Saint Seiya - Kali Yuga Chronicles escrita por Casty Maat


Capítulo 15
Capítulo 14 - A Vingança


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, tive um mindblock ferrado para esta fic x.x
Mas eu voltei e vou terminá-la sim senhor!



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O novo templo foi avistado e não havia tempo para lamentos. O grupo dos cavaleiros subiram as escadas até serem recepcionados por um grandalhão. Ele usava uma longa espada flexível e olhava o grupo com desdém.

–Preparem-se para morrer, cavaleiros de Atena. Eu, Bash de Ganexa irei fatiá-los.

Ao ouvir o nome que o deva que anunciou a guerra disse ser o assassino de seu mestre, Giovanne elevou seu cosmo a um nível ameaçador.

Stephanie se aproximou do cavaleiro de Urso, tentando acalmá-lo, mas o bronzeado se recusou a aplacar o cosmo.

–Não me peça calma, Atena. Essa ordem é impossível de obedecer. - disse Geovanne, com a voz rasgada.

Navarro observava aquilo discretamente e se colocou a frente de todo o grupo, tomando a luta para si. Ver aquilo irritou profundamente o cavaleiro de bronze, que empurrou Stephanie para sair da frente e ficou ao lado do cavaleiro de Gêmeos.

–Essa é minha luta, saia daqui.

Navarro não respondeu a princípio, o que deixou o Urso ainda mais mau-humorado.

Gêmeos levantou o braço e apontou para o lado. Ele abriu um túnel interdimensional até o limite de uma barreira que ele sentira, provavelmente o covil de Kali ou de seu marido.

–Amigos... Vão. Eu irei observar a luta do cavaleiro de bronze e lhe prestar apoio. Não temos tempo para gastar. - disse Navarro, olhando para Bash que continuava a encará-los como se fossem apenas lixo.

Elys assentiu, e puxou o grupo dos dourados restantes e deixando para trás o cavaleiro de ouro e o de bronze. Assim que o grupo entrou no túnel, Navarro fechou a passagem e foi para o fundo do salão do templo, se sentando numa parte que lembrava uma mureta rebaixada. Isso deixou Bash surpreso e Geovanne sem entender a atitude do geminiano.

–Mas que merda...?

–A vingança é sua, cavaleiro de Urso. Só estou aqui caso você vire sushi para explodir esse deva. Tenho certeza que ele não teria piedade em atacar nossos companheiros pelas costas. - respondeu Navarro com toda a calma.

–Vá a merda, dourado!

E resmungando, Geovanne voltou a elevar seu cosmo, sendo observado por Navarro com certa frieza.

–Vá pedir perdão ao meu mestre, Ganexa!

Bash brandiu a espada e elevou o seu cosmo. A luta ia começar.

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O outro lado do túnel que Navarro criou os levou ao templo de Valento de Surya, que Messura reconheceu prontamente. O mensageiro que usou a cabeça de Luiz de Touro como carta de apresentação.

–Até que vieram bem longe, cavaleiros de Atena... - debochou o deva, do alto de seu cavalo voador. - Oh, se não é a deusa que cairá sob a lança de minha senhora... Seja bem-vinda a sua morte, Atena!

–Dobre a língua para falar de Atena! - rosnou Júnior.

Messura era o que parecia menos tenso, apenas observava tudo com extrema calma.

"Atena" - disse Messura pelo cosmo para a deusa. - "Siga em frente quando tiver brecha. Pelo que vejo a barreira é igual a das 12 casas, não perca tempo."
"Messura!" - respondeu Atena - "Não pode ficar e batalhar sozinho!"

O cavaleiro de Áries sorriu olhando discretamente para outro dourado ao que ela entendeu. Já havia uma ação pré-planejada com Júnior de Capricórnio.

–Dobrar minha língua? Vocês é que devem dobrar seus joelhos e venerar a Valento de Surya, o senhor Sol! - o deva invocou uma lança, que surgiu de uma pequena iluminação. - Humanos são impuros, são vermes! Esta terra não está pronta para receber ao grande Valento!

Júnior avançou numa grande velocidade para cima do deva, com os punhos na posição da Excalibur, enquanto Valento girou sua lança para preparar um contra ataque, foi quando percebeu que era um embuste, fez seu cavalo virar para receber Capricórnio com um coice, enquanto disparou um golpe luminoso contra Atena, Elys, Rodrigo e Rêgo, que corriam para a saída do templo de Surya. Mas antes do golpe de Valento atingir, Encontrou uma proteção invisível que apenas se despedaçou no último facho de luz. Ele avistou Messura, reconhecendo como o dourado que recebeu a cabeça de Touro.

–Nós seremos seus adversários, Surya! - disse Messura com firmeza, pouco antes de Júnior, que se defendera com perfeição do cavalo voador, pousar ao seu lado, protegendo a retaguarda do grupo de Stephanie.

–Que seja, os dois vão virar uma poça de sangue! - e a luta recomeçou.

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Parecia que as palavras de Geovanne não estava lá muito verdadeiras. Tudo que o cavaleiro de bronze conseguiu fazer foi "dançar", escapando das lâminas da espada de Bash, sequer conseguindo se concentrar para usar um golpe.

O sério deva de Ganexa não alterou sua expressão, mas ficou claro o quanto estava brincando e se divertindo com o cavaleiro de nível tão baixo.

–Onde está sua vingança, cavaleiro? Dançar não irá me fazer ficar humilhado e sim a você!

Irritado, Geovanne caiu na provocação, partindo para um ataque sem medir as consequências. Bash atingiu a lâmina de sua espada na altura do peito do cavaleiro de bronze, destruindo a proteção mais vital da armadura como se fosse uma frágil placa de cimento ao se desfazer numa queda. O Urso caiu após se chocar contra uma pilastra, sentindo falta de ar pela potência do ataque. Deu uma rápida olhada para Navarro. O geminiano continuava a olhar para a o acontecido como se estivesse num teatro, vendo uma peça meio desinteressante, na sua postura arrogante de dourado.

–Certo, esse garoto não serve para mim. - disse o deva olhando para o cavaleiro de ouro. - Venha me enfrentar.

–Não, ainda não preciso interfirir. - sorriu o de nível mais elevado dos atenienses.

Geovanne se ergueu, tossindo, elevando o cosmo novamente. Apesar de furioso, a surra que levou o fez acordar para a vida e entender que se quisesse se vingar, não deveria se deixar levar por emoções extremas.

–Isso, essa luta é minha!

–Pare de brincar, pirralho grego. Terá o mesmo destino de seu mestre e eu ainda nem mostrei todo o meu poder. Está me atrasando e talvez, apesar de inútil, a seus companheiros. - resmungou Ganexa, brandindo sua espada novamente.

O cosmo do cavaleiro de bronze estava nas alturas e novamente a luta se iniciou. Geovanne tentou algumas ofensivas, mas não adiantava muito e seus golpes eram detidos, a maior parte da luta ainda era feita de espadas e esquivas. Uma nova desatenção e Geovanne fora atingido, por sorte, pela parte sem fio da espada, sendo derrubado de novo. Dessa vez, os danos em si foram piores, e o bronzeado não conseguia se levantar, mesmo o cosmo teimando em queimar enlouquecidamente.

Bash brandiu a espada, visando atingir o pescoço do cavaleiro de bronze, mas a parte da lâmina que estava para atingir o alvo fora "engolida" por uma outra dimensão, indo parar ao lado de Navarro, por um portal.

–Decidiu me enfrentar, cavaleiro de ouro?

–É verdade que não tenho interesse em lutar contra você, mas também é verdade que não posso deixar que você o mate. - Navarro sorriu, como se fosse uma criança a contar uma historinha aos pais, com um ar inocente. - Na verdade, não posso nenhum e nem outro.

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Não houveram segundos de descanso, a luta dos dois dourados contra Surya começou já agressiva. Júnior partindo para o ataque, Messura como suporte na retaguarda. Valento era um inimigo cruel e arredio, os golpes eram a toda velocidade e ainda tinha sua montaria que dispensava comentários.

Era curioso como Valento tinha uma aparência inofensiva, mas a crueldade em suas palavras era enorme.

Os golpes rasgavam o ar, causando destruição em massa por todo o templo, mas logo os dourados começaram a sentir um terrível calor. O cosmo de Valento, que representava a divindade solar hindu, era de altas temperaturas. Sentiam seus corpos reclamarem e se moverem ainda mais devagar.

Não demorou até a lança do deva invadir a proteção do ombro da armadura de Capricórnio, lançando-o ao chão, o gemido de dor quase fora contido, mas a arma era deveras afiada.

–Júnior! - distraído, Messura levara um coice do cavalo do inimigo, indo parar com diversas rachaduras em sua armadura contra a parede.

–Espero que estejam adorando o calor que produzo, insetos de ouro! - gracejou o deva, girando sua lâmina enquanto os observava de cima. - Agora, quero que morram!


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