A Love That Consumes You escrita por Liah Salvatore


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Hey, girls!

Mais duas recomendações para a fic *--------*. Muito obrigada, meninas!

Thay Salvatore dizendo que "delena nessa história é o que não falta" me deu uma confirmação de que estou fazendo isso direito rsrs. Já me disseram antes que a história estava centrada demais nos dois, mas eu acredito que em uma fic delena, é delena que querem ver. Todo o resto é secundário. Então, tenha certeza que ainda tem muitas cenas delenas até o final da história. É pra isso que estamos aqui. ;)

Carol Salvatore mal chegou e já dobrou a minha alegria *---*. Aquela cena do episódio 3x22 também mexe muito comigo e o resultado está aqui... Fico muito feliz que tenha gostado dessa humilde versão, muito mesmo! Quanto à uma 2ª temporada... Não vai rolar, porque esse nunca foi o plano. Vocês vão entender no final da história, que eu tentarei que seja o mais completo possível. ;)

Mais uma vez, muito obrigada às duas! *---------*

Depois desse texto nas notas iniciais, vamos ao capítulo. Boa leitura e leiam as notas finais!!!



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– Stefan? – Damon chamou quando entrou em casa. O carro do seu irmão em frente à mansão denunciava a sua volta, e o Salvatore mais velho não tinha certeza se isso era bom ou ruim.

Ao longo das suas vidas como vampiros, os dois chegavam a passar muitos anos sem se ver, já que a noção de tempo fica diferente quando se é imortal. Damon costumava checar Stefan mesmo de longe, só para ter certeza que ele não estava metido em problemas, especialmente por causa do seu problema com sangue humano. Isso era algo que o irmão ignorava totalmente. O vampiro preferia manter o máximo de distância possível de Damon.

Por isso era tão estranho que Stefan voltasse para a cidade onde o irmão vivia apenas dois meses após ter partido. Sua atitude não estava de acordo com a lógica, estava fora dos padrões. Além disso, era coincidência demais que ele resolvesse aparecer em Mystic Falls ao mesmo tempo que Katherine.

Damon se concentrou em ouvir qualquer som no interior da mansão. O barulho de passos, alguém respirando… Estava tudo muito quieto. Katherine não estava lá. Stefan devia ter saído para caçar esquilos no bosque. Talvez fosse melhor voltar para a casa de Elena antes que ela acordasse.

Sozinho em frente à lareira sem chamas, Damon sorriu involuntariamente ao se lembrar da forma obstinada com a qual sua namorada humana se agarrou ao seu corpo na noite anterior para evitar que ele a deixasse na madrugada. Elena provavelmente ficaria muito irritada quando despertasse essa manhã e encontrasse um bilhete no lugar onde ele deveria estar.

É claro que Damon preferia infinitamente ficar segurando aquele corpo quente e delicado junto do seu até que ela acordasse, então fazer amor com ela calmamente, sem pressa, se concentrando em lhe dar todo o prazer que fosse capaz, para depois os dois saírem para um lugar calmo onde ele pudesse lhe dar, sem ser interrompido, o objeto que providenciara para ela alguns dias antes.

Ainda esperava poder fazer isso, e esperava que Elena aceitasse.

Mas antes tinha que resolver o seu mais novo problema. Katherine simplesmente não podia ficar na cidade, ela era uma séria ameaça à vida de Elena e isso tinha que parar. Nem que para tanto ele precisasse dar fim à existência de Katherine Pierce.

Não era que ele tivesse vontade de matá-la. Damon sentiu muita raiva da vampira ao descobrir como fora iludido e desprezado, mas esses sentimentos foram ofuscados quando ele engatou o romance com Elena. Aquela menina não lhe dava tempo pra pensar em mais nada. Fazia muito mais sentido gastar suas horas ociosas planejando maneiras de deixar Elena feliz do que pensar em uma forma de matar Katherine.

Agora tudo o que ele sentia por ela era desprezo. Mas se a vampira estava disposta a ferir Elena, então Damon estava um milhão de vezes mais disposto a matá-la. Era ela quem estava pedindo por isso.

– Stefan? – chamou mais uma vez, apenas para se certificar…

– Aqui. – o irmão apareceu na entrada.

Damon se virou para vê-lo.

– Quando você chegou? Eu não sabia que tinha planos de voltar.

– Cheguei? Na verdade, eu nem mesmo fui… quer dizer, não oficialmente.

– E o que foram esses meses, então? Não vá dizer que estava passando uns dias com algum de seus amigos da floresta.

– Eu estava com Lexi. Você lembra dela, não?

Damon lembrava. Era mais uma das muitas mulheres com quem ele teve um encontro casual e que acharam que a relação passaria disso. Agora ela meio que o odiava.

– Sequestraram o cantor de novo?

– Isso não é engraçado, Damon.

– O que não é engraçado são vocês dois manipulando o cara pra não pagar as entradas dos shows. Mas dane-se, não é isso que me interessa. Você viu Katherine?

Stefan fez seu rosto ficar com a expressão vazia, que era basicamente a expressão que ele tinha na maior parte do tempo, e respondeu:

– Katherine? Que ideia é essa? Eu não a vejo há 145 anos.

– Pois eu a tenho visto com mais frequência do que gostaria, o que inclui ela aparecendo aqui ontem à noite. Você a viu ou não?

– Eu já respondi, Damon.

– Por que será que eu não acredito em você?

– Está nos confundindo? O obcecado por ela nunca fui eu.

– Ela veio aqui ontem, agora você volta depois de meses. Devo acreditar que isso foi coincidência?

– Está com ciúmes, Damon? Achei que tivesse superado Katherine. Vejo que não.

– E eu vejo você mentindo. Fale a verdade, Stefan. Eu não vou continuar perguntando com educação.

– Eu não sei de nada. Não vejo Katherine há 145 anos.

– É bom que esteja falando a verdade, irmão. Porque se eu descobrir que você tem participação na vinda daquela vadia pra cá… eu não garanto que não vá sobrar pra você também.

.

Elena despertou com o sol entrando pela sua janela. Pela claridade no quarto, já devia estar bem tarde. Ainda bem que era fim de semana, pois não estava com a menor coragem pra escola. Espreguiçou-se na cama e percebeu que ela estava espaçosa demais.

– Damon?

Sentou na cama de uma vez, olhando ao redor. Não havia sinal dele pelo quarto. Inclinou-se para pegar o celular na cabeceira e viu o pequeno papel dobrado com a inicial do próprio nome. Abrindo-o, havia apenas três linhas:

“Volto logo.

D.

P.S.: Lembre-se de ficar dentro da casa.”

Ele não podia estar achando que ela ficaria lá parada enquanto ele se arriscava. Pegou o celular e discou o número de Damon enquanto se levantava.

– Está tudo bem, Elena. – ele já atendeu dizendo.

– Você quer me matar de susto?

– Não, foi por isso mesmo que eu deixei o bilhete. Você não o viu?

– Vi… Desculpe, eu meio que surtei um pouco. Essa situação…

– Vai acabar logo. Você não tem com o que se preocupar. Apenas fique dentro de casa e…

– Enquanto você fica aí fora? Damon, eu vou enlouquecer de preocupação…

– Não, você vai ficar segura enquanto eu resolvo isso. Não posso lidar com Katherine se tiver que me preocupar com a possibilidade de ela te alcançar, Elena. Fique aí e vai ficar tudo bem, eu vou dar um jeito o mais rápido possível e depois nós teremos todo o tempo do mundo.

– Tudo bem, mas… Não se arrisque, Damon. Por favor…

– Não se preocupe. Você vai ver como isso vai passar rápido. Quando você menos esperar, nós estaremos fazendo uma viagem de férias, só nós dois…

– Não vejo a hora.

– Eu também. Agora eu preciso ir.

Elena ouviu o som da ligação sendo encerrada com uma péssima impressão. Tinha certeza que isso só passaria quando soubesse que Katherine estava bem longe de Mystic Falls e quando tivesse Damon diante dos seus olhos novamente.

Todo cuidado era pouco quando se tratava de Katherine. Elena não precisou ficar muito tempo na presença daquela vampira para ter certeza de que ela era um obstáculo que precisariam vencer. De uma forma ou de outra.

Desceu pra ficar com a família e tentar fazê-los ficar dentro de casa também, apesar de saber o quanto seria difícil convencer o irmão a ficar recluso em pleno fim de semana. Encontrou Jenna na cozinha, preparando o almoço:

– Já voltou? – a tia estranhou quando a viu.

Elena imediatamente se lembrou da mensagem que havia mandado na noite anterior, quando achou que passaria a noite na casa de Damon. Como Jenna não permitia que a sobrinha levasse o namorado pra dormir em casa, a garota achou melhor manter a ideia inicial como verdade:

– Já. Damon me trouxe.

– Damon? – Jenna disse confusa.

– Sim, ele teve que ir resolver umas coisas hoje… Coisas de família. – deu a primeira desculpa que veio à cabeça.

– E a surpresa pra Bonnie?

– Que surpresa?

– A que você foi providenciar com o Jer. Aliás, quando é o aniversário dela? Eu realmente não sei…

Elena não entendeu por um segundo. Então múltiplas possibilidades começaram a passar pela sua cabeça e nenhuma delas era boa.

– Onde está o Jer? – Elena perguntou sem querer realmente ouvir a resposta.

– Ele não voltou com você?

– Voltou de onde, Jenna?

– Me diga você, Elena - a tia riu, alheia ao pânico que a sobrinha lutava para disfarçar. – Você fez tanto mistério hoje cedo que me deixou curiosa.

– Faz muito tempo?

– Como?

– Faz muito tempo que ela… que eu saí com o Jer? – disse com vontade de chorar.

– Umas duas horas… Há algo errado, Elena?

A menina só negou e subiu as escadas absolutamente trêmula.

Estava tão nervosa que mal conseguia segurar o celular nas mãos. Foi ligar para Damon, mas acabou errando o ponto a ser tocado na tela do aparelho e chamou o número de Caroline. Desligou a tempo, antes que a amiga atendesse, e ia tentar de novo quando o celular começou a tocar.

Era um número desconhecido. A voz do outro lado, porém, não deixava dúvidas de quem era.

– Elena? – Katherine disse, embora não tivesse a menor dúvida do que estava fazendo.

– Se você tocar nele…

– Calminha aí, garota. Não tenho a menor intenção de machucar esse seu irmãozinho… Seria um grande desperdício. Meu assunto é com você.

– Então por que não o deixa em paz?!

– Porque ele é o seu incentivo. Agora, será que vai funcionar bem ou eu vou ter que pegar a sua tia, ou aquela sua amiga loirinha que eu encontrei outro dia, ou…

– Pelo amor de Deus, o que você quer?

– Você conhece bem a cidade? Eu quero que você venha nos encontrar. Precisamos ter uma conversinha… de mulher para mulher.


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Notas finais do capítulo

Capítulo curto, não é? Eu sei. É que com trabalho, toda a agitação do natal e mais o aniversário da minha sobrinha no próximo fim de semana, eu estou sem tempo pra nada esses dias. O próximo vem maior e com mais coisas acontecendo... ;)

Mas o que eu queria mesmo dizer a vocês é que eu estou com uma nova fanfic Delena (meio óbvio, não? rsrs) e adoraria que vocês dessem uma conferida.
É uma história de romance (é claro) e eu estou escrevendo com muuuuuuuito amor *-----*. Chama-se "Our Life" e esse é o link:
http://fanfiction.com.br/historia/450529/Our_Life/ageconsent_ok
Várias leitoras daqui já apareceram lá e eu estou esperando as demais! :))))))))))

Até o próximo!
Xoxo ;)