I Knew You Were Trouble escrita por ddessamoretz


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Esse foi o maior capítulo que fiz até agora!
Tô com meu pescoço doendo de tanto digitar, e não, não é os dedos, é o pescoço.
Eu demorei a postar não foi? É porque estou muito zangada com vocês.
Todo capítulo só recebo 2 ou 3 comentários. Isso é revoltante. Tenho mais leitores que isso.
E também porque 3 bimestre é foda, então nem vou brigar muito com vocês.
Boa leitura!



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Depois de sairmos do café (com uma Vivian muito emburrada do nosso lado alegando que o Juliet's era chato por não colocar os funcionários gatos como garçons) Claire me deixou em casa.

Quando abri a porta vi minha mãe toda estirada no sofá assistindo a mais um daqueles filmes melosos de romance, não sei por que as mulheres mais velhas gostam desse tipo de filme, no final todo mundo vai ser feliz mesmo. Bom... Nem todos.

Sentei ao seu lado.

- Oi querida. Como foi o dia? - pergunta ainda olhando pra TV.

- Foi legal. - respondo, então me lembro de uma coisa da qual eu e minha mãe temos que conversar e falo em uma voz manhosa - Mãe...

Ela desvia a atenção da TV pra fixar o seus olhos verdes penetrantes e desconfiados em mim.

- O que você quer?

- O aniversário da Claire é nesse...

- Não - ela me corta antes que eu possa terminar.

- Mas mãe...

- Você está de castigo Lena. - ela fala tirando a atenção de mim e fixando na TV novamente.

- Primeiro: Você sempre foi péssima em colocar alguém de castigo; Segundo: Claire é minha amiga; Terceiro: Ela já não quer ir, imagina se as suas amigas não a acompanharem. Ela vai ficar puta comigo! - grito essa última parte.

- Olha o linguajar mocinha. - repreende, depois continua - OK! Mas...

- Sempre tem um mas.

- Você vai ter que pedir desculpas pro seu irmão. - fala desviando os olhos da TV pra ver minha reação, que ela já sabe não vai ser outra.

- O QUE? DE JEITO NENHUM! - berro me levantando abruptamente do sofá.

- Olha Elena... Tudo começou por sua culpa.

- Minha? Ele que foi dar com a língua nos dentes - me defendo. Se Tyler não fosse tão dedo-duro tudo estaria nos conformes - E ainda pintou o meu cabelo. DE LILÁS!

- Sobre isso. Eu consegui arrumar um horário pra você no salão. Mas é amanhã de manhã, então  amanhã vai faltar aula. Mas pra ir com a Claire vai ter que pedir desculpas pro seu irmão.

Subo a escada de dois em dois degraus resmungando. Vou até o quarto do meu irmão e abro a porta de uma vez.

Ele está na frente do computador falando com alguma menina babaca, chego perto e vejo que ela não é do colégio. Isso é ótimo! 

Tiro a blusa e fico só de sutiã, depois vou até o meu irmão e mordisco a orelha dele, sinto ele arrepiar, então vou até a frente do computador e sento no colo dele. 

- Dormiu bem amor? - Não faço a mínima ideia de quanto tempo estão se falando, espero que não seja a muito tempo, senão meu plano vai por água abaixo - Com quem tá falando? Sua colega?

- Quem é ela Tyler? - a ruiva do outro lado pergunta espumando pela boca e meu irmão fica todo atrapalhado. É. Essa era a futura conquista do meu irmão. Era.

Sou namorada dele? Prazer Alessa. E você é a...? - a garota nem responde, só desliga o computador. Eu saio do colo do meu irmão e pego minha blusa.

- O que você fez sua sociopata?! - ele pergunta - E ainda aparece só de sutiã! 

- Pois é. Não sou uma ótima atriz? - pergunto virando pra ele com largo sorriso no rosto.

- O que você quer algodão-doce? - faço careta com o novo apelido.

- Bom... Mamãe disse que pra ir ao aniversário da Claire eu preciso pedir desculpas pra você. Mas obviamente não vou fazer isso, já que a culpa é toda sua, e dessa língua de trapo que você tem. Então quero que você vá até lá em baixo e diga que eu pedi desculpas.

- E por que eu faria isso? - pergunta cruzando os braços sobre o  largo peitoral.

- Porque você é meu irmão... - ele olha pra mim como se eu fosse idiota - E porque a culpa é sua.

- Ou porque você vai me levar para o aniversário da Claire. 

- Sinto muito. Não vai dar. - digo olhando as minhas unhas.

- Então... nada feito. - ele me dá as costas e vai caminhando até a porta, mas pára quando eu pergunto:

- Por que você quer ir?

- Sei lá. Acho que vai ser legal. - responde meio vago.

- OK! - passo por ele mas antes falo - Mas não pense que eu desisti da vingança. - viro e vou caminhando até a porta do meu quarto, quando estou quase para abrir esta ouço a voz do meu irmão.

- Não achei que iria - e posso jurar que ele está sorrindo.

*******

- Elena... - sinto alguém me sacudir, mas ignoro e continuo dormindo - ELENA PORRA!

Me sento ereta e coço os olhos.

- Olha o linguajar mocinha - repreendo minha mãe ainda sonolenta.

- Eu posso caralho! Você não! Agora levanta esse traseiro gordo daí que o cabeleireiro não vai ficar esperando o dia todo. - fala arrancando o lençol de mim e me derrubando da cama.

Eu levanto massageando o bumbum.

- Nossa. Obrigada Dona Dana, agora vou ficar sem sentar pelos próximos cinco anos.

- A Claire ligou xingando, mas aí eu disse que você não iria porque vamos ao cabeleireiro consertar a besteira que seu irmão fez então ela parou de xingar.

- Hum - resmungo indo até o banheiro.

Depois de banhada e devidamente vestida com um short, uma blusa na qual está escrito na frente "I Love BadBoys", só citando que ganhei da Vi, e uma allstar com tachinhas, desço a escada e encontro minha mãe com um copo de suco e uma barrinha de cereal na mão, ela me entrega e diz pra eu comer correndo, senão vamos chegar atrasadas.

Tomo o suco e saio de casa com a barrinha de cereal na mão, entro no carro e minha mãe começa a dirigir.

O trajeto de casa até o salão foi silencioso, o que me deu tempo pra pensar em diversas coisas, e uma delas é o paradeiro do meu pai. 

"Será que quero conhecer ele?" me perguntei mentalmente"Acho que não"

Então fiquei fazendo várias cenas na minha cabeça das minhas possíveis reações se meu pai aparecesse na porta da minha casa. Algumas eram tão engraçadas que me faziam rir e minha mãe olhar estranhamente pra mim.

- Chegamos - minha mãe fala alegremente, acho que ela está feliz porque vai encontrar mulheres da mesma idade dela, e vão poder falar sobre discoteca ou sobre a roupa que elas usaram no casamento da amiga em 1980.

Quando entro naquele ambiente extremamente feminino um homem vê a minha mãe e vem saltitando até nós, quando chega perto agarra minha mãe e dá um abraço de urso nela. Depois de solta ela me apresenta.

- Essa é minha filha.

- Aí como ela é linda - ele fala em uma voz afeminada - Então... sua mãe me disse que você vinha hoje para tirar a tintura.

- É...

- Então vem! - ele me pega pelo pulso e me arrasta até o outro lado do salão, depois me joga na cadeira na qual se lava o cabelo. Quando ele vai começar a molhar minhas madeixas meu celular toca.

- Quem é? - pergunto em um tom de voz nada simpático.

- Acordou de mal humor hoje belezinha? - conheço essa voz...

- NATHAN?! COMO CONSEGUIU MEU NÚMERO? - berro a plenos pulmões.

- Tenho minhas fontes - fala como se fosse um mistério. Vivian, aquela baranga de cabelo loiro - Por que não veio hoje?

- Assuntos pessoais.

- Já comprou uma lingerie nova pra inaugurarmos hoje a noite? - pergunta malicioso.

- Até mais tarde Nathan - falo e encerro a chamada. Só por precaução desligo o celular - Mãe, me empresta seu celular.

Ela entrega o celular pra mim. Eu disco o número da Vi e ela atende no primeiro toque.

- Alô? Senhora Halloway? 

- Não! Sou eu sua vadia traíra - minha mãe lança pra mim olhar mortal.

- Então é você? Então safadinha... vai sair com o senhor gostoso dos olhos verdes e nem me falou né? - pergunta com seu típico tom de voz malicioso.

- E você deu meu número a ele. 

- Realmente não sei do que você está falando - diz se fingindo de desentendida - Olha! Opa! Tenho que ir. Tem um... assunto pra eu resolver - então desliga na minha cara.

Então a gazela saltitante, que se nomeou Devon, começou a mexer no meu cabelo. Depois de produtos, secador, manicure e outras milhares de coisas Devon me vira de frente para o espelho.

Meu cabelo está da cor de mogno novamente, mas misturado entre os fios tem algumas mechas de um azul bem escuro. Ele está brilhante e cheio de vida. 

- Obrigada Devon. - digo enquanto abraço ele.

- Não foi nada, só uma coisinha aqui, outra ali... 

Saímos dali e minha mãe decidi me levar para uma tarde de garotas. E diz que podemos aproveitar e comprar algumas coisas para o encontro que vou ter hoje. Não sei como ela ficou sabendo disso... Aliás, sei sim.

Depois de passarmos por quase todas as lojas do shopping decidimos parar. Já estamos atoladas nas sacolas de lojas pelas quais passamos, minha mãe já pediu pra eu falar de Nathan milhares de vezes. 

Chegamos em casa e vamos deixar as minhas compras no meu quarto.

- Realmente não sei pra quê a senhora comprou isso pra mim - falo levantando a peça de renda preta.

- Pro caso de vocês decidirem desviar do caminho...

- Mãe! 

Ela dá de ombros de saí do quarto.

Olho no relógio e vejo que são 19:00 horas, começo a me apressar. Tomo um banho rápido, depois pego a lingerie preta que comprei hoje, então corro até as sacolas procurando o vestido que vou usar, depois de procurar em quase todas  as sacolas encontro ele, um vestido preto de tecido pesado, vai até o meio das coxas, tem o decote quadrado, e é um pouco apertado no quadril, e mangas bem curtinhas completam o estilo do vestido, corro até o salto preto com detalhes prateados e o coloco.

Vou até o espelho e começo a me maquiar. Um pouco de sombra preta, delineador, rímel, blush e um batom de cor nude.

Prendo o meu cabelo em um coque folgado que deixa alguns fios soltos, pra dar charme. 

Pego tudo que preciso e saio.

Meu celular toca. Nathan.

- Alô? - pergunto mais educadamente, já que estou me sentindo diva agora.

- Já estou na porta. Vou descer do carro pra cumprimentar sua mãe. - Nathan fala.

- Não - grito entrando em desespero - Eu já estou indo!

Desço correndo a escada, passo pela sala e abro a porta pra logo depois fecha-la.

Quando viro novamente dou de cara com um ser loiro.

Nathan está muito bem vestido. Uma calça jeans escura, sapato social, um terno preto e uma camisa social branca por baixo, com dois botões estrategicamente abertos.

- Você está maravilhosa - diz ainda me olhando, depois pega uma mecha de cabelo que caiu sobre meus olhos e coloca atrás da orelha, descendo o dedo pelo meu queixo e recolhendo ela.

- Você... é... também está ótimo. - levanto a cabeça pra fitar seus penetrantes olhos verdes e dou um sorriso vacilante.

- Então... Vamos? - fala oferecendo o braço.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?
Vou tentar postar o próximo capítulo amanhã.
E no próximo vai ter Victor para vocês. Todo mundo nú. Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Tá! Já chega!
Me amem e comentem.
Beijos e cheiro no cobre!