Pai, Estou Gravida De Um Coreano! escrita por RosyFerreira, Koda Kill


Capítulo 3
Capítulo 2 - Ele estava lá!


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo - continuação do outro.



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Continuação do Capitulo 2!

Por um bom tempo me mantive paralisada olhando diretamente para o rosto masculino com traços asiáticos.O sol queimava minha face e a claridade ofuscava minha visão, porem, mesmo assim, eu conseguia vê-lo claramente diante de mim

Havia uma parte de mim que queria sair correndo daquele local, nunca fui uma garota corajosa e no meio de uma briga seja ela dos meus pais ou na escola entre duas "amigas" por causa de um garoto idiota, eu sempre ficava feito múmia diante do que estava acontecendo, sem nenhuma reação aparente. Naquele momento, era assim que eu me sentia, diante de uma briga. O problema era que meus joelhos estavam travados e meu cérebro não conseguia processar nenhuma informação de "alerta" que eu tentava arduamente ordena-lo.

- você? - Ele perguntou, analisando-me de cima a baixo. - o que você está fazendo aqui? Está me perseguindo?

- Eu? - conseguir perguntar, com os olhos vagando em direção a minha prima e a minha colega de quarto. Sorrir para elas e voltei a olhar para ele. - Não, eu não estou lhe perseguindo! Por que eu faria isso?

- Quem foi que lhe pagou? Em? Quem foi? - Ele perguntou raivoso.

Agora mais alunas se aproximavam de nós, encurralando-me e me deixando nervosa. Algumas garotas cochichavam entre si e por conto do olho pude ver Lulu roendo as unhas, curiosa sobre o que estava acontecendo. Mary mordeu o lábio inferior e perguntou algo a Lulu, que balançou a cabeça negativamente e depois disse algo.

- Vamos, me diga! - ele continuava naquele historia de "quem havia me pagado para persegui-lo" - Dane-se, ser você não me dizer eu irei descobrir sozinho!

- Eu juro que não sei do que você está falando - sussurrei, me aproximando dele quando meus joelhos destravaram por milagre. - eu não estou perseguindo você. Simplesmente passei no vestibular e ganhei uma bolsa de estudos! Não estou perseguindo você!

- Você não me engana! Sei que tipo de "gentinha" você é - disse ele, apontando o dedo no meu rosto. - Acha que sou idiota? Aquela dia em que você estava no... - Ele sussurrou as ultimas palavras e parou de falar quando percebeu que havia muitas pessoas ao nosso redor. - Droga, tem gente demais aqui!

Meu coração quase saiu pela boca quando ele segurou meu punho e saiu me puxando pelo campo. Vi Lulu enrugar a testa e Mary pisca incrédula com o que via. Os outros pessoas que outrora nos cercavam estreitavam os olhos e outras faziam perguntas uns aos outros. Eu já conseguia perceber olhares desagradáveis sobre mim de garotas que provavelmente "gostavam" do tal asiático enquanto era arrastada para fora do campus.

Eu estava ofegante quando ele parou no meio do pátio do lado sul da quadra de futebol. Coloquei as mãos sobre os joelhos e tentei conter minha respiração descontrolada. Ele ficou alguns metros de mim, como ser minha presença fosse uma ameaça para sua perfeita imagem de garoto rico.

- Garota, não sei quem você é e nem sei de qual cabaré você é, mas se você dizer alguma coisa que aconteceu naquele dia, eu mato você! - disse ele, pensativo. - Hum... Eu pago o dobro que seu cafetão, para você desaparecer desta escola e da minha vida! Você só precisa desaparecer, ouviu? Quanto você quer? 40 mil? 50 mil? Vamos, diga o seu preço!

Era evidente que ele achava que eu realmente fosse uma prostituta, como tinha mencionado naquele bendito dia em que eu havia acordado do seu lado. Sua postura burguesa e mesquinha me confrontava através de um olhar acusador.

- Qual é o seu problema, em? - o confrontei. - eu já disse, não sou uma prostituta!

- Tanto faz, merda - Ele gritou - só quero você longe da minha vida! Você temo noção dos problemas que você ira me arrumar se abrir essa maldita boca e espalhar boatos ao meu respeito? sabe quem eu sou?

Ele ficou parado na minha frente e me olhando de cima, carrancudo. Minha impotência diante dele era algo critico para o momento. Não havia nada que eu pudesse fazer para impedi que minhas pernas tremessem e meus lábios batessem como seu eu estivesse morrendo de frio. Meu medo era maior do que minha sanidade.

- eu já disse - minha voz tremeu, e por pouco não perdi o equilíbrio e cai. Sussurrei nervosamente. - Não ire falar para ninguém do ocorrido, afinal, também não quero que essa "noticia" se espalhe. Agora, por favor, você poderia...

- Garota, irei lhe havia apenas uma vez - ele aproximou mais de mim, com os olhos negros raivosos. - ser você abrir essa sua boca maldita e dizer qualquer coisa, eu vou arrancar sua língua e joga-la para os meus cachorros!

- Não irei dizer nada - fitei o chão com o coração aos pulos.

- ótimo! Você é quem sabe - disse. - Mantenha essa boca fechada. Caso ao contrario, você amanhecera com ela cheia de formiga!

- sim... - estremeci.

....

O irritante vento de verão soprava forte, levando meus cabelos para o alto e enchendo meus olhos de areia enquanto eu subia a rampa da escola. Entrei na sala de aula com a cabeça baixa, sabendo que todos olhavam na minha direção quando eu havia dado o primeiro passo porta a dentro.

Sentei no meu lugar e cruzei os braços sobre a mesa, escondendo o rosto ali para não ser encarado com olhares assustadores e curiosos. Ouviu a professora de matemática se apresentando para os alunos e pergunta seus nomes. Por sorte, ela não notou a minha presença.

Quando eu havia entrado na sala, o idiota do asiático não estava sentando do lugar dele, e isso me deixou certamente aliviada. Pensei em seriamente em ligar para a minha mãe e contar o que estava acontecendo, mas não o fiz. isso a deixaria preocupada e estressada, e como aquele garoto havia me ameaçado, ela ficaria perturbada e mandaria meu pai me tirar da escola. Ai outro problema sugeria: papai iria quere saber o motivo daquilo, e eu não teria coragem de lhe contar o que havia realmente acontecido.

Meu pai era um homem de quarenta e poucos anos, secretario de uma grande empresa e que levava a vida dentro dos trilhos. Religioso, ele não permitia nada de errado. E quando digo nada, e nada mesmo. Em casa não tínhamos televisão, pois ele achava uma afronta mulheres seminuas em programas de tevê ou beijos "escandalosos" em novelas. As vezes, quando meu pai e eu saímos para ir ao supermercado, e ele se deparava com um jovem fumando ou bebendo cerveja ou quando bebida alcoólica, ele cobria meus olhos.

A religião do papai não tinha nada haver com isso. Na verdade, ele era católico, porem, meus avos sempre o ensinou "regras" firmes que não podia ser quebradas. Para os meus avos, que já haviam morrido, lugar de mulher era no fogão e o marido devia trazer o sustento para casa. Sei que isso é uma visão machista nos dias atuais, mas infelizmente, meu pai não é uma cara adepto a nova geração. Eis a questão.

Pensando nisso, foi que eu decidir não ligar para a minha mãe. Imagina o que provavelmente haveria de acontecer, e querendo me livra de qualquer brigar entre meus pais, eu e a família do asiático, que outrora havia me ameaço de morte, fiz a coisa mais inteligente. Fiquei de boca fechada.

Depois da ultima aula que foi de biologia, voltei para o meu quarto. Não almocei e muito menos tomei o café da tarde, não havia animo para tal. Minha cabeça estava cheia de imagens daquele afortunado asiático e de suas palavras aterrorizantes.

A porta do quarto se abriu e eu ouvi passos vindo na direção da minha cama. Eu estava pronta para dizer " Não irei jantar, Mary" deduzindo que ela veria me chamar para o jantar como tinha feito na hora do almoço e café da tarde, porem, antes que eu pudesse dizer tal coisa, sentir meus cabelos fica encharcados  e meu coro cabeludo queimava e minhas costas e ombros coça compulsivamente onde o liquido tocava. Sentei na cama assustada e sentindo minha pele arder.

Duas garotas estava paradas diante da minha cama e outros dias estavam escorando a porta para não deixa ninguém entrar. Ouviu a voz da Lulu me gritando do lado de fora do quarto.

- o que é isso? - minha pele queimava. - o que vocês jogaram em mim?

- Sua vadia - disse a garota mais próxima de mim e que segurava um bande. - o que você fez com o meu Rui? Hã?

Pulei da cama sentindo uma queimação horrível se espalhando por todo o meu corpo. Corri para o banheiro e entrei debaixo do chuveiro vestida. A queimação cessou um pouco, mas as garotas continuavam no quarto.

As duas da porta eram morenas-claras, com cabelos alisados e escovados. Elas eram minha colegas de sala de aula e andavam com o asiático mesquinho. Logo deduzir que ele havia mandado elas para fazer alguma maldade comigo como um brevê aviso do que ele era capaz.

As outras duas, uma loira original e com grande olhos azuis que segurava o balde e a outra, uma branquinha de cabelos curtos e franja, eu não as conhecias.

A loira entrou no banheiro já sem o balde e cruzou os braços.

- Fique longe do meu Rui, vadia - eu podia sentir o desprezo que ela sentia por mim em sua voz aveludada. - Você deu sorte, querida, desta vez eu deixo você com acido fraco, apenas. Da próximo, eu jogo álcool e atiro fogo em você!

- o  que... - Retirei a blusa e percebi minha ela estava corroída pelo acido. - o que fez? Acido? - Lembrei-me do meus cabelos, coloquei as mãos na cabeça e vi meus cabelos desprendendo do coro cabeludo. - Você é louca? Você jogou acido em mim? Santíssimo! Meus cabelos!

- estou avisando - Ela sorriu feliz com o resultado de sua maldade. - fique - ela curvou para frente. - longe do meu Rui, compreendeu, Queridinha?

- eu... - eu estava atordoada.

Como ela tinha coragem de fazer aquilo comigo? E quem era aquela merda de Rui? Ela balançou a cabeça, e os cabelos loiro moveram-se como seda em seus ombros delicados. Ela sorriu e mandou um beijo para mim, saindo do banheiro.

 Minhas pernas enfraqueceram, e minha visão ficou escura. Quando dei por minha Lulu estava do meu lado, segurando-me pelo braço e tentado me levantar.

- Caramba, Lívia, o que aconteceu? - Mary perguntou-me enquanto tentava me ajudar a levantar do outro lado do meu corpo. - o que elas fizeram? O que é isso? céus, seus cabelos estão se desfazendo!

- é acido - falei baixinho com a voz embargada.- Aquela infeliz jogou acido nos meus cabelos!

- droga, isso parece feio - Mary ergue-me com ajuda de Lulu, que ficou em silencio. - Precisamos leva-la para enfermaria, Lú!

- Não podemos. - disse Lulu.

- como não? - Mary quis sabe.

- Se levamos ela para a enfermaria, iram quere saber o que aconteceu... E não podemos dizer a verdade. Aquelas garotas não estavam brincado, Mary!

- e o que pretende fazer? deixa-la assim?

Ela tinha razão. Não poderíamos simplesmente ir para a enfermaria e dizer a verdade para a enfermeira. Se eu fizesse isso,  no outro dia aquelas garotas apareceriam novamente, e como a loira havia prometido, não seria acido da próxima vez. Eu também não podia envolver Lulu e muito menos Mary naquela confusão. Só de imaginar aquelas garotas fazendo aquela maldade com a Lulu meu coração doía. Ela era uma boa prima, e eu não queria que nada de mal acontecesse com ela.

Lulu suspirou.

- você conhece algum remédio bom para queimadura?

- Não.

- então... Você vai lá na enfermaria e pergunta para a enfermeira e eu irei lá farmácia e compro o remédio, tá?

- Lú, não podemos fazer isso por nossa própria vontade.  Não sabemos ser elas jogaram mesmo acido na Lívia. E se não for acido, em? E se for outra coisa?

- ah... Aquelas estupidas - Lulu estava com raiva. - vamos leva-lá para cama, depois decidimos o que fazer.

Eu me via percorrendo o banheiro para o quarto. Minha visão estava nublada por causa das lagrimas que se formavam e teimavam em rola pelo meu rosto.

Mary e Lú foram cuidadosas quando deitaram-me na cama. Mary tinha um olhar triste e Lú parecia terrivelmente a flor da pele. Meu estado era tão ruim assim? A minha imagem deformada do rosto e sem cabelos algum na cabeça me deixou apavorada. Eu sentia que era aquilo que Mary e Lú estavam vendo.

- Mary... - Lú excitou.

- tudo bem - ela suspirou. - eu irei na enfermaria, mas se ela morrer por causa de medicação errada, a culpa será totalmente sua!

Lú ficou em silencio vendo Mary sair do quarto batendo a porta.  Lentamente, uma profunda dor começou a se estalar na minha garganta e eu não conseguia entender da onde ela vinha. Então, não conseguindo segura mais aquele nó arranhava e sufocava meu coração, soltei o choro.

Eu não conseguia acreditar no que estava me acontecendo. Era tudo muito sem noção e ameaçador. Primeiro aquele asiático mesquinho e arrogante. Depois aquelas garotas. O que mais faltava acontecer?

Mary voltou com a informação do medicamente de devia comprar. Lú saiu do quarto nos deixando sozinha.

- Lívia - Mary passou a mão em meu rosto, retirando alguns cabelos atrevidos que colavam em minha bochecha. - está se sentindo melhor?

Precisei de um tempo para pode responder. Ela tinha um jeito engraçado de me olhar com aqueles olhos piedosos. Sentei na cama quando percebi que o choro já havia passado.

- quem eram... - não precisei terminar a frase.

- Aquelas garotas são as poderosas chefonas da escola. Debora e Sandy, as morenas, são cachorrinhas treinadas. Você tem que fica longe delas, são duas cobras venenosas. também tem a Brenda que é branca feito leite e tem os cabelos curtos. Aquela não faz mal para ninguém, mas anda com a Lisa, a loirinha com olhos azuis. De qualquer uma das quatros, Lisa é a pior de todas. Fique, ouça o que eu estou lhe dizer, longe dela! Nem mesmo o inferno a quer por perto!

- Eu não sei o que eu fiz...

- Não precisa ter um motivo - Mary prendeu os cabelos em um coque com a caneta que estava sobre a mesinha do computador e suspirou. - Quando eu era mais nova, eu fazia parte do grupo. Porem, eu resolvi sair no final do ano passado. - Ela levantou a blusa que usava e me mostrou uma cicatriz vertical debaixo da costela direita. - eu me apaixonei por um garoto que Lisa gostava. Não preciso dizer o que ela tentou fazer comigo, né?

- Não... Ela fez isso com você? A própria amiga?

Mary sorriu, amarga.

- para Lisa, não existe amigas, e sim pedaços de carne obedientes!

- o que você está querendo dizer? Eu vou morrer?

- Lívia, não posso lhe garanti isso. Sendo franca, acho que ela já lhe provou que  para você do que ela é capaz!

As batidas do meu coração alteraram-se.

- o que eu faço? Saiu da escola?

- isso não ira adianta nada - a porta abriu e Lulu entrou com uma sacolinha de farmácia pendurada no braço. - Só tente não bater de frente com ela.

- o que? - Lulu sentou na outra  cama e passou a sacola de remédio para Mary. - do que você estão falando?

- Tem certeza que é esse o remédio? - Mary ergueu a sobrancelhas.

- sim. Até perguntei o farmacêutico se eram mesmo o remédio para acidentes com ácidos. Ele disse que devíamos levá-la ao hospital.

- você contou para ele? - Mary não pareceu acreditar.

- ele não iria vender se eu não contasse a verdade! - Lulu cruzou os braços e estufou os lábios. - Não tenho culpa se sou de menor e não posso compra remédio como esse... Foda-se a minha idade!

- Tá, não precisa fala palavrão - falei, sentindo minha cabeça latejar por causa do voz irritante de Lulu. - Como tá os meus cabelos? Lú, me passa o espelho!

- para quer? - Ela perguntou, pegando o pequeno e redondo espelho dentro da gaveta da escrivaninha. - Não aconteceu nada demais.

Mary retirou a tampa de uma pomada e começou a esfregar o medicamento contra minha pele ardida. Segurei o espelho fortemente e me olhei com medo de ver uma cara desfigurada.

- Não é nada demais. - Mary encorajou-me. - O acido não era forte o suficiente para deforma seu rosto, além disso, o estrago só aconteceu em seus cabelos.

- meus cabelos?

- tem alguns rombos em sua cabeça - Mary ajudou-me a encontra os lugares afetados. - vai precisar manter os cabelos amarrados ou usar uma peruca!

- Não acredito! Minha mãe vai me matar se ver isso!

- Sua mãe? - Lulu revirou os olhos. - isso é o de menos, né? Já parou para pensar em seu pai? Ele sim vai pira legal!

- AH.... Não, merda! Meu pai! Ele sim vai arrancar o meu couro!

- é só você falar a verdade para eles!

- nem sonhando - Lulu riu como se Mary tivesse contando uma piada. - Você não conhece o pai dela, o cara é sinistro!

- Lú, não é para tanto! - não gostei como Lú falou do meu pai. - ele não é um homem ruim, Mary.

- Tá, eu sei como é - Ela sorriu e voltou a passar a pomada em meus ombros e depois em minhas costas. - A Lisa disse alguma coisa para você, Lívia?

- Ela mandou eu fica longe de um tal Rui. Não sei de quem ela estava falando...

- Rui? - Mary parecia também não conhece-lo.

- Aff, Mary, Rui, o asiático bonitão que saiu arrastando a princesinha ai - havia uma pontada de inveja na voz da Lulu, mas fingir não perceber.

- o nome dele é Rui? - Mary perguntou. - Não sabia disso não.

- Você não assisti televisão não? Ele é filho de um magnata bem famoso e o irmão mais velho dele é modelo e ator.

- verdade?

- então foi por isso que elas fizeram aquilo - meus temores estavam se confirmando. - patife sem coração, mesmo depois que eu falei para ele que não iria dizer nada.... Ele teve a coragem de faz isso comigo?

- Hã? Do que você está falando, Lívia? - Lulu ficou curiosa.

- Nada não - tentei desfaça, mas já era tarde. - Não posso lhe contar, desculpa!

- como assim não pode me contar?

- Lú, esquece! Se ela falou que não pode falar, e por que ela não pode!

- cala a boca, Mary, por favor - Lulu ficou de joelhos na beirada da cama e me encurralou diante da parede. - ou você me conta o que está havendo entre vocês dois, ou eu ligo para o titio e conto tudo para ele!

- Não!

- Lú, para com isso! - Mary interveio. - já aconteceu bastante coisa hoje na vida da Lívia, deixa ela descansa!

- Mary, algum pediu sua opinião?

- Não, mas diferente de você, eu sou educada e vejo claramente que a Lívia se sente incomodada com a sua atitude!

- Desgraça - Lulu soltou o palavrão raivosamente. - tabom, ótimo. Já que você não confia em mim... ok!

Agradeci mentalmente Mary por intervir ao meu favor. Sem ela eu estaria perdida e teria que contar para Lulu o que estava acontecendo. E não forma alguma eu podia dizer a verdade a Lulu, ela era fofoqueira demais, e não conseguiria guarda a língua dentro da boca sabendo de uma "novidade" tão tentadora como essa. Na certa, contaria para o mundo inteiro. E a ultima coisa que eu queria era ver Lulu sofrendo pressão daquele asiático e daquelas mau-caráter.

- Lú, desculpa - falei, mas ela não me deu ouvidos e saiu do quarto batendo a porta com força.

- Não fique preocupada, Lívia. É só bobeira dela, amanhã ela vai falar com você normalmente, você vai ver!

Suspirei.

- esse não é um problema - Sussurrei virando o rosto na direção do travesseiro.

Ficamos um momento em silencio. Mary por fim resolvei ir toma banho e depois saiu para jantar. Quando voltou, ela acessou a internet e ficou até as luzes se apagarem na frente do computador mandando mensagem.

Eu estava começando a adormece quando ouviu Mary chama-me na escuridão.

- quer?

- É evidente que Lisa odeie você por causo do Rui - Ela falou veemente. - hoje os vi no refeitório na hora do jantar. Ela ficou o tempo todo rodeando ele como uma mosca rodeia merda!

- hum... - eu não queria saber nada sobre aquela tal de Lisa e seu asiático mesquinho. - é só isso?

- tem mais - Ela demorou a dizer. - não sei ser isso é bom ou ruim, mas quando eu estava voltando para o quarto, eu vi a Lú conversando com a Brenda.

- hã? tem certeza? - fiquei pensativa. - A Brenda, amiga da Lisa?

- é a própria! Nem acreditei quando a vi conversando normalmente com ela, pareciam tão... próximas uma da outra.

- impossível - sussurrei no escuro. - esse é o primeiro ano da Lú aqui... E não  acho que fora da escola Lulu pudesse conhece-la de outro lugar!

- Olha, eu não sei, mas... Eu sentir que as duas estavam muito amigáveis um com a outra. Até pareciam felizes...

............................... Continua.............


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Notas finais do capítulo

Oi, tudo bem?
Vão me matar pela demora?
Bem, esse capitulo não foi corrigido ainda, mas minha querida amiga, Esther, e também cérebro desta historia, ira fazer isso! Então, para quem ler a historia hoje de madrugada ou amanhã de manhã ainda ira ter erros ortográficos e tal. Desta vez irei avisar, vai demorar um pouco o próximo capitulo.... Desculpa, mas eu tenho muiiiiiittaaaaaaa coisa para fazer!
Beijinhos, meus anjinhos, e deixem comentários!
Lembrando que essa historia é um romance, porem não muito clichê, ok?
Fui....