

— Não tinha como simplesmente apagar sua memória e devolve-la. Em 9 meses ela teria uma criança. – Minha mente tentava entender, “estava”? “teria” o que ele estava querendo dizer? – Não tivemos escolha a não ser interromper a gravidez. Sua memória foi apagada e ela está em transito de volta para sua casa na cidade.

Dessa vez nem mesmo precisei me esforçar para não fazer barulho já que estava em choque total. Meu queixo caiu sem som e agradeci por não ter comido direito visto que começava a ficar enjoada. Eles assassinaram uma criança que nem pôde nascer? Isso não podia estar certo... Eu entendo que os humanos são perigosos, que nos caçavam e vendiam orelhas de elfos como souvenirs para crianças.

Mas... Isso não parecia muito diferente da maldade humana. Senti meus olhos se encherem de lagrimas. Um longo silencio se seguiu. Não era de se estranhar que nem o diretor soubesse ao certo o que dizer. Um profundo pesar ameaçava me esmagar dentro do cubículo, uma tristeza tão intensa e profunda que eu não conseguia nem me mover. Senti as lagrimas caindo sem me importar.

Os dois começaram a se afastar enquanto o Dimitri respondia pesarosamente. Eu nem mesmo conseguia prestar atenção no que ele estava dizendo. Minha visão estava meio turva e eu me sentia muito enjoada. Botei a pouca comida que eu havia consumido pra fora e fui ate a pia limpar a boca. Eu não tinha a menor condição de continuar as aulas normalmente como se nada tivesse acontecido e precisava urgentemente de uma bebida.

Meu coração parecia ter se dilacerado. Não conseguia nem ao menos ficar com raiva tamanha tristeza. Ser pega no alojamento dos professores parecia um problema insignificante. Apenas vaguei de volta para a área comum em direção aos jardins. Tenho a impressão de ter passado por alguém no caminho, mas talvez nem tenham percebido que eu era uma aluna ou não se importaram porque ninguém disse nada. Eu também não estava nem ai.

Estava tão absorta nos meus sentimentos que nem lembro ao certo como consegui ou que caminho peguei para o Ronneys, só voltei a mim quando já estava parada em frente à sua placa de madeira capenga e suas paredes que fediam a mijo. Entrei silenciosamente e coloquei algumas moedas no balcão. O garçom sem dizer nada me serviu Néctar e levou embora as moedas. Era por isso que eu gostava dali. Ninguém fazia perguntas, ninguém enchia o seu saco, ninguém se importava com você.

Você entra, bebe até cair, depois vai pra casa e chega vivo se der sorte. Ava odiava aquele lugar com todas as suas forças, por isso nunca me acompanhava e me deixava em paz quando eu estava por ali. Quão patético é que seu porto seguro seja um bar de quinta categoria cheio de alcoólatras insensíveis. Isso deve dizer algo sobre uma garota.

Não sei ao certo quantas canecas de néctar eu tomei ate parar de encarar o vazio. Mas quando levantei o olhar levei um susto ao ver a hora. Coloquei as mãos na cabeça rindo de puro desespero. Eu havia esquecido a merda da detenção completamente. Eu realmente não queria ter que encarar Will agora. Mas que escolha eu tinha? Ele ia me fritar no óleo quente de qualquer forma por chegar atrasada. Levantei cambaleante e corri de volta pro instituto.

Pensando bem, correr depois de beber tanto não foi a melhor ideia. Tive que forçar a bebida a ficar dentro da minha barriga e eu nem sabia ao certo como iria entrar de volta no instituto naquele estado. Se bem que também não seria a primeira vez. Olhei ao longe e uma pontinha de esperança se infiltrou em mim. Gil estava na guarita, será que a sorte estava sorrindo pra mim pelo menos uma vez? Me aproximei desajeitadamente.

— E ai garanhão... – Nossa eu devia estar muito bêbada mesmo. Não sei como é possível um elfo negro corar, mas eu podia jurar que seu rosto estava vermelho.

— Luna? O que está fazendo do lado de fora? – Dei de ombros e solucei.

— Vai deixar sua parceira entrar? Prometo ficar caladinha sobre o que eu vi hoje! – Sorri e coloquei os dedos em X sobre a minha boca. Eu espero que essa ameaçava velada cole. Porém, alguns segundos se passaram e ele ainda ponderava sobre o que fazer. Dava para ver que ele estava pensando o que de pior poderia acontecer caso isso se espalhasse. Talvez não fosse uma moeda de troca tão forte quanto eu pensava, poderia até gostar de ser visto como um garanhão.

— Você não tem como provar nada – Disse ele de mau humor, porém nem mesmo conseguia me encarar.

— Humm, ainda acho que podemos fazer um acordo benéfico. E se na próxima aula de combate eu deixar você ganhar na frente da sua ninfa querida e depois admitir o quão superior em combate você é? – Perguntei me aproximando e tentando disfarçar o meu sarcasmo. Ele pareceu ficar balançado.

— Bom, isso não seria tão ruim.

— Ainda posso deixa-la com cium...

— Fechado! – Falou ele entusiasticamente sacudindo a minha mão. Nossa não esperava tanto entusiasmo.

— Ah valeu! Você tá me quebrando um galhão. Vou indo então. – Sai quase correndo antes que ele mudasse de ideia e me apressei até o centro de treinamento. Respirei bem fundo e então entrei. Will estava debruçado sobre alguns papeis na mesa do professor e parecia absorto em pensamentos. Olhando assim sem sentir tanta raiva e consideravelmente bêbada dava pra ver que ele era realmente bonito. Assustadoramente bonito eu diria. Senti um calafrio quando seus olhos se fixaram em mim. Ele olhou para o relógio e então para mim novamente.

— Está atrasada. – Will se levantou e se aproximou de mim. Aquele papel amassado na mesa dele era o que eu estava pensando?

— Me desculpe professor. – Suas sobrancelhas se arquearam em surpresa e um sorriso sarcástico dominou seus lábios, eu continuava encarando a lista dos professores mais gatos que estava disfarçada entre os seus papeis. Será que ele sabia que era eu quem tinha deixado lá? Não, claro que não. Deve ter achado no banheiro visto que eu acabei esquecendo ela amassada na pia.

— Ah então você sabe como se desculpar, que surpresa agradável. – Seu perfume estava me deixando enjoada, ainda mais depois de toda aquela corrida. Seus olhos me investigavam com curiosidade. – Nenhuma resposta espertinha?

Eu nem mesmo tinha forças para isso, nem o meu ódio por ele conseguia inflamar novamente a raiva que me dava forças para ser ousada ou energética. É, eu estava mesmo na pior. Aquela tristeza me dominava de uma forma que eu simplesmente não estava nem ai. Não estava nem ai para que punição eu iria receber, nada poderia ser ainda pior que a realidade.

Ele parecia intrigado. Soltei um soluço involuntário. Ele Inclinou sua cabeça e então se aproximou repentinamente de mim. Segurou meus ombros e cheirou meu pescoço? Esse professor tem titica de gainha na cabeça por acaso? Sua respiração fez minha pele se arrepiar, realmente esperava tudo menos ser cheirada pelo professor. O que diabos esse cara estava fazendo?

— Você está bêbada? – Ah claro, agora fazia todo sentido. Fechei os olhos de forma contundente. Porque ele tinha que perguntar aquilo tão próximo de mim? Minha mente não estava nas melhores condições. De repente ele me largou e se distanciou novamente. Eu só conseguia ficar calada. Ele passou a mão pelos cabelos genuinamente irritado. – Luna, o que diabos está acontecendo com você? Sei pelos históricos dos alunos que nunca teve esse tipo de problemas antes, e agora... Isso tudo realmente é pelo Hans?

Eu não conseguia responder nenhuma de suas perguntas. O que eu poderia dizer? Não professor, na verdade é ainda pior que isso. Você sabia que eu dormi com um humano? Que eu o beijei intensamente e agora consigo entender o Hans? Sabia que além de estar triste por ele ser morto o instituto ainda matou o seu bebe? Ah e como eu sei disso? Escutei uma conversa alheia enquanto estava no proibido alojamento dos professores...Eu não podia dizer nada disso.

Cerrei os dentes, mas não consegui impedir meus olhos de se encherem de lagrimas, de novo lá estava eu chorando como alguém fraco na frente desse idiota. A coisa que eu mais odeio no mundo. Will estendeu sua mão como se fosse limpar uma lagrima teimosa que caiu, mas empurrei sua mão grosseiramente.

— Não preciso da sua pena. – Falei com meu orgulho ferido. Sempre ele. Porque? Odiava que me vissem assim tão vulnerável e fraca. Ainda mais o cara que eu mais desprezo. Ele fechou a cara irritado.

— Ótimo já que não precisa não serei gentil. Por chegar atrasada, bêbada e ainda andar pelo alojamentos dos professores novamente sem permissão vou te dar mais uma semana de detenção – Falou ele voltando aos papeis.

— Mas!

— Duas semanas... Deseja três senhorita Luna? – Aquela aura ameaçadora estava de volta. Não que estivesse tão efetiva quanto da última vez visto meu estado de espirito. Abri a boca para contestar e ele levantou uma sobrancelha. Apenas fechei-a novamente e olhei para o chão. Tanto faz... Então foi com ele que eu cruzei quando voltava hoje. Sempre ele... Porque? Me perguntei novamente sem entender. Qual a probabilidade disso? – Ótimo, por hoje basta passar uma hora em meditação para refletir sobre o seu comportamento. Se eu escutar um pio vou acrescentar mais uma semana entendido? – Perguntou ele.

É claro que ele já estava absorto em seus papeis e não esperava uma resposta. Ate que não seria tão ruim pelo menos por hoje. Eu poderia ficar olhando para o nada em silencio assim como estava no Ronney’s e assim o fiz. Sentei o mais afastada dele que pude e me perdi novamente em pensamentos. Minha mente vagou novamente para Hans e no quanto eu sentia sua falta. Nunca pude aproveitar ser parte de uma família, mas ele era uma pra mim. Alguém que eu poderia contar caso o mundo estivesse acabando. Quase tive um infarto quando senti uma mão gelada no meu ombro.

— Puta que pariu! - Exasperei sem querer. – Quer me matar do coração?!

— Eu tentei te chamar várias vezes! – Disse Will tentando segurar a risada. Tá, na verdade ele estava rindo abertamente. – Acabei me distraindo e passamos um pouco do nosso horário. Não esperava que você fosse seguir meu comando tão à risca. – Disse colocando a mão na boca para disfarçar suas risadas. Spoiler: não estava disfarçando em nada.

Ele me estendeu a mão para ajudar a me levantare e é claro que eu apenas ignorei e levantei sozinha. Não precisava da ajuda dele. Nem tinha visto o tempo passar, parecia que ele tinha acabado de me passar o exercício, mas tanto tempo havia se passado... Coloquei a mão no coração tentando acalma-lo enquanto ele recolhia sua mão estendida sem dizer nada. Esse cara ainda iria me matar. Respirei fundo para normalizar meus batimentos. Do que adiantava mais de uma hora de meditação se depois levaria um baita susto desses, eu hein. 

— Espero que não chegue atrasada novamente. – Disse ele rindo, mas seus olhos estavam ameaçadores. Não quero nem imaginar o que aconteceria... – Espero não ter que recorrer a punições físicas. – Meu queixo caiu. 

— Você tá brincando, certo? - Isso era um método arcaico. Ninguém mais usava há gerações. O quão velho era esse cara? Ele pigarreou e disfarçou o olhar maldoso que me lançava. Talvez Ava gostasse daquele olhar. Mas eu só consegui sentir arrepios.

— Está dispensada. Agora saia, não quero mais ver sua cara.

— Igualmente. – Falei irritada e sai dali o mais rápido possível. Que cara mais desprezível. Lancei-lhe um último olhar mortal antes de sair, mas ele já estava de costas. Se ele não queria mais ver minha cara não devia ter me dado mais 2 semanas de detenção. Bufei frustrada.

E o pior é que a essa hora todo mundo já tinha jantado e só restavam as sobras pra mim. Um  mês assim deve ser um novo estilo de tortura. Aquele cara era muito bom em me tirar do sério. Me servi de vegetais já murchas e de toda a carne que havia restado e sentei emburrada para comer.

— Onde diabos você se meteu? – Perguntou Ava sentando ao meu lado.

— Ronney’s – Falei com a boca cheia de comida. Ela torceu a cara em desgosto como fazia sempre que eu mencionava meu bar favorito. -  E detenção, esqueceu?

— Ah sim a detenção com o professor mais gato do instituto.

— Íris passou outra lista? – Revirei os olhos.

— Claro, você levou a primeira embora antes de fugir. – Ela jogou o cabelo por cima do ombro. – Ele ganhou de lavada! Esse instituto não cansa de falar sobre ele. Todo mundo tá comentando sobre isso. Dizem que ele é o mago da família imperial.

— Até parece! O que o mago da família imperial estaria fazendo nesse fim de mundo?

— Ah sei lá! O que eu escutei é que Dimitri já salvou a vida dele no campo de batalha uma vez e que devido a isso ele está aqui como um favor até acharem um substituto adequado.

— Você devia abrir um jornal de fofocas da escola. Se vendesse cada um a 1 real, estaria rica antes do final da semana.

— Olha, essa não é uma ideia ruim. – Disse ela se perdendo em seus pensamentos. Aposto que estava sonhando com o novo jornal e o que isso poderia significar pra ela. Sua cara de presunção e satisfação era inconfundível. Pelo menos pude terminar minha refeição em silêncio.

Ronney's - Bar favorito da Luna

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Notas finais do capítulo

Eu to só a Luna hoje, me dá uma moral e deixa um comentário pra alegrar minha noite T.T



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